Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TED 1 – Unidade II
Historicidade; Inviolabilidade;
Universalidade; Efetividade;
Relatividade; Interdependência;
Essencialidade; Inalienabilidade;
Irrenunciabilidade; Concorrência.
Imprescritibilidade;
1
Declaração dos direitos do homem e do cidadão (1789), Declaração Universal dos Direito
Humanos (1948).
O Sistema Global Geral de Direitos Humanos tem a ONU (Carta das Nações Unidas
de 1945) como ator central. Compõe o SGDIDH a Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948), o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos – PIDCP – (1967),
Pactos Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais – PIDESC – (1967). Os
tratados referidos acimas, juntos com seus protocolos e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos constitui a Carta Universal/internacional dos Direitos Humanos. Com a
institucionalização da referida A Carta, torna obrigatório o seu cumprimento. O objetivo do
2
SGDIDH é tutelar os direitos fundamentais da sociedade global. O Sistema Especial tutela
o direito dos grupos vulneráveis específicos (proteção dos direitos humanos no âmbito
regional).
São sistemas que foram criados para tutelarem, nos países que fazem parte do
sistema, os Direitos Humanos previstos em acordos internacionais.
3
apresentar queixas as Organizações Não-Governamentais (ONGs). A petição em favor de
um terceiro é necessária, por exemplo, no caso de quem esteja preso e impedido de
formulá-la pessoalmente ou de não desejar que as autoridades que o prenderam se
inteirem da sua reclamação.” E Países membros da OEA.
4
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH): A CIDH tem legitimidade para
apresentar casos à Corte. Geralmente, a CIDH atua como um órgão intermediário entre as
vítimas e a Corte, investigando as violações, elaborando relatórios e recomendações e,
posteriormente, apresentando os casos à Corte, caso o Estado não cumpra suas
recomendações.
18.Quais as condições para uma pessoa ser considerada ‘brasileiro(a) nata’? Qual o
fundamento legal?
5
19.Quais as condições para um estrangeiro se naturalizar?
6
Naturalização extraordinária: Prevista no art. 12, II, "b", CF/88, a naturalização
extraordinária só será obtida pelo indivíduo que, capacitado civilmente, observar as
seguintes condições:
- Residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos;
- Ausência de condenação penal e
- Apresentação de requerimento de naturalização
Contudo, a posse ou propriedade no país por si só não é suficiente para fins de
comprovação. A pessoa deverá comprovar a residência efetiva no país. Todavia, viagens
esporádicas do interessado ao exterior não impedirão a aprovação do pedido de
naturalização para estrangeiros no Brasil na modalidade extraordinária.
Naturalização Especial
A naturalização para estrangeiros no Brasil na modalidade especial será concedida
em duas hipóteses:
ao cônjuge ou companheiro, há mais de cinco anos, de integrante do Serviço Exterior
Brasileiro em atividade ou de pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior;
ou, ainda, ser ou ter sido empregado em missão diplomática ou em repartição consular do
País por mais de dez anos ininterruptos.
Assim, os requisitos para a concessão, são:
“ Artigo 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
7
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXV – a lei
não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;”
O Art 12, § 2º da CF de 1988, afirma: “A lei não poderá estabelecer distinção entre
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.”
Uma pessoa é considerada refugiada quando ela deixa seu país de nascimento por
causa de motivos que envolvem guerra ou perseguição. Alguns locais dentro do país
em guerra podem ser mais afetados, o que coloca em risco a vida de seus moradores, por
esse motivo, quando conseguem, migram para outro país que não esteja em guerra para
ficarem em segurança. No caso de perseguição, existem vários determinantes, dentre eles
estão a religião, a raça, a opinião política, o grupo social, a nacionalidade ou outros tipos de
conflitos. Qualquer um desses motivos pode influenciar uma perseguição, que resulta na
violação dos direitos humanos e na violência contra essas pessoas. Quando a vida e a
liberdade de uma pessoa estão em perigo no país onde vive, esta é considerada uma
pessoa perseguida e tem o direito de se refugiar em outra nação. De acordo com a lei,
nenhum refugiado pode ser expulso do país em que está se abrigando, pois, geralmente, as
condições enfrentadas são extremamente perigosas e não podem ser negligenciados.
Uma pessoa que pratica a imigração de um país para outro por vontade própria é
considerada um imigrante. Alguns dos motivos que podem levar um indivíduo a migrar são
a busca de emprego, saúde ou educação de melhor qualidade e, consequentemente, uma
condição de vida melhor, com mais oportunidades. A fome e a extrema pobreza também
podem influenciar na migração de dezenas de pessoas que não conseguem suas
subsistências em determinado local e conseguem ajuda para se deslocarem para outro
país. Outro motivo que pode obrigar uma pessoa a migrar é a dificuldade de sobrevivência
por causa de desastres naturais como tsunamis, furacões, erupção de vulcões e terremotos.
Um imigrante não precisa necessariamente sair de um país para outro, mas de qualquer
cidade ou estado dentro de um mesmo país. Nesse caso, também existe uma diferença
entre imigrante e emigrante, termos muitas vezes confundidos. No Brasil, o Dia do
Imigrante é comemorado em 25 de junho.
8
as condições de refúgio e os direitos e deveres do solicitante, e ainda incorpora a definição
pré-existente de refugiados. Art. 4º O reconhecimento da condição de refugiado, nos termos
das definições anteriores, sujeitará seu beneficiário ao preceituado nesta Lei, sem prejuízo
do disposto em instrumentos internacionais de que o Governo brasileiro seja parte, ratifique
ou venha a aderir. Art. 5º O refugiado gozará de direitos e estará sujeito aos deveres dos
estrangeiros no Brasil, ao disposto nesta Lei, na Convenção sobre o Estatuto dos
Refugiados de 1951 e no Protocolo sobre o Estatuto dos Refugiados de 1967, cabendo-lhe
a obrigação de acatar as leis, regulamentos e providências destinados à manutenção da
ordem pública. Art. 6º O refugiado terá direito, nos termos da Convenção sobre o Estatuto
dos Refugiados de 1951, a cédula de identidade comprobatória de sua condição jurídica,
carteira de trabalho e documento de viagem.
9
Padre Marcelo Maróstica Quadro (suplente).
ACNUR
Davide Torzilli (titular).
Silvia Sander (suplente).
Defensoria Pública da União (DPU)
Gustavo Zortéa da Silva
Procuradoria-Geral da República
André de Carvalho Ramos
10
Essa proteção específica é necessária porque a vida dos refugiados ou sua
integridade física correm risco. Por isso, quando eles têm sua condição de refugiado
reconhecida pelo governo brasileiro, eles não podem ser expulsos nem extraditados para o
país onde dizem sofrer a perseguição. Esse princípio é mundialmente conhecido como non-
refoulement, ou seja, não-devolução. Essa é a diferença mais marcante entre os
estrangeiros que são reconhecidos como refugiados e os outros estrangeiros que vivem no
Brasil. Para estes, é aplicada a Lei de Migração (Lei nº13.445/2017).
I - a renúncia;
II - a prova da falsidade dos fundamentos invocados para o reconhecimento da
condição de refugiado ou a existência de fatos que, se fossem conhecidos quando do
reconhecimento, teriam ensejado uma decisão negativa;
III - o exercício de atividades contrárias à segurança nacional ou à ordem pública;
IV - a saída do território nacional sem prévia autorização do Governo brasileiro.
Parágrafo único. Os refugiados que perderem essa condição com fundamento nos
incisos I e IV deste artigo serão enquadrados no regime geral de permanência de
estrangeiros no território nacional, e os que a perderem com fundamento nos incisos II e III
estarão sujeitos às medidas compulsórias previstas na Lei nº 6.815, de 19 de agosto de
1980.
11
Em seu Capítulo II da Nova Lei de Migração, este trata da regularização da permanência do
migrante: “Situação Documental do Migrante e do Visitante” de forma que normatiza as
regras para concessão, vistos temporários, de visita, diplomáticos, oficiais, cortesia e a
naturalização.
Para entrar no país você precisa de um passaporte válido e do cartão de entrada e saída
devidamente preenchido. Este cartão deve ser apresentado na entrada no Brasil e mantido
até o momento de sua saída, quando será recolhido pela Polícia Federal.
O asilo é uma instituição que visa à proteção frente a perseguição atual e efetiva. Já
nos casos de refúgio é suficiente o fundado temor de perseguição, o asilo pode ser
solicitado no próprio país de origem do indivíduo perseguido.
12