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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0067895-20.2022.8.04.

0043 (202225396437)
DE MINAS GERAIS
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 1ª CÍVEL

RELATÓRIO

Trata-se de recurso de apelação, figurando como apelante


Espólio de Mário Rosário de Azevedo e, como apelado, Estado de Minas
Gerais, qualificados e representados.

Através da sentença de fls. 75, o MM Juiz de Direito da Vara


única da Comarca de Palma, Dr. Antonio Augusto Pavel Toledo, assim julgou o
pedido formulado na ação de usucapião proposta pelo Estado de Minas Gerais,
em face do apelante, como consta:

“Pelo exposto e fundamentado, provada a posse e o tempo


exigido, demonstrados os requisitos legais, não há como não ser
acatado, na integralidade, o pedido, provado o fato, a não poder
mais. E assim que julgo procedente, A pretensão estatal
pertinente, declarando a aquisição originária Da propriedade do
bem descrito. Determino expedição cartorária Do mandado para
"lançar" o registro. Não havendo qualquer resistência, E como o
Estado, ademais, é isento, descaracterizada a sucumbência, ao
final deste pronunciamento. E por conta desta circunstância
repercutem, como corolários, ao menos nesta primeira instância:
Ausências de custas e de honorários. Tendo a decisão por
proferida, que atue o serviço, em seguida, Intimando e
registrando, publicando para conhecimento. E cerrem-se os
autos, arquivando, após cumprido o julgamento. Palma, II de
janeiro de 2022.”

Inconformado com a sentença, Espólio de Mário Rosário de


Azevedo interpôs recurso de apelação (fls. 78).
Alega não ter sido citado na fase de conhecimento, haja
vista expedido mandado em nome do de cujus, que entretanto, foi enviada a
localidade diversa da comprovada nos autos como residência do réu,
demonstrado no comprovante de moradia de fls 27.5, e que “o mesmo nunca teve
outro lar, e apenas tomou conhecimento do ato no momento da intimação da
sentença.” (seq. 27).

Diz que “A r. sentença proferida pelo Juízo a quo na ação de


usucapião, movida pelo ora apelado, julgando o mérito desfavorável ao presente
demandante recursal, é caracterizada em “erro in judicando”, haja vista violado
a ampla defesa e o contraditório.”

Frisa que, realizou com o apelado contrato de concessão de


terra, na modalidade comodato, alegando que o Estado adquiriu de usufruto do
objeto como se seu fosse, de registro do Sr. Mário, violando entendimento que
não foram preenchidos os pressupostos essenciais para a ação de usucapião, com
os parâmetros regulamentares no art. 1.238 e ss do CC/02.

Ao final requereu o acolhimento e a decretação da nulidade


da citação do réu, com a consequente anulação dos atos processuais posteriores;
concessão de liminar para que seja expedido mandado de reintegração de posse;
ainda, suspensão do processo nos termos do art. 313, §2º.

O pedido de justiça gratuita.

Os apelados apresentaram contrarrazões ao recurso e


requereram, em suma, seu improvimento. (fls. 82).

É, em síntese, o relatório.

À douta revisão.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022.

Desembargadora JOVANA GRAZIELE DE ALBUQUERQUE BEZERRA


RELATORA
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000169-84.2021.8.13.0467
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 1ª CÍVEL

VOTO

Presentes os pressupostos de admissibilidade da apelação,


dela conheço.
Relativamente ao que se alega quanto a nulidade da citação,
observo serem tais alegações inverídicas, tendo em vista a publicação veiculadas
no Diário Judicial Eletrônico (DJE), ainda é válida a citação por Edital, nos
termos do art. 256, I, c/c art. 259, I e III, do CPC.

Passo, então, ao exame de mérito.

Observa-se, quanto ao Contrato de Comodato, trazido


pelo apelante no recurso interposto, este fez apenas menção daquele, não
comprovando nos autos, ou ainda, em sede recursal oral, por meio documental
ou testemunhal a existência de tal contrato. Pelo que, decorrido o prazo para
comprovação, resta precluso tal pretensão.
EMENTA: APELAÇÃO - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA -
MOTIVAÇÃO RECURSAL - NECESSIDADE DE IMPUGNAÇÃO
ESPECÍFICA DA DECISÃO RECORRIDA - COMBATE DIRETO
AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO - TRANSCURSO DE
PRAZO SEM REALIZAÇÃO DO ATO PROCESSUAL
- PRECLUSÃO TEMPORAL - PERDA DO DIREITO DE
PRATICÁ-LO. Consiste em pressuposto de admissibilidade a
motivação do recurso, sendo imprescindível que este contenha
a impugnação específica da decisão hostilizada, sendo
apresentados errors in procedendo ou in iudicando, bem como
os fundamentos de fato e de direito com a qual o recorrente
sustenta sua insurgência contra o ato judicial proferido.
Ultrapassado o prazo concedido para a prática de ato processual
sem sua realização pela parte, tem-se operada
a preclusão temporal, acarretando a perda do direito de
praticá-lo posteriormente.
No presente caso, verifica-se a presença de, não somente
os dois polos que estão em litigio, mas sim interesses que alcançam uma
sociedade que possui anseios de justiça.

O imóvel em litígio, há mais de 15 anos está estabelecido o


Fórum da Comarca de Palmas. Tal instalação é de conhecimento público e
notório, o que ganha ainda mais força no entendimento desta nobre relatora.

Assim sendo, entendo, em conformidade com o que


colaciona o Código de Processo Civil e o Direito Material (CC), que estão
expressamente presentes os requisitos para a efetividade da Usucapião, qual seja:

Código Civil - Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Da Usucapião

Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção,


nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe
a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá
de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a


dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel
a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços
de caráter produtivo.

Destarte, como inicialmente exposto, o interesse alcança a


coletividade. Portanto, neste interim, observa-se, no caso presente, a presença de
um princípio que merece máxima proteção. Tal princípio diz respeita a
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, o qual assegura que a
coletividade tenha preferência em relação aos anseios do particular.

O princípio da supremacia do interesse público é apresentado


como pressuposto de uma ordem social estável, no sentido de que
em sua posição privilegiada, conferida pela ordem jurídica, a
Administração Pública pode assegurar a conveniente proteção
aos interesses públicos, bem como porque a manifestação de
vontade do Estado tem em vista o interesse geral, como
expressão do interesse do todo social (MELLO apud MELLO,
2005, p. 59-60).
Ante o exposto, nego provimento à apelação,
mantendo os termos da sentença atacada, por estes e seus próprios
fundamentos.

É o voto.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022

Desembargadora JOVANA GRAZIELE DE ALBUQUERQUE BEZERRA


RELATORA
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000169-84.2021.8.13.0467
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 1ª CÍVEL

VOTO

Presentes os pressupostos de admissibilidade da apelação,


dela conheço.

Relativamente ao que se alega quanto a nulidade da citação,


observo serem tais alegações serem inverídicas, visto que há publicação veiculada
no Diário Judicial Eletrônico (DJE), sendo válida a citação por Edital, nos termos
do art. 256, I, c/c art. 259, I e III, do CPC.

“Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a
propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá
de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a


dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua
moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter
produtivo.”

Visto que, o fórum ocupa o terreno há mais de 40 anos e


levando em consideração o interesse para o bem da coletividade, observa-se a
presença da supremacia do interesse público, visando o bem da coletividade,
onde a mesma deve prevalecer.

Ante o exposto, acompanho o voto da relatora.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022

CELLYNE KARRER DA COSTA MONTEIRO


Desembargadora
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000169-84.2021.8.13.0467
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 1ª CÍVEL

VOTO

Em contramão com o princípio da boa-fé prevista no artigo


422, CC/02, o recorrente estava em posse e domínio mais de 20 anos, ao longo
da vida apropriou-se do imóvel. A Procuradoria apenas manifestou-se após a
morte do recorrente, levando em consideração que o tempo estimado que o
recorrente habitou foi na década de 80, cito um julgado do TJMG:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE USUCAPIÃO


ORDINÁRIA (ART. 1.242 CC). CONTRATO DE COMPRA E
VENDA - JUSTO TÍTULO - POSSE MANSA, PACÍFICA E COM
ANIMUS DOMINI - DEMONSTRADA - SOMA DA POSSE DO
ANTECESSOR – POSSIBILIDADE (ART. 1.243 CC )- LAPSO
TEMPORAL DE 10 ANOS - COMPROVAÇÃO – REQUISITOS
PREENCHIDOS – PRESCRIÇÃOAQUISITIVA RECONHECIDA.
- A usucapião é um modo de aquisição originária da propriedade
ou de outro direito real, possibilitando o reconhecimento da
condição de proprietário ao possuidor, desde que preenchidos
os requisitos legais para tanto - A usucapião ordinária
está prevista no artigo 1.242 do CC, tendo como
pressupostos a posse pelo prazo de 10 anos, exercida
com ânimo de dono, de forma contínua, mansa e
pacífica, além de justo título e boa-fé - O contrato de
promessa de compra e venda constitui justo título apto
a ensejar a aquisição da propriedade por usucapião,
conforme
entendimento do Superior Tribunal de Justiça Nos
termos do artigo 1243 do CC, é possível ao possuidor,
com o fim de contar o tempo exigido, acrescentar à sua
posse a dos seus antecessores, desde que todas sejam
contínuas, pacíficas e com justo título - Demonstrados os
requisitos para o reconhecimento da prescrição aquisitiva, deve
ser julgado procedente o pedido inicial.
Ademais, como citado com as palavras do agente
ministerial pelo Parecer:

“pressupõe o preenchimento de três requisitos


do usucapião a luz do Código Civil: a) tempo
(decurso do prazo de 20 anos,
ininterruptamente, dispositivo
considerado aplicável pelas instâncias de
origem); b) posse mansa e pacífica (sem
oposição); e c) animus domini (intenção
de ter a coisa como sua).” Visto que, foi
preenchido todos os requisitos necessários.

Desta forma, voto ao provimento do recorrente para a


declaração de aquisição a propriedade do usucapião.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022

LUANNY BHEATRIZ
Desembargadora
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000169-84.2021.8.13.0467
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 2ª CÍVEL

VOTO

Presentes os pressupostos de admissibilidade da apelação,


dela conheço.

Relativamente às alegações de que o Apelante não foi


devidamente citado, conheço o pedido, mas não dou provimento a este. Pois a
citação por edital no caso de usucapião por imóvel é válido, conforme disposição
expressa no art. 259, do código de processo civil, in verbis: Serão publicados
editais: I - na ação de usucapião de imóvel.

Dou provimento ao benefício de justiça gratuita.

Ante o exposto, e levando em consideração ao parecer do


Ministério Público, manifesto pelo conhecimento do pedido e provimento parcial
ao pedido formulado, ante a ausência de provas apresentada pelas partes.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022

DANIEL DE AMORIM LIMA


Desembargador
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0067895-20.2022.8.04.0043 (202225396437)
DE MINAS GERAIS
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 2ª CÍVEL

VOTO

In casu, o apelante demanda a reforma da sentença de juízo


a quo, considerando que o requerido firmou contrato cessão de terra na
modalidade de comodato, em que se tem o Estado o beneficiário do uso do imóvel.

Ocorre que, apesar da chancela do negócio jurídico


pactuado, um dos princípios que rege o direito brasileiro, é o Princípio da
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado.

Assim, resta evidente que, após a utilização do imóvel após


40 (quarenta) anos como Fórum de Justiça, sem que o proprietário requeresse a
devolução deste no lapso de tempo supramencionado, há o interesse da sociedade
em que o Estado permaneça suas atividades jurisdicionais no respectivo imóvel.

Ante ao exposto, no mesmo passo em que a relatora expos,


nego provimento à apelação.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022

BRUNO PINHEIRO DELLARMELINA


Desembargador
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5000169-84.2021.8.13.0467
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 2ª CÍVEL

VOTO

Presentes os pressupostos de admissibilidade da apelação,


dela conheço.

Sobre a nulidade da citação, observa-se que tais alegações


serem inverídicas, assim não dando provimento, visto que há publicação
veiculada no Diário Judicial Eletrônico (DJE), sendo válida a citação por Edital,
nos termos do art. 256, I, c/c art. 259, I e III, do CPC.

Tendo em vista que, há mais de 15 anos o imóvel está


estabelecido o Fórum da Comarca de Palmas, sendo tal instalação conhecimento
público e notório, conforme o art. 1.238 do CPC, diz:
“Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a
propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo
requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá
de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a
dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua
moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter
produtivo.”

Sendo relevante frisar que, o fórum ocupa o terreno há mais


de 40 anos e levando em consideração o interesse para o bem da coletividade,
observa-se a presença da supremacia do interesse público, visando o bem da
coletividade, onde a mesma deve prevalecer.

Ante o exposto, nego o provimento à apelação.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2022

RODRIGO FRANCE ALMEIDA RODRIGUES


Desembargador
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0067895-20.2022.8.04.0043 (202225396437)
DE MINAS GERAIS
APELANTE ESPÓLIO DE MÁRIO ROSÁRIO DE AZEVEDO
APELADO ESTADO DE MINAS GERAIS
RELATORA DESEMBARGADORA JOVANA GRAZIELE DE
ALBUQUERQUE BEZERRA
CÂMARA 1ª CÍVEL

EMENTA: APELAÇÃO - CUMPRIMENTO DE


SENTENÇA - MOTIVAÇÃO RECURSAL -
NECESSIDADE DE IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA
DA DECISÃO RECORRIDA - COMBATE DIRETO
AOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO -
TRANSCURSO DE PRAZO SEM REALIZAÇÃO DO
ATO PROCESSUAL - PRECLUSÃO TEMPORAL -
PERDA DO DIREITO DE PRATICÁ-LO. Consiste em
pressuposto de admissibilidade a motivação do recurso,
sendo imprescindível que este contenha a impugnação
específica da decisão hostilizada, sendo apresentados errors
in procedendo ou in iudicando, bem como os fundamentos
de fato e de direito com a qual o recorrente sustenta sua
insurgência contra o ato judicial proferido. Ultrapassado o
prazo concedido para a prática de ato processual sem sua
realização pela parte, tem-se operada
a preclusão temporal, acarretando a perda do direito de
praticá-lo posteriormente.
APELAÇÃO NEGADA.
ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes


as supra indicadas.

ACORDAM os componentes da 1ª Câmara Cível da 2ª


Câmara Cível do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, com 04
(quatro) votos à 02 (dois), para o NÃO provimento dos pedidos, nos termos do
voto do Relator.

Votaram com a Relatora Jovana Graziele, a


Desembargadora Cellyne karrer, a Desembargadora luanny Bheatriz, o
Desembargador Daniel Amorim, o Desembargador Bruno Pinheiro e o
Desembargador Rodrigo France.

Presidiu a sessão a Relatora Jovana Graziele.

Presente o ilustre Procurador de Justiça Dr. Hylker da Silva.

Belo Horizonte, 25 de novembro de 2022

Rodrigo France Almeida Rodrigues


Desembargador

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