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Afeganistão:

Não podemos deixar de citar que o Afeganistão teve uma melhor do PIB no período de
2002 a 2020, o PIB subiu de 4 bilhões de dólares para 20 bilhões de dólares em 2013
Em 1960 a expectativa de vida era de 30 anos e passou para 67 anos em 2019.O governo
afegão está trabalhando para obter melhores resultados econômicos e sociais, através de
ongs e ajuda de outros países.
A mortalidade infantil passou de 232 para 46,5 em 2019
A melhora na economia foram perceptíveis, escolas foram abertas, uma nova geração de
meninas e mulheres experimentaram uma liberdade inédita.
1979:5% de mulheres eram alfabetizadas.
2018:29,8% de mulheres alfabetizadas.
O país do Afeganistão conta com ajuda de outros países em meio à crise que se deu devido
às grandes guerras ocorridas no país.
O Afeganistão gerou acordos com os EUA, para a retirada das tropas assim o talibã
assumiu o poder
Em maio de 2021, muitos tentaram fugir mas o governo está trabalhando para algo não
acontecer assim
China e Rússia estão conosco nessa jornada nova do talibã, o próprio taliba diz que
prometeu moderação tentando se tornar mais palatável a opinião pública internacional do
que é lembrado.O governo afegão tenta cicatrizar as feridas de mais de 40 anos de guerra.
Os refugiados do Taliba foram para outros países e as questões religiosas.
As mulheres terão seus direitos concebidos como trabalho e educação pois as mulheres
são parte chave da sociedade e nos vamos garantir seus direitos.

Arábia Saudita:
A Arábia Saudita é um país localizado no continente asiático, na região conhecida como
Oriente Médio. Conhecida por ser um grande produtor e exportador de petróleo, o país
também tem a fama de manter políticas conservadoras, proibindo cultos que não sejam
da religião oficial, o islã, e uma série de restrições sociais ao público feminino.

Apesar de toda a riqueza petrolífera e uma grande importância na geopolítica mundial, a


Arábia Saudita não reconhece a Declaração de Direitos Humanos, um documento
essencial que garante a liberdade dos povos e o direito à democracia. O não
reconhecimento é justificado por um governo religioso e monárquico, algo raro nos Estados
nacionais atualmente.

Dados gerais da Arábia Saudita


Nome oficial: Reino da Arábia Saudita
Gentílico: saudita
Extensão territorial: 2.149.690 km²
Localização: continente asiático, mais precisamente no Oriente Médio
Capital: Riad ou Riyadh
Governo: monárquico e religioso, sob a liderança do rei Salman Bin Abd Al-Aziz Al Saud
desde 2015
Divisão administrativa: o país é subdivido em 13 regiões administrativas, comandadas por
um governador, nomeado pelo rei.
Idioma: árabe
Religiões:islamismo, cristianismo e outras religiões como o hinduísmos e budismo
População: 34.268.529 habitantes
Densidade demográfica: 15,95 hab/km²
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,857
Moeda: Rial saudita, que equivale a 3,75 em dólares americanos (2021).
Produto Interno Bruto (PIB): 782.483 x 1000000 de dólares, sendo a 18ª economia do
mundo.
PIB per capita: 23.217 dólares
Demografia
Tendo o islã como religião oficial, grande parte da população saudita é muçulmana (mais de
90%), com alguns cristãos e outros praticantes religiosos, embora outras religiões sejam
proibidas no país.

Mais de 80% dos sauditas vivem nas áreas urbanas. Apesar de ser um país extenso, é
pouco povoado devido às adversidades climáticas, com vastos desertos. Em Riad, capital
do país, vivem 7,6 milhões de pessoas, sendo a cidade mais populosa da Arábia.
Há, também, um grande número de imigrantes de países vizinhos, como indianos,
paquistaneses, egípcios, e de outros continentes, como europeus e norte-americanos.
Esses dois últimos ganham destaque nas obras relacionadas à exploração do petróleo.

Em 2018, a expectativa de vida na Arábia era de 75 anos.

Economia da Arábia Saudita


Os grandes destaques da economia saudita ficam por conta das reservas petrolíferas e de
gás natural, além do turismo religioso.

De acordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), estima-se que
o país detenha 22,4% das reservas de petróleo do mundo, atrás apenas da Venezuela, que
detém pouco mais de 25%. Os sauditas exercem um papel de liderança na Opep, ocupando
o posto de segundo maior produtor/exportador desse combustível fóssil, produzindo 10 a 12
milhões de barris por dia.

Além da Opep, o país faz parte do G-20, o grupo das 19 nações mais ricas do mundo e
União Europeia.

Meca, a cidade sagrada para os muçulmanos, é um grande ponto de turismo do país. Um


dos preceitos do islã faz referência a essa cidade, que deve ser visitada ao menos uma vez
na vida pelos muçulmanos, desde que tenham condições para tal ação, além de receber
milhares de turistas durante o Ramadã, mês de jejum muçulmano.

Nos últimos anos, o país modernizou-se, atraindo construções e empresas estrangeiras,


com shoppings, indústrias modernas e reformas sociais, mesmo que ainda tímidas. Tais
mudanças refletem o caminho que os sauditas querem percorrer, não tendo que depender
exclusivamente da economia petrolífera e tendo diversidade de investimentos e recursos
econômicos.

Cultura da Arábia Saudita


Os sauditas são conhecidos pela cultura extremamente conservadora e religiosa.
Influenciados pela Sharia, a lei islâmica, sauditas não comem carne de porco, muito menos
ingerem bebidas alcoólicas. Além disso, cinemas e outros costumes ocidentais que possam
contrariar os preceitos do islã são proibidos no país.

Para os muçulmanos, a sexta-feira é um dia sagrado, e para os sauditas não é diferente. Tal
afirmação explica o fato de o fim de semana começar na quinta-feira, mesmo com todas as
restrições comportamentais religiosas já mencionadas.

O futebol é esporte marcante no país, tendo campeonatos nacionais bem disputados,


atraindo inúmeros jogadores estrangeiros devido ao alto valor salarial.

Na culinária, as carnes mais comuns são frango e carneiro, sendo o camelo também
consumido, porém com menor intensidade.

Conservador:
Após 12 anos de idade, as crianças são divididas por gênero nas escolas, mostrando a
mentalidade conservadora que há no país. Existem escolas exclusivas para os meninos e
escolas exclusivas para as meninas.
É proibido demonstrações de carinho entre casais, mesmo casados.
Mostrar as solas dos pés é um ato de desrespeito para com os sauditas.
Na Arábia Saudita, as mulheres são cidadãs de segunda classe, tendo que obedecer a um
tutor, que geralmente é o pai, o marido ou o próprio filho. Essa regra não se aplica às
estrangeiras, mas é pouco provável ver uma mulher de fora vivendo na Arábia.
As sauditas não podem viver ou viajar sozinhas, a não ser que sejam autorizadas pelo tutor.
ARÁBIA SAUDITA E CONSERVADOR
Refugiados na Arábia Saudita
Oficialmente, sírios podem solicitar um visto de turista ou permissão de trabalho para entrar
em países do Golfo. Mas o processo é caro, e há a percepção generalizada de restrições
veladas que dificultam, na prática, a obtenção de vistos.
Os sírios que conseguem visto em geral já estavam em países do Golfo e ampliam a
permanência, ou fizeram o pedido por terem familiares na região.
A dificuldade gerou críticas de organizações em defesa dos Direitos Humanos.
"Adivinhem quantos refugiados os países do Golfo ofereceram receber?", questionou no
Twitter o diretor-executivo da Human Rights Watch Keneth Roth. "Zero", aponta um relatório
da Anistia Internacional fazendo referência a cinco países ricos do Golfo: Catar, Emirados
Árabes, Arábia Saudita, Kuwait e Bahrein.
Sírios necessitam de visto para entrar em quase todos os países árabes. Apenas Argélia,
Mauritânia, Sudão e Iêmen permitem a entrada sem visto.
A riqueza e proximidade da Síria levou muitos a questionarem se os países do Golfo não
teriam uma obrigação maior que a Europa com os refugiados sírios, que sofrem com o
conflito e o fortalecimento de grupos jihadistas no país, como o autodenominado "Estado
Islâmico".
Muitos citam ainda como argumento o papel que alguns desses países tiveram na Guerra
da Síria. "Em graus variados, grupos na Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Kuwait
investiram no conflito sírio", diz o jornal americano Washington Post.
"Muitos bancaram e armaram uma constelação de grupos rebeldes e facções islâmicas em
luta contra o regime do presidente sírio Bashar Al-Assad."
Mas apesar dos apelos, a posição de países do Golfo não deverá mudar.
A tendência na maioria destes países, como Kuwait, Arábia Saudita, Catar e Emirados
Árabes Unidos, é permitir a entrada apenas de trabalhadores do sudeste asiático e Índia –
particularmente para postos de trabalho pouco qualificados.
Mesmo árabes estrangeiros de qualificação média, de áreas como por exemplo educação e
saúde, dificilmente conseguem visto para países como Kuwait e Arábia Saudita, que
querem proteger os empregos de seus cidadãos.
Residentes estrangeiros também enfrentam dificuldades para criar vidas estáveis nestes
países. já que é praticamente impossível obter nacionalidade.
Em 2012, o Kuwait chegou a anunciar uma estratégia oficial para reduzir o número de
trabalhadores estrangeiros no país em um milhão no período de 10 anos.
ARÁBIA NÃO CONCEDE ASILO
A Arábia Saudita declarou hoje que já recebeu 2,5 milhões de refugiados sírios desde o
início do conflito em 2011 e já enviou 700 milhões de dólares para ajudá-los. A afirmação,
que dificilmente pode ser comprovada já que a monarquia é muito fechada, foi uma
resposta às acusações de que os ricos países do Golfo não estariam fazendo o suficiente
para auxiliar os que tiveram de sair de seus países por causa da guerra. Casos de
refugiados que se deslocam para os ricos Estados árabes têm sido muito raros.

Oficialmente, os sírios podem se candidatar para um visto de turismo ou permissão de


trabalho para entrar em qualquer um dos países do Golfo. Mas esse processo é caro e há
uma percepção generalizada de que muitos dos países mantêm restrições não formais que,
na prática, dificultam a concessão de um visto.
A maior parte dos casos bem-sucedidos é de estrangeiros estendendo suas estadias ou de
solicitantes que têm familiares nesses países. A Arábia Saudita e seus vizinhos temem que
refugiados e imigrantes reduzam as ofertas de emprego para seus cidadãos e também se
preocupam com a infiltração de grupos terroristas. O paradoxo nessa história é que muitos
desses grupos foram financiados e receberam armas e munições dos países do Golfo.
A Arábia Saudita, entretanto, não recebeu nenhum refugiado sírio até agora. Em vez disso,
o país prefere que as pessoas encarem o longo e perigoso caminho rumo à Europa. A
organização humanitária Anistia Internacional já havia criticado tal atitude do governo
saudita no ano passado.

"Esta completa falta de oferta de acolhimento por parte dos países do Golfo é
especialmente vergonhosa", afirmou a organização. Com vínculos linguísticos e culturais, os
países da região deveriam liderar a oferta de proteção dos sírios que fogem de
perseguições e crimes de guerra."
Religião
Qual é a religião da Arábia Saudita? A Arábia Saudita é nada menos que o berço do profeta
Maomé, criador do islamismo. Por isso, a expressiva maioria dos sauditas segue a religião
muçulmana. Duas cidades do país, Meca e Medina, são consideradas sagradas para
muçulmanos do mundo inteiro.
Como é a perseguição aos cristãos na Arábia Saudita?
A maioria dos cristãos na Arábia Saudita são estrangeiros que vivem e trabalham
temporariamente na região. Eles vêm de países de baixa e média renda, e há inúmeros
relatos de imigrantes que sofrem abusos e são submetidos a más condições de trabalho e
vida. A pandemia de COVID-19 tornou essa realidade mais nítida, pois os picos de
infecções se concentravam em comunidades de migrantes, onde o saneamento e o
distanciamento social eram mais difíceis.
Cristãos estrangeiros são impedidos de compartilhar a fé e se reunir para adoração.
Qualquer ação fora da norma pode levar a detenção e deportação. Existem cristãos
ex-muçulmanos no país que são de países de maioria islâmica e correm o risco de enfrentar
pressão e violência se o contexto social deles for contrário à conversão.

Os poucos cristãos ex-muçulmanos sauditas geralmente são forçados a viver a fé em


segredo, pois correm o risco de sofrer violência e divórcio forçado. No entanto, houve
alguns seguidores de Jesus locais que foram ousados o suficiente para compartilhar a fé,
mesmo que isso pudesse resultar na morte deles.
Mudou alguma coisa?
A perseguição aos cristãos continua alta na Arábia Saudita e, na verdade, piorou no último
ano. O país continua sendo um lugar extremamente difícil para os seguidores de Jesus,
especialmente para qualquer saudita ex-muçulmano.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam
hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos na Arábia Saudita são:
opressão islâmica, opressão do clã, paranoia ditatorial.

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou


não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do
grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de
perseguição aos cristãos na Arábia Saudita são: oficiais do governo, líderes de grupos
étnicos, líderes religiosos não cristãos, cidadãos e quadrilhas, parentes, grupos religiosos
violentos.

INDONÉSIA
Resumo:
É um país-arquipélago localizado no sudeste asiático.

Sua capital é a cidade de Jacarta.

É composto por mais de 17 mil ilhas, das quais 6 mil são habitáveis.

Seu clima é o tropical quente e úmido, e o relevo é marcado pelas planícies litorâneas e
montanhas vulcânicas. Sua vegetação é caracterizada por florestas tropicais.

É um dos países mais populosos do mundo, com 276.362.000 habitantes.

Sua capital, Jacarta, concentra mais de 11 milhões de habitantes.

É um dos Novos Tigres Asiáticos, com grande participação do setor industrial na sua
economia. Destaca-se a indústria petroquímica, de alimentos e de bens de consumo
duráveis.

Devido à sua localização, está sujeito à ocorrência de fenômenos naturais como terremotos,
tsunamis e tufões.

Tem a maior população islâmica do mundo.


Religiões:

islâmica: 87,2%;

protestante: 7%;

católica romana: 2,9%;

hindu: 1,7%;

outras: 0,9%.

História completa:
História da Indonésia

Registros arqueológicos indicam que o território indonésio já era ocupado há milhões de


anos, e pontes terrestres hoje submersas permitiam o translado entre o que são as ilhas do
arquipélago. As navegações dos povos indonésios para outras regiões da Ásia eram uma
realidade muito antes da intensificação do comércio nas ilhas, fato que se deu a partir dos
primeiros séculos da era comum.

Nesse mesmo período, foram introduzidas no país as religiões budista e hinduísta. Já o islã
foi introduzido no arquipélago por volta do século XI. Precisamente em 1290, no século XIII,
o território foi incorporado ao Império de Majapait, originário da Malásia e de tradição hindu.

O território permaneceu sob o seu domínio até a primeira metade do século XVI, quando os
europeus começaram a se estabelecer no país. Os portugueses foram os primeiros,
seguido dos holandeses durante o século XVII.

Outros povos europeus, como os franceses, também se fixaram em ilhas indonésias, mas
foi a Holanda que constituiu uma colônia no país até o século XX. Entre 1942 e 1945, a
Indonésia esteve sob ocupação japonesa, e a independência do arquipélago foi conquistada
após uma série de levantes e revoltas internas.

Durante a década de 1980, teve lugar um intenso processo de industrialização na


Indonésia. Politicamente, as primeiras eleições livres ocorreram, no país ao final da década
de 1990, com a derrubada de Hadji Mohamed Suharto, um general que chegou à
presidência após um golpe em 1967, quando teve início uma ditadura no país.

Atualmente, a Indonésia é uma república democrática e é uma das principais economias da


região do sudeste asiático, apesar de lidar ainda com muitos problemas internos
envolvendo corrupção política, desigualdade social e pobreza.

Cultura da indonésia:
A cultura plural da Indonésia foi formada, ao longo dos séculos, pela influência dos povos
nativos do sudeste asiático e também daqueles que faziam do arquipélago um entreposto
comercial. Hoje, nas ilhas indonésias, existem mais de 300 etnias que possuem o seu
próprio conjunto de tradições e costumes, entre os quais estão javaneses (mais
numerosos), sundaneses, malaios, madureses e outros.

Embora o idioma bahasa indonésio seja a língua oficial do país, há diversas outras sendo
faladas em todas as ilhas da Indonésia. O mesmo acontece com as religiões e crenças,
muito diversificadas, apesar de haver a predominância do islamismo, praticado por 87,2%
dos indonésios. Aliás, a religião é muito importante para a população da Indonésia, e os
seus ritos e tradições são sempre respeitados.

As manifestações artísticas, como a pintura, a dança e a música, são muito presentes na


cultura indonésia, assim como as celebrações dos mais variados aspectos, desde pessoais
até religiosos, representam uma importante tradição no arquipélago. A gastronomia varia de
ilha para ilha. Alguns dos pratos principais da Indonésia são o nasi goreng, um arroz frio
presente em muitos países asiáticos, e o rendang, um preparo de carne com especiarias de
longo cozimento.

Governo:
A Indonésia é uma república presidencialista. O presidente da república desempenha as
funções de chefe de Estado e chefe de governo. Presidente e vice-presidente são eleitos
por meio do voto popular para exercerem mandatos de cinco anos, com possibilidade de
reeleição. O Poder Legislativo na Indonésia é representado pela Assembleia Consultiva
Popular, um órgão bicameral formado pelo Conselho Representativo Popular e pelo
Conselho Representativo Regional.

Religião:
Cerca de 90% dos indonésios são muçulmanos, o que confere aos líderes religiosos
islâmicos um prestígio político enorme. Atualmente, alguns grupos islâmicos ortodoxos
querem mudar a Constituição a fim de tornar o islamismo a religião oficial de Estado.
Há opressão islâmica
Como é a perseguição aos cristãos na Indonésia?
A perseguição aos cristãos na Indonésia tem piorado nos últimos anos. Houve três ataques
aos cristãos em um intervalo de seis meses entre 2020 e 2021, matando oito cristãos. A
sociedade indonésia tem assumido um caráter islâmico mais conservador, colocando ainda
mais pressão nos cristãos.

Muitos cristãos ex-muçulmanos experimentam pressão das famílias para voltarem ao


islamismo, embora a intensidade da pressão varie de acordo com o lugar e a família do
indivíduo. Apenas alguns convertidos enfrentam violência física pela fé cristã. Também há
convertidos do hinduísmo em Bali.

Igrejas engajadas em trabalhos evangelísticos correm o risco de ser alvo de grupos


extremistas islâmicos. Há certos locais, como Java Ocidental e Aceh, onde grupos
extremistas são fortes e exercem uma forte influência na sociedade e na política.

Em algumas regiões, grupos de igrejas enfrentam dificuldade em conseguir permissão para


construir igrejas. Mesmo se eles trabalharem para conseguir todos os requisitos legais
(incluindo vencer casos judiciais), as autoridades locais muitas vezes os ignoram.
O que mudou este ano?
A perseguição aos cristãos na Indonésia piorou consideravelmente, tornando-a uma das
maiores mudanças na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2022. O país subiu 19 posições
em relação à LMP 2021. Enquanto a pressão aumentou nas esferas nação e igreja, a
principal causa desse aumento é a crescente violência.

Depois de dois anos sem bombardeios, ataques suicidas ocorreram em uma igreja em
Makassar, em março de 2021; felizmente, ninguém foi morto. Entretanto, oito cristãos foram
mortos em dois ataques em Sulawesi Central em novembro de 2020 e maio de 2021. O
grupo terrorista Mujahideen da Indonésia Oriental — que tem ligação com o Estado Islâmico
— é responsável pelos ataques.

Quem persegue-os:
Quem persegue os cristãos na Indonésia?
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam
hostilidade contra os cristãos. O tipo de perseguição aos cristãos na Indonésia é: opressão
islâmica.

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores de hostilidades, violentas ou


não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do
grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de
perseguição aos cristãos na Indonésia são: cidadãos e quadrilhas, grupos religiosos
violentos, oficiais do governo, líderes religiosos não cristãos, parentes, partidos políticos,
grupos de pressão ideológica.
Muitas igrejas foram obrigadas a fechar devido à perseguição.

Refugiados:
ACNUR agradece a Indonésia e a Malásia pelo resgate de refugiados rohingya e pede que
países da região cumpram obrigações de busca e resgate marítimo.
O ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, agradece às autoridades da Indonésia e da
Malásia por terem resgatado três barcos que transportavam um total de 140 refugiados
rohingya que foram forçados a fugir de Mianmar por mar em abril. Os refugiados estão
seguros e passam bem. A partir de relatórios preliminares, estimamos que até dez outros
refugiados morreram no mar. Desde o início da última crise de refugiados rohingya, em
agosto de 2017, estima-se que mais de 200 vidas tenham sido perdidas no Golfo de
Bengala, principalmente na travessia de Mianmar para Bangladesh.
O ACNUR tem acesso aos recém-chegados na Indonésia e recebeu garantias das
autoridades da Malásia de que em breve será concedido acesso aos que estão na Malásia
também. O ACNUR está agradecido aos pescadores e autoridades indonésias que
prestaram assistência a esses refugiados.
Os três barcos partiram dos municípios centrais do estado de Rakhine, em Mianmar. Eles
são os primeiros movimentos marítimos confirmados de refugiados rohingya no Mar de
Andamão desde maio de 2015, quando interceptações e atrasos no desembarque de
milhares de refugiados e migrantes levaram a dezenas de mortes no mar.
O ACNUR está preocupado com os relatos de alguns dos refugiados
recém-desembarcados de que seus navios foram interceptados por autoridades que não os
desembarcaram no local seguro mais próximo. Tais práticas não apenas colocam em risco a
vida dos refugiados, mas também podem contrariar o direito marítimo internacional.
“Para evitar mais mortes, o ACNUR pede a todos os governos da região para que
mantenham suas obrigações marítimas e o espírito da Declaração de Bali de 2016,
resgatando refugiados, desembarcando-os nos locais seguros mais próximos e evitando
interceptações arriscadas no mar que não têm o intuito de salvar vidas”, disse James Lynch,
Representante Regional do ACNUR e Coordenador Regional para o Sudeste Asiático.
A primeira das três embarcações aportou em Langkawi, na Malásia, no dia 3 de abril,
depois de uma breve parada no sul da Tailândia e de ser levado de volta ao mar pelas
autoridades tailandesas. Ainda não está claro se isso foi feito por vontade dos próprios
refugiados. Os 56 refugiados a bordo – 18 mulheres, 19 homens e 19 crianças – estão
agora detidos no Centro de Detenção de Imigração Belantik.
O segundo barco foi resgatado por pescadores indonésios com cinco sobreviventes: uma
mulher, dois homens e duas crianças. Eles foram levados para Langsa, no litoral da
Indonésia, em 6 de abril e foram registrados pelo ACNUR. Os sobreviventes disseram ao
ACNUR que foram interceptados pelas autoridades de Mianmar e que mais de dez outros
refugiados morreram ou desapareceram no mar.
Um terceiro barco transportando 79 refugiados rohingya – 12 mulheres, 31 homens e 36
crianças – foi resgatado por pescadores indonésios e desembarcou em Bireuen, na
Indonésia, em 20 de abril. O ACNUR está registrando este grupo e tem trabalhado com
autoridades locais para lhes fornecer assistência médica, alimentação e abrigo temporário.
Vários refugiados deste grupo disseram que foram interceptados pelas autoridades
tailandesas.
Embora as comunidades rohingya tenham relatado que outros barcos podem estar no mar,
o ACNUR não pode confirmar a presença de qualquer um deles nas águas do Mar de
Andamão. Nos últimos anos, movimentos marítimos muito maiores de refugiados rohingya e
migrantes de Bangladesh foram registrados, mas tais movimentos diminuíram durante a
estação chuvosa devido às condições inseguras de navegação. No entanto, milhares de
refugiados rohingya continuam atravessando rumo à Bangladesh a cada mês, muitos por
rios e mar, em balsas improvisadas e embarcações que frequentemente afundam, o que já
provocou a morte de mais de 200 refugiados desde agosto.
De acordo com as recomendações da Comissão Consultiva do Estado de Rakhine, o
ACNUR reitera seus apelos ao Governo de Mianmar para que tome medidas para enfrentar
as causas do deslocamento, para que sua comunidade rohingya não seja obrigada a fugir e
embarcar em tais jornadas perigosas. Isso requer progressos concretos em relação ao seu
status legal e cidadania, segurança e sua capacidade de gozar dos direitos básicos em
casa, estado de Rakhine, e também nos municípios centrais, de onde esses três navios
partiram.

Pedidos de asilo de refugiados da Indonésia

O número total de pedidos iniciais e subseqüentes refere-se ao ano 2021. Observe que o
número de decisões (isto é, aceitações ou rejeições) não precisa corresponder a isto, pois
ainda pode haver pedidos de asilo abertos de anos anteriores. Além disso, nem todas as
aplicações têm que ser finalmente processadas dentro de um ano civil. Além disso, os
procedimentos de asilo também podem ser interrompidos se o requerente não puder mais
ser encontrado ou retirar o pedido.
Pedidos de asilo de refugiados estrangeiros na Indonésia
A Indonésia não é apenas um país do qual muitas pessoas fogem. As pessoas também
vêm de outros países na esperança de um futuro melhor aqui. No ano de 2021, houve 10
pedidos de asilo de refugiados de outros países. Os pedidos mais bem sucedidos foram os
de requerentes de asilo do Afeganistão e da Somália.

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