Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Processo de Origem: …
RECURSO ESPECIAL
Tendo em vista a decisão proferida por este tribunal competente que manteve a sentença de
primeira instância, nos autos remetidos a QUINZINHO MACHADO DE ASSIS e CAROLINA
MACHADO DE ASSIS, em razão dos fatos e razões jurídicas a serem apresentados. Requer que
este recurso seja recebido e processado para que possa ser enviado ao Tribunal Superior após
ouvir o parecer do demandado, e finalmente será aprovado na íntegra. Informa também a
preparação do custo e postagem do frete com base no recibo anexo.
I - DO CABIMENTO
Da análise dos autos, chegam as seguintes conclusões: A decisão do recurso é proferida pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Em certo sentido, o julgamento violou o
precedente do tribunal. Mais especificamente, esta sentença significa que a existência de um
contrato de empréstimo não impede o cálculo do tempo do usucapião, pois não exige Exist
Animus Domini. Ou seja, atendendo ao disposto no artigo 3º, alínea c). 105 CF e Segunda Arte.
Na nova parte 1029, esse recurso é adequado para atingir o objetivo esperado, a saber:
reforma de sentença.
II - DA TEMPESTIVIDADE
Nos termos do §5º do art. 1.003 do Código de Processo Civil, o prazo para interpor o presente
recurso é de 15 dias. Desta forma, considerando que a decisão fora publicada no Diário Oficial
no dia ... de ... de ..., reconhecidamente o recurso é tempestivo e merece acolhimento.
III - DO PREPARO
Cumprindo mais uma exigência para o recebimento do presente recurso, as custas referentes
ao preparo já foram recolhidas, conforme comprovante em anexo.
IV - DO PREQUESTIONAMENTO DA MATÉRIA
Exige-se, para acolhimento de Recurso Especial, que a matéria tenha sido prequestionada.
Este requisito foi cumprido, posto que o prequestionamento foi realizado por meio dos
embargos opostos às fls. ..., tendo sido apreciado pelo Tribunal a quo, o qual se manifestou
sobre a matéria mantendo a clara afronta jurisprudencial.
V – DA SÍNTESE FÁTICA
A ré ingressou com ação especial de Usucapião rural contra a recorrente, visando obter
declaração de concessão na área útil do imóvel localizado na zona rural do Rio de Janeiro / RJ
Bairro Quincas Borba, s / n. Segundo alegações falsas, são proprietários do imóvel desde 2006,
sendo que nunca sofreram qualquer tipo de reclamação ou contestação de ninguém, sendo
que não houve oposição e ininterrupta neste período.
Em resposta, a recorrente certifica que a detenção, e não a posse, foi realizada de forma
instável e não houve animus domini porque havia um contrato de empréstimo e um acordo de
cooperação agrícola entre as duas partes.
Apesar do sucesso habitual, o tribunal ainda considerou que a reclamação do queixoso era
justificada com o fundamento de que a mudança de propriedade era possível e apontou que o
empréstimo poderia ter sido usado gratuitamente para manter a propriedade do terreno. o
recorrente não ficou satisfeito com a sentença e propôs Recurso, mas foi rejeitado.
VI – DA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE
Conforme demonstrado durante toda a instrução processual, não houve, por parte dos
autores, o preenchimento básico dos requisitos necessários à usucapião, posto que está
ausente o animus domini.
Arte. O artigo 1.239 do Código Civil estipula claramente que quem não for titular de imóvel
rural ou urbano não deverá possuir mais de 50 hectares de terra por cinco anos consecutivos
sem objeção, e aí se estabelecer pelo trabalho ou pela família. sua propriedade.
Em certo sentido, as disposições legais são claras: Para a ocorrência de terreno rural, entre
outras exigências, o proprietário deve residir na propriedade rural por cinco anos consecutivos,
não ocorrendo neste caso o prazo de validade, conforme afirmou o autor. fá-lo sem a
propriedade em questão, como se fosse o proprietário, ou seja, não gozam do animus domini,
mas nela apenas vivem através de parcerias agrícolas e empréstimos.
À luz do art. 579 do Código Civil, o comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis,
sendo que, em tal hipótese, há o dever de restituição da coisa e não se permite a
caracterização do animus domini, necessário e indispensável ao efetivo reconhecimento da
usucapião.
Assim, apesar do habitual êxito, a decisão expressa no acórdão proferido pelo tribunal ad hoc
foi errada, havendo diferentes interpretações do texto legal, principalmente quando se
afirmou que existia um contrato de mútuo nos termos do artigo 1.º. 579 não pressupõe a
ausência de Dominação Animus. Você, você pode ver pela decisão citada acima que esse
entendimento nunca deve ser bem sucedido, porque a jurisprudência é firme, porque a
existência de um contrato de empréstimo tem como premissa a ausência de dominância, e a
outra parte tem a responsabilidade de provar a sua existência.
IV - DOS PEDIDOS