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Conselho Europeu
Conselho da União Europeia
A rota do Mediterrâneo Central tornou-se a rota mais utilizada de acesso à UE nos últimos anos.
Migrantes e requerentes de asilo utilizam a rota do Mediterrâneo Central para entrar irregularmente na
UE.
Empreendem viagens perigosas desde o Norte de África para tentar atravessar o Mediterrâneo e
chegar à Europa.
Nessa viagem, a maioria dos migrantes provenientes da África subsariana e do Norte de África
transitam pela Líbia. Esta situação incentivou o desenvolvimento de redes de passadores e traficantes
na Líbia.
Em fevereiro de 2017, os dirigentes da UE chegaram a acordo sobre novas medidas para reduzir as
chegadas irregulares por esta rota. Comprometeram-se a reforçar a cooperação com a Líbia e a lutar
contra os passadores.
Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da
migração: resolver a questão da rota do Mediterrâneo Central, 3 de fevereiro de 2017
Em novembro de 2017, a UE criou um grupo de missão conjunto para a migração com a União
Africana e a ONU. Este grupo de missão tem por objetivo unir esforços e reforçar a cooperação de
modo a dar resposta aos desafios da migração em África e, em especial, na Líbia.
Comunicado de imprensa conjunto das Nações Unidas, da União Africana e da União Europeia
(Comissão Europeia)
Em junho de 2018, os dirigentes da UE instaram à tomada de novas medidas para reduzir a migração
ilegal através da rota do Mediterrâneo Central. Acordaram, nomeadamente, em:
intensificar os esforços para travar os passadores de migrantes que operam a partir da Líbia ou
de outros países
continuar a apoiar a Itália e outros países da UE da primeira linha
reforçar o seu apoio à guarda costeira líbia, à promoção de condições de acolhimento humanas e
aos regressos humanitários voluntários
reforçar a cooperação com outros países de origem e de trânsito, bem como a reinstalação
voluntária
Nesta página pode obter mais informações sobre as medidas da UE com vista a:
https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/migratory-pressures/central-mediterranean-route/ 1/8
3/28/2020 Rota do Mediterrâneo Central - Consilium
Nesta página, pode obter mais informações sobre as medidas da UE com vista a:
Eram, na sua maioria, originários de África (97%), sendo os restantes provenientes do Médio Oriente e
da Ásia.
Para mais dados numéricos sobre os migrantes na Líbia, consulte o seguinte relatório:
Relatório sobre os migrantes na Líbia, março de 2018 (Organização Internacional para as Migrações)
https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/migratory-pressures/central-mediterranean-route/ 2/8
3/28/2020 Rota do Mediterrâneo Central - Consilium
Até agora, a UE mobilizou 237 milhões de euros para financiar programas destinados a dar resposta
aos desafios na Líbia. Estes programas são financiados através do Fundo Fiduciário de Emergência da
UE para África.
Em fevereiro de 2017, os dirigentes da UE decidiram oferecer à guarda costeira líbia mais formação,
equipamento e apoio.
O objetivo da formação é melhorar a segurança nas águas territoriais líbias e salvar vidas no mar.
Desde 2016, foram formados pelos Estados‑Membros da UE 400 agentes da guarda costeira líbia
(março de 2019).
O primeiro módulo de formação decorreu no mar, a bordo dos navios da Operação Sophia
O segundo está a decorrer em terra, em vários Estados-Membros da UE
Um terceiro módulo está atualmente a ser planeado
As medidas tomadas passam por prestar assistência nos pontos de desembarque e nos centros de
detenção. Por exemplo, os migrantes receberão cuidados de saúde básicos, primeiros socorros
psicológicos e acesso a produtos alimentares e não alimentares.
Fundo Fiduciário da UE para África adota programa de 90 milhões de euros para a proteção dos
migrantes e a melhoria da gestão das migrações na Líbia (Comunicado de imprensa, 12/04/2017)
Este programa ajuda os migrantes bloqueados na Líbia que desejam regressar voluntariamente aos
seus países de origem.
Nos anos de 2017 e 2018, beneficiaram deste programa 35 mil migrantes vindos da Líbia.
Por conseguinte, foi criado um novo dispositivo de evacuação e reinstalação destinado a resolver este
problema: o mecanismo de trânsito de emergência.
Este mecanismo é financiado pela UE e gerido pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Refugiados (ACNUR), que seleciona os candidatos elegíveis.
Graças a este mecanismo, foram até agora evacuados mais de 1 609 refugiados.
dar às pessoas vulneráveis acesso aos serviços básicos e aos serviços sociais
apoiar as comunidades locais particularmente expostas aos fluxos migratórios
O programa focaliza-se nos locais onde existe uma elevada concentração de migrantes, bem como nas
comunidades gravemente afetadas pelo conflito líbio. É implementado em parceria com:
Fundo Fiduciário da UE para África: 90,5 milhões de euros adicionais para reforçar a gestão das
fronteiras e a proteção dos migrantes no Norte de África (comunicado de imprensa da Comissão
Europeia, 06/07/2018)
O programa está centrado nas regiões do sul do país e é executado pelo Ministério do Interior italiano.
Em dezembro de 2018, a UE alargou o seu apoio à gestão das fronteiras e da migração mediante um
programa de 45 milhões de euros com os seguintes objetivos:
https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/migratory-pressures/central-mediterranean-route/ 5/8
3/28/2020 Rota do Mediterrâneo Central - Consilium
Esta iniciativa está estreitamente ligada ao Plano de Ação de Valeta, também acordado em novembro
de 2015.
2) Prevenção de conflitos
A UE promove diligências diplomáticas e assume um papel preponderante na manutenção da paz e na
prevenção de conflitos, através das suas missões no âmbito da política comum de segurança e
defesa (PCSD).
O Conselho cria estas missões e define o objetivo, o âmbito e as condições de execução das mesmas.
Estão atualmente em curso dez missões civis e seis missões militares.
Entre tais medidas contam-se a prevenção de conflitos, o apoio à construção do Estado e o Estado de
direito, bem como o reforço da capacidade do Estado para garantir a segurança e lutar contra o
terrorismo.
Este quadro está a ser aplicado em cinco países prioritários: Níger, Nigéria, Senegal, Mali e Etiópia.
Foi igualmente reforçada a cooperação com outros países relevantes neste contexto, como o
Afeganistão e o Egito.
O quadro de parceria está estreitamente ligado ao Plano de Ação de Valeta, adotado em novembro de
2015, estabelecendo 5 prioridades para fazer face ao afluxo maciço de migrantes que vêm para a
Europa:
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