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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 7ª Vara Cível da

Comarca de Goiânia - GO,

Processo n.º122982711
LEONARDO, já qualificado nos autos, por seu advogado nos autos da
ação de indenização por dano material que lhe move Gustavo,
inconformado com a r. sentença de fls., vem com respeito à presença de
Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 513 e seguintes do
Código de Processo Civil, interpor tempestivamente a presente
APELAÇÃO, apresentando suas razões, requerendo seja recebida no
duplo efeito e após as formalidades de praxe seja encaminhada ao E.
Tribunal.

Pede e Espera
Deferimento

Local e data

Advogado – OAB

Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Egrégio


Tribunal de Justiça do Estado de Goiás .

RAZÕES DO APELANTE

Apelante:Leonardo
Apelado:Gustavao
Processo:122982711
Vara de origem:7ª vara cível comarca de Goiania

Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Nobres Julgadores

BREVE SÍNTESE DOS FATOS

O apelado, vizinho do ora apelante, ajuizou ação de indenização


pleiteando dano material, alegando ter sido atacado pelo cão pastor
alemão de propriedade do apelante. Afirmou na inicial que o animal estava
desamarrado no quintal do apelante e que foi atacado e com isso
provocou-lhe um corte profundo na face. Alegou também que teve gastos
com medicamentos em R$ 2 mil reais e hospitalares de R$ 3.000,00.
Sendo que somente esses últimos foram comprovados através de notas
fiscais.
O apelante apresentou contestação alegando que o ataque ocorreu por
provocação do próprio apelado que jogava pedras no animal, como alegou
também que a falta de comprovantes dos gastos não poderia ser
computado na indenização.
Houve audiência de instrução na qual as testemunhas ouvidas
declararam que o apelado realmente jogava pedras no animal e que a
mureta da residência do apelante media 1,20m de altura.
Apesar dos fatos probatórios o MM juízo a quo proferiu decisão
condenando o apelante ao pagamento dos danos materiais no valor de R$
5.000,00, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu
dever de guarda e por considerar razoável a quantia gasta com
medicamentos. E condenou ainda ao pagamento de danos morais
decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, no valor de R$
6.000,00.
Tal decisão, ainda que lançada pelo ilustre juiz, não merece prosperar,
conforme se demonstrará.

DA NULIDADE DA DECISÃO POR VIOLAÇÃO AOS LIMITES DO


PEDIDO

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