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Rei Salman
Rei da Arábia Saudita
A Arábia Saudita é uma monarquia absoluta teocrática,[100] embora, de acordo com a Lei
Básica da Arábia Saudita adotada por decreto real em 1992, o rei deve estar de acordo
com a Sharia (isto é, a lei islâmica) e o Alcorão. O Alcorão e a Sunnah (as tradições
de Maomé) são declarados como a constituição e nenhuma constituição moderna já foi
escrita para o país. A Arábia Saudita é o único país árabe onde nunca
houve eleições nacionais, desde a sua criação.[101] Partidos políticos ou eleições nacionais
são proibidas[100] e, de acordo com Índice de Democracia de 2010 feito The Economist, o
governo saudita era o sétimo regime mais autoritário do mundo, entre os 167 países
avaliados na pesquisa.[102]
Na ausência de eleições nacionais e de partidos políticos, a política na saudita ocorre em
duas arenas distintas: entre a família real, a Casa de Saud, e entre os monarcas e o resto
da sociedade.[103] Fora da família Saud, a participação no processo político é limitada a um
pequeno segmento da população e assume um tipo de consultoria da família real sobre
decisões importantes.[71] Este processo não é divulgado pela mídia local.[104]
Por costume, todos os homens maiores de idade têm o direito de petição ao rei
diretamente através da reunião tribal tradicional conhecida como majlis.[105] Em muitos
aspectos, a abordagem de governo difere pouco do sistema tradicional de regra tribal. A
identidade tribal continua forte no país e, fora da família real, a influência política é
frequentemente determinada pela afiliação tribal, com xeques tribais mantendo um grau
considerável de influência sobre eventos locais e nacionais.[71] Como mencionado
anteriormente, nos últimos anos tem havido medidas limitadas para ampliar a participação
política, como a criação do Conselho Consultivo no início de 1990 e do Fórum de Diálogo
Nacional em 2003.[100]
O governo da família Saud enfrenta oposição política a partir de quatro fontes: ativismo
islâmico sunita, principalmente a região Oriental; críticos liberais; minoria xiita; e antigos
adversários tribais e regionais (por exemplo, no Hejaz).[106] Destes, os ativistas islâmicos
foram a ameaça mais importante para o regime e nos últimos anos perpetraram uma série
de atos violentos ou terroristas no país. No entanto, protestos populares abertamente
contra o governo, mesmo que pacíficos, não são tolerados.[100]
Forças armadas
Ver artigo principal: Forças Armadas da Arábia Saudita