A Declaração e Programa de Ação de Viena, adotados solenemente, refletem um compromisso internacional com a promoção e proteção dos Direitos Humanos. O documento reconhece a importância fundamental dos Direitos Humanos, derivados da dignidade inerente à pessoa humana, e reafirma o compromisso com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Além disso, destaca-se a necessidade de cooperação internacional efetiva para a realização dos objet
Título original
Declaração e Programa de Ação de Viena (1993) resumo
A Declaração e Programa de Ação de Viena, adotados solenemente, refletem um compromisso internacional com a promoção e proteção dos Direitos Humanos. O documento reconhece a importância fundamental dos Direitos Humanos, derivados da dignidade inerente à pessoa humana, e reafirma o compromisso com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Além disso, destaca-se a necessidade de cooperação internacional efetiva para a realização dos objet
A Declaração e Programa de Ação de Viena, adotados solenemente, refletem um compromisso internacional com a promoção e proteção dos Direitos Humanos. O documento reconhece a importância fundamental dos Direitos Humanos, derivados da dignidade inerente à pessoa humana, e reafirma o compromisso com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Além disso, destaca-se a necessidade de cooperação internacional efetiva para a realização dos objet
Conferência Mundial sobre Direitos Humanos Viena, 14-25 de
junho de 1993
Precisa de mais resumos? (61-9.9884-9339 -> Mônica)
Resumo
A Declaração e Programa de Ação de Viena, adotados solenemente,
refletem um compromisso internacional com a promoção e proteção dos Direitos Humanos. O documento reconhece a importância fundamental dos Direitos Humanos, derivados da dignidade inerente à pessoa humana, e reafirma o compromisso com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Além disso, destaca-se a necessidade de cooperação internacional
efetiva para a realização dos objetivos estabelecidos no âmbito dos Direitos Humanos, enfatizando a responsabilidade de todos os Estados em promover o respeito pelos Direitos Humanos sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.
A Declaração também reconhece a importância da Declaração Universal
dos Direitos Humanos como um padrão comum a ser seguido por todas as nações, assim como a necessidade de enfrentar formas de discriminação e violência, especialmente contra as mulheres.
A comunidade internacional é convocada a redobrar seus esforços na
promoção e proteção dos Direitos Humanos, visando alcançar progressos substanciais por meio de cooperação e solidariedade internacionais.
Essa declaração e programa de ação representam um compromisso
renovado com os valores fundamentais dos Direitos Humanos e constituem um marco importante no esforço global para garantir o pleno gozo desses direitos por todas as pessoas em todo o mundo. A declaração aborda várias questões relacionadas aos direitos humanos, incluindo racismo, discriminação racial, intolerância religiosa, direitos das minorias étnicas e dos povos indígenas, entre outros temas.
É destacado a importância da eliminação do racismo e da discriminação
racial, além de apelar aos governos para que adotem medidas imediatas para combater todas as formas de racismo, xenofobia e intolerância relacionada. Também enfatizam a necessidade de promover e proteger os direitos das minorias étnicas, religiosas e linguísticas, assim como dos povos indígenas, e instam a comunidade internacional a contribuir para esses esforços.
A Declaração de Viena é um documento fundamental no campo dos
direitos humanos e tem sido referência para várias iniciativas e políticas voltadas para a promoção e proteção dos direitos humanos em todo o mundo.
Apresenta-se, aqui então, uma breve análise de cada ponto:
1. Reafirma o compromisso dos Estados com a promoção e proteção dos
Direitos Humanos, enfatizando sua natureza universal e a importância da cooperação internacional. 2. Reconhece o direito à autodeterminação de todos os povos, especialmente daqueles sob domínio estrangeiro, mas rejeita ações que ameacem a integridade territorial dos Estados soberanos. 3. Destaca a necessidade de proteção dos Direitos Humanos em áreas de ocupação estrangeira, de acordo com o Direito Internacional Humanitário. 4. Declara a promoção e proteção dos Direitos Humanos como objetivo prioritário das Nações Unidas e pede uma coordenação mais eficaz entre os órgãos e agências especializadas da ONU. 5. Afirma que os Direitos Humanos são universais, indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados, e devem ser promovidos igualmente por todos os Estados, independentemente de seus sistemas políticos, econômicos e culturais. 6. Destaca a importância dos Direitos Humanos na manutenção da paz e segurança internacionais e no desenvolvimento social e econômico. 7. Salienta que os processos de promoção e proteção dos Direitos Humanos devem estar em conformidade com a Carta das Nações Unidas e o Direito Internacional. 8. Enfatiza a interdependência entre democracia, desenvolvimento e respeito pelos Direitos Humanos, e insta a comunidade internacional a promovê-los em todo o mundo. 9. Reconhece a necessidade de apoiar os países em desenvolvimento no processo de democratização e reformas econômicas. 10. Reafirma o direito ao desenvolvimento como parte integrante dos Direitos Humanos e insta os Estados a cooperar para sua realização. 11. Destaca a necessidade de medidas internacionais para prevenir a poluição e garantir o respeito pelos Direitos Humanos em áreas como ciência e tecnologia. 12. Chama à atenção para a necessidade de aliviar a dívida externa dos países em desenvolvimento para promover o desenvolvimento e proteger os Direitos Humanos. 13. Salienta a importância da cooperação internacional para garantir o pleno gozo dos Direitos Humanos e eliminar violações e obstáculos. 14. Reconhece que a pobreza extrema é uma violação dos Direitos Humanos e enfatiza a comunidade internacional a combatê-la. 15. Condena todas as formas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância, instando os governos e organizações a combatê-los eficazmente. 16. Celebra os progressos no combate ao apartheid e pede apoio internacional contínuo nesse sentido. 17. Condena o terrorismo em todas as suas formas e chama à cooperação internacional para combatê-lo. 18. Destaca os direitos das mulheres e das crianças, instando a comunidade internacional a protegê-los e promovê-los. 19. Afirma a importância da promoção e proteção dos direitos das minorias étnicas, religiosas e linguísticas. 20. Reconhece os direitos dos povos indígenas e incentiva os Estados a protegê-los e promovê-los. 21. Destaca a importância da proteção e promoção dos direitos das crianças, enfatizando à ratificação e aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança. 22. Chama à atenção para os direitos das pessoas com deficiência e enfatiza à não discriminação e plena participação na sociedade.
Estes pontos abordam uma ampla gama de questões relacionadas aos
Direitos Humanos e destacam a importância da cooperação internacional para sua promoção e proteção.
Nesta parte, é referido as conclusões e recomendações da Conferência
Mundial sobre Direitos Humanos. Aqui estão os pontos-chave:
1. Direito de Asilo: Todos têm o direito de procurar asilo em outros países
contra perseguições e o direito de retornar ao seu próprio país. 2. Reconhecimento e Proteção de Refugiados: Reconhecimento da importância dos instrumentos internacionais relacionados aos refugiados e do papel do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e da Agência de Obras Públicas e Assistência aos Refugiados Palestinos no Próximo Oriente. 3. Causas e Soluções para a Crise de Refugiados: Necessidade de abordagem global para lidar com as causas e efeitos das movimentações de refugiados, enfatizando soluções duradouras e repatriamento voluntário seguro. 4. Proteção de Pessoas Vulneráveis: Ênfase na promoção e proteção dos direitos de grupos vulneráveis, incluindo trabalhadores migrantes, e na eliminação da discriminação. 5. Combate à Pobreza e Exclusão Social: Reconhecimento da pobreza extrema e exclusão social como violações da dignidade humana, exigindo medidas urgentes para acabar com elas e promover os direitos dos mais pobres. 6. Promoção e Proteção dos Direitos Humanos: Incentivo à ratificação universal de tratados de direitos humanos e à adoção de medidas eficazes para reparar injustiças ou violações dos direitos humanos. 7. Responsabilidade dos Estados e das Partes em Conflitos Armados: Apelo ao respeito ao Direito Internacional Humanitário e aos direitos humanos durante conflitos armados, enfatizando a proteção da população civil. 8. Condenação de Violências e Práticas Abomináveis: Condenação de violações graves dos direitos humanos, incluindo genocídio, limpeza étnica e violência contra mulheres em conflitos armados, com apelo à punição dos responsáveis. 9. Combate a Violações e Obstáculos aos Direitos Humanos: Preocupação com as violações contínuas dos direitos humanos em todo o mundo e a necessidade de encontrar soluções eficazes para compensar as vítimas. 10. Coordenação Internacional e Regional: Incentivo à coordenação e cooperação internacional e regional para promover e proteger os direitos humanos, e apoio a acordos regionais e sub-regionais para este fim. 11. Papel das Organizações Não-Governamentais (ONGs): Reconhecimento do papel das ONGs na promoção e proteção dos direitos humanos e na conscientização pública sobre questões relacionadas aos direitos humanos. 12. Educação e Informação em Direitos Humanos: Ênfase na educação em direitos humanos nos programas de educação, bem como na importância de uma informação objetiva e imparcial sobre direitos humanos. 13. Maior Coordenação no Sistema das Nações Unidas: Recomendação para uma maior coordenação no apoio aos direitos humanos dentro do sistema das Nações Unidas, visando evitar duplicações e fortalecer as atividades relacionadas aos direitos humanos.
Essas são algumas das principais conclusões e recomendações destacadas no
texto. Neste ponto, abordam-se questões relacionadas aos direitos humanos de trabalhadores migrantes, mulheres, crianças, vítimas de tortura, pessoas com deficiências e desaparecimentos forçados. Aqui estão alguns pontos-chave de cada seção:
Trabalhadores Migrantes:
• Apelo para proteção dos direitos humanos de trabalhadores migrantes e
suas famílias. • Incentivo à harmonia e tolerância entre trabalhadores migrantes e a sociedade local. • Encorajamento aos Estados para ratificar a Convenção Internacional sobre os Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias.
Igualdade de Estatuto e Direitos Humanos das Mulheres:
• Apelo à igualdade de direitos das mulheres e sua participação no
desenvolvimento. • Combate à violência contra mulheres, assédio sexual, exploração, tráfico e discriminação. • Reconhecimento da importância do acesso à saúde física e mental, educação e participação política das mulheres.
Direitos da Criança:
• Ênfase na sobrevivência, proteção, desenvolvimento e participação das
crianças. • Incentivo à ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança e aplicação eficaz das suas disposições. • Combate à exploração, abuso, trabalho infantil e discriminação contra crianças.
Proibição da Tortura:
• Condenação da tortura como uma violação grave dos direitos humanos.
• Apelo para a ratificação e aplicação efetiva da Convenção contra a Tortura. • Ênfase na prevenção da tortura, combate à impunidade e proteção das vítimas.
Desaparecimentos Forçados:
• Apelo à prevenção, cessação e punição de desaparecimentos forçados.
• Obrigatoriedade de investigar desaparecimentos e julgar os responsáveis. • Reconhecimento da importância da Declaração sobre a proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados.
Direitos da Pessoa com Deficiência:
• Garantia de igualdade de oportunidades e eliminação de barreiras para
pessoas com deficiências. • Apelo à adoção de medidas para promover a participação plena das pessoas com deficiências na sociedade. • Reconhecimento dos direitos fundamentais das pessoas com deficiências, incluindo acesso à saúde, educação e emprego.
Cooperação, Desenvolvimento e Reforço dos Direitos Humanos:
• Prioridade para a promoção da democracia, desenvolvimento e direitos
humanos. • Fortalecimento das instituições de direitos humanos e do Estado de Direito. • Criação de programas para ajudar os Estados na construção e reforço de estruturas nacionais para garantir os direitos humanos.
Essas declarações refletem um compromisso global com a proteção e promoção
dos direitos humanos em várias áreas importantes.
Por fim, neste ponto, apresentam-se um breve resumo conclusivo das
principais recomendações: 1. Criação de Programas e Estruturas: Solicita-se ao Secretário-Geral das Nações Unidas que apresente propostas à Assembleia Geral da ONU sobre a criação, estrutura, modalidades operacionais e financiamento de um programa de direitos humanos. 2. Planos de Ação Nacional: Recomenda-se que os Estados considerem a elaboração de planos de ação nacional para melhorar a promoção e proteção dos direitos humanos. 3. Direito ao Desenvolvimento: Reafirma-se o direito universal e inalienável ao desenvolvimento e insta-se os Estados a tomar medidas para eliminarem obstáculos à sua realização. 4. Participação das ONGs: As organizações não-governamentais devem desempenhar um papel significativo no debate e atividades relacionadas ao direito ao desenvolvimento, em cooperação com os governos. 5. Fortalecimento do Estado de Direito: Apela-se ao aumento dos recursos para sistemas jurídicos capazes de proteger os direitos humanos, com base na cooperação, diálogo e transparência. 6. Educação em Direitos Humanos: Destaca-se a importância da educação em direitos humanos para promover a compreensão mútua, tolerância e paz, e recomenda-se que os estados incluam os direitos humanos no currículo escolar. 7. Métodos de Aplicação e Controle: Insta-se os estados a incorporarem normas de direitos humanos em sua legislação nacional e a reforçarem suas instituições de promoção e proteção dos direitos humanos. 8. Acompanhamento da Conferência: Recomenda-se que a Assembleia Geral e outros órgãos das Nações Unidas considerem formas de implementar as recomendações da conferência e que seja feita uma avaliação regular do progresso alcançado.
Essas recomendações refletem o compromisso internacional com a
promoção e proteção dos direitos humanos e buscam orientar os Estados e outras partes interessadas na implementação de medidas concretas nesse sentido.