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Humanos
Adriana Ferreira
Adriana Caetano
Gabriela Mattarazzi
Mariana Costa
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Direitos Humanos
Os direitos humanos são direitos inerentes a todos nós, independentemente da raça, sexo,
nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outro.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que marca a história dos Direitos
Humanos, estabelecendo a sua proteção universal e salvaguardando as injustiças vivenciadas em
várias partes do mundo. A Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em
Paris, no dia 10 de dezembro de 1948.
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Situação histórica anterior aos direitos humanos
A guerra é uma situação de humanos contra humanos, que envolve destruição e morte. É prática
humana desde sempre ou, pelo menos, desde que há memória histórica. Sobre a guerra, infinitas
questões surgem: Porque é que existe? É inevitável? Pode ser legítima? O que há de justo numa
guerra? A verdade é que nenhum destes aspetos teve qualquer importância durante os conflitos
mundiais.
Assim, os Direitos Humanos sucederam um dos períodos mais negros da história da humanidade, A
Segunda Guerra Mundial e, especialmente, o Holocausto.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos
considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos
(poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por motivos
políticos e ideológicos, tais como as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
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Criação da ONU
Em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, começaram a surgir desejos de uma sociedade justa
e pacífica. Em abril do mesmo ano, delegados de cinquenta países reuniram–se em San Francisco,
cheios de otimismo e esperança. O objetivo da Conferência das Nações Unidas na Organização
Internacional era formar um corpo internacional para promover a paz e prevenir futuras guerras. Os
ideais da organização foram declarados na introdução da carta de proposta: “Nós, os povos das
Nações Unidas, estamos determinados a salvar as gerações futuras do flagelo da guerra, que por duas
vezes na nossa vida trouxe incalculável sofrimento à Humanidade”. A Carta da nova organização das
Nações Unidas entrou em efeito no dia 24 de outubro de 1945, uma data que é comemorada todos os
anos como o Dia das Nações Unidas.
Inicialmente foram criados cinco órgãos fundamentais: a Assembleia Geral, composta por todos os
países-membros; o Conselho de Segurança, formado por cinco membros permanentes (URSS, EUA,
Inglaterra, França e China) e mais dez membros provisórios eleitos pela Assembleia Geral; o
Secretariado, presidido pelo Secretário-Geral e com a função de administrar e organizar a instituição; o
Conselho Econômico e Social, ao qual estão ligados diversos órgãos, como a Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância) e a OMC (Organização Mundial do Comércio); e a Corte Internacional de
Justiça, órgão jurídico da ONU com sede em Haia, na Holanda. Existem, atualmente, 193 Estados-
membros da Organização das Nações Unidas, dos quais faz parte o nosso país.
De uma maneira geral, as grandes guerras do séc. XX e os seus efeitos devastadores conduziram a
esforços de prevenção de novos conflitos mundiais e de afirmação dos Direitos Humanos. A criação da
ONU, sucessora da SDN, e a redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos são disso claros
exemplos. No entanto, já antes haviam sido iniciados esforços para a regulação das guerras, talvez
associados a um desejo de, de alguma forma, a humanizar. As Convenções de Haia (1899 e 1907) e as
Convenções de Genebra (1864, 1906, 1929 e 1949) estão entre os primeiros documentos do Direito
Internacional que regulam as ações de guerra.
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Declaração dos Direitos Humanos
“Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por
todos os povos e todas as nações, a fim de todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-
a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito
desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e
internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efetivos tanto entre as populações
dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.”
A Declaração dos Direitos Humanos, pela qual nos regemos hoje em dia, contém 30 direitos
inalienáveis. Todos estes direitos foram de extrema importância para um mundo mais justo e
tolerante, e é certo que todas as situações abordadas melhoraram consideravelmente. Porém,
devemos ter noção que ainda não alcançamos totalmente estes direitos, principalmente os que
referem iguais liberdades para todos e de iguais tratamentos. Acontecimentos recentes comprovam
isto. Temos, por exemplo, o caso de George Floyd, afro-americano, que foi estrangulado por um
polícia, Derek Chauvin, por, supostamente, ter utilizado uma nota falsa. Foram vários os avisos dados
de falta de ar por parte de Floyd, porém o polícia não parou, o que levou à morte do mesmo. O polícia
foi preso numa das prisões de mais alta segurança dos EUA, Oak Park Heights. Todo este ato racista foi
um tremendo atentado aos direitos humanos e à própria lei. Este homicídio levou a vários protestos,
sob o apoio de uma campanha chamada Black Lives Matter, fundada em 2013, que defende a
igualdade e liberdade para todos, principalmente no que diz respeito a raças.
Muitas organizações em todo o mundo dedicam os seus esforços a proteger os direitos humanos e a
acabar com os abusos ainda existentes. As principais organizações dos direitos humanos mantêm
websites extensivos, que documentam violações e exigem ações imediatas, tanto a nível
governamental, como a nível da comunidade. O apoio público e condenação de abusos é importante
para o seu sucesso, visto que as organizações dos direitos humanos são mais eficazes quando os seus
apelos por reforma são apoiados por defesa pública forte.
À escala mundial, os defensores dos direitos humanos têm sido mais frequentemente cidadãos, não
representantes governamentais. Em particular, as organizações não–governamentais (ONGs) têm
desempenhado um papel primário em chamar a atenção da comunidade internacional para as
questões dos direitos humanos.
ONGs regulam as ações de governos e pressionam–nos a agir de acordo com princípios dos direitos
humanos.
o Amnistia Internacional
o Fundo das Nações Unidas para a Infância (CDF)
o Centro de ação dos direitos humanos:
o Human Rights Watch
o Human Rights Without Frontiers (HRWF)
o Centro Simon Wiesenthal
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Bibliografia e Webgrafia
https://dre.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/
https://www.hrw.org/pt/about/about-us
Exame Final Nacional História A, Porto Editora