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Justiça do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
Este documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.tst.jus.br/validador sob código 10051439812B896421.
Agravante e Agravado : RITA DE CASSIA NUNES DA SILVEIRA
Advogado: Dr. Pablo Domingues Ferreira de Castro
Advogado: Dr. Lorena Matos Gama
Agravante e Agravado : BANCO BRADESCO S.A. E OUTRO
Advogado: Dr. Tatiana Mota Nunes
Advogado: Dr. Mozart Victor Russomano Neto
Advogado: Dr. Tathianna Malaquias Chiacchiaretta
Advogada: Dra. Maria Carolina Almeida Ribeiro de Miranda
Advogado: Dr. Vanessa Amorim Lins Goes
Advogado: Dr. Francisco Jose Caramela Aires
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DECISÃO
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análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos, não abrangendo o critério
da transcendência das questões nele veiculadas.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DO TRABALHO / JURISDIÇÃO E
COMPETÊNCIA.
Alegação(ões):
Com relação a todas as alegações contidas neste tópico, registre-se que
os fundamentos revelados no Provimento Jurisdicional impugnado estão em
sintonia com a atual jurisprudência da mais Alta Corte Trabalhista,
principalmente quando traduz o entendimento da SDI-I, como se vê no
seguinte precedente:
EMBARGOS DO RECLAMANTE. INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DA LEI
13.015/2014. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. AÇÃO AJUIZADA APENAS
CONTRA A EMPREGADORA. PEDIDO DE RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÕES PARA A
ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA EM DECORRÊNCIA DAS VERBAS DEFERIDAS NA
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. ENTENDIMENTO ESPOSADO PELO STF NOS RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS 586.453 E 583.050. INAPLICABILIDADE. A jurisprudência
prevalente no âmbito desta Subseção é no sentido de que a Justiça do Trabalho é
competente para o julgamento do pedido de recolhimento pelo empregador de
contribuições para a entidade de previdência privada em decorrência das parcelas
salariais deferidas em reclamação trabalhista, não sendo aplicável à hipótese o
entendimento esposado pelo STF no julgamento dos Recursos Extraordinários
586.453 e 583.050. Precedentes. Recurso de embargos conhecido e provido, no
tema. (E-ED-RR - 1359-35.2014.5.03.0050, Relator Ministro: Hugo Carlos
Scheuermann, Data de Julgamento: 23/11/2017, Subseção I Especializada em
Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 01/12/2017)
A revisão do Julgado em sede de Recurso de Revista mostra-se inviável,
sob quaisquer alegações, inclusive por dissenso pretoriano, consoante regra
do art. 896, §7º, da CLT e o teor da Súmula nº 333 do TST.
Verifica-se que o entendimento da Turma Regional não traduz possível
violação dos dispositivos invocados, inviabilizando a admissibilidade do
Recurso de Revista.
REMUNERAÇÃO, VERBAS INDENIZATÓRIAS E BENEFÍCIOS.
Alegação(ões):
FÉRIAS - ACRÉSCIMO DE 5 DIAS A CADA DECÊNIO
Com relação a este tópico, a insurgência se encontra desfundamentada,
porquanto a Parte Recorrente, muito embora se mostre insatisfeita com o
julgamento, limitou-se a discorrer acerca das razões de sua insurgência e a
propugnar a sua reforma, sem "indicar, de forma explícita e fundamentada,
contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do
Tribunal Superior do Trabalho que conflite com a decisão regional".
Não observou quaisquer dos pressupostos endógenos de
admissibilidade do apelo, tornando-o absolutamente desfundamentado, à luz
da precisa exegese do art. 896, §1º-A, II, da CLT.
CONCLUSÃO
DENEGO seguimento ao Recurso de Revista.
Recurso de: RITA DE CASSIA NUNES DA SILVEIRA
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[...]
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Considerando o disposto no art. 896-A, § 6º, da CLT (inserido pela Lei
13.467/17), o juízo de admissibilidade deste Recurso de Revista se limita à
análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos, não abrangendo o critério
da transcendência das questões nele veiculadas.
REMUNERAÇÃO, VERBAS INDENIZATÓRIAS E BENEFÍCIOS /
GRATIFICAÇÃO / OUTRAS GRATIFICAÇÕES.
Alegação(ões):
Cabe salientar, inicialmente, que foram cumpridos os ditames inseridos
pela Lei nº 13.015/2014, no que se refere à uniformização de jurisprudência
no âmbito deste Tribunal Regional do Trabalho, conforme se infere da
Súmula TRT5 nº 49:
GRATIFICAÇÃO DE BALANÇO. ALTERAÇÃO DO PERCENTUAL DA PARTICIPAÇÃO
NOS LUCROS QUANDO DA PRIVATIZAÇÃO DO BANEB. VALIDADE DA CLÁUSULA
MODIFICADORA. I. A alteração contratual ocorrida no processo de privatização do
Banco BANEB, que implicou em redução do percentual utilizado para
quantificação da participação nos lucros de 20% para 1%, é dotada de licitude e
validade. II. A redução do valor desse percentual não contraria a Súmula 51, I, do
TST, tampouco o art. 468 da CLT, pois, além de assegurar a garantia dos postos de
trabalho dos empregados do Banco sucedido, não implicou em redução
remuneratória, já que nada era pago a título de participação nos lucros
anteriormente, não se justificando a invalidação da alteração no percentual
relativo ao cálculo da vantagem.
Com relação a todas as alegações contidas neste tópico, registre-se que
os fundamentos revelados no Provimento Jurisdicional impugnado estão em
sintonia com a atual jurisprudência da mais Alta Corte Trabalhista, como se vê
no seguinte precedente:
"(...) ALTERAÇÃO NO CRITÉRIO DE CÁLCULO DA GRATIFICAÇÃO DE BALANÇO.
PRIVATIZAÇÃO DO BANEB. REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE 20% PARA 1%. A
jurisprudência desta Corte Superior entende pela licitude da alteração relativa ao
percentual da gratificação de balanço, face à necessária integração dos
empregados do banco sucedido à nova realidade econômica e administrativa do
banco sucessor e à inexistência de efetiva redução salarial. Precedentes. Embargos
conhecidos e providos, no tema. MULTA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
PROTELATÓRIOS. 1. A egrégia Turma reputou procrastinatórios os segundos
embargos de declaração manegados pelo reclamado que, a pretexto de sanarem
omissão, pretenderiam, exclusivamente, rechaçar as motivações que ditaram o
convencimento do órgão judicante. 2 . O aresto paradigma, ao partir da premissa
de que não se cogita de intuito protelatório na conduta da parte que visa a melhor
definir quadro fático e jurídico que se lhe revelou desfavorável, invariavelmente
discrepa das circunstâncias fáticas que ensejaram conclusão da egrégia Turma.
Óbice da Súmula 296/TST. Embargos não conhecidos, no tema"
(E-ED-RR-125100-93.2005.5.05.0011, Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais, Relator Ministro Hugo Carlos Scheuermann, DEJT 15/05/2015)."
CONCLUSÃO
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DENEGO seguimento aos DOIS Recursos de Revista”.
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situação.
Por fim, registre-se, por oportuno, que a oposição de embargos
de declaração ou a interposição de recurso está passível de penalidade, se constatado o
caráter manifestamente protelatório da medida, a teor dos arts. 1.026, § 2º, do CPC e
793-B, VII, e 793-C da CLT, respectivamente.
CONCLUSÃO:
Ante o exposto, com fundamento nos arts. 932, III e IV, c/c 1.011,
I, do CPC/2015 e 118, X, do RITST, nego seguimento aos agravos de instrumento.
Publique-se.
Brasília, 21 de março de 2023.
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