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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
GS
Nº 70005253612
2002/CÍVEL
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos.
Acordam os Magistrados integrantes da Décima Nona Câmara
Cível - Regime de Exceção do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade,
em improver o apelo.
Custas na forma da lei.
Participaram do julgamento, além do signatário (Presidente), os
eminentes Senhores DES. MÁRIO JOSÉ GOMES PEREIRA E DR. HELENO
TREGNAGO SARAIVA.
Porto Alegre, 16 de novembro de 2004.
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RELATÓRIO
DES. GUINTHER SPODE (RELATOR)
AIDES JOSÉ MACHADO FILHO recorreu da sentença que julgou
improcedente a ação anulatória de ato jurídico c/c perdas e danos que promove
contra GOMERCINDO CAETANO SANHUDO E MARIA DE LOURDES SILVA
SANHUDO.
Trata-se de demanda em que o autor/apelante postula pela
declaração de nulidade da compra e venda realizada entre Gomercindo, Maria
e o autor, eis que foi realizada venda a non domino, mais perdas e danos,
salientando que pagaram o preço da totalidade do bem, mas apenas possuem
a posse de metade do imóvel ocupado por terceiro, Sr. Vitor, compadre dos
requeridos, por estar amparado com “Termo de Cessão e Transferência de
Direitos Contratuais” , datado de 22/08/1985, jamais levado a registro, e
desconhecidos do apelante à época da transação.
Em suas razões refere que na escritura pública lavrada os
requeridos/apelados declararam expressamente e obrigaram-se a venda “ para
sempre boa, firme e valiosa, transmitindo-lhe desde já todo o imóvel, posse, direitos e
ações que tinham e exerciam no imóvel vendido, para que os compradores gozassem
e desfrutassem como seu que fica sendo por força desta escritura, responsabilizando-
se, ainda, pelos riscos da evicção de direito”. Desta forma, afirma terem levado a
registro o instrumento, em 16/04/1993, sob a Matrícula nº 60.038, que foi
lavrada em 16/06/1993, aguardando o decurso de lapso de tempo para que o
compadre dos vendedores Sr. Vitor, que ocupava a metade do imóvel,
providenciasse sua desocupação, conforme combinado. Asseveram ter sido
lesados em seu direito. Discorre quanto a legitimidade passiva de Oníria
Manuela Sanhudo Marcondes e Pedro Marcondes. Requer o provimento do
apelo que foi preparado (fl. 182 e verso).
O recurso foi respondido.
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VOTOS
DES. GUINTHER SPODE (RELATOR)
Antes de ingressar no mérito recursal, vai indeferida a postulação
contida no petitório de fls. 202/204. No caso o benefício da gratuidade da
justiça. O fundamento para tanto se situa no fato de que os alegados
problemas de saúde apontados pelo recorrente são de longa data. Ademais, o
pedido desta peça ora em foco foi efetivado inclusive após ter o ora apelante
efetivado o preparo recursal.
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É como voto.
GOS