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Código de Defesa do Consumidor

CDC – Estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública


e interesse social.
Origem: CF/1988 art. 170, V da CF
O CDC não se aplica quando só tem o consumidor, é necessário haver uma
relação de consumo. Para se ter uma relação de consumo é necessário um
consumidor como destinatário final, e tem que haver um fornecedor ocupando a
posição de distribuidor de produto ou serviços com habitualidade e finalidade
lucrativa.
Abrangência:
• Relação de compra de produtos
• Compre de bens duráveis
• Contratação de serviços
Objetividade:

• Regularizar as relações de consumo


• Proteger o consumidor de prejuízos na aquisição de produtos e serviços
OBS: Órgãos que atuam na defesa do consumidor: Procon, Idec , Ibedec

O artigo 6º do CDC apresenta os direitos básicos do consumidor, dentre eles:

• Educação e divulgação sobre o consumo adequado e correto dos produtos


e serviços;
• Proteção da vida, da saúde e da segurança;
• Informações (quantidade, qualidade, composição, característica e preço)
sobre os produtos e serviços;
• Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva (caso seja enganado
tem o direito de trocar o produto ou ter o dinheiro de volta);
• Qualidade e eficiência dos serviços públicos em geral.
A diferença da responsabilidade pelo fato e pelo vício:

• A diferença encontra-se no foco da responsabilidade. No vício ela está


ligada ao objeto ou a coisa em si, ao passo que no fato é o evento danoso
que possui importância. No vício o dano é no produto ou serviço, no fato
é o defeito no produto ou serviço que causa o dano.

DA RESPONSABILIDADE

Responsabilidade, são elas:

• As relacionadas aos produtos e serviços, referenciadas do art. 12 ao 14;


• As que dizem respeito aos vícios dos serviços e produtos, apresentadas nos
art. de 18 a 25;

A responsabilidade civil objetiva no CDC - prevista nos arts. 12 e 14 - É a imposição


que obriga o fornecedor a reparar os danos causados aos consumidores
decorrentes de vício do produto, informações insuficientes ou inadequadas ou,
ainda, de falhas na prestação de serviços, independentemente da existência de
culpa.

Para que reste configurada, são necessários três elementos:

• Conduta humana ( ação ou omissão);


• Dano;
• Nexo de causalidade entre eles.

Conforme o parágrafo terceiro do art. 12, o fornecedor não será responsabilizado


em quando:
• Demonstrar que não colocou o produto no mercado;
• Demonstrar que inexiste defeito;
• Comprovar que o dano foi decorrente de fato praticado pelo consumidor
ou por terceiro, não tendo relação, portanto, com o produto
disponibilizado.
Enquanto isso, o terceiro parágrafo do artigo 14, prevê que o prestador de
serviços será isento de responsabilidade quando:

• Provar que o defeito inexiste;


• Ou que os danos ocorreram por culpa exclusiva do consumidor ou de
terceira pessoa.
OBS: a responsabilidade objetiva não é absoluta, de modo que caberá ao
fornecedor ou prestador de serviços comprovar a existência de alguma das
hipóteses supracitadas para que não seja responsabilizado.

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