Você está na página 1de 35

CENTRO UNIVERSITÁRIO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

LARISSA MACHADO CAMARGO RICARDO

CONCESSÃO DE BENEFÍCIO SALÁRIO MATERNIDADE

São Paulo
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

LARISSA MACHADO CAMARGO RICARDO

CONCESSÃO DE BENEFÍCIO SALÁRIO MATERNIDADE

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao


curso de Direito do Centro Universitário Carlos
Drummond de Andrade como parte dos
requisitos para obtenção do título.

São Paulo
2022
LARISSA MACHADO CAMARGO RICARDO

CONCESSÃO DE BENEFÍCIO SALÁRIO MATERNIDADE

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao

curso de Direito do Centro Universitário Carlos

Drummond de Andrade como parte dos

requisitos para obtenção do título.

Aprovado em ____________.

BANCA EXAMINADORA

____________________

Componente da banca – Titulação, nome

____________________

Componente da banca – Titulação, nome

____________________

Componente da banca – Titulação, nome

São Paulo
2022
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos aqueles que me apoiaram em minha jornada para
conclusão do meu curso, dedico a meus Pais por todo incentivo. Não posso me
esquecer daqueles que em algum momento ou de alguma forma me ajudaram a
atingir a meta de conclusão deste trabalho e acima de tudo dedico a Deus que
nos momentos mais difíceis me ajudou a prosseguir.
RESUMO

A previdência social, conforme previsto no Capítulo II do artigo 7 inciso IV da


Constituição Federal estabelece que são direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visam a melhoria de sua condição social. O presente
trabalho oferece uma visão jurídica do modelo de concessão do salário
maternidade atual, tendo em vista todas as alterações que a legislação sofreu
durante anos a sua criação e novas configurações da família brasileira, o que
leva a uma nova forma de concessão do benefício. Com apoio de pesquisa
bibliográfica e documental embasamos o argumento de que o salário
maternidade se tornou defasado devido a mudança constante de estruturas
familiares e na forma de cálculo com qual é efetuado a concessão do benefício
ao segurado da previdência social.Todavia para comprovar tais argumentos, nos
baseamos na legislação oriunda da constituição federal, bem como ementas e
documentos jurídicos da área previdenciária no qual mostramos que o salário
maternidade se faz necessário para a sociedade em geral, uma vez que devido
a frequentes mudanças em seus artigos base, a previdência social evolui,
determinando novos processos para selecionar de forma igualitária os
beneficiários, portanto provemos neste artigo, os passos e atribuições
necessárias para a obtenção do benefício do salário maternidade, bem como
elucidamos dúvidas que por ventura venham a existir ao leitor dessa tese.

Palavras-chave: Previdência Social; Salário maternidade; Benefício.


ABSTRACT

ocial security, as provided for in Chapter II of article 7, item IV of the Federal


Constitution, establishes that urban and rural workers have rights, in addition to
others that aim to improve their social condition. The present work offers a legal
view of the current maternity salary concession model, in view of all the changes
that the legislation has undergone during its creation and new configurations of
the Brazilian family, which leads to a new way of granting the benefit. With the
support of bibliographic and documentary research, we support the argument that
the maternity salary has become outdated due to the constant change in family
structures and in the form of calculation with which the benefit is granted to the
social security insured. However, to prove these arguments, we are based on
legislation from the federal constitution, as well as menus and legal documents
of the social security area in which we show that maternity pay is necessary for
society in general, since due to frequent changes in its articles base, social
security evolves, determining new processes to select beneficiaries equally, so
we provide in this article, the steps and attributions necessary to obtain the benefit
of maternity salary, as well as clarify doubts that may exist to the reader of this
thesis.

Keywords: Social Security; Maternity pay; Benefit


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ART – Artigo

AS – Assistência Social

CF – Constituição Federal

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho

IAFP – Instituto de Administração Financeira da Previdência

INPS – Instituto Nacional da Previdência Social

INSS – Instituto Nacional de Seguro Social

LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social

MEI – Microempreendedor Individual

PBSS – Plano de benefícios da Seguridade Social

PCSS – Plano de Organização e Custeio da Seguridade Social

RGPS – Regime Geral da Previdência Social

SINPAS – Sistema Nacional da Previdência Social e Assistência Social

STF – Supremo Tribunal Federal


SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO................................................................................................. 9

2. A HISTÓRIA DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL ............................................. 11

2.1 CONCEITO HISTÓRICO SALÁRIO MATERNIDADE ................................ 13

2.2 LIBERAÇÃO DO BENEFÍCIO .................................................................... 15

2.3 EXTENSÃO DO BENEFÍCIO ..................................................................... 17

2.4 SALÁRIO MATERNIDADE DEFERIDO ..................................................... 20

2.5 CARÊNCIA ................................................................................................. 22

2.6 EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PREVIDENCIA SOCIAL ......................... 22

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 24

4. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 25

ANEXOS .......................................................................................................... 27
9

1. INTRODUÇÃO

As mudanças sociais constantes se tornam um grande desafio para os


profissionais de direito no Brasil, pois uma vez que acompanhar estas mudanças
se torna fonte de discussão e produção de conteúdo jurídico que visa solucionar
as questões diretamente relacionadas a cultura da sociedade e política local.
Neste contexto vamos abordar a história da previdência social, regulamentação,
abordagem jurídica, bem como toda regulamentação envolvendo o salário
maternidade.
O salário maternidade no brasil surgiu por meio da Constituição Federal
em 1934, no artigo 121, que traz:

Art. 121 - A lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as


condições do trabalho, na cidade e nos campos, tendo em vista a
proteção social do trabalhador e os interesses econômicos do País.
§ 1º - A legislação do trabalho observará os seguintes preceitos, além de
outros que colimem melhorar as condições do trabalhador:
[...]

h) assistência médica e sanitária ao trabalhador e à gestante,


assegurando a esta descanso antes e depois do parto, sem prejuízo do
salário e do emprego, e instituição de previdência, mediante contribuição
igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da
invalidez, da maternidade e nos casos de acidentes de trabalho ou de
morte1;

Foi então regulamentado o direito de “descanso antes e após o parto sem


prejuízo do salário e do emprego” através da Consolidação das Leis de Trabalho
(CLT).
De acordo com a Constituição Federal de 1988 podemos elencar sobre o
direito social e a proteção a maternidade:

“Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o


trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção a maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.” 2

1 BRASIL. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934. Planalto. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao34.htm>.
2 BRASIL. Constituição Federal (1988). Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>
10

Desta forma a proteção a maternidade e todos os direitos sociais significa


que mesmo sendo um momento particular da vida da mulher, a maternidade é
considerado um direito coletivo. Sendo assim, a maternidade é considerado um
direito de integração, no qual envolve a social, dentro deste contexto, é
interessante citar a Carta Magna no título de Previdência Social em seu art. 201
inciso II “proteção a maternidade, especialmente à gestante. “, onde a mesma
encontra-se amparada pelo seguro público, através do suporte da previdência
social durante o período de afastamento da licença no qual a mãe recebe
determinado proventos (SANTANA, 2022).
No primeiro momento apresentamos o modelo do sistema previdenciário
Brasileiro desde o período imperial até a Proclamação da República, relatando
as mudanças na forma de pagamento dos benefícios, em especial o salário
maternidade, trazendo o histórico da previdência social e evolução apresentada
durante os anos (SANTOS, 2020).
Contudo como os benefícios previdenciários amplamente alcançaram a
universalidade para toda a população por meio das regulamentações
estabelecidas na Constituição de 1988. Mostra-se de forma geral o
desenvolvimento da seguridade social até chegar ao Instituto Nacional de
Seguridade Social doravante chamado INSS (SANTANA, 2022).
Como objetivo deste trabalho é apresentar uma visão jurídica sobre o
modelo de concessão do salário maternidade no atual modelo instituído no
Brasil, buscamos abordar de forma pratica a forma com que o direito abrange as
diferentes áreas da sociedade, em vias especiais, o direito previdenciário e
social. A metodologia deste artigo é uma revisão bibliográfica que examina os
antecedentes históricos e a estrutura do sistema previdenciário brasileiro por
meio de artigos, capítulos de livros e estudo da legislação brasileira.
11

2. A HISTÓRIA DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL

O crescimento do sindicalismo e da população urbana, tendenciou a


organização da previdência por categorias profissionais, fortalecendo as
instituições de previdência que assumidas pelo Estado forneceu viabilidade para
o surgimento dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, chamados de IAPs.
Os institutos que representavam as categorias mais abastadas, foram se
tornando politicamente fortes por dispor de mais recursos financeiros e políticos,
contudo este fato gerou problemas de distorção entre diversos institutos com
categorias efetivamente representadas e outras sub-representadas (NUNES,
2019).
A seguridade social, em sua concepção, é um imperativo estrutural nas
sociedades modernas que vivem atualmente momentos de desespero pela falta
de serviços sustentada pela natureza orgânica do sistema em questão. A
solidariedade é o meio pelo qual a Constituição impõe ao poder público e à
sociedade o financiamento e o custeio dos serviços prestados pela seguridade
social, fazendo valer o direito à assistência social, à previdência social e à saúde.
Assegurar a proteção social (NUNES, 2019).
Esse custo é apontado nas regras correspondentes que nem sequer
repassam benefícios que não exigem pagamento de recursos. A assistência
ocorre quando o cidadão não dispõe de meios para se sustentar ou a sua família,
por motivo de doença que pode ocorrer ou incapacidade física ou por
desemprego. Existem prestações que são prestações pecuniárias pagas fora da
segurança social, que é uma forma de segurança social (CANTARIN, 2016).
No que se refere à seguridade social, vale destacar o desenvolvimento
histórico em que a efetivação dos direitos sociais se deu com muita luta e foi
gerada e implementada dentro do ordenamento jurídico. O mundo do pós-guerra
viu grandes mudanças sociais, com a introdução da legislação de terceira
geração, o Plano Beveridge, que generalizou a cobertura da seguridade social
na forma que conhecemos hoje (SANTANA, 2022).
A Previdência Social não está apenas prevista na Constituição Federal
brasileira, ela é o coração da sociedade e um meio de garantir a qualidade de
vida de seu povo. Nesse sentido, a lei é um provedor social, com o mínimo
12

necessário para manter a dignidade no final da vida dos desafortunados, ou


mesmo daqueles que trabalharam a vida inteira. A previdência social é formada
não apenas pela questão social, mas também pela assistência social e saúde,
que garantem o bem-estar e os direitos dos pobres de forma integrada. Com a
instituição da Lei Orgânica de Previdência social em 26 de agosto de 1960,
conforme a foi unificada a legislação referente aos institutos de Aposentadorias
e Pensões (CANTARIN, 2016).
Posteriormente, o Decreto-Lei n° 72, de 21 de novembro de 1966, uniu os
seis Institutos de Aposentadorias e Pensões existentes na época, criando o
Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, que unificou as ações da
previdência para os trabalhadores do setor privado, exceto os trabalhadores
rurais e os domésticos. No ano de 1967, foi criado o Sistema Nacional de
Previdência e Assistência Social – SINPAS. Com o advento da Constituição de
1988, foi criado o conceito de Seguridade Social composto pelas áreas da
Saúde, Assistência e Previdência Social (MACEDO, 2022).

Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim


assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de
manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego
involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos
familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam
economicamente3.

O INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, foi criado na gestão do


Presidente Fernando Collor no dia 27 de junho do ano de 1990, via Decreto n°
99.350, que fez a fusão do IAFP – Instituto de Administração Financeira da
Previdência e do AS – Assistência Social – IAPAS com o Instituto Nacional de
Previdência Social – INPS, que por sua vez se tornou uma autarquia vinculada
ao Ministério da Previdência e Assistência Social, o antigo MPAS. O INSS tem
como competência principal a operacionalizar o reconhecimento dos direitos da
população inscrita no Regime Geral de Previdência Social – RGPS (BRASIL,
2012).

3 Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília: Senado Federal, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1991
13

2.1 CONCEITO HISTÓRICO SALÁRIO MATERNIDADE

A licença-maternidade está prevista no artigo 7º do inciso XVIII da


Constituição Federal e no artigo 392 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), que estabelece a licença-maternidade de cento e vinte dias sem limitação
de emprego e salário. O texto da CLT foi alterado em 2013 pela Lei
Complementar nº 12.873/2013, que possibilita a concessão de licença a
cônjuges ou cônjuges que tenham tutela legal ou que alcançaram adoção
(MACEDO, 2022).
Entre os arts. 392, 393 e 395 CLT, aprovados pela Portaria nº. 5. 52, de
1º de maio de 1943, confirmava, portanto, que a licença maternidade era quatro
semanas antes e oito semanas após o parto; que nesse período a mulher tinha
direito ao salário integral e que no caso de aborto não criminoso, comprovado
por atestado médico oficial, a mulher tinha direito a duas semanas de licença
remunerada, garantindo o direito de retorno ao cargo ocupado antes do
afastamento (NUNES, 2019).
A inclusão do salário maternidade entre os benefícios previdenciários na
Lei nº. 6 136, de 7 de novembro de 1974, embora apenas para seguradas
empregadas. De acordo com o disposto na Constituição, na Lei nº 8.213, de 2
de julho de 1991, em sua versão original, o salário-maternidade deveria ser pago
após cento e vinte dias, a partir de 28 dias antes do nascimento e de seus
eventos, sem o valor mínimo das taxas de seguro (prorrogação de tempo) para
a totalidade do salário sem limite de valor no caso de empregados segurados
(ANSILIERO, 2007).

Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou


trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual a sua
remuneração integral.
Art. 73. Assegurado o valor de um salário-mínimo, o salário-
maternidade para as demais seguradas, pago diretamente pela
Previdência Social, consistirá:
I - Em um valor correspondente ao do seu último salário-de-
contribuição, para a segurada empregada doméstica;
II - Em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última
contribuição anual, para a segurada especial;
14

III - Em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-


contribuição, apurados em um período não superior a quinze
meses, para as demais seguradas4.

Nesse contexto a indenização era paga ao empregado pela empresa, que


pagava a indenização efetuando pagamentos com base no salário, em outros
casos, previdenciário. Com a Lei nº 8.861, de 25 de março de 1994, ampliou-se
o direito do segurado especial ao subsídio de nascimento igual a um salário-
mínimo, caso comprove ter exercido atividade na vida rural. Também poderia
ocorrer periodicamente, mas o segurado teria que comprovar pelo menos 10
meses de trabalho na terra durante os 12 meses imediatamente anteriores ao
início do pagamento da indenização (BRASIL, 1994).
Com a entrada em vigor da Lei nº 9.876, em 26 de novembro de 1999, a
maternidade passou a ser paga também aos segurados individuais e
contribuições voluntárias durante um período de carência de dez mensalidades.
Nesse caso, o valor da indenização corresponderia a um décimo do valor do
salário das últimas doze prestações do seguro, calculadas no prazo máximo de
quinze meses, não podendo ser inferior ao valor de um salário-mínimo (BRASIL,
1999).
A referida lei estipula que o seguro social deve pagar a licença-
maternidade de todas as seguradas, incluindo a empregada. Em 2002, mais um
movimento para ampliar o público de beneficiários. Na Lei nº 10.421, de 15 de
abril de 2002, foi ampliada o salário maternidade para as seguradas da
previdência social que adotam ou recebem assistência judiciária para adoção de
crianças. O subsídio seria garantido por cento e vinte dias para uma criança
menor de um ano, sessenta dias para uma criança entre um e quatro anos e
trinta dias para uma criança de quatro anos e oito anos (ANSILIERO, 2007).
As empregadas, ou empregados que contribuem para o Regime Geral de
Previdência Social (RGPS) têm direito ao salário maternidade nos dias em que
não puderem trabalhar devido o parto, aborto não-criminoso ou adoção.
Empregado(a)s que sejam pais ou mães adotivas, segurados, voluntários ou

4 BRASIL. Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.Brasília: Senado Federal, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1999.
15

trabalhadores domésticos devem solicitar os benefícios diretamente na agência


de Previdência Social (BRASIL, 2017).
Com a Lei nº 10.710, de 5 de agosto de 2003, restaurou a obrigatoriedade
da empresa de pagar licença maternidade e licença maternidade à empregada
em serviço, que é afastada quando o salário é pago, no caso de adoção, guarda
legal, guarda judicial para fim de adoção, pela Previdência Social. Ele também
observou que as disposições se aplicam a essa compensação. O artigo 248 da
Constituição Federal, inserido pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de
dezembro de 1998, limita subsídio do salário maternidade das seguradas,
temporárias e avulsas em espécie aos proventos dos Ministros do S.T.F. –
Supremo Tribunal Federal (BRASIL, 2015).
O salário-maternidade do(a) trabalhador(a) doméstico(a) é igual ao último
salário-contribuição. Os trabalhadores rurais têm direito a um salário-mínimo.
Contribuintes Individuais e Contribuintes Eleitorais têm direito a receber um valor
igual a 1/12 do total dos últimos 12 salários de contribuição calculados em um
período máximo de 15 meses. Exceto para autônomos, o teto é o valor máximo
do salário de contribuição do plano geral (BRASIL, 2017).
Para todos os beneficiários o período de concessão do salário
maternidade varia de acordo com o atendimento de requisitos estipulados para
suas condições, sendo assim a duração do Salário-Maternidade depende do
motivo que deu origem ao seu benefício sendo 120 dias no caso de parto,120
dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção,
independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 12 anos de
idade, 120 dias, no caso de natimorto e 14 dias, no caso de aborto espontâneo
ou previstos em lei (estupro ou risco de vida para a mãe), a critério médico
(BRASIL, 2017).

2.2 LIBERAÇÃO DO BENEFÍCIO

De acordo com a legislação vigente, para ter direito ao salário


maternidade são necessários atender a alguns requisitos na data do parto,
aborto ou adoção. Os requisitos são: Quantidade de Meses de trabalhados
16

(carência): 10 meses para empregado contribuinte individual, facultativo e


segurado especial e isento: para empregado segurado, empregados domésticos,
e trabalhadores avulsos que estejam em atividade na data do afastamento
(BRASIL, 2017).
Para desempregados se faz necessário comprovar ser segurado do INSS
e de acordo com o caso, cumprir a carência de 10 meses trabalhados. Em caso
de perda de seguridade social, deve-se cumprir a carência de metade dos 10
meses antes do evento que gera o benefício (LEI nº 13.457 DE 26 DE JUNHO
DE 2017).
No direito previdenciário o conceito de grande importância é o de direito
adquirido, que nos dias atuais vem tomando proporções maiores tendo em vista
a reforma previdenciária que modificou alguns parâmetros e critérios de
concessão dos benefícios. O princípio de direito adquirido far-se-á quando a
constituição federal no seu artigo 5º, inciso XXXVI, diz que “a lei não prejudicará
o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”, demonstrando que
uma nova lei não pode alterar situações já estipuladas e tramitadas em julgado
anteriormente (BRASIL,1988).
Neste contexto o cidadão na qualidade de segurado, não dispõe da perda
do direito ao benefício cuja concessão do mesmo tenha sito concedida com
requisitos preenchidos e atendidos na legislação em vigor no ato de sua
concessão, sendo respeitado o princípio de direito adquirido (LEI Nº 8.213, DE
24 DE JULHO DE 1991).
O Salario maternidade é um benefício instituído pela Constituição Federal
e que prove todo cidadão, tendo em vista que todo segurado do INSS que se
apresenta na condição de empregada MEI (Micro Empreendedor Individual),
pessoa desempregada, desde que mantenha qualidade de segurado,
empregada Doméstica, empregada que adota criança e em casos de falecimento
da segurada empregada que gerem direito a complemento de pagamento para
o cônjuge viúvo, todos estão respaldados para o recebimento do salário
maternidade (SANTANA, 2022).
No que diz respeito a prazos, a legislação vigente estipula que os um
período de 120 dias de licença maternidade sem prejuízo dos seus proventos
17

durante o afastamento, sendo este determinando de acordo com a emissão do


atestado médico válido. O salário maternidade tem sua natureza jurídica por ser
um benefício previdenciário, deve ter seus pré-requisitos atendidos
integralmente para obtenção do mesmo. A trabalhadora avulsa, cabe a
remuneração integral mensal, semelhante a empregada formal, bem como ter
seus proventos custeados pelo INSS, desde que atendidos os requisitos
solicitados para este (BRASIL, 1999).
Para a solicitação do salário maternidade, o segurado deve fazer o
cadastro, caso não tem a senha do Meu INSS, clique em “Cadastre-se” e
Informar os dados solicitados, e depois clicando em “próximo”. Em sequência
responder algumas perguntas conforme as informações nos registros do INSS.
Após a geração da senha, que deve ser alterada no primeiro acesso, deve-se
clicar em “Meu INSS” e depois na opção “Salário Maternidade Urbano” e seguir
os passos até finalizar a solicitação do benefício (BRASIL, 2022).
A solicitação poderá ser concluída (aprovada ou negada) sem a
necessidade de comparecimento a uma Agência do INSS, pois o processo é
digital e pode ser acompanhado pelo aplicativo “Meu INSS”, pelo site de mesmo
nome ou pelo telefone da central 135. Em caso de convocação do segurado,
este deve comparecer com os documentos necessários em uma agência de
atendimento do INSS (BRASIL, 2022).
Os artigos 71 a 73 da Lei 8.213/91 institui a forma de cálculo do salário-
maternidade:
Para a empregada ou trabalhadora avulsa, a Lei determina que o valor
do benefício seja no mesmo valor da sua remuneração integral
equivalente a um mês de trabalho. O valor máximo a ser pago deverá
obedecer ao limite fixado no artigo 37, XI da Constituição Federal, nos
termo do artigo 248 do mesmo diploma legal.
Caso a remuneração da empregada ou trabalhadora avulsa seja
parcialmente ou totalmente variável, será obedecido ainda o seguinte
critério:
será considerada a média aritmética simples dos 6 últimos salários,
apurada de acordo com o valor definido par a categoria profissional em
lei ou dissídio coletivo, excetuando-se para esse fim o décimo terceiro-
salário, adiantamento de férias e as rubricas constantes do parágrafo 9º
do artigo 214 do Decreto 3.408/99.
entende-se como parcialmente variável a remuneração constituída de
parcelas fixas e variáveis.
entende-se como variável a remuneração constituída somente de
parcelas variáveis.
18

Para a empregada doméstica (em atividade), a Lei determina que o valor


do benefício seja no mesmo valor do seu último salário de contribuição.
Neste caso, deverão ser observados o limite mínimo e máximo do salário
de contribuição ao INSS.
Para a segurada especial será o valor de 01 salário-mínimo por mês de
benefício. Caso efetue contribuições facultativamente, será o valor de
1/12 avos da soma dos 12 últimos salários de contribuição apurados em
um período não superior a 15 meses.
Para os demais casos como contribuinte individual, facultativo e
desempregada em período de graça, em 1/12 avos da soma dos últimos
12 últimos salários de contribuição apurados em período não superior a
15 meses.5

O período de graça é considerado o prazo em que o cidadão mesmo sem


estar fazendo o recolhimento do INSS, mantém sua condição de segurado, tendo
direto ao benefício mesmo sem estar exercendo atividade remunerada e nem
contribuindo ao INSS (BRASIL, 2022).
Para base de cálculos é realizado pelo próprio sistema no INSS que
calcula o valor da seguinte forma verificar exemplo: Cidadã contribuinte
individual ou facultativa ou desempregada recolheu nos últimos 15 meses o valor
do salário-mínimo, ou seja, é realizado a soma dos últimos 12 recolhimentos e é
dividido por 12 meses de recolhimento, dando o valor que será recebido por esta
cidadã (BRASIL, 2022).

2.3 EXTENSÃO DO BENEFÍCIO

O Despacho Conjunto nº 28 notifica a determinação cautelar na Ação


Direta de Inconstitucionalidade nº 6.327 do STF, que institui a prorrogação do
salário maternidade, na necessidade de internação do segurado ou do recém-
nascido, tratando-se de uma medida para proteger mães e filhos que vivem
juntos e, a partir de 13 de março de 2020, mesmo que você solicite a prorrogação
após receber alta hospitalar, ela será aplicada aos benefícios de maternidade
pelos motivos ocorridos (BRASIL, 2021).
A data de início dos benefícios e a data de início dos benefícios
continuarão a ser o dia do parto ou até 28 dias antes do parto, mas se o período
de tratamento médico para a mãe e a criança for maior, 120 dias, serão pagos

5 BRASIL, Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília: Senado Federal, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1991.
19

como um subsídio de maternidade, mais a duração da internação da mãe ou a


duração total do recém-nascido, o que ocorrer por último. Ao processar uma
prorrogação de benefícios de maternidade, o segurado deve solicitar ligando na
Central 135, a prorrogação de benefícios de maternidade usando o protocolo de
serviço “Pedido de Extensão de Benefícios de Maternidade” (BRASIL, 2021).
O comprovante do procedimento inicial de solicitação do salário-
maternidade deverá conter a informação de que os serviços de aconselhamento
devem ser solicitados caso a segurada ou seu filho recém-nascido tenha que ser
internado após o nascimento devido a complicações médicas. Documentação
médica comprovando admissão ou alta, e duração prevista de admissão ou alta,
se emitida por uma autoridade de admissão, também é necessária (BRASIL,
2021).
Para permanências hospitalares superiores a 30 dias, deve-se solicitar
prorrogação a cada 30 dias, caso possa ser feito novo pedido de prorrogação
após a análise do pedido anterior ter sido concluída. Se você for readmitido após
a alta hospitalar, ou se precisar de uma nova internação relacionada ao parto, o
período de 120 dias será suspenso e continuará após a nova alta. Dispensado e
o novo membro ainda não completou o período de 120 dias. Altas e internações
consecutivas devem ser incluídas na contagem de 120 dias para cada período
de convivência (BRASIL, 2021).
Em caso de falecimento do segurado, exceto em caso de falecimento ou
abandono de filho, o seguro será pago ao cônjuge ou cônjuge do segurado. Se
a mãe ou filho estiver internado, o pagamento do sinistro depende em todos os
casos da exclusão do segurado do trabalho ou das atividades desempenhadas
(BRASIL, 2021).
Os segurados, MEI e contratos de trabalho intermitentes devem requerer
diretamente aos seus empregadores o período legal de extensão do salário
maternidade, incluindo período de hospitalização, após a alta efetuando a
compensação dos valores devidos (BRASIL, 2021).
Esta decisão não se aplica aos trabalhadores microempreendedores
individuais e trabalhadores com contrato de tempo determinado, cujos benefícios
são pagos diretamente pelo INSS ao longo do prazo (BRASIL, 2021).
20

2.4 SALÁRIO MATERNIDADE DEFERIDO

Não é incomum ver mães cujos pedidos de salário maternidade são


negados, mas as recusas são mais difíceis de ocorrer se os requisitos forem
rigorosamente cumpridos, o salário maternidade podem ter sido negados se uma
trabalhadora foi demitida enquanto existe a estabilidade na licença maternidade.
Apesar de sua ilegalidade, isso pode acontecer (NUNES, 2019).
A razão pela qual o pedido é negado é que o empregador acaba pagando
pela licença do empregado e então é reembolsado pelo INSS, contudo se o
empregador não pagar, o INSS rejeitará o pedido. Nessas situações, o
empregado é obrigado a ajuizar ação trabalhista contra a empresa. Além disso,
os benefícios podem ser negados caso o contribuinte não cumpra os requisitos
necessários, como carência de 10 meses para contribuintes individuais,
contribuintes voluntários e contribuintes especiais (SANTANA, 2022).
Também há registros de não pagamento de benefícios aos trabalhadores
rurais que não comprovaram o trabalho na fazenda, é importante nesses casos,
ficar atento à documentação que comprove a atividade. Existem situações em
que as empregadas continuam a trabalhar normalmente apesar de requererem
o subsídio de maternidade, nesse cenário, o objetivo do pedido de benefício é
que a empregada deixe de trabalhar por incapacidade. Se isso acontecer, o
funcionário terá que comprovar a exclusão. É sempre aconselhável procurar a
ajuda de um profissional capacitado nesses casos.

Art.11.O segurado que não concordar com o resultado da avaliação da


qual dispõe o § 10 deste artigo poderá apresentar, no prazo máximo
de trinta dias, recurso da decisão da administração perante o Conselho
de Recursos do Seguro Social, cuja análise médica pericial, se
necessária, será feita pelo assistente técnico médico da junta de
recursos do seguro social, perito diverso daquele que indeferiu o
benefício6.

Dentro deste contexto, o benefício terá seu início no afastamento do


beneficiário, o qual é determinado através de atestado médico ou certidão de

6 BRASIL. Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília: Senado Federal, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1991
21

nascimento da criança, competindo a solicitante instruir o requerimento através


dos atestados médicos (CASTRO, 2016).
Independente da carência para receber tal benefício a segurada
empregada, avulsa e domésticas, para a segurada especial se faz necessária
comprovação do exercício da atividade rural nos últimos dez meses anteriores
ao requerimento do benefício (CASTRO, 2016).
Se todos os requisitos já citados anteriormente forem devidamente
preenchidos a gestante passará a ter direito ao salário-maternidade.
22

2.5 CARÊNCIA

De acordo com o INSS o salário maternidade tem como finalidade


beneficiar o empregado que necessita afastamento por nascimento de filho(s),
aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fim de adoção.
Observa-se que após a conversão da MP 767/2017 na lei 13.457/17, a Lei
da Previdência 8213/91, que foi substancialmente alterada na seção 27,
estipulando em caso de perda da qualidade segurada para fins de carência, e
com a alteração do art. 24, da Lei 8.213/91 parágrafo único. A mudança na
legislação sobre o período de carência ocorre quando um empregado perde a
condição de segurado por qualquer motivo e o mesmo após o período de graça
e ganha o direito de contar as contribuições anteriores adquire a condição de
segurado do INSS e previdência Social (BRASIL, 1991).
A carência estipulada foi atribuída da seguinte forma: Para empregada
contribuinte individual, facultativa e segurada especial o período de carência é
de 10 meses trabalhados. Para desempregadas é necessária a comprovação da
qualidade de segurada do INSS, sendo assim em alguns casos também se aplica
a carência de 10 meses trabalhados (BRASIL, 1991).
A condição de segurado do INSS se dá a partir do momento que o
trabalhador faz sua inscrição e efetua a contribuição mensal, assim que são
atendidos estes aspectos o cidadão se torna segurado do Instituto Nacional de
Seguridade Social.

2.6 EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PREVIDENCIA SOCIAL

Historicamente previdência social sofreu mudanças em sua concepção,


mas sempre manteve a política de mantenedora dos seus segurados. Vemos
essa evolução destacada no quadro abaixo.
23

Figura 1 - Evolução da Legislativa da previdência social

A evolução da Previdência social é formada por diversas fases, pois a


previdência social que nada mais é que um seguro social por meio de
contribuições mensais, com o objetivo de garantir a subsistência de empregados
que estejam impossibilitados de trabalhar por doença, acidente de trabalho,
parto, prisão, morte, velhice, etc. O INSS administra o sistema previdenciário
brasileiro, com autonomia do governo brasileiro que recebe contribuições para
manter o regime geral de previdência social e é responsável pelo pagamento dos
benefícios previdenciários. O INSS se reporta à Administração da Previdência
Social.
24

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como os papéis de mulheres e homens foram socialmente construídos,


cada sociedade divide seu espaço por um viés de compreensão. Algumas
dessas predeterminações não consideram as circunstâncias e necessidades
pessoais de forma a determinar a discriminação de gênero. Mas a sociedade
ainda é atormentada por ideias discriminatórias, e as decisões para promover a
igualdade são vistas com pavor porque vão contra o tradicionalismo.
Observamos que a licença maternidade mantém as mulheres afastadas
dos ambientes de trabalho por até 180 dias, enquanto os homens podem retornar
ao trabalho após cerca de 20 dias, no máximo. Há justificativa no sentido de
diferenciação baseada na adoção de critérios biológicos, no entanto decisões
judiciais já superaram esse entendimento, ao menos levando a dúvidas.
Dentro deste contexto as trabalhadoras que contribuem com a seguridade
social estão amparadas pelo INSS que institui o pagamento da salário
maternidade para a sua segurada, que por sua vez pode experimentar a
possibilidade do nascimento de seu filho, sendo ele adotivo ou natural. Esse
respaldo da previdência é de veras constitucional e garantido por lei, no entanto
se faz defasado por não existir ainda uma legislação mais abrangente para os
diferentes tipos de configurações familiares apresentadas atualmente.
Levando em conta que a previdência social está em constante evolução,
consideramos que com o passar do tempo e com a intervenção que já está
ocorrendo de forma periódica, sendo pela elaboração de leis ou decisões
judiciais que arbitrariamente iniciam a tendencia de equidade de gêneros,
teremos novas mudanças na forma com qual é estipulado o benefício de salario
maternidade, sendo que futuramente serão mais vistos casos de homens como
beneficiários do mesmo, mas em nenhum momento será deixado como principal
destino do salário maternidade as mães que de fato necessitam desse benefício.
25

4. REFERÊNCIAS

ANSILIERO, G. Histórico e Evolução Recente da Concessão de Salários-


Maternidade no Brasil, 2007. Brasília: Informe de Previdência Social, fevereiro
de 2007, vol.19, nº 02.

BRASIL, Constituição Federal de 1988. Brasília: Senado Federal, 5 out. 1988.

BRASIL, Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Brasília: Senado Federal,


Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1991.

BRASIL, Lei No 8.861, DE 25 DE MARÇO DE 1994. Brasília: Senado Federal,


Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1994.

BRASIL. Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999.Brasília: Senado Federal,


Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1999.

BRASIL. Direitos da seguridade social. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria


de Edições Técnicas, 2012. – (Coleção direitos sociais, v. 2).

BRASIL. Lei Nº 12.873, de 24 de outubro de 2013. Brasília: Senado Federal,


Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2013.

BRASIL. Previdência Social. Salário Maternidade. set. 2015. Brasília: Senado


Federal, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2015.

BRASIL. Lei Nº 13.457, de 26 de junho de 2017. Brasília: Senado Federal,


Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2017.

BRASIL. Portaria Conjunta Nº 28, de 19 de março de 2021. Diário Oficial da


República Federativa do Brasil, Diretoria de Benefícios, Brasília, DF, 22 março
de 2021.

BRASIL. Trabalho, Emprego e Previdência. 2022. Disponível em:


https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-salario-maternidade-urbano.

CASTRO, Carlos Alberto Pereira de. LAZZARI, João Batista. Manual de Direito
Previdenciário. 19. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016.

CANTARIN, A.C. Licença Maternidade no Novo Ordenamento Jurídico com


enfoque nos Direitos da Mulher [s.n.], 2016. 54f. Trabalho de Curso – Graduação
em Direito da Fundação de Ensino “Eurípedes Soares da Rocha”, mantenedora
do Centro Universitário Eurípedes de Marília – UNIVEM, Marília, 2016.

MACÊDO, M. A. S.; LASMAR, G. M. A Licença-maternidade no Contexto dos


novos formatos familiares. Revista Campo da História, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 300–
315, 2022. DOI: 10.55906/rcdhv7n1-023.
26

NUNES, V. F. A Previdência Social no Brasil: história, modelo atual, conquistas


e implicações sociais em caso de reforma. Revista Científica do Curso de Direito,
[S. l.], n. 2, p. 37 - 51, 2019. DOI: 10.22481/rccd. v0i2.4708.

O QUE você precisa saber sobre a Previdência Social. Rio de Janeiro: Ed. Senac
Nacional, 2004. 40 p. Publicado em parceria com a Secretaria Executiva do
Programa de Educação Previdenciária do Ministério da Previdência Social.

SANTOS, M. F. dos. Direito previdenciário esquematizado. – Coleção


esquematizado – 10. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020.

SANTANA, A. G. M.; SANTOS, D. J. S.; SOUSA, N. M.; LEME, F. A. A. História


da previdência no Brasil até a reforma previdenciária e as imposições de
dificuldades para a aposentadoria por idade para as mulheres. Revista
Intraciência, ed. 23 – maio/junho, p. 1 – 14, 2022. ISSN 2177-3645.
27

5. ANEXOS

Figura 2 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


28
29

Figura 3 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social

Figura 4 – fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


30

Figura 5 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


31

Figura 6 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


32

Figura 7 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


33

Figura 8 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


34

Figura 9 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social


35

Figura 10 - fonte dataprev – Anuário estatístico da Previdência Social

Você também pode gostar