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Curso de Direito
Natal-2009
INTRODUÇÃO
Aristóteles aborda sobre a lacuna na lei no ano 300 a.C. em ‘Ética a Nicômaco’:
“Quando, portanto, uma lei estabelece uma regra universal e sobrevém em seguida um
caso que escapa a essa regra universal, é então legítimo - na medida em que a
disposição tomada pelo legislador é insuficiente e errônea por causa de seu caráter
absoluto - trazer um corretivo para suprir essa insuficiência editando o que o próprio
legislador editaria se lá estivesse, e o que teria prescrito em lei se tivesse tido
conhecimento do caso em questão. Por isso o eqüitativo é justo e superior a uma
espécie de justiça, embora não seja superior à justiça absoluta, e sim ao erro
decorrente do caráter absoluto da disposição legal. Desse modo, a natureza do
eqüitativo é uma correção da lei quando esta é deficiente em razão da sua
universalidade.” 1
11)
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 1137b, 19-29. Trad. NASSETTI, Pietro. A Obra-Prima de Cada
Autor. São Paulo, MARTIN CLARET, 2000.
havia a necessidade de que a própria vítima ou um familiar fizesse a queixa para que se
instaurasse um processo, onde na maioria dos casos de abuso de menores o abusador é
um familiar, porém podemos até chegar a um raciocínio em que essa lei não se trata de
uma lacuna, no entanto de uma lei injusta tendo em vista que há lei, todavia temos que
ver que essa lei é injusta, mas por ser incompleta se tratando assim de lacuna, ou seja,
como citei antes: é insuficiente e errônea por causa de seu caráter absoluto, segundo
Aristóteles.
E enfim sempre será preciso que existam lacunas na lei, porém que elas sirvam
para o melhor trabalho dos juristas, e não para ocultar a lei em casos como os vistos
antes,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros
Dissertações e Teses
Dicionários
Legislação
Meios Eletrônicos
http://www.justitia.com.br, José Domingos da Silva Marinho, As Chamadas
"Lacunas" do Direito, Ed. 140.
Jurisprudência
http://www.jurisway.org.br/
http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia