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ESTADO...
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL, com base no art. 1015, I,
do CPC, por exemplo.
– Da formação do Instrumento ou / Peças essenciais ao presente Agravo (listar as peças) – Art. 1017, CPC;
– obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada,
da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a
tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
– com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I do art. 1017, feita pelo
advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
Roga o conhecimento do presente agravo, bem como sua remessa ao órgão competente.
Nestes termos
Pede deferimento.
Advogado...
OAB...
ÍNCLITOS JULGADORES!
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
AGRAVANTE:...
AGRAVADO:...
PROCESSO ORIGINÁRIO:...
Se você já tiver destacado a tempestividade e o preparo na folha de apresentação, recomendamos que nas razões
você reforce o cabimento, legitimidade e interesse recursal.
* Da obediência ao art. 1018, CPC (destaque-se que uma cópia do presente agravo protocolado, indicando que as
peças juntadas serão protocoladas, no juízo de 1o grau.). Com o CPC/15, tal juntada será essencial nos processos
físicos. Em se tratando de processo eletrônico a juntada passa a ser faculdade, consoante destaque do art. 1018,
parágrafos 2o e 3o.
Fica patente o perigo de dano e da probabilidade do direito, diante da ..., pois o MM. Juízo “a quo” ...
A demora na prestação jurisdicional é fator indiscutível, já que O PROSSEGUIMENTO DO FEITO violará, inclusive, os
princípios da dignidade da pessoa humana, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.
A concessão da providência só ao final da demanda poderá ser inócua, e as consequências desastrosas para o
agravante.
Assim, com fundamento nos artigos 1019, I e 932, II do Código de Processo Civil, requer-se á à Vossa Excelência a
concessão da antecipação dos efeitos da tutela recursal, a fim de que seja deferido ... .
Trata-se de decisão interlocutória proferida nos autos de Ação de... movida contra o agravante pelo agravado.
O inconformismo do agravante refere-se ao fato de que o MM. Juízo “a quo”... ficando evidente o prejuízo do
agravante.
Atacar a decisão com fundamento na legislação pertinente. Deve ser demonstrado o equívoco cometido pelo órgão
julgador. Busque a fundamentação na lei e em possíveis súmulas aplicáveis ao caso.
Local, data,
Advogado...
OAB...
Segredo de justiça
Procedimento especial
Processo nº *****941-**.2021.8.19.0078/RJ
com efeito de obter a reforma da decisão interlocutória que concedeu medida liminar
provisória, junto a ação supracitada que tramita na 1ª Vara de Família da Comarca de Armação
dos Búzios-RJ, que fixou alimentos provisórios em 300% (trezentos por cento) sobre o salário-
mínimo nacional vigente, em desfavor do agravante. Pelos motivos de fato e de direito a seguir
aduzidos pelas razões expostas, requer seja o mesmo recebido em seus efeitos legais, e ao
final, ganhe provimento.
Advogado (a)
OAB/RJ ***.***
Processo: *****941-**.2021.8.19.0078/RJ
Ínclitos Julgadores,
Conforme denota-se da decisão recorrida, (fls. 48 dos autos supra), o juiz “a quo” fixou
alimentos provisórios a serem pagos até o dia 5 (cinco) de cada mês, na importância de 3 (três)
salários-mínimos, nacional vigente. Porém, tendo em vista que o agravante se deu por
intimado no dia 25.05.2022 no processo, a 1ª prestação a ser paga seria dia 05.06.2022.
Ante o exposto, evidente a urgência de análise desse recurso, tendo em vista que o agravante
não possui condições de adimplir com os alimentos provisórios fixados, requerendo-se, desde
já, a suspensão da decisão ora agravada, até decisão do presente recurso.
III. Do preparo
Mister frisar, ainda, que, em conformidade com o art. 99, § 1º, do CPC/15, o pedido de
gratuidade da justiça pode ser formulado por petição simples e durante o curso do processo,
tendo em vista a possibilidade de se requerer em qualquer tempo e grau de jurisdição os
benefícios da justiça gratuita, ante a alteração do status econômico. Assim, sendo, resta
evidente que a concessão do benefício é medida necessária e amparada pela Lei e
Jurisprudência.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
(...)
(...).
A atribuição do efeito suspensivo ao presente recurso é corolário do que foi exposto, pois de
nada adiantará o seu recebimento na modalidade pretendida, se não lhe for atribuído este
efeito.
É de suma importância que a r. decisão guerreada seja suspensa, evitando, destarte, lesão
grave de difícil reparação ao agravante.
O pronunciamento judicial, que deferiu a tutela provisória antecipada, desconsiderou questões
importantes que versam sobre princípio chamado binômio alimentar (ou trinômio, para
alguns) que tem como referência as necessidades do beneficiário e as possibilidades do
obrigado.
Diante dessa situação de perigo de dano é que se faz mister a reforma da decisão
interlocutória (fls. 48 dos autos supra) além do devido efeito suspensivo ao presente recurso
de agravo de instrumento.
Trata-se de Ação de Alimentos c/c Regulamentação de Guarda e Visitas com Pedido Liminar
aforada pelos agravados na pessoa de sua representante legal, Sra. (nome completo), ora
genitora, que narra em sua inicial (fls. 3/14 dos autos supra), que manteve relacionamento
duradouro com o agravante até pouco tempo antes.
Buscando na presente demanda, aferição de valor coerente com a subsistência dos filhos, bem
como, uma data-referência para créditos mensais das parcelas à título de alimentos em favor
dos agravados.
Por fim, a procedência total dos pedidos, com a fixação dos alimentos no patamar de R$
4.000,00 (quatro mil reais), e a condenação aos ônus sucumbenciais.
título de introito
Sem muita delonga, sabemos que a presente lide trata exclusivamente de buscar e resguardar
a dignidade e subsistência dos agravados, bem como, assegurar o melhor interesse das
crianças e seu bem-estar, protegidos pela Lei nº 8.069/90, porém, faz-se necessário aclarar aos
Nobres Desembargadores, informações sobre a veracidade dos fatos, ressaltando que seu
conteúdo há relatos moralmente legítimos, hábeis para provar as verdades dos fatos, que
contribuem para a justa prestação jurisdicional necessários para o julgamento do presente
recurso.
Automóvel Toyota Etios XTR 16 FLEX, 20**/20**, Azul, placa K**3***, Chassi nº
*******AYA****4561, RENAVAN nº ********352**, (fls. 115 dos autos supra) , avaliado em
R$ 26.186,00 (vinte e seis mil cento e oitenta e seis reais). Cujo a parte que compete ao
requerido é 50% (cinquenta por cento), equivalente a R$ 13.093,00 (treze mil e noventa e três
reais); sob domínio da Sra. (nome completo);
(empresa), Empresa Digital, CONSOLIDADA, com domicílio fiscal na Av. Santa Fé, 728, Piso: 1,
Dpto: N, Acassuso, 1641 - Buenos Aires, Argentina-AR, Razão Social: (razão social), sob CUIT:
**-291***85-*, endereço eletrônico: ( e-mail), telefone: +54 ** 3***-55*1, loja virtual com
estoque físico no Brasil, que contempla vendas de roupas moda íntima pela internet. Capital
social investido de $ 15.000,00 (nove mil dólares). Cujo a parte que compete ao requerido é
50% (cinquenta por cento), equivalente a $ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos dólares). Cabe
ressaltar, que o estoque é feito no Brasil em nome do requerido, conforme DANFE nº
000.007.0**, SÉRIE 003 FOLHA 1/1, no valor de R$ 6.823,53 (seis mil oitocentos e vinte e três
reais e cinquenta e três centavos), (DANFE anexo), para vendas pela internet através da loja
virtual. Site: ***** , sob administração da Sra. (nome completo). (fls. 116/123 dos autos
supra);
(nome da empresa Ltda ME), pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº
40.***.***/0001-**, localizada na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço eletrônico: ( e-
mail), telefone: (22) 9 *****-61**, contrato social devidamente registrado na JUCERJA sob o
nº (ignorado pelo requerido). Matriz CONSOLIDADA, valor patrimonial investido R$ 130.000,00
(cento e trinta mil reais), acrescidos do capital social que perfaz o total de R$ 20.000,00 (vinte
mil reais). Cujo a parte que compete ao requerido é 50% (cinquenta por cento), equivalente a
R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais), sob administração da Sra. (nome completo). (anexa-se
no presente ato, comp. Insc. e contrato de locação do imóvel);
(nome da empresa Ltda ME), pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº
43.***.***/0001-**, localizada na (rua, nº, bairro, CEP, cidade-uf), endereço eletrônico: ( e-
mail), telefone: (22) 9 ****-61**, contrato social devidamente registrado na JUCERJA sob o nº
******15**46**, (contrato social anexo). Matriz NÃO Consolidada, valor patrimonial investido
R$ 70.000,00 (setenta mil reais), acrescidos do capital social que perfaz o total de R$ 20.000,00
(vinte mil reais). Porém, conforme estipulado no referido contrato, compete ao ex-casal 66%
(sessenta e seis por cento) da sociedade empresária, que corresponde à R$ 59.400,00
(cinquenta e nove mil e quatrocentos reais). Cujo a parte que compete ao requerido é 50%
(cinquenta por cento), equivalente a R$ 29.700,00 (vinte e nove mil e setecentos reais), esta,
sob administração do Sr. (nome completo), ora requerido. (fls. 106/114 dos autos supra)
Insta salientar, que quando do rompimento da união a Sra. (nome completo), encontrava-se
grávida de (nome completo), filho caçula, em setembro/2021, o agravante sem medir esforços,
além da pensão informal em curso, contribuiu com as despesas do parto do filho, no valor de
pouco mais de R$ 7.000,00 (sete mil reais), e a partir de então, dezembro/2021, janeiro e
fevereiro/2022, foram pagos à título de alimentos o correspondente à R$ 1.800,00 (mil e
oitocentos reais), mensais, além de despesas escolares em fevereiro/2022, referente ao filho
primogênito, no valor de 1.700,00 (mil e setecentos reais). (fls. 124/126 dos autos supra)
Ocorre Meritíssimo, que devido as oscilações em seu pró-labore, oriundo da sociedade micro
empresarial autônoma, o agravante vem contribuindo também de forma variável, percebendo
a genitora entre os meses de março a maio/2022, valores entre R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais) e R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais). (fls. 124/126 dos autos supra)
VII.5. Do mérito reconvencional
Assim, o art. 24 da Lei 5.478/68 permite a proposição da referida ação para oferecimento de
alimentos, in verbis:
Art. 24. A parte responsável pelo sustento da família, e que deixar a residência comum por
motivo, que não necessitará declarar, poderá tomar a iniciativa de comunicar ao juízo os
rendimentos de que dispõe e de pedir a citação do credor, para comparecer à audiência de
conciliação e julgamento destinada à fixação dos alimentos a que está obrigado.
Ademais, a fixação dos alimentos deverá sempre observar o que se convencionou chamar de
binômio: possibilidade-necessidade. Isso porque os alimentos não devem proporcionar o
enriquecimento sem causa de quem os recebe, e tampouco o empobrecimento de quem os
presta.
Mister se faz observar, que o dever de sustento dos filhos é obrigação a ser desempenhada
pelos pais, ou seja, tal atribuição também compete à genitora de forma igualitária.
Valores estes, a serem creditados mensalmente, todo dia 15, no Banco Itaú S.A, agência nº
***5, conta corrente nº 41***0, de titularidade da Sra. (nome completo), CPF sob nº
0**.***.857-**, representante legal, ora genitora.
Na hipótese de desemprego, o reconvinte pagará em favor dos filhos à título de alimentos o
equivalente a 80% (oitenta por cento) do salário-mínimo vigente, incidindo sobre 13º salário,
atualizado na mesma data e com o mesmo índice de reajuste anual do salário-mínimo
estabelecido por lei em vigor no país, pagos até o dia 10 de cada mês.
Conforme estipulado no referido contrato, compete ao agravante 66% (sessenta e seis por
cento) da sociedade empresária, que corresponde à R$ 59.400,00 (cinquenta e nove mil e
quatrocentos reais), sendo esse empreendimento autônomo, sua única fonte de subsistência
para si e sua família.
Ao contrário do que alega a Sra. (nome completo), que são proprietários administradores cada
um de uma pousada, as quais possuem vínculo, cabe ressaltar, que o Sr. (nome completo), ora
agravante, é parte prejudicada nessa partilha de bens alegada na exordial, ocultando a
requerente na sua declaração pretensiosa a veracidade de que detém 80% (oitenta por cento)
do valor total patrimonial do ex-casal, que atualmente correspondente a R$ 278.570,00
(duzentos e setenta e oito mil quinhentos e setenta reais), administrando o agravante, o
empreendimento de 66% (sessenta e seis por cento) da sociedade empresária, pertencente ao
ex-casal, que perfaz o valor patrimonial de R$ 59.400,00 (cinquenta e nove mil e quatrocentos
reais). Cujo a parte que compete ao agravante é 50% (cinquenta por cento), equivalente a R$
29.700,00 (vinte e nove mil e setecentos reais).
Com efeito, o empreendimento autônomo capitaneado pelo agravante possui despesas fixas, e
ganhos instáveis, o que proporciona a instabilidade de lucro para suprir as despesas mensais,
bem como, sua retirada na condição de sócio, a título pró-labore para suportar as principais
despesas previstas no texto constitucional, no seu art. 7º, inciso IV, e definidas como
“necessidades vitais básicas” aquelas destinadas a atender despesas com “sua família, com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência
social”, que, somadas, comprometem mais de cem por cento dos seus rendimentos.
Contudo, o agravante reconhece a obrigação de prestar alimentos aos agravados, mas não tem
condições de suportar o valor fixado provisoriamente mediante liminar, no percentual de
300% (trezentos por cento) do salário-mínimo.
Nobre Julgador,
Nos termos das provas do caderno processual, demonstra-se que o agravante sempre auxiliou
na subsistência dos menores dentro das suas condições financeiras, mesmo estando ele
momentaneamente com sua capacidade financeira PREJUDICADA em relação à Sra. (nome
completo), ex-companheira, genitora dos agravados.
Conforme explicitado acima, no mérito da questão, a obrigação alimentar prestada pelo Sr.
(nome completo), aos alimentandos, na realidade é superior ao informado pela representante
legal na sua inicial, (fls. 3/14 dos autos supra), como Vossa Excelência pode analisar nos
comprovantes anexos, (fls. 124/126 dos autos supra), evidenciam que o agravante auxiliou na
subsistência e educação do filho primogênito, (nome completo), de maio a novembro/2021, de
acordo com as transferências entre contas para Sra. (nome completo), somam valor
controverso ao reclamado.
Insta salientar, que o agravante já vinha pagando antecipadamente o parto do filho caçula
(nome completo), nascido em setembro/2021, e que até os dias atuais vem realizando
transferência entre contas para a obstetra Sra. (nome completo), para findar o pagamento
pouco mais de R$ 7.000,00 (sete mil reais), conforme os comprovantes ora anexados. (fls.
124/126 dos autos supra)
Em dezembro/2021, janeiro e fevereiro/2022, o agravante realizou transferência entre contras
para a representante legal a título de pensão alimentícia, o valor de R$ 1.800,00 (mil e
oitocentos reais), mensais, além de despesas escolares no valor de 1.700,00 (mil e setecentos
reais), em fevereiro/2022, em relação ao filho (nome completo). (fls. 124/126 dos autos supra)
Cabe ainda relatar aos Nobres Julgadores, que a microempresa ora administrada pelo Sr.
(nome completo), ora agravante, é uma empresa de pequeno porte, cujo sua modesta
capacidade pousadeiro, comporta 20 (vinte) hospedes, número inferior ao empreendimento
sob administração exclusiva da Sra. (nome completo), e que devido as dificuldades
enfrentadas pela pandemia, o empreendimento do agravante não vem alcançando a
capacidade máxima de hospedagem, o que gera mais gastos do que receita.
Fato que, a empresa ora administrada pelo agravante, (nome da empresa), Manguinhos, não
tem alcançado receita suficientes para sua própria manutenção, de modo com que os sócios-
empresários, vêm contraindo empréstimos e até mesmo parcelando débitos junto as
repartições de serviço público como água e luz para manter os serviços essenciais, como pode
analisar contas de parcelamentos anexos. (fls. 143/144 dos autos supra)
Além do mais, já foi época que a empresa autônoma, ora apontada pela representante legal
dos agravados em sua exordial, que possuía tal rentabilidade, hoje em dia perante a situação
fática em que enfrentamos, está muito longe de ter seus ganhos nos moldes ora narrados na
inicial. Ressalta-se ainda, por ser o empreendimento de pequeno porte, e não possuir
rentabilidade suficiente para as despesas necessárias do micro empreendimento, NÃO possui
terceirização de serviços contábeis, ou seja, CONTADOR.
Contudo, conforme o contrato societário (nome da empresa), cujo a parte que cabe ao Sr.
(nome completo), é de 66% (sessenta e seis por cento), não proporciona pró-labore ao sócio
empreendedor renda suficientes para Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física – DIRPF,
conforme demostrado anexo. (fls. 94/96 dos autos supra)
Na realidade, o valor até então pago pelo agravante, embora pareça modesto, é efetivamente
o que corresponde à sua situação financeira, sendo demasiado o pleito almejado pela
representante legal dos agravados, em vista das possibilidades daquele.
Como consabido, o chamado binômio alimentar (ou trinômio, para alguns) tem como
referência as necessidades do beneficiário e as possibilidades do obrigado. E esse balizamento
deve ser levado em conta no momento de sua fixação nos pilares do art. 1.694, § 1º do Código
Civil Brasileiro, ou em caso de revisão, quando sobrevier mudança na situação financeira de
quem supre ou de quem recebe os alimentos, conforme estipula o art. 1.699 do mesmo codex.
Neste sentido, conforme dispõe o art. 1.695 do Código Civil, os alimentos devem ser prestados
"quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à
própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do
necessário ao seu sustento".
No presente caso a representante legal, ora genitora dos agravados, trouxe aos autos apenas
alegações de valores que seriam auferidos pelo genitor, não apresentando qualquer
comprovação de suas alegações.
O sustento dos filhos é responsabilidade de ambos os genitores, deste modo não pode o
agravante deixar de prestar auxílio a qualquer de seus descendentes ou priorizar um em
detrimento dos demais, além de os alimentos provisórios deverem ser fixados em quantidade
que o pai suporte.
Por todo o exposto, REQUER a esta Colenda Câmara que digne em acolher as razões acima
explanadas, CONHECENDO e PROVENDO o presente recurso de agravo de instrumento, para o
justo fim de ser reformada a r. decisão agravada, no sentido de minorar os Alimentos
Provisórios arbitrados liminarmente, fixando-se o valor de 125% (cento e vinte e cinco por
cento) do salário-mínimo vigente, o correspondente à R$ 1.515,00 (mil quinhentos e quinze
reais), o equivalente a pouco mais do proposto para baixa temporada, com base na
hipossuficiência momentânea comprovada, nos termos do art. 13, § 1º da Lei de Alimentos,
pelas razões acima expostas.
Requer antecipadamente a suspensão da decisão do juiz “a quo” (fls. 48 dos autos supra) que
fixou 3 (três) salários mínimos como pensão provisória, até que seja julgado o presente
recurso, ou, alternativamente, caso não seja este o entendimento de Vossas Excelências, que
seja concedida tutela de urgência para que os alimentos provisórios sejam minorados para
125% (cento e vinte e cinco por cento) do salário-mínimo vigente, o correspondente à R$
1.515,00 (mil quinhentos e quinze reais), tendo em vista o prazo para pagamento da segunda
parcela vencer dia 05.07.2022 e não ter o agravante condições de arcar com R$ 3.636,00
(300% trezentos por cento) do salário mínimo, correndo o risco de, em não cumprindo com os
alimentos, ser executado sob pena de prisão civil pelos agravos.
É o que confia poder esperar deste Proficiente Colegiado, em mais uma lição de DIREITO e
realização da JUSTIÇA!
Termos em que pede deferimento.
Advogado (a)
OAB/RJ ***.***