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AGRAVO DE INSTRUMENTO
com fulcro no artigo 1.015 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, contra a decisão interlocutória
proferida pelo Exmo. Magistrado da XXª Vara Da Fazenda de XXXXXXXXXXXX que indeferiu o
pedido de concessão de tutela de evidência. Nessa conformidade, REQUER o recebimento e
processamento do presente recurso por este Tribunal XXXXXXXXXXXX, para que, ao final, seja dado
provimento ao presente agravo. Deixa de juntar custas e porte, em se tratando de agravo no processo
eletrônico.
Nesses Termos;
Pede Deferimento.
Cidade e data
Advogado
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ADVOGADO
PROCESSO : XXXXXXXXXXXXXXXX
AGRAVANTE : xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
AGRAVADO : xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
JUÍZO DE ORIGEM: XXXXXXXXXXXXXXXX
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA TURMA
O presente agravo de instrumento combate decisão interlocutória proferida pela Exma. Juíza da xx
Vara xxxxx de xxxxxxxxxx, que indeferiu o pedido liminar de concessão de tutela de evidência para
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ADVOGADO
imediata cessação da cobrança de ICMS sobre TUST E TUSD, por entender que o direito da parte Autora
não estaria comprovado através dos documentos anexos à inicial.
Assim plenamente cabível o Agravo de Instrumento, eis que se está diante de decisão
interlocutória que versou sobre tutela provisória, hipótese prevista no inciso, do art. 1.015 do
CPC/2015, indeferindo indevidamente a tutela de evidência.
De acordo com o artigo 266, §1º do Regimento Interno do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(resolução 112/2010), “A parte agravante juntará apenas as razões de agravo, devendo indicar
precisamente a decisão agravada, preferentemente por referência ao evento que a gerou...”.
Agravante:
XXXXXXXXXX
Agravado:
Considerando que até o presente momento não houve a citação da Ré do presente processo, não
houve, por conseguinte, a constituição dos advogados da Ré até o presente momento.
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ADVOGADO
Também não junta comprovante de pagamento de custas e porte, por ser dispensado, em se
tratando de processo eletrônico.
1.5 – TEMPESTIVIDADE DO RECURSO – artigos 219; 224; 1.003, caput e §5º e 1.070 do
CPC/2015.
Trata-se de processo que busca o fim da cobrança de ICMS sobre TUST e TUSD.
A parte Autora postulou a concessão liminar de tutela de evidência, nos termos do inciso II,
do art. 311, do CPC/2015, com a imediata CESSAÇÃO DA COBRANÇA ILEGAL.
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ADVOGADO
3 – DO MÉRITO
Recentemente o STF se posicionou favorável a tese em testilha, como se denota dos julgados
adiante:
Em julgado do RE 574706, decidiram no mesmo sentido, favorável a tese que o autor propõe:
Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, Ministra
Cármen Lúcia (Presidente), apreciando o tema 69 da repercussão geral, deu
provimento ao recurso extraordinário e fixou a seguinte tese: "O ICMS não
compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins". Vencidos os
Ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Nesta
assentada o Ministro Dias Toffoli aditou seu voto. Plenário, 15.3.2017.
Veja que o requisito de mérito para a concessão da tutela de evidência está preenchido, tornando-
se essa uma medida imperiosa.
4 – Do Pedido
Por todo o exposto, Exmos. Desembargadores, resta demonstrado que a decisão do Exmo.
Magistrado da VARA XXXXXXXXXXXXXX foi equivocada, com toda a vênia, pois o direito da
parte Autora esta devidamente demonstrado através dos documentos anexos à inicial e existe
julgamento em caso idêntico que representa o entendimento do STF sobre o tema sendo imperativo
que se determine a concessão da tutela de evidencia pretendida.
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ADVOGADO
Nestes Termos;
Pede Deferimento.
Cidade e data
Advogado