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CursodeAperfeiçoamentodeSargentos-
CASCargaHorária:15 horas-aulas
Conceito
Pordireitoshumanosoudireitosdohomemsão,modernamente,entendidos
comoaqueles direitos fundamentais que o homem possui pelo fato de ser homem, por
suaprópria natureza humana, pela dignidade que a ele é inerente. São direitos que nãoresultam
de uma concessão da sociedade política. Pelo contrário, são direitos que
asociedadepolíticatemodeverdeconsagraregarantir.JoãoBaptistaHerkenhoff
“Osdireitoshumanossãodireitosinerentesatodosossereshumanos,independentemen
te de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outracondição.”
Aspectoshistóricos,culturais,políticoselegaisdosDHs
Características
Normasinternacionaisdedireitoshumanoseprincípioshumanitáriosaplicáveisàfunçã
odosprofissionaisdaáreadesegurançapública:
Normasinternacionaisdedireitoshumanoseprincípioshumanitáriosaplicáveisàf
unçãodosprofissionaisdaáreadesegurançapública:
Conhecida também como o "Pacto de São José", esta Convenção é, sem dúvida a
mais importante do sistema interamericano porque, como esclarece Alexandre de Moraes,o
Pacto de São José "não traz somente normas de caráter material, prevendo órgãos
competentes para conhecer dos assuntos relacionados com o cumprimento dos compromissos
assumidos pelos Estados-partes. Ele criou esses órgãos, que são : a Comissão Interamericanad
e Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos".
Tal Convenção, adotada em 22 de novembro de 1969 com vigência a partir de
julho de 1978, fundamenta-se na consolidação no Continente Americano da aplicação de um
regime de liberdades pessoais e justiça social, através do fortalecimento das instituições
democráticas de direitos humanos.
Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas
cruéis, desumanas ou degradantes - (CCT);
A Convenção contra a Tortura e outros tratamentos e Punições Cruéis,
Desumanos e/ou Degradantes, adotada em 10 de dezembro de 1984 pela Assembléia das
Nações Unidas, com vigência a partir de 1987, obriga os Estados que a ela aderiram a tomar
medidas a fim de impedir a prática de atos de tortura, assim como sua punição em qualquer
hipótese, inclusive determina que não se pode invocar "circunstâncias excepcionais"(estado
de guerra ou instabilidade política) para explicar sua prática.
Desta feita, são obrigações assumidas pelos Estados-partes a proibição de
extradição depessoas para Estados onde corram risco veemente de seremt orturadas (art 3º); a
definição em lei do crime de tortura para que sua prática seja abolida (art. 4º); a de educar os
encarregados da manutenção da ordem a propósito da proibição da tortura (art.10); a de
compensar as vítimas de tortura e/ou seus familiares dependentes (art.14).
PRINCÍPIO 2
A captura, detenção ou prisão só devem ser aplicadas em estrita conformidade
com disposições legais e pelas autoridades competentes ou pessoas autorizadas para esse
efeito.
PRINCÍPIO 3
No caso de sujeição de uma pessoa a qualquer forma de detenção ou prisão,
nenhuma restrição ou derrogação pode ser admitida aos direitos do homem reconhecidos ou
em vigor num Estado ao abrigo de leis, convenções, regulamentos ou costumes, sob o
pretexto de que o presente Conjunto de Princípios não reconhece esses direitos ou os
reconhece em menor grau.
PRINCÍPIO 4
As formas de detenção ou prisão e as medidas que afetem os direitos do homem,
da pessoa sujeita a qualquer forma de detenção ou prisão devem ser decididas por uma
autoridade judiciária ou outra autoridade, ou estar sujeitas a sua efetiva fiscalização.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E ASPECTOS DA
LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL.
Princípiosfundamentais
O artigo 2º da nova LAA define quem poderá figurar no polo ativo da ação penal
de abuso de autoridade.
Assim, é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente
público,servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território,
compreendendo, mas não se limitando a servidores públicos e militares ou pessoas a eles
equiparadas, membros do Poder Legislativo, membros do Poder Executivo, membros do
Poder Judiciário, membros do Ministério Público e membros dos tribunais ou Conselhos
decontas.
Enfaticamente, a LAA define agente público, para os efeitos da lei todo aquele
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caputdo referido artigo.
O Capítulo IV, em duas seções previu os efeitos da condenação e as penas
restritivas de direito.
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o
juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo
período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
Alei 9.455/97,de 7 de abril de 1997 foi promulgada para sanar a lacuna até então
existente no combate à tortura e corrigir impunidades que até então existiam.
Essa lei veio num momento de clamor social, mas sabe-se que atualmente é pouco
aplicada, já que existem dificuldades para se provar o crime de tortura, principalmente no
tocante ao temor da vítima de ser alvo de represálias por parte dos torturadores.
Essa dificuldade existe também por estar arraigado em nosso ordenamento
tipificar as condutas de tortura como outros crimes, onde as penas são maisbrandas
GRUPOS VULNERÁVEIS/MINORIAS E LEGISLAÇÕES PERTINENTES
MINORIAS
GRUPOS VULNERÁVEIS
Estatuto do Idoso
A CF dispõe que os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores,
e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade (artigo 229).
Cumpre destacar que preconceito é uma forma de pensar previamente sobre algo
ou alguém sem conhecê-lo(a), é a rotulação que se faz a alguém ou a um grupo depessoas.
O preconceito direciona no sentido a discriminar toda uma coletividade, sendo
esta ofensa chamada de racismo, a qual, por sua vez, acaba por agredir diretamente o
indivíduo, por meio de atitudes de cunho negativo.
Esse ciclo vem sendo combatido através de grupos e movimentos sociais, bem
como tem sido ajudado pela evolução legislativa em matéria de combate a discriminação.
A evolução da legislação de proteção a discriminação racial ainda é tímida, pois a
discriminação no Brasil é proveniente de séculos de exploração e opressão em face dos
negros, cabendo aos poderes executivo, legislativo e judiciário, tomar as providências cabíveis
para evitar a disseminação de práticas de segregação e exclusão, e promover a integração de
todos.
Aspectos legais de defesa à diversidade sexual
DireitosdeLGBTQIA+
Adoção
Reprodução assistida
Direito ssucessórios
Sistema prisional
A atividade policial, atualmente, não pode ser compreendida apenas pela ótica
legal. É preciso levar em conta que as leis são rígidas e invariáveis, mas a sociedade émutável
e espera uma mudança na perspectiva do trabalho policial.
O profissional de segurança contemporâneo é um agente promotor de cidadania e
direitos humanos.
DIREITOSHUMANOS E A PMGO
VALORIZAÇÃO DA VIDA
DIREITO À DIVERSIDADE E SAÚDE
REABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO
DIGNIDADE E SEGURANÇA NO TRABALHO
SEGUROS E AUXÍLIOS
ASSISTÊNCIA JURÍDICA E HABITAÇÃO
CULTURA, LAZER E EDUCAÇÃO
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS
VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
BALESTRERI,RicardoBrisolla.Direitoshumanos:coisadepolícia.PassoFundo:CA
PEC,1998.
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sobreoEstatutodaCriançaedoAdolescenteedáoutrasprovidências.Brasília:1990.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Estatuto do Idoso. Dispõe
sobreoEstatutodoIdosoedáoutrasprovidências.Brasília:2003.
BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Estatuto da Igualdade
Racial.Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de
1989,9.029,de13deabrilde1995,7.347,de24dejulhode1985,e10.778,de24de
novembrode2003.Brasília:2010.
BRASIL.Leinº11.340,de7deagostode2006(Lei Maria da Penha). Criamecanismos
para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do §8o do art. 226
da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas
asFormasdeDiscriminaçãocontraasMulheresedaConvençãoInteramericanaparaPrevenir,Pun
ireErradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dosJuizados de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de ProcessoPenal, o Código Penal e
a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília:2006.
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BRASIL.Decretonº678,de06denovembrode1992. Convenção Americanasobre
Direitos Humanos Pacto de San José (CADH). Promulga a Convenção Americanasobre
Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.Brasília:
1992. BRASIL. Decreto nº 40, de 15 de fevereiro de 1991. Convenção contra atortura e
outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes (CCT).
Mantémconcessões,permissõeseautorizaçõesnoscasosquemencionaedáoutrasprovidencias.
Brasília:1991.
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AplicaçãoEfetiva do Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela
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