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Caio Mário ensina, que regime de bens é o estatuto patrimonial do casamento. As regras que
nortearão as relações patrimoniais entre os cônjuges.
Pluralidade de regimes
O direito brasileiro fornece uma pluralidade de regimes para que os nubentes escolham entre
eles:.
- Comunhão parcial;
- Comunhão universal;
- Separação convencional;
Liberdade de escolha
Obs: Não haverá liberdade de escolha nas hipóteses do artigo 1641 quando incidirá o regime
da separação obrigatória de bens.
Podem os cônjuges modifica o regime de bens durante o casamento, desde que presentes os
seguintes requisitos.
É o documento necessário para que os nubentes realizem a escolha do regime de bens que
incidirá sobre o casamento.
Obs 01: Não a a necessidade de pacto antinupcial para a escolha da comunhão parcial de bens.
Obs 02: O pacto antinupcial deve ser elaborado por instrumento público.
O legislador quando diz sobre separação absoluta, ele está relacionando sobre a separação
convencional, pela qual o que é seu, é seu, e não do seu cônjuge, já a separação obrigatória de
bens, o patrimônio é dividido igualmente.
Obs: A recusa injustificada ao fornecimento da autorização ao pode ser suprida pelo juiz
Obs: O negócio celebrado sem a necessária autorização conjugal pode ser anulada em até dois
anos após o fim do casamento
É o regime pelo qual, via de regra, integram a comunhão os bens adquiridos onerosamente
após o casamento.
Também entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem esforço dos
cônjuges ( Mega-sena, bringo etc.).
Também entram na comunhão os frutos produzidos pelos bens particulares de cada cônjuge.
Obs: Nestas hipóteses, quando estes bens constituírem investimentos da família deverão ser
partilhados
Também não entram na comunhão os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge.
Obs: O que não se compartilha em verdade é o direito de percepção de proventos, que uma
vez recebidos passam a integrar o patrimônio do casal 1658 a 1666