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O ADVENTO DA ONU:
→ a ruptura com os direitos humanos, ocorrida na II GM, desenvolveu uma demanda entre as
nações por sua tutela legal;
→ em 1945, a ONU veio a existir, por ter sua Carta sido ratificada pelas “5 maiores potências
dos aliados (os 5 membros permanentes atuais do Conselho de Segurança) e pela maioria dos outros
46 membros signatários”;
→ principais objetivos da ONU: manter a paz internacional, garantir os DH, promover o
desenvolvimento sócio econômico das nações, incentivar a autonomia das etnias dependentes,
tornar mais fortes os laços entre países soberanos;
→ criação da ONU: veio suprir o que se intentou com a Liga das Nações e proporcionou as
condições para o advento do direito internacional dos direitos humanos;
Direitos do Homem:
→ valores ligados à dignidade da pessoa humana;
→ valores ainda não positivados em lei;
→ valores ético-políticos anteriores ao direito positivo e orientadores dos arcabouços jurídicos por
eles suscitados;
→ podem vir a ser a matéria prima dos direitos humanos e dos direitos fundamentais;
→ exemplo: valores ético-políticos que embasaram as acusações do Tribunal Militar Internacional
de Nuremberg e do Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente (Tokio);
Direitos Humanos:
→ defendem a dignidade da pessoa humana por meio de atos internacionais (Declaração
Universal dos Direitos Humanos, Convenção Americana sobre Direitos Humanos, Convenção
Relativa ao Estatuto dos Refugiados);
→ esses direitos “aspiram à validade universal, para todos os povos e em todos os lugares, de
tal sorte que revelam um caráter supranacional (internacional) e universal”;
→ “direitos previstos em tratados e demais documentos internacionais, que resguardam a
pessoa humana de uma série de ingerências que podem se praticadas pelo Estado ou por outras
pessoas, bem como obrigam o Estado a realizar prestações mínimas que assegurem a todos
existência digna (direitos sociais, econômicos, culturais); ainda que não incorporados ao
ordenamento jurídico de um país, são tidos como direitos humanos, e são capazes de
influenciar o Direito Constitucional de todos os lugares”;
Direitos Fundamentais:
→ pretendem assegurar, mínimas condições de vida e da personalidade humana, estabelecidos
por normas internas, geralmente constitucionais, dispostas contra o arbítrio do poder estatal;
→ exemplos: o direito à vida, o direito à dignidade da pessoa humana, o direito à liberdade, o
direito à propriedade, o direito à igualdade, os direitos sociais, econômicos e culturais, o direito à
solidariedade, o direito à fraternidade, o direito à democracia, o biodireito, o direito do
consumidor;
Comissão IDH:
→ formada por 7 membros eleitos pela OEA;
→ órgão da OEA, quase jurídico e autônomo;
→ funções principais:
(1) promover o respeito e a defesa dos DH;
(2) formular recomendações aos governos para adoção de medidas em favor dos DH;
(3) atender as consultas formuladas (função consultiva) pelos Estados membros sobre questões
relacionadas com os DH;
(4) submeter casos à Corte IDH;
Corte IDH:
→ composta por 7 juízes;
→ o reconhecimento de sua jurisdição é facultativo;
→ tem competência contenciosa e consultiva;
→ competência contenciosa: competência de julgar casos;
→ competência consultiva: interpretação e aplicação dos dispositivos da Convenção Americana;
→ os AI celebrados pelo Brasil, para serem recepcionados pelo ordenamento jurídico pátrio,
obedecem um caminho constitucionalmente estabelecido; são antecedidos por sua celebração,
cujo regramento está estabelecido pela Convenção de Viena;
Atos Internacionais:
→ AI é todo instrumento, pelo qual um Estado ou Organização Internacional, por exemplo,
assume obrigações e adquire direitos, por escrito, sobre determinada matéria, perante outra ou
outras Pessoas de Direito Internacional;
→ as nações valem-se dos AI como um dos mais importantes instrumentos da sua política
externa;
→ a DAI/MRE (Divisão de Atos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores) é
responsável pela guarda de todos esses atos que obrigam internacionalmente o Brasil;
(2) Convenção:
→ atos multilaterais, oriundos de conferências internacionais e que versem sobre assunto de
interesse geral;
→ tipo de instrumento internacional destinado, em geral, a estabelecer normas para o
comportamento dos Estados;
(3) Acordo:
→ expressão de uso livre e de alta incidência na prática internacional, embora alguns juristas
entendam que acordos são atos internacionais com reduzido número de participantes e
importância relativa;
→ podem ser firmados entre países ou entre estes e uma organização internacional;
Amparo legal de recepção dos tratados de DH: art. 5º, §§ 1°, 2° e 3º:
§ 1º → aplicação imediata;
→ não dispensa as fases da tramitação
→ por si, não faculta eficácia plena aos tratados de DH, pois demanda pela legislação
infraconstitucional que os complemente;
Comissão IDH:
→ o Estado, ao ratificar a CADH, automaticamente, se sujeita à competência da Comissão
IDH;
→ competência para denúncias/queixas → (art. 44 da CADH)
→ competência para fazer denúncias e submeter casos à Corte IDH → (Arts. 52, 1. e 61, 1.);
→ função principal: promover o respeito e a defesa dos DH; → Art. 41
→ outras funções e atribuições:
(1) Consultiva → (art. 41, e);
(2) Conciliação: ao compor conflitos entre governos e grupos sociais reclamantes (art. 48, f);
(3) Assessoria → (art. 41, b);
(4) Crítica: informa sobre a situação dos DH, em um Estado-Parte (art. 41, g);
(5) Legitimadora: quando um governo decide sanar as violações (art. 41, f);
(6) Promotora: quando efetua estudos sobre direitos humanos, visando promover o seu respeito e
estimulando a consciência nos povos (art. 41, a), b) e c) );
(7) Protetora: quando intervém em casos urgentes de violações de direitos humanos (art. 41, f);
Corte IDH:
→ órgão jurisdicional do sistema regional interamericano de proteção dos DH;
→ tem competência consultiva e contenciosa;
→ competência consultiva da Corte (art. 62, 3.) = tem competência para conhecer de qualquer
caso relativo à interpretação e aplicação das disposições desta Convenção que lhe seja
submetido;
→ competência para consultar (art. 64, 1.) = Estados-Partes poderão consultar a Corte sobre a
interpretação desta Convenção ou de outros tratados concernentes à proteção dos DH;
→ função de controle da convencionalidade das leis (art. 64, 2.) = a pedido de um Estado-
Membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas
leis internas e os mencionados instrumentos internacionais;
→ exemplo de competência consultiva: a Corte emitiu parecer dizendo não à adoção da pena de
morte pela Guatemala, para crimes que o país não considerava puníveis com essa pena, no
momento em que ratificou a Convenção Americana, ainda que o mesmo tivesse feito reserva à
Convenção, sobre esse assunto específico;
→ competência contenciosa:
(1) (art. 62, 3.) = só terá essa competência se o Estado reconhecer sua jurisdição;
(2) competência para submeter casos à corte: só Estados-Partes e a Comissão têm direito de
submeter caso à decisão da Corte; (Art. 61 - 1)
(3) se, após analisar o caso, a corte decidir que a violação ocorreu, pode determinar ao Estado a
adoção de medidas visando a reparação do direito, e/ou condenar o Estado a pagar uma
compensação à vítima; (Art. 63 - 1)
→ sobre as decisões da Corte:
(1) não se destinam a reformar ou cassar decisões internas (não é uma “quarta instância”)
porém, os atos internos dos Estados podem passar pela Corte e ela apontará onde aqueles
contrariam a CADH;
(2) em tese, tem força jurídica vinculante (aplicável a todos os casos) e obriga o Estado a
imediato cumprimento;
(3) as indenizações fixadas pela Corte tem força de título executivo contra o Estado, sem
precisar de novo processo de execução interno;
(4) a própria Corte se encarrega de fiscalizar o cumprimento de suas decisões
→ asilo político:
(1) essencialmente político, de caráter latino americano, destinado a perseguidos politicos;
(2) se classifica em territorial ou diplomático;
(3) asilo político territorial: o Estado recebe o estrangeiro em seu território, oferecendo-lhe
proteção;
(4) asilo político diplomático ou extraterritorial: concedido na representação diplomática do país
ao qual é pedido o asilo, no próprio país do solicitante;
(5) previsto na CF;
(6) não recebe: perseguido por prática de crimes comuns ou atos atentatórios aos interesses e
princípios da ONU;
(7) pedido diplomático nas embaixadas/concedido pelo Chefe da Missão Diplomática;
(8) pedido de asilo político é concessão do PR;
(9) não evita a extradição;
assuntos a e b:
assunto c:
assunto d:
Segurança Pública:
→ Art 144, caput, CF/88:
√ a segurança pública é dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos;
√ presta-se a preservar e garantir a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do
patrimônio público e privado;
→ Sistema Único de Segurança Pública (Susp): instituído em 2018;
→ Art 144, § 8º, da CF/88: municípios podem instituir as Guardas Municipais destinadas à
proteção de seus bens, serviços e instalações;
→ atuação dos servidores civis nas atividades da FNSP = quais missões podem caber aos civis em
uma FNSP:
√ ações de polícia judiciária estadual na função de investigação de infração penal;
√ ações de inteligência;
√ atividades periciais e de identificação civil e criminal;
√ auxílio na ocorrência de catástrofes ou desastres coletivos;
√ ações que visem à proteção de indivíduos, grupos e órgãos da sociedade;
√ atividades de conservação e policiamento ambiental;
(2) em situação de não normalidade = regulado pela legislação pertinente e pelo art. 8º, do Dec
nº 3.897/01:
√ para o emprego das Forças Armadas em uma intervenção federal, estado de defesa e
estado de sítio da Constituição, o Presidente da República editará diretrizes específicas (!!!);
Operações de GLO:
→ definição de GLO: operação militar determinada pelo PR e conduzida pelas Forças Armadas de
forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, que tem por objetivo a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio em situações de
esgotamento dos instrumentos para isso previstos no art. 144 da Constituição ou em outras em
que se presuma ser possível a perturbação da ordem;
(2) MOTIVAÇÃO:
√ iniciativa própria, ou de qualquer dos Poderes constitucionais, ou ainda quando o
governador de Estado solicitar;
√ § 1º, do art. 15 caput, da LC 97/99;
√ art. 1º e § 1º, do art. 2º, do Dec 3.897/01;
(3) QUANDO:
√ quando inexistentes, insuficientes ou indisponíveis os órgãos responsáveis pela
segurança pública;
√ art. 144 da CF/88; §§ 2º e 3º;
√ art. 15, da LC 97/99;
√ § ú, do art. 3º, caput, do Dec 3.897/01;
(4) ONDE:
√ em áreas delimitadas;
√ § 4º, do art. 15, da LC 97/99;
√ art. 5°, do Dec 3.897/01;
(5) PERÍODO:
√ por tempo limitado e de forma episódica;
√ art. 15, § 4º, da LC 97/99;
√ art. 5º, do Dec 3.897/01;
(6) COMO:
√ de acordo com as diretrizes baixadas pelo PR, observados os limites legais
impostos às polícias militares;
√ § 5º, do art. 144, da CF/88;
√ § 2º, do art. 15, da LC 97/99;
√ art. 8º, do Dec 3.897/01;
(7) FORMA:
√ desenvolver ações de polícia ostensiva, preventiva ou repressiva, que se
incluem na competência constitucional e legal das Polícias Militares, podendo assumir o Ct Op total
ou parcial das PM e outros meios;
√ §§ 5º e 6º, do art. 15, da LC 97/99;
√ art. 3º, caput, e §§ 1º e 2º, do art. 4º do Dec 3.897/01;
→ alterações da LC nº 97/99 :
√ autorização de utilização de áreas públicas ou privadas (mediante cessão do
proprietário) para planejamento e execução de exercícios operacionais (§ 2º, do art. 13);
√ transferência do Centro de Operações dos órgãos de segurança pública local para a
autoridade encarregada das operações, que constituirá um Centro de Coordenação das Operações
(§§ 5º e 6º, do art. 15);
√ possibilidade de realizar revistas de veículos terrestres, embarcações e aeronaves bem
como prisões em flagrante delito no emprego das FA em eventos oficiais e na segurança de
autoridades nacionais e estrangeiras em missões oficiais (§ ú, do art. 16-A);
→ LC 97/99:
√ Art 1º, parágrafo único: sem comprometimento de sua destinação constitucional,
cabe também às Forças Armadas o cumprimento das atribuições subsidiárias explicitadas nesta lei;
√ Art 16 caput e parágrafo único: cabe às FA, como atribuição subsidiária geral, cooperar
com o desenvolvimento nacional e a defesa civil; integra essas ações a participação em
campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social;
√ Art 16-A: FA atuam na faixa de fronteira (terrestre, marítima e nas águas interiores)
contra delitos transfronteiriços e ambientais, executando, por exemplo, patrulhamento, revista de
pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves e prisões em flagrante delito;
√ em missões de GLO, de segurança pessoal das autoridades nacionais e estrangeiras em
missões oficiais, as FA armadas também podem fazer uso das ações de revista de pessoas, veículos
terrestres, embarcações e aeronaves e de prisões em flagrante delito;
→ obs (!!!): faixa de fronteira = é a faixa de 150 km de largura, medida a partir da linha de
fronteira internacional, em direção ao interior do território nacional e que é considerada
fundamental para a defesa do país (Art. 20 § 2º, CF/88) = nessa faixa, temos poder de polícia;
DICA DIDH
√ Aplicável em tempo de conflito armado; √ Aplicável em qualquer tempo ou lugar;
√ Protege especificamente as pessoas afetadas √ Protege as pessoas em qualquer situação
por um conflito armado: população civil, (direi-tos civis, econômicos, sociais e culturais);
feridos, doentes, prisioneiros de guerra, pessoal
médico/sanitário, etc;
√ Protege contra infrações graves de √ Protege os indivíduos de violações de agentes
instituições do próprio Estado ou de outros de seu próprio Estado;
Estados em conflitos armados internacionais;
√ Nunca pode ser suspenso ou derrogado; √ O exercício de certos direitos (liberdade de
imprensa) pode ser suspenso durante a
vigência do estado de sítio;
Distinção entre o Direito de Haia, Direito de Genebra, Direito de Nova York e Direito
de Roma:
(1) Direito de Haia:
→ é o conjunto de normas que estabelece os direitos e as obrigações dos beligerantes na condução
das hostilidades e limita / controla os meios e métodos de guerra;
assunto “c”
b) no art. 1 do PA II:
assunto “d”
Direito de Haia:
→ fundamenta-se no princípio da limitação;
→ objetivo: regular a condução da guerra, restringindo meios e métodos de combate;
→ natureza: preventiva, e se destina aos combatentes, reforçando, principalmente, o que não deve
ser feito nos conflitos armados;
→ não se limita somente à H IV e H IV R = existem diversos outros instrumentos internacionais,
versando sobre a condução das hostilidades, tais como a Convenção de Genebra, de 1980, e seus
quatro protocolos (proibições e restrições, ao emprego de certas armas convencionais, que podem
ser consideradas como excessivamente lesivas ou geradoras de efeitos indiscriminados);
a) Proteção Geral:
√ todos os bens culturais devem ser beneficiados, no mínimo, de uma “proteção geral”;
√ os Estados Partes cuidarão de seus próprios bens culturais contra os efeitos previsíveis de
um conflito armado = art. 3, da HCP;
√ a proteção geral poderá ser indicada por simbologia própria (!!!) = art. 16,
parágrafos 1 e 2, da HCP;
b) Proteção Especial:
√ art. 9, da HCP: as Altas Partes Contratantes se comprometem a garantir a imunidade dos
bens sob proteção especial, abstendo-se de qualquer ato de hostilidade;
√ art. 17, parágrafos 1 a 4, da HCP: possui simbologia própria (!!!);
√ requisitos do bem ara a proteção especial (!!!):
- deve encontrar-se a uma distância apropriada de um grande centro industrial ou
de qualquer objetivo militar importante = Art. 8, parágrafo 1, alínea a), da HCP;
- não pode estar sendo utilizado para fins militares = art. 8, parágrafo 1, alínea
b), da HCP;
- deve ter registro na UNESCO = Art. 8, parágrafo 6, art. 12, parágrafos 1 a 3, e
art. 13, parágrafos 1 a 3, da HCP;
√ suspensão da imunidade da proteção especial: art. 11, parágrafo 1, da HCP e art. 11,
parágrafo 2, da HCP;
c) Proteção Reforçada:
√ art. 10 e seguintes, HCPP II;
√ se a um bem foi outorgada a proteção especial e a reforçada, cumulativamente, somente
será aplicada a proteção reforçada = Art. 4, do HCPP II;
√ requisitos = Art 10, alíneas a), b) e c), da HCPP II:
- tratar-se de um patrimônio cultural da maior importância para a humanidade;
- ser protegido por medidas internas, jurídicas e administrativas, adequadas, que
reconhecem seu valor histórico e cultural excepcionais e asseguram-lhe o mais alto nível de
proteção;
- não ser utilizado para fins militares ou para proteger locais militares, e a Parte
que tenha controle sobre o bem cultural fizer uma declaração confirmando que o mesmo não será
utilizado para esse fim;
√ arts. 11, parágrafos 1 a 11, e 27, parágrafos 1 a 3 e respectivas alíneas, do HCPP II:
Lista de Bens Culturais sob Proteção Reforçada;
√ art. 12, do HCP II: imunidade dos bens culturais sob proteção reforçada;
√ art. 13, parágrafos 1 e 2, do HCPP II: perda da proteção reforçada;
√ art 13 parágrafo 1: um bem cultural sob proteção reforçada só perde essa proteção:
- se a proteção for suspensa ou anulada;
- se, e enquanto, o bem tiver sido, pela sua utilização, transformado num objetivo
militar;
√ art 13 parágrafo 2: quando um bem cultural passa a ser um objetivo militar, apenas
pode ser o objeto de ataque se:
- o ataque for o único meio possível de por um fim à utilização do bem para fins
militares;
- todas as precauções possíveis tiverem sido tomadas na escolha dos meios e dos
métodos de ataque, com vistas a por um fim a essa utilização e a evitar ou, pelo menos, minimizar
os danos causados a esse bem cultural;
- em virtude de exigências de legítima defesa (a ordem de atacar tiver sido dada no
mais alto nível de comando operacional; uma advertência prévia tiver sido feita ao inimigo exigindo
o fim da utilização do meio para fins militares; um tempo razoável for concedido ao inimigo para
reverter a situação);
d) Zonas Neutras:
√ Art. 15, alíneas a) e b), da CG IV;
√ um acordo concluído pelas Partes em conflito poderá estabelecer zonas neutras
(destinadas a proteger enfermos, feridos, civis que não tomarem parte nas hostilidades);
Armas proibidas:
→ projéteis de força explosiva ou inflamável com peso inferior a 400 g;
→ armas envenenadas;
→ projéteis do tipo “dum-dum”;
→ armas químicas, asfixiantes ou tóxicas;
→ armas bacteriológicas;
→ armas de fragmentação;
→ armas incendiárias;
→ armas cegantes a laser;
→ minas terrestres;
assunto e
Combatentes Legítimos:
→ possuem proteção do Direito de Genebra;
→ membro das Forças Armadas (§1 do Art 43, do PA I);
→ membro das Froças de Resistência;
→ milícias;
→ população;
→ Art 13 das CG I e II, Art 4 da CG III e Arts 43 e 44 do PA I;
→ possuem status de prisioneiro de guerra (CG III);
Combatentes Ilegítimos:
→ não possuem proteção do Direito de Genebra
→ mercenários;
→ espião;
→ terrorista;
→ combatente irregular;
Combatentes regulares:
→ §1, 2, 3 e 6, de “A”, do Art 4, da CG III;
→ FA, mílica, corpo de voluntários;
→ condições para as milícias ou corpos de voluntários serem considerados combatentes regulares:
a), b), c) e d), do §2 do Art 4 da CG III;
Combatentes equiparados:
→ parágrafos 4 e 5, de “A”, do art. 4 das CG III;
→ membros civis das tripulações de aviões militares, correspondentes de guerra, membros de
unidades de trabalho ou de serviços encarregados do bem-estar das FA, aprendiz da marinha, etc =
todos que estiverem trabalhando em prol das FA em um CAI ou CANI;
Espião:
→ aquele que se comporta de maneira deliberadamente clandestina ou atuando sob falsos
pretextos;
→ é um combatente ilegítimo;
→ art 46, §1 a 4, PA I: tratamento do espião;
→ qualquer membro das FA de uma Parte em conflito que caia em poder de uma Parte adversa
enquanto realize atividades de espionagem não terá direito ao estatuto de prisioneiro de
guerra e poderá ser tratado como espião;
→ NÃO É ESPIÃO: o membro das Forças Armadas de uma Parte em conflito que, em favor dessa
Parte, recolha ou tente recolher informação dentro de um território controlado por uma Parte
adversa sempre que, ao fazê-lo, esteja usando o uniforme das Forças Armadas a que pertence;
→ NÃO É ESPIÃO: o membro das Forças Armadas de uma Parte em conflito que seja residente
em território ocupado por uma Parte adversa e que, em favor dessa Parte de que depende,
recolha ou tente recolher informação de interesse militar dentro desse território, EXCETO se o
fizer mediante falsos pretextos ou proceder de modo deliberadamente clandestino (aí é espião);
Mercenário:
→ caracterização: art 47, §§1 e 2, do PA I;
→ não são combatentes nem PG;
→ se tiver dúvida se um prisioneiro é ou não mercenário: aplicar o Estatuto Duvidoso;
→ condições pra ser considerado mercenário:
a) ter sido especialmente recrutado, no local ou no estrangeiro, a fim de combater em um
conflito armado;
b) de fato, tomar parte direta nas hostilidades;
c) tomar parte nas hostilidades motivado essencialmente pelo desejo de obter um ganho
pessoal;
d) não ser nacional de uma Parte em conflito nem residente em um território
controlado por uma Parte em conflito;
e) não ser membro das Forças Armadas de uma Parte em conflito;
f) não ter sido enviada em missão oficial como membro de suas Forças Armadas por um
Estado que não é Parte em conflito;
Náufragos:
→ definição: art 8, § 2, do PA I;
→ protegidos pela G II;
→ Estatuto do Náufrago perdura até o final do salvamento (Art 8, §2, do PA I e Art 12, da PA
I );
→ ao final do salvamento, o náufrago tem direito ao Estatuto do PG;
Mortos:
→ mortos: art 17, da G I; art 20, da G II; e art 34, do PA I;
→ morte de PG: G III, 120, 121;
Desaparecidos:
→ mesmas disposições previstas para os mortos;
→ art 33, §§ 1 a 4, do PA I;
Refugiados:
→ art 73, do PA I: refugiados e apátridas = as pessoas que, antes do início das hostilidades, foram
consideradas como apátridas ou refugiados serão pessoas protegidas em todas as circunstâncias e
sem nenhuma distinção;
→ art 44, da G IV;
→ deslocado interno: são pessoas, ou grupos de pessoas, forçadas ou obrigadas a fugir ou
abandonar as suas casas ou seus locais de residência habituais e que não tenham atravessado
uma fronteira internacionalmente reconhecida de um Estado;
→ fundamentos que caracterizam o deslocamento interno:
√ movimento involuntário de pessoas;
√ permanência dessas pessoas dentro das fronteiras do país de origem;
→ motivo do deslocamento interno: catástrofe natural, conflito armado, ou mesmo por violações de
Direitos Humanos por parte de seu próprio Estado;
→ Princípios Orientadores dos deslocados internos (conjugam em um só documento normas já
existentes de DIDH, DIR e DICA, materializando a convergência das três vertentes da proteção
jurídica à pessoa humana):
√ não possuem estatuto próprio (por isso a ONU criou os Princípios Orientadores);
√ não constituem um tratado internacional (!), não possuem força obrigatória, porém,
vários Estados e organizações têm atuado de acordo com suas disposições;
√ possuem a força legal derivada da obrigatoriedade das normas que os compõe;
→ aplicação das normas do DICA: são aplicadas aos deslocados na medida em que protegem os
civis afetados; conflitos armados são a maior causa do deslocamento interno no mundo;
assunto f
→ competência de LUGAR:
√ o TPI somente poderá investigar, processar e julgar crimes de sua competência cometidos
no território de um Estado parte;
√ Estado que não ratificou o ER pode aceitar a jurisdição do TPI sobre um nacional seu
(Art. 12, 2. b) e 3, do ER);
√ crimes cometidos por nacional de um Estado parte em qualquer outro Estado: pode
ser requerida a extradição pelo Estado de nacionalidade do autor (arts. 12 e 13 (b) do ER);
→ ordem dada para cometer genocídio ou quaisquer dos crimes contra a Humanidade, previstos no
ER, é manifestamente ilegal;
(1) Genocídio:
→ art 6º do ER;
→ tanto tempo de guerra como de paz;
→ exemplo: Ruanda, 1944;