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Processo nº XXXXXXXXXXXXX
AGRAVANTE: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
AGRAVADO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/CE XXXXXX
COLENDA TURMA,
EMINENTES MINISTROS,
Processo nº
AGRAVANTE: XXXXXXXXXXXX
AGRAVADO: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Porém, tal negócio jurídico é nulo de pleno direito, pois o hoje ex-cônjuge da
requerente não poderia ter dado nenhum consentimento, tendo em vista que devido
a um acidente, ele lesionou a cabeça e não poderia exprimir sua vontade
conscientemente.
Além disso, a autora e seu ex-cônjuge (separado de fato) são casados em
regime de comunhão parcial de bens, tendo sido a posse do imóvel da ter sido
transmitido apenas a Autora. Por fim, a Promovente requereu a procedência da ação,
com a expedição do mandado de reintegração de posse e a condenação do
Promovido ao pagamento de perdas e danos, além de custas e honorários.
Por fim, por entender, que tal decisão, todavia, merece reforma, pelas razões
adiante expostas.
1. O v. acórdão recorrido foi julgado em última instancia pelo Tribunal
Regional;
2. O v. acórdão caminhou, data vênia, em sentido contrário à Lei Federal,
assim como, divergindo também de decisões de outros tribunais pátrios e, inclusive
contrariando decisões deste Colendo Superior Tribunal de Justiça, lhe afrontando,
contradizendo e negando-lhe vigência;
3. Há dissidio jurisprudencial quanto à questão suscitada no feito.
Portanto, tem-se como cabível a interposição do presente Recurso Especial, a
luz do art. 105, inciso III, alínea “a” e “c”, da Constituição Federal, uma vez que o v.
acórdão afronta diretamente Lei Federal, inclusive com entendimento divergente de
acórdãos proferidos no próprio Tribunais ad quem.
Assim, em atenção ao art. 1.029 do Código de Processo Civil c/c o disposto no
art. 105, inciso III, alínea “a” e “c”, da Constituição Federal, sendo assim, resta
demonstrado o cabimento do recurso especial, motivo pelo qual a r. decisão que o
inadmitiu deve ser reformada.
I - a sua posse;
Quanto a isso, destaca-se que embora a parte autora alegue ser proprietária
do imóvel após o falecimento de sua tia, em verdade, o que se denotados
autos é que nas notificações de lançamento de IPTU datadas de 1999 a
2010(fls. 42/50) continua constando o nome de sua tia (Maria do Livramento
Teles bastos Ferreira), ou seja, não tendo sido demonstrada em nenhum
momento a transferência de propriedade do imóvel para a autora, tampouco
tendo sido comprovada a sua posse em relação ao referido imóvel. Inclusive,
frize-se que da matrícula juntada aos autos (fls. 22/24),emitida em 2010,
ainda consta como proprietária Maria do Livramento Teles Bastos Ferreira,
nada indicando acerca da obtenção do imóvel pela parte autora, ainda que
por herança. Naturalmente, por se tratar de ação petitória, fundada em
direito real de propriedade, mostra-se imprescindível que o autor instrua a
inicial com o título aquisitivo da propriedade registrado no Cartório de
Registro de Imóveis, conforme se entende do art. 1.245 do Código Civil[...].
Neste ponto ainda, para fixar, importante citar a irretocável sentença, vejamos:
Dessa forma, restou evidenciada a violação, em especial, Arts. 17, 560, 561 E
373, I do CPC E Art 1.196 do Código Civil, por esta razão, tem-se que a interpretação
dada pelo acórdão recorrido não possui guarida no ordenamento jurídico brasileiro,
motivo pelo qual o recurso especial deve ser admitido e provido.
V – DOS REQUERIMENTOS
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/CE XXXXXXX