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CURSO: Direito TURNO:Noite


DISCIPLINA: DIREITO DO CONSUMIDOR E RESPONSABILIDADE CIVIL
PERÍODO: 100 SEMESTRE:2023.1
PROFESSOR:
ASSUNTO: TRABALHO COMPLEMENTAR – APROVEITAMENTO DE CADEIRA
Aluno: André Anderson Melo Ferreira Matrícula: 2023110006

Excludentes de Responsabilidade Civil no Código de


Defesa do Consumidor

A sociedade moderna é caracterizada por um intenso desenvolvimento


econômico, que tem como um de seus pilares fundamentais o consumo. No entanto,
essa relação entre consumidores e fornecedores muitas vezes gera conflitos, onde o
consumidor pode sofrer danos decorrentes de produtos ou serviços adquiridos. O
Código de Defesa do Consumidor (CDC) é um marco na legislação brasileira,
estabelecendo os direitos e deveres das relações de consumo. Nesse contexto, a
responsabilidade civil desempenha um papel crucial na proteção dos direitos dos
consumidores, garantindo a reparação por eventuais danos sofridos. Dentre as
disposições do CDC, nos artigos 12 e 14, encontramos as responsabilidade civil, que
são fundamentais para a proteção dos consumidores, e em especial, também
encontramos nesses mesmos artigos, no parágrafo 3º de cada artigo, o que se chama
de EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO CDC. Este trabalho tem como
objetivo explorar os conceitos e as características das excludentes de responsabilidade
civil no âmbito do CDC.

1.0 CONCEITO DE RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC:

A responsabilidade civil no CDC refere-se à obrigação do fornecedor de reparar


os danos causados aos consumidores em decorrência de vícios ou defeitos nos
produtos ou serviços fornecidos. Para ROBERTO, Wilson (2018), ela se baseia no
princípio da reparação integral, que busca restabelecer o equilíbrio entre as partes
envolvidas na relação de consumo. O artigo 12 do CDC estabelece claramente a
responsabilidade objetiva do fornecedor pelos danos causados aos consumidores por
defeitos decorrentes de seus produtos ou serviços. O artigo 12 dispõe que "o
fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento
de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua utilização e riscos".

Para uma boa compreensão, há de se diferenciar a RESPONSABILIDADE


OBJETIVA E SUBJETIVA, como sendo:

Responsabilidade Objetiva: A responsabilidade objetiva é aquela que acontece


independentemente de culpa ou dolo. Ou Seja, os elementos que devem estar
presentes não é a culpa, mas, são: ato ilícito, nexo de causalidade, e dano.

Responsabilidade Subjetiva: A responsabilidade subjetiva ou também Teoria da


Culpa, como é chamada é aquela que se origina em função de um ato culposo, ou seja,
para que o dano seja indenizável, há que se comprovar a culpa do agente. Assim,
pode-se dizer que a culpa é o elemento fundamental da responsabilidade subjetiva,
por que a vítima deverá provar a lesão e o nexo causal, e se o agente causador agiu
com dolo ou culpa. Para autores como Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona
Filho, a culpa, por se tratar de natureza civil, se concretizará quando o agente causador
do dano vier atuar com negligência ou imprudência.

A responsabilidade civil no CDC difere da responsabilidade civil tradicional, que


é subjetiva e que exige a comprovação da culpa do fornecedor para que seja
responsabilizado. No CDC, a responsabilidade é objetiva, ou seja, basta a comprovação
do dano, do defeito e do nexo de causalidade entre eles para que o fornecedor seja
obrigado a reparar os danos causados ao consumidor. Isso significa que o consumidor
não precisa provar a culpa do fornecedor, apenas a existência do defeito e o dano
decorrente dele.

Onde o conceito de DEFEITO pelo CDC, está descrito nos incisos do art 12º e
13º como sendo:

Art 12º - § 1° “O produto é defeituoso quando não


oferece a segurança que dele legitimamente se espera,
levando-se em consideração as circunstâncias
relevantes...”
Art 14 - § 1° “O serviço é defeituoso quando não fornece
a segurança que o consumidor dele pode esperar,
levando-se em consideração as circunstâncias
relevantes...”

Esse conceito de responsabilidade civil presente no CDC tem como base os


princípios da vulnerabilidade do consumidor e da solidariedade. O princípio da
vulnerabilidade reconhece a desigualdade nas relações de consumo, colocando o
consumidor em uma posição de inferioridade em relação ao fornecedor. Assim, o CDC
estabelece mecanismos de proteção especiais para o consumidor, como a inversão do
ônus da prova e a facilitação da defesa de seus direitos.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), em se tratar
da responsabilidade civil do fornecedor pelos defeitos de produtos (art. 12) e de
serviços (art. 14), afirma expressamente que a responsabilidade da reparação pelos
danos causados aos consumidores, dos produtos ou serviços colocados no mercado de
consumo, não depende da existência de culpa, ou seja trata-se de responsabilidade
objetiva. O Código de Defesa do Consumidor impõe ao fornecedor (de produtos ou de
serviços) um dever de qualidade e de segurança, conforme os artigos citados acima.
Ou seja, aquele que coloca um produto ou um serviço no mercado tem a obrigação
legal de ofertá-lo sem risco ao consumidor no que diz respeito à sua saúde, à sua
integridade física e ao seu patrimônio.
Diante do exposto, a isenção do dever de indenizar o consumidor somente
ocorrerá se o fornecedor, de produtos ou de serviços, provar que não colocou o
produto no mercado (art. 12, § 3°, I), ou que mesmo tendo colocado o produto no
mercado ou fornecido o serviço, não existe o defeito apontado (art. 12, § 3°, II e 14, §
3°, I), ou ainda, que o dano decorrente se deu por culpa exclusiva da vítima ou de
terceiro (art. 12, § 3°, III e 14, § 3°, II).

2.0 EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL NO CÓDIGO DE DEFESA DO


CONSUMIDOR

As excludentes de responsabilidade civil no CDC são elementos que podem


afastar a responsabilidade do fornecedor em casos específicos de danos causados aos
consumidores. Elas têm como fundamentos a ideia de que nem todo dano decorre de
uma conduta culposa ou dolosa do fornecedor, bem como a necessidade de se
considerar outros fatores externos que podem influenciar na ocorrência do dano, de
forma que não seja responsabilidade do fornecedor.

As excludentes de responsabilidade civil são previstas no Código de Defesa do


Consumidor (CDC), como a de NÃO COLOCAÇÃO DO PRODUTO NO MERCADO descrita
no inciso I do § 3° do art 12, INEXISTÊNCIA DO DEFEITO APONTADO descrita no inciso II
do § 3° do art 12 e consequentemente art 14 quando tratando-se de serviços, e as do
inciso III do § 3° do art 12 que se baseiam em princípios como a AUTONOMIA DA
VONTADE e o USO ADEQUADO DOS PRODUTOS PELO CONSUMIDOR, que tem A CULPA
EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR e a CULPA DE TERCEIROS, além dos casos não previstos
no CDC que são CASO FORTUITO ou FORÇA MAIOR e CULPA CONCORRENTE.

O princípio da autonomia da vontade está relacionado à ideia de que o


consumidor tem a liberdade de utilizar os produtos ou serviços de acordo com sua
escolha. Dessa forma, se o dano ocorrer em decorrência de um uso indevido ou não
previsto pelo fornecedor, ele pode ser excluído da responsabilidade. Conforme Claudia
Lima Marques, jurista e professora, "a exclusão de responsabilidade ocorre quando o
dano é resultado do uso inadequado do produto pelo próprio consumidor" (MARQUES,
2015, p. 455).

2.1 NÃO COLOCAÇÃO NO MERCADO

O inciso I do § 3° do art 12, tem por base que se o fornecedor enquanto


fabricante, construtor, produtor ou importador, não introduziu no mercado de
consumo o produto viciado ou defeituoso, não poderá ser responsabilizado pelos
danos dele decorrente.

Vale salientar que a interpretação consensual para a expressão “colocação de


um produto no mercado de consumo”, está relacionado ao fato do mesmo ter sido
incluso no ciclo de produção e distribuição, sendo um dos pressupostos da
responsabilidade pelo fato do produto. Ou seja, a terminologia “colocação do produto
no mercado” não está relacionada tão somente ao fato de ter colocado um produto à
venda, como também, quando um produto está exposto a amostra ou para que o
consumidor faça o teste do mesmo, mesmo de forma experimental, publicitário ou de
teste e vier a causar dano ao consumidor, não exclui a responsabilidade do fabricante.

Por outro lado, há de entender que aqueles produtos similares, falsos, que são
vendidos utilizando logomarcas de um fabricante, sem ele ter o colocado em linha de
produção, esse produto não pode ser considerado “colocado no mercado”, ao menos
para esse fornecedor, mesmo que o cliente venha a ter sido enganado pelo produto
falsificado.

2.2 INEXISTÊNCIA DO DEFEITO APONTADO

Quando falamos do fato do produto ou de serviço, ter o dever de indenizar,


tem como pressupostos/premissa a existência de um “defeito” (e tendo o conceito de
defeito o que está descrito no parágrafo 1º, do art 12) e a ocorrência de um “dano”
relacionado ao defeito apontado. Por esse sentido, se o produto não apresentar
nenhum defeito que venha reduzir suas qualidades ou quantidades, sem causar
nenhum dano ao consumidor, assim não se poderá falar em indenização.

Assim sendo, em se tratando dessa excludente, pode-se dizer que se não há


defeito no produto, não há que se falar em responsabilização por parte do fornecedor,
pelo fato de não haver nexo causal para configurar o dano, pois o defeito inexiste,
sendo este um dos pressupostos da responsabilidade nas relações de consumo.

Vale ressaltar, um fato muito importante encontrado na pesquisa desse


trabalho, sobre uma jurisprudência de 2021, do entendimento do STJ no RESP Nº
1.899.304 – SP (2020/0260682-7), tendo como Relatora Ministra Nancy Andrigui ,
onde o propósito recursal consiste em determinar se, na hipótese dos autos,
caracterizou-se dano moral indenizável em razão da presença de corpo estranho em
alimento industrializado, que, embora adquirido, não chegou a ser ingerido pelo
consumidor. Ou seja, o produto (arroz) estava disponível no mercado, com presença
de corpo estranho em sua embalagem, mas, o fornecedor, queria alegar a
INEXISTÊNCIA DO DEFEITO APONTADO, pelo fato do consumidor não ter consumido. O
Voto vencido pela maioria, se deu pelo provimento do Recurso Especial, dessa forma, à
luz do disposto no art. 12, caput e § 1º, do CDC, entendendo por defeituoso o produto,
a permitir a responsabilização do fornecedor, haja vista a incrementada – e
desarrazoada – insegurança alimentar causada ao consumidor, além o dano
extrapatrimonial exsurge em razão da exposição do consumidor a risco concreto de
lesão à sua saúde e à sua incolumidade física e psíquica, em violação do seu direito
fundamental à alimentação adequada. A jurisprudência é interessante, devido a não
poder se utilizar como excludente de responsabilidade o fato do consumidor não
consumir o produto.

2.3 CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR E DE TERCEIROS

A Culpa exclusiva do consumidor consiste na atribuição integral da


responsabilidade ao próprio consumidor devido à sua conduta negligente, imprudente
ou contrária às instruções do fornecedor. Autores como Nelson Nery Júnior (2017) e
Maria Helena Diniz (2018) discutem a importância de uma análise detalhada das
circunstâncias para determinar se a culpa exclusiva do consumidor é realmente a causa
determinante do dano, evitando uma responsabilização injusta ou excessivamente
rigorosa do consumidor.

Sérgio Cavalieri Filho abrange a culpa exclusiva da vítima, quando a conduta do


consumidor:

(...) se erige em causa direta e determinante no evento, de modo a


não ser possível apontar qualquer defeito no produto ou no
serviço como fato ensejador da sua ocorrência. Se o
comportamento do consumidor é a única causa do acidente de
consumo, não há como responsabilizar o produtor ou fornecedor
por ausência de nexo de causalidade entre a sua atividade e o
dano.

A culpa de terceiro, é o fato exclusivo de terceiro, que ocorre quando o dano é


ocasionado por uma conduta de terceiro alheio à relação de consumo, excluindo a
responsabilidade do fornecedor. É um fator excludente para o fornecedor pela
impossibilidade de estabelecer o nexo causal, já que se trata de um evento
imprevisível.

Para Ada Pellegrini Grinover conceitua Terceiro é:

(...)in casu, é qualquer pessoa que não se identifique com os


partícipes da relação de consumo descrita no art. 12 e que envolve,
de um lado, o fabricante, produtor, construtor ou importador e, de
outro, o consumidor”.

2.5 CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR

O Código Civil, quando trata de responsabilidade civil objetiva, prevê “hipóteses


que excluem a responsabilidade objetiva, que são o caso fortuito, a força maior, a
culpa exclusiva da vítima e o fato de terceiro. Entretanto, como citado acima, o Código
de Defesa do Consumidor não considera, de forma expressa, como já citado acima, o
caso fortuito ou a força maior.

Doutrinadores divergem sobre sua aplicação no âmbito consumerista,


entretanto Antonio Herman de Vasconcelos e Benjamin tem entendimento a favor no
tocante à matéria. “Segundo o nobre jurista, com a autoridade de quem foi um dos
elaboradores do anteprojeto do código consumerista, a regra geral no direito pátrio é
que o caso fortuito e a força maior excluem a responsabilidade civil, concluindo que, se
o Código de Defesa do Consumidor não os elenca como excludentes, também não os
nega, razão porque entende que o caso fortuito e a força maior afastam o dever de
indenizar.”

Segundo MELO, Nehemias Domingos (2015) a jurisprudência do Superior


Tribunal de Justiça, com relação aos serviços, já pacificou a matéria, admitindo as
excludentes de caso fortuito ou força maior, a partir do voto do E. Ministro Eduardo
Ribeiro, que na condição de relator, decidiu questão acerca de prestação de serviço e,
conforme ementa que se colaciona, assim decidiu: “O fato de o art. 14, § 3º do Código
de Defesa do Consumidor não se referir ao caso fortuito e à força maior, ao arrolar as
causas de isenção de responsabilidade do fornecedor de serviços, não significa que, no
sistema por ele instituído, não possam ser invocadas.

2.6 CULPA CONCORRENTE

Embora o Código de Defesa do Consumidor não faça nenhuma menção


à culpa concorrente, seja da vítima seja do terceiro, já há o consentimento que é
perfeitamente possível a aplicação de tal entendimento com a ideia de
diminuir/reduzir o dever de indenizar por acidentes de consumo decorrente do
fornecimento de produtos ou serviços. Isso decorre do fato de que essa teoria não há
nenhuma incompatibilidade com as regras consumeristas.

Esse entendimento se dá, por que o consumidor pode sim, contribuir para que
o uso do produto ou do serviço venha ser realizado de maneira errônea, de forma que
acabe gerando um dano, e assim, ocorrendo, não seria justo responsabilizar
exclusivamente o fornecedor. Entretendo, vale salientar que o Código de Defesa do
Consumidor não trata da culpa concorrente, cabendo nesses casos, aplicar por
analogia o Código Civil.

De forma a comprrender o conceito da culpa concorrente, Ada Pellegrini


Grinover, traz a seguinte expressão:

“(...) a responsabilidade se atenua em razão da concorrência de


culpa, e os aplicadores da norma costumam condenar o agente
causador do dano a reparar pela metade do prejuízo, cabendo à
vítima arcar com a outra metade.”

É por não descartar a possibilidade de que o consumidor possa colaborar para


que o produto venha a ser defeituoso por uso inadequado ou que o mesmo
interfira/atrapalhe na fruição da prestação de serviço, vindo a ocasionar um dano, que
em situações para essa excludente, o fornecedor não pode ser o único e exclusivo
responsável pelo dano. Porém, como já dito, o Código de Defesa do Consumidor não
prevê a culpa concorrente, restando aplicar por analogia o Código Civil, que mesmo
que não exima o fornecedor da culpa, atribui-se uma minorante para a sua
responsabilidade, dividindo-a com o consumidor.

3.0 CONCLUSÃO

O Código de Defesa do Consumidor busca equilibrar as relações de consumo,


conferindo aos consumidores direitos e garantias que visam protegê-los de produtos e
serviços inadequados. Nesse contexto, as excludentes de responsabilidade civil
desempenham um papel fundamental, possibilitando que os fornecedores se eximam
de responsabilidade em determinadas circunstâncias específicas, a fim manter o
equilíbrio no âmbito consumerista. Sempre entendendo que o consumidor é o lado
mais frágil e necessita de uma maior atenção, mas, dando amparo em situações
especificas ao fornecedor para se eximir sob condições especificas. No entanto, é
importante destacar que as excludentes não podem ser utilizadas como mecanismo de
impunidade, devendo ser aplicadas de forma criteriosa, levando em consideração os
princípios e objetivos do CDC. Dessa forma, a análise cuidadosa das excludentes de
responsabilidade civil contribui para uma melhor compreensão das relações de
consumo e fortalece a proteção dos direitos dos consumidores e fornecedores.
4.0 REFERÊNCIAS

Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor.


Lei nº 10.046 de 10 de janeiro de 2002, Novo Código Civil
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil:
Responsabilidade Civil.9 ed. São Paulo: Saraiva, 2011
HIPÓTESES DE AFASTAMENTO DA RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR NAS
RELAÇÕES DE CONSUMO, disponível em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/hipoteses-afastamento-
responsabilidade-fornecedor-nas-relacoes-consumo.htm. Acesso em 13 de Jun de
2023.
Responsabilidade objetiva e subjetiva: entenda as diferenças entre ambas, disponível
em: https://modeloinicial.com.br/artigos/responsabilidade-objetiva-subjetiva. Acesso
em 14 de Jun de 2023.
Excludentes da responsabilidade em face do Código de Defesa do Consumidor,
Disponível em: https://www.sedep.com.br/artigos/excludentes-da-responsabilidade-
em-face-do-codigo-de-defesa-do-consumidor/. Acesso em 12 de Jun de 2023.
Excludentes de responsabilidade do fornecedor, Disponível em;
https://trilhante.com.br/curso/introducao-ao-direito-do-consumidor/aula/
excludentes-de-responsabilidade-do-fornecedor-2. Acesso em 14 de Jun de 2023.
EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE CIVIL NO CDC - TREINAMENTO PERM.: PRÁTICA
EM DIREITO DO CONSUMIDOR, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=6Fqo5Cwuqtk. Acesso em 12 de Jun de 2023.
PRINCÍPIO DA REPARAÇÃO INTEGRAL, Disponível em:
https://juristas.com.br/foruns/topic/principio-da-reparacao-integral/. Acesso em 13 de
Jun de 2023.
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DE DANOS MATERIAIS
E COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. AQUISIÇÃO DE ALIMENTO (PACOTE DE ARROZ) COM
CORPO ESTRANHO (CONGLOMERADO DE FUNGOS, INSETOS E ÁCAROS) EM SEU INTERIOR.
EXPOSIÇÃO DO CONSUMIDOR A RISCO CONCRETO DE LESÃO À SUA SAÚDE E INCOLUMIDADE
FÍSICA E PSIQUÍCA. FATO DO PRODUTO. INSEGURANÇA ALIMENTAR. EXISTÊNCIA DE DANO
MORAL MESMO QUE NÃO INGERIDO O PRODUTO. Disponível em:
https://processo.stj.jus.br/processo/julgamento/eletronico/documento/mediado/?
documento_tipo=integra&documento_sequencial=134487760&registro_numero=2020026068
27&peticao_numero=-1&publicacao_data=20211004&formato=PDF. Acesso em 12 de Jun de
2023.

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