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PROCESSO Nº 0011344-50.2022.5.18.0011
8,0
SEBASTIÃO ALVES DOS SANTOS, devidamente qualificado nos autos
do recurso em epígrafe, vem, tempestivamente à presença de Vossa Excelência, por
seu advogado e procurador, infra-assinado, mandato nos autos, com fulcro no art.
900 da CLT, apresentar
Pede deferimento
COLENDA TURMA.
II- TEMPESTIVIDADE
V- LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
A litigância de má-fé se configura quando a parte deduzir defesa contra
texto expresso de lei ou fato incontroverso; alterar a verdade dos fatos; usar do
processo para conseguir objetivo ilegal; opuser da ausência de fundamento de fato e
de direito do recurso e da litigância de má-fé.
No ideário de processo cooperativo e informado pela parte recorrente que
o recorrido não apresentou aos autos controle de jornada demostrado assim que o
recorrido exercia de fato jornada das 8 às 18h de segunda a sexta, porém com
2(duas) horas de almoço, ora sabemos que o ônus da prova é do recorrente e por
ser empregado doméstico é dever do empregado ter cartão de ponto conforme o
artigo 12 da Lei Complementar 150 de 2015.
Assim, pugna desde já pela condenação do recorrente em litigância de
má-fé, por apresentar recurso protelatório sem nenhum embasamento jurídico com
fulcro no art. 793-C seguintes da CLT.
Ou seja, a mera repetição dos argumentos inicias não podem ter condão
de reverter posicionamento já adotado, refletindo no necessário indeferimento do
pleito, ora pois o recorrido nega-se a paga por direito as horas extras pleiteadas e
conforme já demostrando o recorrido não apresentou o cartão de ponto e o
recorrente e por ser empregado doméstico é dever do empregado ter cartão de
ponto conforme o artigo 12 da Lei Complementar 150 de 2015, se desincumbiu do
seu ônus e razão pela qual não há de se falar em improcedência do pleito de horas
extras.
No entanto, não obstante o não preenchimento dos requisitos formais
para o seguimento do recurso, pelo princípio da causalidade, passa a rebater
pontualmente as razões recursais.
Isto posto, requer o recorrido que o Recurso de Revista interposto pelo
recorrente não seja conhecido, tampouco provido denegado seguimento.
Condenação do recorrente em litigância de má-fé, no maior valor possível.