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Colégio Santa Catarina

Título:DIREITOS HUMANOS

Disciplina: FAI

Classe: 11ª C.P

Prof: Domingos

Luanda aos 23 de Abril de 2022

ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO............................................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................4
3.MITOS E VERDADES SOBRE OS DIREITOS HUMANOS................................................................6
4.IDEIAS DO SENSO COMUM SOBRE OS DIREITOS HUMANOS.....................................................7
5.ARTIGOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS...........................................8
6.CONCLUSÃO..............................................................................................................................9
7.BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................10
1.INTRODUÇÃO

Os Direitos Humanos constituem a categoria mais básica de direitos que


qualquer ser humano, em qualquer parte do mundo, pode requerer em defesa
própria ou de outrem. Não há distinção de classe social, cor, gênero, nacionalidade,
religião, orientação sexual ou de qualquer outro tipo que anule os direitos
fundamentais de uma pessoa.

Os direitos humanos são baseados no princípio de respeito ao indivíduo. Sua


premissa fundamental é que cada indivíduo é um ser moral e racional que merece
ser tratado com dignidade. Eles são chamados de direitos humanos porque são
universais. Enquanto nações ou grupos restritos se beneficiam de direitos
específicos, que se aplicam somente a eles, os direitos humanos são merecidos por
todos não importa quem sejam ou onde morem simplesmente porque estão vivos.
2.DESENVOLVIMENTO
2.1. História dos Direitos Humanos

Os primeiros indícios de reconhecimento de direitos mais parecidos com os


que temos hoje vêm das revoluções liberais do século XVIII, que, em defesa da
igualdade e na luta contra o Antigo Regime, estabeleceram modelos de governo e de
sistemas políticos seguidos por grande parte dos países nos séculos XIX e XX.

Podemos pegar como exemplos de documentos que atestaram direitos no


passado a Bill of Rights, ou Declaração dos Direitos dos Cidadãos Americanos, e
a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

A primeira, aprovada pelo Parlamento estadunidense em 1791, atesta direitos


básicos aos cidadãos dos Estados Unidos, como o direito à vida, à integridade, à
propriedade, ao tratamento igual e à defesa. A segunda, elaborada durante
a Revolução Francesa, dotada de inspiração iluminista e liberal, visa prevenir a volta
do antigo regime e acabar com os privilégios da nobreza, tornando todos os
cidadãos franceses iguais em direitos e oportunidades.

Apesar de grandes avanços no século XVIII, o século XX viveu horrores


irreparáveis. São exemplos desses horrores as consequências diretas das duas
grandes guerras como fome, morte, destruição e crimes de guerra e os genocídios
de civis como os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki e o holocausto contra o
povo judeu, em que aproximadamente seis milhões de pessoas foram mortas.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, cinquenta países reuniram-se em São


Francisco, Califórnia, para estabelecer os novos rumos para a antiga Liga das Nações,
que se tornaria a Organização das Nações Unidas (ONU).

Assim, Estados Unidos e aliados discutiram em torno de um objetivo comum:


estabelecer a paz entre as nações e garantir o respeito aos Direitos Humanos. Em
1946, forma-se, na ONU, uma comissão de Direitos Humanos que, na Assembleia
Geral da ONU de 1948, apresenta e tem aprovada a Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
2.2 O que são Direitos Humanos?

Direitos Humanos são um conjunto de direitos reconhecidos como os mais


básicos e imprescindíveis para a vida humana no planeta.

Direitos Humanos são uma categoria de direitos básicos assegurados a todo e


qualquer ser humano, não importando a classe social, raça, nacionalidade, religião,
cultura, profissão, gênero, orientação sexual ou qualquer outra variante possível que
possa diferenciar os seres humanos.

Apesar de o senso comum acreditar que Direitos Humanos são uma espécie
de entidade que dá suporte a algumas pessoas ou que são uma invenção para
proteger alguns tipos de pessoas, eles, na verdade, são muito mais do que isso. Para
entender melhor, precisamos fazer algumas distinções conceituais necessárias antes
de nos aprofundar no assunto.

2.3 Categoria de direitos primordiais e inalienáveis

 Garante direitos a todos os membros da espécie humana.

 Foram reconhecidos no mundo moderno, pela primeira vez, na Revolução


Americana e na Revolução Francesa.

 Foram oficializados no século XX por meio da Declaração Universal dos


Direitos Humanos, da ONU.

 Garantem direitos fundamentais, como à vida, à liberdade, à saúde e à


segurança das pessoas, bem como o direito à defesa e ao justo julgamento a
quem for acusado de um crime.

 Ainda hoje existem desrespeitos aos Direitos Humanos, o que atesta a


necessidade de que a luta e o ativismo pelos direitos nunca acabem.

Dia dos Direitos Humanos

No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU adotou e


proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 1950, o dia 10 de
dezembro foi estabelecido pela ONU como Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A Assembleia da República de Portugal, em reconhecimento à importância da


Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovou em 1998 uma Resolução na
qual institui o dia 10 de dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos.
3.MITOS E VERDADES SOBRE OS DIREITOS HUMANOS
 Os Direitos Humanos não foram criados por alguém

Em primeiro lugar, os Direitos Humanos não são uma invenção, e sim o


reconhecimento de que, apesar de todas as diferenças, existem aspectos básicos da
vida humana que devem ser respeitados e garantidos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi redigida a fim de resguardar


os direitos já existentes desde que houve qualquer indício de racionalidade nos
seres humanos. Assim sendo, ela não criou ou inventou direitos em seus artigos,
mas se limitou a escrever oficialmente aquilo que, de algum modo, já existia
anteriormente à sua redação. Portanto, quando o senso comum fala que “os
Direitos Humanos foram criados para...”, já podemos identificar algo de errado no
comentário.

 Os Direitos Humanos são universais

Em segundo lugar, a extensão dos Direitos Humanos é universal, aplicando-se


a todo e qualquer tipo de pessoa. Portanto, eles não servem para proteger ou
beneficiar alguém e condenar outros, mas têm aplicação geral. Então, frases
repetidas pelo senso comum, como “Direitos Humanos servem para proteger
bandidos”, não estão corretas, visto que os Direitos Humanos são uma proteção a
todos os humanos.

Alegações com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos podem ser
feitas para evitar ações que violem os direitos de réus ou criminosos, como o cárcere
injustificado, a tortura ou o assassinato.

 Os Direitos Humanos não são uma pessoa

Por último, os Direitos Humanos não são uma entidade, uma ONG ou uma
pessoa que se apresenta fisicamente e tem vontade própria. Portanto, a frase
repetida pelo senso comum “Mas quando morre um policial, os Direitos Humanos
não vão dar apoio à família.” está duplamente incorreta, visto que os Direitos
Humanos não são entidade ou pessoas e que eles se estendem a todos, inclusive
policiais.
4.IDEIAS DO SENSO COMUM SOBRE OS DIREITOS HUMANOS

O senso comum tende a tratar os Direitos Humanos de maneira equivocada,


pois algumas confusões de categoria são cometidas quando se fala do assunto. Por
isso, é preciso estabelecer que:

 Os Direitos Humanos não são uma invenção. Como direitos pertencentes a


qualquer ser humano, eles existem desde que existe ser humano na face da
Terra. O que aconteceu foi o reconhecimento desses direitos já existentes,
por meio de convenções e documentos oficiais.

 Os direitos humanos pertencem à humanidade e aplicam-se a todos os seres


humanos, sem exceção e nem distinção. Portanto, a crença do senso comum
de que os Direitos Humanos servem para proteger certas pessoas, em
detrimento de outras, está absolutamente incorreta.

 Não há uma pessoa, uma instituição ou um órgão que seja os Direitos


Humanos. Existem ONGs, secretarias públicas e pessoas que lutam pela
garantia dos Direitos Humanos em quaisquer situações. Portanto, as falas do
senso comum que afirmam que “os Direitos Humanos não vão atrás das
vítimas do crime” ou que “os Direitos Humanos não prestam ajuda à família
do policial morto em conflito” são confusões categoriais. Os Direitos
Humanos não podem agir por conta própria, visto que, enquanto uma ideia,
um conceito que não existe fisicamente, podem apenas ser aplicados em
determinadas situações.
5.ARTIGOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS D. HUMANOS

O documento oficial da ONU chamado Declaraçã o Universal dos Direitos


Humanos possui 30 artigos antecedidos por um preâ mbulo. O preâ mbulo traz as
justificativas para a redaçã o de tal documento e estabelece as bases sobre as
quais os artigos foram pensados. Abaixo, explicamos cada um dos artigos da
Declaraçã o Universal dos Direitos Humanos. Para lê-los na íntegra, acesse o
texto: Declaraçã o Universal dos Direitos Humanos.
Artigo 1º — trata da liberdade e da igualdade, que devem estender-se a todos os
seres humanos.

Artigo 2º — todas as pessoas podem requerer para si os direitos apresentados no


documento. Nenhuma discriminação, de qualquer origem, pode ser feita.

Artigo 3º — são apresentados os direitos mais fundamentais: à vida, à liberdade e à


segurança pessoal.

Artigo 4º — diz que ninguém pode ser mantido em regimes de escravidão ou


servidão.

Artigo 5º — diz que ninguém pode ser submetido à tortura, à crueldade ou a


qualquer tipo de tratamento degradante.

Artigo 6º — a personalidade jurídica (ou seja, o reconhecimento legal e jurídico de


todos como cidadãos) deve ser reconhecida em todo e qualquer lugar.

Artigo 7º — a lei deve ser igual para todos, deve proteger a todos, e o documento da
declaração também vale para todos, não importando as diferenças.

Artigo 8º — toda pessoa pode recorrer ao sistema de justiça contra as violações da


lei que as atingirem.

Artigo 9º — proíbe as prisões, detenções ou exílios arbitrários, ou seja, que não


foram resultados de um processo legal que comprove o ato como determinação de
uma sentença judicial ou de algum tipo de medida judicial válida.

Artigo 10º — todo mundo tem direito a um julgamento oficial, público, imparcial e
justo.

Artigo 11º — com dois incisos, o artigo afirma que alguém que é acusado de um
delito é inocente até que se prove o contrário e que não se pode condenar alguém
por uma ação que, no momento em que foi cometida, não era crime em âmbito
nacional ou internacional.
6.CONCLUSÃO

Os Direitos Humanos devem ser reconhecidos em todos os Estados, grandes


ou pequenos, pobres ou ricos, independentemente do sistema social e econômico
adotados. 

Direitos humanos são a soma de valores, atos e normas que permitiriam a


todos uma vida digna. Conjunto mínimo de direitos necessários para se oferecer aos
seres humanos uma vida digna e livre. Parte de uma racionalidade de resistência, ou
seja, de processos que abririam e consolidariam espaços de luta pela dignidade
humana. São os direitos expressos nas normas jurídicas externas e internas
construídas para a proteção das pessoas humanas presentes nos Tratados, nas
Constituições e nas Leis em geral.
7.BIBLIOGRAFIA
https://mundoeducacao.uol.com.br

https://brasilescola.uol.com.br

https://pt.wikipedia.org
MEMBROS DO GRUPO

Aurora Roque Nº2

Feliciano da Costa Nº04

Joel Job Nº10

Kelson Dos Santos Nº12

Leonel e Silva Nº13

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