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PINHAL – UNIPINHAL –
FACULDADE DE DIREITO DA FUNDAÇÃO PINHALENSE DE
ENSINO
Banca Examinadora:
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Professor(a) Membro
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Professor(a) Membro
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Professor(a) Membro
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Epígrafe
RESUMO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 10
2. A PREVIDÊNCIA SOCIAL............................................................................. 11
2.1. O Custeio do INSS, condições e parâmetros ........................................... 13
5. CONCLUSÃO................................................................................................ 28
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 30
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1. INTRODUÇÃO
2. A PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral
de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e
atenderá, na forma da lei, a:
I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o
trabalho e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de
baixa renda;
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Portanto, tal sistema pode ser visto como uma das causas da própria
judicialização das ações previdenciárias, visto que a pirâmide etária no Brasil vem se
modificando com o passar das décadas e hoje há um número menor de pessoas no
mercado de trabalho contribuindo efetivamente do que em outras épocas da história
recente do país. Em contrapartida, com o aumento da expectativa de vida da
população, mais pessoas têm acesso aos benefícios do INSS, em uma conta que
parece não ter solução prática ou viável no curto prazo.
provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I a, e II, para realização
de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201”. Desta forma, o financiamento de obras públicas ou
desvirtuamento dos valores previdenciários está vetado, sendo que as contribuições
só podem ser utilizadas para o pagamento de benefícios e custeio do INSS (GODOY,
2019).
Outro ponto referente ao custeio da Previdência e destino dos recursos são
as alterações que a lei traz de tempos em tempos. Ao longo dos anos, muitas foram
as alterações na forma da contribuição o que vem ocasionando uma diferença
perceptíveis no valor calculado no benefício inicial e aquele a ser percebido no risco
social vindouro (VAZ, 2020).
A Lei de Custeio da Seguridade Social, por seu turno, estabelece a forma das
contribuições; os segurados, empregados com carteira assinada, domésticos e
trabalhadores avulso devem contribuir com uma alíquota percentual que incide sobre
o salário-de-contribuição mensal. O valor é progressivo e segue as alterações na
remuneração do trabalhador (ALVES, 2020).
Outras espécies de trabalhadores têm bases de cálculos diferenciadas, que
incidem em diferentes alíquotas a dependente das faixas salariais. Esta diferença
busca equacionar a arrecadação na busca de isonomia (princípio da capacidade
contributiva); aqueles que melhor são remunerados, contribuem com valores
pecuniários mais elevados (NÓBREGA, 2013).
Há ainda os contribuintes autônomos ou individuais e o facultativo, que
contribuirão com 20% dos seus vencimentos. Nestes casos, não havendo uma fonte
pagadora, cabe ao próprio segurado fazer os recolhimentos. Este é o caso, por
exemplo, do advogado autônomo. Muitos ambientes “on-line” das Seccionais da
Ordem dos Advogados do Brasil já disponibilizam ao causídico uma tabela prévia a
ser preenchida com os valores percebidos onde será gerada a contribuição devida, a
qual, via guia de arrecadação pode ser adimplida (GODOY, 2019).
Por último, o contribuinte especial, contribuirá com 2% da receita bruta de sua
produção rural, definhando assim a universalidade dos contribuintes (SANTOS, 2021).
A Previdência, por sua organização em regime geral, tem por finalidade o
custeio do regime básico de proteção social. A Previdência Privada, tal como predito
pelo art. 202 da Constituição, é quem garante uma proteção complementar. Surge dá
a noção de pisto e teto nos benefícios concedidos; há um limite mínimo que abarca a
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verificação, funciona muito bem para o seu fim, sendo que na ausência dos
pressupostos legais de concessão de benefícios, ou havendo mora exacerbada no
procedimento, o Judiciário será acionado para dirimir o litigio.
que demandas sejam concedidas ainda na esfera administrativa com amparo do corpo
jurídico do órgão; c) reformulação dos possíveis recursos administrativos e
reaproveitamento de pedidos na mesma demanda, sem a necessidade de novo
ingresso administrativo ou ingresso no judiciário; d) melhor reaproveitamento das
provas e requerimentos administrativos e exposição dos mesmos, quando necessário,
no Judiciário.
Este último ponto é essencial. Não raro, todo o procedimento administrativo
não é aproveitado pelo Judiciário, acarretando mais morosidade e uma dupla análise
que poderia ser facilmente encerrada.
Para o jurista Paulo Afonso Brum Vaz, algumas alternativas merecem ser
discutidas:
Não se pode negar que há uma mudança social em curso no Brasil. Não se
está mais diante de um país essencialmente agrário e o êxodo para as cidades, em
verdade, já se manifesta em sentido oposto, com um grande número de pessoas
procurando cidades menores distantes dos grandes centros urbanos exauridos e
caros.
Se por um lado é inegável que o padrão de consumo dos brasileiros
aumentos, isto não se reflete em qualidade de vida. O trabalhador médio continua em
rotinas exaltantes de trabalho, recebendo valores pecuniários baixos, absorvidos no
cotidiano dos transportes, alimentação, moradia. A própria subsistência das famílias
está cada vez mais condicionada ao trabalho de todos os membros do núcleo familiar
e da existência de pessoas seguradas dentro de uma residência (TCU, 2018).
Soma-se a isto dados da OMS, Organização Mundial da Saúde, que lista o
Brasil como um país ainda instável no tratamento de várias doenças. O investimento
em saúde pública também vem sofrendo com a crise econômica que se alastra desde
meados da década de 2010/2020 e a falência dos hospitais públicos e um reflexo
visível do desmantelamento do próprio Sistema Único de Saúde (VAZ, 2021).
Aqui, vale destacar que a legislação trabalhista no Brasil arrecada
contribuições que possibilitem ao trabalhador uma compensação em determinadas
situações. Tais contribuições, compulsórios, não conseguem suprir o rombo
previdenciário e o envelhecimento da população ajuda nesta bolha. Há menos
pessoas contribuindo e mais pessoas requerendo benefícios.
As condições do trabalho também se modificaram ao longo dos anos. Se
antes condições insalubres e perigosas representam riscos mais concretos, a própria
evolução das rotinas criou uma série de novas doenças.
Hipertensão, estresse, doenças físicas e mentais associadas a pressão cada
vez maior por resultados em um mercado saturado e com poucas oportunidades.
Novos arranjos na relação de emprego como o teletrabalho trouxeram o trabalho para
dentro do foro íntimo das pessoas, reduzindo a liberdade, gerando uma sensação de
constante ligação entre o colaborador e as corporações (VAZ, 2021).
Os limites de horas, o deslocamento por vários quilômetros até o emprego,
tudo contribui o esgotamento das pessoas e posterior demandas no INSS.
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5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS