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1 INTRODUÇÃO
A Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948, estabelece que “todo
homem que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe
assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade
humana e a que acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social”.
Corroborando com esse entendimento, o ordenamento jurídico brasileiro busca
formas de representar mecanismos para efetivação da Justiça Social, por meio da
concessão de Direitos Fundamentais que propiciarão o acesso a uma vida digna
para as pessoas.
Nesse cenário, seguridade social se mostra como peça fundamental para a
preservação de direitos humanos, com a consequente proteção da dignidade
humana.
Dentre os direitos contemplados tem-se o benefício previdenciário do salário-
família, pago pelo INSS ao trabalhador de baixa renda, em razão de seus
dependentes.
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Dessa forma, analisar-se-á no presente trabalho o instituto do salário-família,
seu conceito, natureza jurídica, requisitos para sua concessão, sua cessação e a
forma de pagamento. Ainda, será feita uma breve reflexão acerca da natureza
pedagógica do benefício e suas implicações para o INSS, o Sistema Único de Saúde
– SUS, o segurado e o empregador.
2. OBJETIVOS
O objetivo do presente estudo é analisar o instituto do salário-família, seu
conceito, natureza jurídica, requisitos para sua concessão, sua cessação e a forma
de pagamento. Ainda, será feita uma breve reflexão acerca da natureza pedagógica
do benefício e suas implicações para o INSS, o Sistema Único de Saúde – SUS, o
segurado e o empregador, trazendo dados oficiais acerca do tema.
3. MÉTODOS
A metodologia utilizada no presente artigo será a pesquisa bibliográfica,
utilizando-se como método de abordagem o dedutivo, na medida em que da leitura
dos livros e artigos selecionados pode-se extrair conceitos que auxiliam na melhor
compreensão dos institutos estudados.
Os autores selecionados, a legislação consultada, bem como os artigos lidos,
são facilmente encontrados nas bibliotecas jurídicas, tanto físicas, quanto virtuais e
na rede mundial de computadores, o que facilita a interação do leitor com o tema,
caso deseje.
Para se alcançar o objetivo proposto foi realizada ampla pesquisa bibliográfica,
por meio da consulta de livros, periódicos, artigos em sítios eletrônicos, bem como a
legislação correspondente ao tema selecionado.
Como método de procedimento, adotou-se inicialmente o histórico, posto que
foi realizado um estudo do aparecimento dos métodos alternativos no ordenamento
brasileiro. Após, aplicou-se o método comparativo, a fim de avaliar se os autores
selecionados estavam em consonância de ideias, sendo possível o amplo
aproveitamento de seu conteúdo.
Após a leitura de todo o material de forma geral, foi realizada uma leitura mais
seletiva, seccionando itens essenciais para o desenvolvimento do estudo. Logo, foi
conferida a confiabilidade das fontes mencionada nos artigos constante em
periódicos e sites da rede mundial de computadores, a fim de conferir maior
confiabilidade ao trabalho.
Em conjunto com o passo anterior, realizada uma pesquisa na legislação, a fim
de extrair as regras, princípios e requisitos do instituto objeto do presente estudo,
bem como regras e princípios estabelecidos pelo próprio INSS.
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4. DESENVOLVIMENTO
4.1 Salário-Família
4.1.1 Histórico
O salário-família foi instituído no Brasil pela Lei nº 4.266, de 3 de outubro de
1963, e regulamentado pelo Decreto nº 53.153, de 12 de dezembro de 1963,
visando dar cumprimento ao preceituado no Artigo 1571, I da Constituição Federal de
1946.
O benefício surgiu com a finalidade de assegurar aos trabalhadores, por ela
abrangidos, quotas pecuniárias destinadas a auxiliá-los no sustento e educação dos
filhos, observadas as condições e limites estabelecidos nos termos do regulamento.
O benefício seria devido a todo empregado que regido pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), qualquer que fosse a sua remuneração, e pago sob a forma
de uma quota percentual, calculada sobre o valor do salário-mínimo local, por filho
menor de qualquer condição, até 14 anos de idade. O decreto estabelecia também,
que se consideram filhos de qualquer condição os legítimos, legitimados, ilegítimos e
adotivos, nos termos da legislação civil vigente, sendo o benefício estendido aos
dependentes do trabalhador pelo art. 158, II2, da Constituição de 1967.
A Lei nº 5.559 de 11 de dezembro de 1968, por sua vez, estendeu o salário
família aos filhos inválidos de qualquer idade, informando que os aposentados por
invalidez e velhice também teriam direito ao benefício.
Posteriormente, a Constituição de 1988 concede o salário família não só ao
trabalhador urbano, mas também ao rural para os seus dependentes, conforme
disposto no artigo 7º, XII3. Além disso, observou-se no artigo 201, IV da CF/88 outra
alteração que especificava a ajuda aos dependentes dos segurados de baixa renda.
A Emenda constitucional nº 20/98 deu nova redação ao inciso XII do artigo 7º,
e VI do artigo 2014 da Constituição, que passaram a estabelecer que o salário
família é pago apenas em razão do dependente do trabalhador de baixa renda,
criando então mais um requisito para a concessão do benefício.
A Lei nº 8.213 de 24 de junho de 1991, revogou tacitamente a lei n° 4.266/63, e
passou a regular inteiramente a matéria de salário-família em seus artigos 65 a 70. A
nova lei dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social e dá outras
providências, regulando, assim, todos os benefícios previdenciários.
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Art. 157. A legislação do trabalho e a da previdência social obedecerão aos seguintes preceitos,
além de outros que visem à melhoria da condição dos trabalhadores:
I – salário-mínimo capaz de satisfazer, conforme as condições de cada região, as necessidades
normais do trabalhador e de sua família;
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Art. 158. A Constituição assegura aos trabalhadores os seguintes direitos, além de outros que, nos
termos da lei, visem à melhoria de sua condição social:
II – salário-família aos dependentes do trabalhador;
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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
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Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e
de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e
atenderá, nos termos da lei, a:
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
3
Por fim, o Decreto nº 3.048 de maio de 1999, que aprova o Regulamento da
Previdência Social (RPS), complementa as determinações da Lei nº 8.213/91, em
seus artigos 81 a 92.
Desta forma, hoje, o salário-família encontra-se regulamentado em três
dispositivos legais, quais sejam: Artigo 7º, XII CF/88, artigos 65 ao 70 da lei nº
8.213/91, e artigos 81 a 92 do decreto nº 3.048/99.
4.1.2 Conceito
Partindo da análise histórica do salário-família, passamos a entender o seu
conceito e seu propósito. O salário-família é um benefício previdenciário pago pelo
INSS, ao empregado de baixa renda em razão de seus dependentes, conforme
estabelecido em lei.
O INSS define o salário-família5 como: “Valor pago ao empregado de baixa
renda, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de
filhos. ”
Observa-se, contudo, que não é apenas o número de filhos que determina o
pagamento do benefício, uma vez que os equiparados também devem ser
analisados para a concessão do benefício.
Para Sergio Pinto Martins, a definição de Salário família é um pouco mais
ampla, conceituando o benefício da seguinte forma: “Salário-Família é o benefício
previdenciário pago pelo INSS em razão do dependente do trabalhador de baixa
renda, na forma da lei.(2016, p. 552)”
Passada a análise conceitual passamos ao exame das condições que
englobam este conceito.
4.1.3 Beneficiários
Atualmente os beneficiários do salário-família são os trabalhadores urbano,
rural, avulso e doméstico.
O trabalhador urbano é contemplado pelo salário-família desde o surgimento
do benefício com a lei nº 4.266/63, visto que só era concedido ao empregado regido
pela CLT.
Ao trabalhador rural, o salário-família passou a ser devido após a entrada em
vigor da Lei nº 8.213/91, uma vez que com a Constituição Federal de 1988
trabalhadores urbanos e rurais passaram a ter seus direitos dispostos no artigo 7º do
referido diploma. Desta forma, a Súmula 344 do TST reviu, a já existente Súmula
277 do TST, entendendo que a partir da edição da lei o benefício seria devido
também ao trabalhador rural. Veja-se o que dispõem as Súmulas:
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Disponível em: < https://www.inss.gov.br/beneficios/salario-familia/>
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“Súmula 344 - O salário-família é devido aos trabalhadores rurais, somente
após a vigência da Lei 8.213/91.”
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XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso
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Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos
nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e
XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento
das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à
previdência social.
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Figura 1
Fonte: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
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Cumpre ressaltar, que nos casos de divórcio, separação judicial ou de fato dos
pais, o pagamento do benefício permanece, porém, é destinado diretamente ao
responsável legal pelo dependente.
Havendo guarda compartilhada, o salário família deve ser pago a ambos os
pais, pois o sustento do menor incumbe a eles.
4.1.5 Dependentes
Cabe analisar ainda, os dependentes, a quem os beneficiários estão
vinculados, devendo-se observar dois fatores principais: o grau de parentesco e a
idade.
Consideram-se dependentes os filhos do segurado, os filhos adotivos (por força
do artigo 227, § 6º8 da CF/88), o enteado e o menor que estejam sob a tutela deste,
desde que comprovada a dependência econômica.
Não há número limite de dependentes para a concessão do salário-família,
contudo, o mesmo deve possuir até 14 (quatorze) anos de idade, ou se inválido,
qualquer idade.
É necessária a apresentação da certidão de nascimento de cada dependente e
caderneta de vacinação ou equivalente para aqueles com até 6 (seis) anos de idade
e comprovação de frequência escolar daqueles de 7 (sete) a 14 (quatorze) anos.
Para a renovação do benefício, a carteira de vacinação deve ser apresentada
anualmente, e a frequência escolar deve ser comprovada a cada seis meses,
conforme idade da criança.
Em uma breve análise dos documentos requeridos, podemos observar um
interesse de bem-estar e cuidado para com o menor uma vez que a concessão do
benefício está diretamente ligada à manutenção da saúde, por meio da manutenção
dos cartões de vacinação em dia, e da educação, visto que para manutenção do
benefício o segurado deverá comprovar a frequência escolar do menor.
Quanto ao filho ou equiparado inválido, a invalidez deverá ser verificada por
exame médico pericial, nos termos do art. 859 do Decreto nº 3.048/99.
Em caso de invalidez, caso o filho ou equiparado recupere a capacidade, os
pais são responsáveis de comunicar ao INSS.
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Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão.
(...)
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e
qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
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Art. 85. A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade deve ser verificada em
exame médico-pericial a cargo da previdência social.
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O salário-família deve ser requerido pelo segurado ao INSS. Para a concessão
do benefício, o cidadão deve apresentar documento de identificação com foto e o
número do CPF, termo de responsabilidade disponibilizado pelo próprio INSS,
certidão de nascimento de cada dependente, caderneta de vacinação ou
equivalente, dos dependentes de até 6 anos de idade, comprovação de frequência
escolar dos dependentes de 7 a 14 anos de idade, requerimento 10 de salário-família
disponibilizado pelo INSS.
Após deferida a concessão do salário-família, o benefício terá início a partir do
momento em que o empregado apresentar a certidão de nascimento de seus filhos
ou da documentação concernente ao equiparado e ao inválido.
Ainda, conforme já exposto, para a manutenção do benefício será necessário a
apresentação do atestado de vacinação, para crianças até seis anos, bem como da
comprovação semestral de frequência escolar, para as crianças a partir de sete
anos.
O empregado doméstico, para concessão do benefício, deverá apresentar
apenas a certidão de nascimento, nos termos do parágrafo único do artigo 6711, da
Lei 8.213/91.
O direito ao benefício do salário família cessará nas hipóteses estabelecidas
pelo artigo 88 da mesma lei, conforme observa-se:
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Figura 2
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios 2012-2013.
Figura 3
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios 2012-2013.
Figura 4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios 2013-2014.
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Figura 5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios 2014-2015.
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Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2018/07/responsabilidade-social-vacinacao-
previne-epidemias-de-doencas-graves>
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A poliomielite, por exemplo, pode trazer sequelas irreversíveis, podendo vir a deixar o cidadão
inapto para o trabalho.
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atuar junto com as equipes de atenção básica para atualizar a caderneta dos
estudantes14. Ou seja, criança frequente na escola é criança vacinada.
Além disso, a manutenção das crianças vacinadas e frequentes na escola gera
impactos para o empregador, na medida em que os pais precisam se ausentar cada
vez menos para cuidar de seus filhos ou levá-los ao médico.
Por outro lado, no que diz respeito ao pagamento do salário-família, embora
seja um benefício pago pelo INSS, é repassado ao empregado por seu empregador,
quando do recebimento do salário.
A logística estabelecida para pagamento do benefício, bem como os requisitos
para sua concessão e manutenção, quais sejam apresentação anual do atestado de
vacinação obrigatória e da apresentação de comprovação semestral de frequência à
escola do filho ou equiparado, integra a empresa na sistemática constitucional de
proteção dos direitos humanos.
Assim, tem-se que o Estado, em conjunto com o INSS, garante a preservação
dos direitos humanos, visando uma vida mais digna aos trabalhadores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme exposto no presente trabalho, o salário-família trata-se de benefício
previdenciário pago ao empregado de baixa renda, inclusive o doméstico e o avulso,
em razão de seus dependentes, sendo regulamentado em três dispositivos legais,
quais sejam: o artigo 7º, XII CF/88, artigos 65 ao 70 da lei nº 8.213/91, e artigos 81 a
92 do decreto nº 3.048/99.
Para a concessão do benefício, o cidadão deve apresentar documento de
identificação com foto e o número do CPF, termo de responsabilidade
disponibilizado pelo próprio INSS, certidão de nascimento de cada dependente,
caderneta de vacinação ou equivalente, dos dependentes de até 6 anos de idade,
comprovação de frequência escolar dos dependentes de 7 a 14 anos de idade,
requerimento de salário-família disponibilizado pelo INSS, com exceção do
empregado doméstico, que deverá apresentar apenas a certidão de nascimento, nos
termos do parágrafo único do artigo 67 , da Lei 8.213/91.
Embora o benefício seja concedido em valor monetário relativamente baixo,
tem importante papel na satisfação de um dos objetivos da República, que é a
garantia de uma vida digna, justa e solidária.
Isso porque, na medida em que o INSS estabelece como requisito para
manutenção do benefício a comprovação de vacinação e de frequência escolar dos
dependentes do segurado, garante não só o subsídio de caráter alimentar, mas
também o acesso à saúde e à educação.
Ainda, ao transferir a responsabilidade de repasse do benefício para o
empregador, no caso de segurado empregado, integra a empresa na sistemática de
proteção dos direitos humanos.
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Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52477-saiba-mais-
sobre-a-importancia-da-vacinacao-oferecida-pelo-sus
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6 REFERÊNCIAS
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IBRAHIM, Fabio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. Editora Impetrus. 19ª
ed. 2014. Rio de Janeiro.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social. Saraiva. 36ª ed. 2016. São
Paulo.
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