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União Europeia
AJUDA HUMANITÁRIA
Salvar vidas
e aliviar o sofrimento humano
© Italian Cooperation/Annalisa Vandelli
UMA MANIFESTAÇÃO DE SOLIDARIEDADE
Com a ajuda humanitária que prestam, a União Europeia (UE) e os seus
Estados-Membros procuram salvar vidas e aliviar o sofrimento huma-
no causado pelas guerras, os conflitos, as catástrofes naturais e por
outras situações de crise. De acordo com as Nações Unidas, são cerca
de 75 milhões de pessoas em todo o mundo que necessitarão de
ajuda humanitária em 2015 — desde os refugiados de guerra da Síria
às vítimas de violência sexual em conflitos armados, desde as pessoas
contaminadas com o vírus ébola na África Ocidental aos habitantes de
ilhas atingidas por tempestades tropicais. Naturalmente, cada país tem
a responsabilidade de proteger a sua própria população. Mas nos casos
em que o Estado não tem capacidade ou vontade de o fazer, a União
Europeia e os seus Estados-Membros procuram ajudar quem precisa.
© WFP/Rein Skullerud
COORDENAÇÃO NO CONSELHO
Os Estados-Membros da União Europeia e a Comissão Europeia procu-
ram assegurar que as suas ações humanitárias se complementem e se
reforcem mutuamente e apoiar a resposta global à crise, liderada pelo
Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Uni-
das (UN-OCHA). Esta coordenação é assegurada pelo Grupo da Aju-
da Humanitária e Alimentar do Conselho (Cohafa), que é presidido
pelo Estado-Membro que exerce a Presidência do Conselho. O grupo
também coordena os esforços que a União Europeia despende para
promover a ação humanitária e incentiva a identificação de melhores
formas de proteger grupos vulneráveis, aproveitando sinergias com as
autoridades responsáveis pela proteção civil, reforçando a capacidade
de resistência dos países mais propensos a crises e facilitando a transi-
ção da ajuda de emergência para a ajuda ao desenvolvimento a mais
longo prazo.
a passagem do tufão
Haiyan.
OS PRINCÍPIOS HUMANITÁRIOS
A assistência humanitária prestada pela União Europeia e os seus Estados-
-Membros baseia-se nos quatro princípios humanitários internacionais que
estão consagrados no Consenso Europeu em matéria de Ajuda Humanitá-
ria de 2007:
• Humanidade: o sofrimento humano deve ser sempre combati-
do, onde quer que seja, prestando-se especial atenção às pessoas
mais vulneráveis.
• Imparcialidade: a ajuda humanitária deve ser prestada unicamente
em função das necessidades, independentemente da nacionalidade,
religião, sexo, origem étnica ou convicção política.
• Neutralidade: a ajuda humanitária não deve favorecer nenhuma das
partes num conflito armado ou outro diferendo.
• Independência: os objetivos humanitários são independentes dos
objetivos políticos, económicos, militares ou outros: a sua única finali-
dade é aliviar e evitar o sofrimento das vítimas das situações de crise.
© UNHCR/Y.Gusyev