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Direitos

Humanos

Trabalho realizado por

Adriana Ferreira
Adriana Caetano
Gabriela Mattarazzi
Mariana Costa

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Direitos Humanos

O que são direitos humanos?

Os direitos humanos são direitos inerentes a todos nós, independentemente da raça, sexo,
nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outro.

O combate à pobreza e exclusão social é indiscutivelmente um dos principais desafios do


desenvolvimento e dos direitos humanos. Estes são as liberdades básicas a que todos os temos direito,
de forma a garantir uma vida digna. Para garantirmos a dignidade de todas as pessoas, existem valores
que não podem ser desrespeitados nem violados. Por isso, é necessário ter presente que a dignidade
humana deve ser preservada e garantida a todos os cidadãos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que marca a história dos Direitos
Humanos, estabelecendo a sua proteção universal e salvaguardando as injustiças vivenciadas em
várias partes do mundo. A Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em
Paris, no dia 10 de dezembro de 1948.

Fig. 1 Declaração dos Direitos Humanos

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Situação histórica anterior aos direitos humanos

A guerra é uma situação de humanos contra humanos, que envolve destruição e morte. É prática
humana desde sempre ou, pelo menos, desde que há memória histórica. Sobre a guerra, infinitas
questões surgem: Porque é que existe? É inevitável? Pode ser legítima? O que há de justo numa
guerra? A verdade é que nenhum destes aspetos teve qualquer importância durante os conflitos
mundiais.

Assim, os Direitos Humanos sucederam um dos períodos mais negros da história da humanidade, A
Segunda Guerra Mundial e, especialmente, o Holocausto.

O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo


governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha
em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram
"inferiores", sendo uma ameaça à comunidade racial alemã.

Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos
considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos
(poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por motivos
políticos e ideológicos, tais como as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.

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Criação da ONU

Em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, começaram a surgir desejos de uma sociedade justa
e pacífica. Em abril do mesmo ano, delegados de cinquenta países reuniram–se em San Francisco,
cheios de otimismo e esperança. O objetivo da Conferência das Nações Unidas na Organização
Internacional era formar um corpo internacional para promover a paz e prevenir futuras guerras. Os
ideais da organização foram declarados na introdução da carta de proposta: “Nós, os povos das
Nações Unidas, estamos determinados a salvar as gerações futuras do flagelo da guerra, que por duas
vezes na nossa vida trouxe incalculável sofrimento à Humanidade”. A Carta da nova organização das
Nações Unidas entrou em efeito no dia 24 de outubro de 1945, uma data que é comemorada todos os
anos como o Dia das Nações Unidas.

Inicialmente foram criados cinco órgãos fundamentais: a Assembleia Geral, composta por todos os
países-membros; o Conselho de Segurança, formado por cinco membros permanentes (URSS, EUA,
Inglaterra, França e China) e mais dez membros provisórios eleitos pela Assembleia Geral; o
Secretariado, presidido pelo Secretário-Geral e com a função de administrar e organizar a instituição; o
Conselho Econômico e Social, ao qual estão ligados diversos órgãos, como a Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância) e a OMC (Organização Mundial do Comércio); e a Corte Internacional de
Justiça, órgão jurídico da ONU com sede em Haia, na Holanda. Existem, atualmente, 193 Estados-
membros da Organização das Nações Unidas, dos quais faz parte o nosso país.

De uma maneira geral, as grandes guerras do séc. XX e os seus efeitos devastadores conduziram a
esforços de prevenção de novos conflitos mundiais e de afirmação dos Direitos Humanos. A criação da
ONU, sucessora da SDN, e a redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos são disso claros
exemplos. No entanto, já antes haviam sido iniciados esforços para a regulação das guerras, talvez
associados a um desejo de, de alguma forma, a humanizar. As Convenções de Haia (1899 e 1907) e as
Convenções de Genebra (1864, 1906, 1929 e 1949) estão entre os primeiros documentos do Direito
Internacional que regulam as ações de guerra.

Fig. 2 Países pertencentes à Organização das Nações Unidas

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Declaração dos Direitos Humanos

“Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por
todos os povos e todas as nações, a fim de todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-
a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito
desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e
internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efetivos tanto entre as populações
dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.”

A Declaração dos Direitos Humanos, pela qual nos regemos hoje em dia, contém 30 direitos
inalienáveis. Todos estes direitos foram de extrema importância para um mundo mais justo e
tolerante, e é certo que todas as situações abordadas melhoraram consideravelmente. Porém,
devemos ter noção que ainda não alcançamos totalmente estes direitos, principalmente os que
referem iguais liberdades para todos e de iguais tratamentos. Acontecimentos recentes comprovam
isto. Temos, por exemplo, o caso de George Floyd, afro-americano, que foi estrangulado por um
polícia, Derek Chauvin, por, supostamente, ter utilizado uma nota falsa. Foram vários os avisos dados
de falta de ar por parte de Floyd, porém o polícia não parou, o que levou à morte do mesmo. O polícia
foi preso numa das prisões de mais alta segurança dos EUA, Oak Park Heights. Todo este ato racista foi
um tremendo atentado aos direitos humanos e à própria lei. Este homicídio levou a vários protestos,
sob o apoio de uma campanha chamada Black Lives Matter, fundada em 2013, que defende a
igualdade e liberdade para todos, principalmente no que diz respeito a raças.

Instituições que salvaguardam os Direitos Humanos

Muitas organizações em todo o mundo dedicam os seus esforços a proteger os direitos humanos e a
acabar com os abusos ainda existentes. As principais organizações dos direitos humanos mantêm
websites extensivos, que documentam violações e exigem ações imediatas, tanto a nível
governamental, como a nível da comunidade. O apoio público e condenação de abusos é importante
para o seu sucesso, visto que as organizações dos direitos humanos são mais eficazes quando os seus
apelos por reforma são apoiados por defesa pública forte.

À escala mundial, os defensores dos direitos humanos têm sido mais frequentemente cidadãos, não
representantes governamentais. Em particular, as organizações não–governamentais (ONGs) têm
desempenhado um papel primário em chamar a atenção da comunidade internacional para as
questões dos direitos humanos.

ONGs regulam as ações de governos e pressionam–nos a agir de acordo com princípios dos direitos
humanos.

Como exemplos destas Organizações temos:

o Amnistia Internacional
o Fundo das Nações Unidas para a Infância (CDF)
o Centro de ação dos direitos humanos:
o Human Rights Watch
o Human Rights Without Frontiers (HRWF)
o Centro Simon Wiesenthal

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Bibliografia e Webgrafia
https://dre.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://www.politize.com.br/ong-o-que-e/
https://www.hrw.org/pt/about/about-us
Exame Final Nacional História A, Porto Editora

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