Você está na página 1de 5

AO DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGREGIO TRIBUNAL

DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

EDITORA CRUZEIRO, já qualificado nos autos da AÇÃO PELO PROCEDIMENTO


COMUM, em trâmite perante a (número ...) o juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da
Capital do Estado de Santa Catarina, processo autuado sob o n. (número), que move
em face de JAQUELINE, vem, por seu procurador, inconformado com a decisão
exarada às fls. (número ...), interpor o presente RECURSO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO, com fundamento no art.
1.015, V, do CPC, pelas razões de fato e de direito que passa a aduzir.

I. BREVE RELATO DO OCORRIDO

A agravada Jaqueline promovera ação de indenização por danos morais


cumulada com obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada em face da
agravante Editora Cruzeiro.
Importante frisar que, para justo entendimento dos fatos, a agravada foi
uma cantora que fez grande sucesso nas décadas de 1980/1990, porém,
devido ao consumo exacerbado de drogas e entre outros excessos, acabou se
afastando da vida artística, vivendo então há quase 20 anos reclusa em sua
chácara no interior de Minas Gerais, conforme fatos constantes na biografia
lançada pela Agravante.
A agravada alega que a agravante publicou e promoveu a venda de uma
biografia não autoriza a seu respeito, o que lesionaria sua personalidade,
causando-lhe dano moral, e que sem a interrupção da divulgação da sua
biografia, os efeitos se ampliariam se tornando um dano irreparável e definitivo.
O Juízo a quo aceitou a argumentação da agravada, concedendo-lhe o
pedido de tutela antecipada e condenando a agravante a não vender os
exemplares da biografia, bem como recolher todos aqueles que tivessem sido
remetidos a pontos de vendas e ainda não tivessem sido comprados.

II. DO CABIMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Incumbe destacar que o juízo de primeira instância proferiu injusta


decisão interlocutória, sobre a tutela provisória, devendo a mesma ser
reformada, conforme o inciso I, do art. 1.015 do CPC, sendo cabível o Agravo
de Instrumento.
III. RAZÕES PARA A REFORMA DA DECISÃO

IV. DO CABIMENTO DO EFEITO SUSPENSIVO

V. DOS PEDIDOS

Origem: Comarca de Criciúma – Vara de Família


Processo nº 060000
Agravante: Leonardo Alfredo
Agravado: Augusto Alfredo de Albuquerque

LEONARDO ALFREDO, já devidamente qualificado nos autos da Ação


de Guarda cumulada com pedido de alimentos, que é movida contra si por
AUGUSTO ALFREDO DE ALBUQUERQUE, representado por sua genitora
JULIANA ALFREDO, em trâmite na Vara da Família da Comarca de Criciúma,
processado através dos autos nº 060000, vem, respeitosamente perante este
Tribunal de Justiça, por intermédio de seu procurador, com endereço
profissional na rua XXX, nº XXX, bairro XXX, Cidade XXX, CEP XXX, local
onde recebem intimações, em não concordância com a decisão a qual deferiu
alimentos provisórios, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO , com
fulcro no artigo 1.015, V do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e
de direito a seguir expostas:

I – NOME E ENDEREÇO COMPLETO DOS ADVOGADOS

Pelo Agravante: XXX. Endereço completo do escritório


Pelo Agravado: XXX. Endereço completo do escritório

II – JUNTADA DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS E FACULTATIVAS

Por se tratar de autos eletrônicos, deixa o agravante de anexar ao presente as


peças obrigatórias, nos moldes do artigo 1.017, § 5º do CPC.

III – DOS FATOS

O agravado, por meio de representação, através de sua genitora,


ingressou com ação de Guarda cumulada com pedido de alimentos em
desfavor do Agravante.
A guarda provisória da genitora foi decretada, juntamente com o
deferimento do Pedido de Tutela de Urgência da Natureza Antecipada e
alimentos provisórios para o Agravado, no valor de dois salários mínimos (R$
2.424,00), o qual o Agravante não possui condições de pagar, já que está
desempregado e mora de favor na casa de parentes.

IV – DO DIREITO E DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA


Conforme CTPS apresentada pelo Agravante, o mesmo está
desempregado e sobrevive de “bicos” que lhe garantem no máximo 1 salário
mínimo (R$ 1.212,00).
Além disso, possui uma filha de 2 anos de idade e sua esposa não
trabalha. Sendo assim, o valor que o Agravante ganha não supre as suas
necessidades e da sua família. Os quais vivem de favor na casa de parentes,
pela falta de condições de arcar com moradia.
Juris

Assim, é o entendimento do TJSC sobre o aludido tema. Razão pela qual os


valores podem ser alterados para uma melhor vivência financeira do
Agravante, sem deixar de cumprir para com suas obrigações parentais.
Vale salientar que, o mesmo não possui condições financeiras de suprir
os custos processuais e honorários advocatícios sem prejudicar a sua família.
A par disso e diante das provas juntadas aos autos, é inegável a
necessidade do Agravante de receber o benefício da Justiça Gratuita em seu
favor.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

A) Que seja reconhecido e provido o presente recurso, com a reforma da


decisão agravada, reduzindo os alimentos decretados em Tutela de
Urgência de Natureza Antecipada para o patamar de 30% do salário
mínimo.
B) Que seja concedido o benefício da Gratuidade de Justiça ao agravante.

Nesses termos, pede provimento.

Cidade, data
ADVOGADO
OAB/UF

Você também pode gostar