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Ação Revisional
Proc. nº. 44556.11.8.2016.99.0001
Agravante: FARMÁCIA XISTA
Agravado: BANCO XISTA S/A
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AGRAVO DE INSTRUMENTO
C/C
com guarida no art. 101, caput, art. 995, parágrafo único c/c art. 1.015 e segs . do Código de
Processo Civil, em razão das justificativas abaixo evidenciadas.
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O recurso deve ser considerado como tempestivo. O patrono da
parte Agravante fora intimado da decisão atacada na data de 00 de março de 0000 ,
consoante se vê da certidão ora acostada. ( CPC, art. 1.017, inc. I).
FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
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O presente Agravo de Instrumento é instruído com cópia
integral do processo originário, entre cópias facultativas e obrigatórias, onde declara-se
como sendo autênticos e conferidos com os originais , sob as penas da lei.
Beltrano de tal
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Advogado – OAB(CE) 112233
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RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: FARMÁCIA XISTA LTDA
AGRAVADA: BANCO ZETA S/A
PRECLAROS DESEMBARGADORES
( 2 ) – CONSIDERAÇÕES DO PROCESSADO
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O Agravante ajuizou Ação Revisional em desfavor da Agravada,
com o fito de reavaliar a legalidade dos encargos contratuais que lhes foram impostos pelo
contrato de abertura de crédito fixo nº 112233. Referida ação fora distribuída ao Juízo da
00ª Vara Cível de Curitiba (PR).
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(4) – A DECISÃO RECORRIDA
“ (...)
Todavia, na hipótese, percebo que a parte autora não carreou aos autos algum
começo de prova da alegada debilidade econômica, sendo certo que a prova autorizadora
do deferimento da justiça gratuita deve ser contundente, pelo que, inexistindo tal prova, não
há como prosperar a pretensão da parte autora.
Por conta disso, INDEFIRO o pedido de gratuidade da justiça.
Expedientes necessários.
Intime-se o autor a recolher as custas, sob pena de extinção do processo.
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A Constituição Federal afirma que tal benefício passou a
constituir-se em verdadeira garantia constitucional . Nessa diretriz, estabelece o inciso
LXXIV, de seu art. 5º, em observância ao devido processo legal.
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Ao contrário disso, sob pena de ferir princípios constitucionais,
como os da razoabilidade e o da proporcionalidade, a restrição de direitos deve ser vista
com bastante cautela.
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Para as pessoas jurídicas, é imprescindível prova da real insuficiência de recursos
para o deferimento do benefício. No caso dos autos, a agravante é associação sem
fins lucrativos que presta serviços educacionais à população, possuindo alto
déficit financeiro. Comprovada a hipossuficiência, a concessão do beneplácito da
AJG é medida que se impõe. Recurso a que dá provimento. Decisão monocrática.
(TJRS; AI 0070711-98.2015.8.21.7000; Canoas; Vigésima Segunda Câmara Cível;
Relª Desª Denise Oliveira Cezar; Julg. 13/03/2015; DJERS 23/03/2015)
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STJ – Súmula 481:
481: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou
sem fins lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos
processuais.
processuais.
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“Concessão de efeito suspensivo pelo relator.
relator. Nos casos em que o recurso
não tenha efeito suspensivo automático (ope
(ope legis),
legis), é possível que o relator
profira decisão no sentido de sustar a eficácia da decisão ( ope judicis).
judicis). Para
tanto, deve o recorrente demonstrar, nas razões recursais, que a imediata
produção dos efeitos pode causar dano grave, de difícil ou impossível
reparação (periculum
(periculum in mora),
mora), e a probabilidade de que o recurso venha a
ser provido (fumus
(fumus boni iuris).
iuris). “ (Teresa Arruda Alvim Wambier ... [et al.],
coordenadores. Breves comentários ao Novo Código de Processo Civil.
Civil. – São
Paulo: RT, 2015, p. 2.219)
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Como consequência pede-se que seja concedida
tutela antecipada recursal, vigente até o pronunciamento definitivo de mérito,
ordenando via reflexa, que o juízo monocrático imponha regular andamento
ao feito, sem a necessidade, neste instante, de recolhimento das custas
iniciais e outras despesas.
PEDIDOS e REQUERIMENTOS
Beltrano de tal
Advogado – OAB(PR) 1122333
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