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Introdução

O edital do concurso do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi


publicado. E agora, é a sua vez de alcançar a tão sonhada vaga neste certame.
Sabemos que a banca organizadora é a Cebraspe e, como você já sabe, no
último concurso houve 70 questões de Direito Previdenciário que tiveram um
peso imenso na prova e foram cruciais para a aprovação dos candidatos.

Então, não perca tempo e inicie a sua preparação por meio das questões de
Direito Previdenciário, pois elas podem te levar à aprovação.

Uma das vagas do concurso do INSS já é sua!

Apresentação do Material
Pensando nisso, nós da Nova Concursos, decidimos elaborar um e-book repleto
de questões de Direito Previdenciário para equipá-lo para prova e assim torná-
lo invencível. Neste material você encontra questões comentadas sobre Direito
Previdenciário que já foram aplicadas no concurso anterior do INSS, e o nosso
objetivo é que:

1)Através de 67 questões você resolva, corrija e fixe todo o conteúdo já


estudado;
2)Você poupe tempo com aquilo que você já sabe;
3) Encontre os seus acertos e erros, tendo comentários completos e eficazes
que ajudam no entendimento do conteúdo de forma mais clara;
4) Você seja aprovado no concurso do INSS utilizando o nosso e-book de Direito
Previdenciário.
PROVA COMENTADA – CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

DIREITO PREVIDENCIÁRIO
53. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte.
A CF define seguridade social como um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

54. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte.


A seguridade social é organizada mediante gestão quadripartite, com participação dos
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados.
( ) CERTO ( ) ERRADO

55. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte.


De acordo com o princípio da universalidade da seguridade social, os estrangeiros no
Brasil poderão receber atendimento da seguridade social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

56. Com base no disposto no Decreto n.º 3.048/1999, que aprovou o regulamento da
previdência social, julgue o item subsecutivo.
A universalidade da cobertura e do atendimento inclui-se entre os princípios que regem as
ações dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito relativo à
saúde, à previdência e à assistência social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

57. Com relação ao financiamento da seguridade social, julgue o seguinte item.


Em caso de eventuais insuficiências financeiras decorrentes do pagamento de
benefícios de prestação continuada, a previdência social poderá elevar alíquotas das
contribuições sociais de empregados e empregadores até o limite do débito apurado.
( ) CERTO ( ) ERRADO

58. Com relação ao financiamento da seguridade social, julgue o seguinte item.


Além da contribuição proveniente de empregados e empregadores, são fontes de custeio
da seguridade social, de forma direta e indireta, os recursos oriundos dos orçamentos da
União, dos estados, do DF e dos municípios.
( ) CERTO ( ) ERRADO

59. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da
previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte.
Os princípios que regem a previdência social incluem a uniformidade e a equivalência
dos benefícios e serviços prestados às populações urbanas e rurais.
( ) CERTO ( ) ERRADO

60. No que se refere à seguridade social no Brasil, julgue o item seguinte.


A Lei Eloy Chaves, que criou em cada uma das empresas de estradas de ferro
existentes no país uma caixa de aposentadoria e pensões para os respectivos
empregados, foi o primeiro ato normativo a tratar de seguridade social no Brasil.
( ) CERTO ( ) ERRADO

61. (CEBRASPE-CESPE – 2016) No que se refere à seguridade social no brasil,


julgue o item seguinte. (ANULADA)
Na década de 30 do século passado, as caixas de aposentadoria e pensões foram
reunidas nos institutos de aposentadoria e pensão, organizados pelo Estado como
autarquias federais. Em 1966, esses institutos foram transformados no INPS.
( ) CERTO ( ) ERRADO

62. Com relação ao conteúdo e à autonomia da legislação previdenciária, julgue o item


abaixo.
Lei complementar editada pela União poderá autorizar os estados e o DF a legislar sobre
questões específicas relacionadas à seguridade social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

63. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos
segurados do RGPS.
Síndica do condomínio predial em que resida e que receba como pró-labore a quantia
equivalente a um salário-mínimo será considerada segurada obrigatória do RGPS na
qualidade de empregada.
( ) CERTO ( ) ERRADO

64. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF.


O indivíduo que, não sendo detentor de cargo efetivo, for nomeado para um cargo em
comissão no âmbito da União não será segurado obrigatório do RGPS.
( ) CERTO ( ) ERRADO

65. Com base no disposto no Decreto n.º 3.048/1999, que aprovou o regulamento da
previdência social, julgue o item subsecutivo.
Aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a pessoa ou
família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos, é considerado
contribuinte individual, segurado obrigatório da previdência social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

66. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos
segurados do RGPS.
Brasileiro contratado pela Organização das Nações Unidas, da qual o Brasil faz parte
como membro efetivo, é considerado segurado obrigatório do RGPS, mesmo que
domiciliado e contratado no exterior, salvo se estiver coberto por regime próprio de
previdência social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

67. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos
segurados do RGPS.
Pastor evangélico que atue exclusivamente em sua atividade religiosa é considerado
segurado facultativo do RGPS.
( ) CERTO ( ) ERRADO

68. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos
segurados do RGPS.
É considerado segurado obrigatório do RGPS na qualidade de contribuinte individual o
associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de
qualquer natureza, mesmo que não receba remuneração.
( ) CERTO ( ) ERRADO

69. Com relação a contribuições sociais dos segurados e(ou) a decadência e prescrição
relativamente a benefícios previdenciários, o próximo item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Ronaldo, segurado contribuinte individual da previdência social, optou pela contribuição
de alíquota reduzida, de 11%, que exclui o direito ao benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição. Nessa situação, caso pretenda obter aposentadoria por tempo
de contribuição, Ronaldo poderá fazer a complementação da diferença entre o
percentual pago e o percentual devido, acrescida de juros moratórios.
( ) CERTO ( ) ERRADO

70. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos
segurados do RGPS.
Situação hipotética: Pedro trabalha como professor remunerado de uma escola
particular e, concomitantemente, explora atividade econômica agropecuária em regime
de economia familiar em uma chácara de dois módulos fiscais. Assertiva:
Nessa situação, Pedro é segurado obrigatório do RGPS em relação a cada uma das
atividades realizadas.
( ) CERTO ( ) ERRADO

71. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, julgue o item a seguir, acerca dos
segurados do RGPS.
O pescador que exerça essa atividade como principal meio de vida é considerado
segurado especial mesmo que tenha empregados permanentes.
( ) CERTO ( ) ERRADO

72. Com relação ao segurado especial e ao segurado facultativo, julgue o próximo item
à luz do Decreto n.º 3.048/1999.
O recebimento de dinheiro decorrente de programa assistencial oficial do governo
federal descaracteriza a condição de segurado especial.
Alternativas
( ) CERTO ( ) ERRADO

73. Com relação ao segurado especial e ao segurado facultativo, julgue o próximo item
à luz do Decreto n.º 3.048/1999.
Situação hipotética: Maria, com vinte e dois anos de idade, recebe bolsa de estudos
para se dedicar em tempo integral a trabalho de pesquisa, não possuindo qualquer
vinculação a regime de previdência. Assertiva: Nessa situação, Maria poderá filiar-se
facultativamente ao RGPS.
( ) CERTO ( ) ERRADO

74. Em fevereiro de 2016, Valdemar, que era empregado pelo regime celetista e recebia
um salário-mínimo de sua empregadora, foi demitido e, 30 dias depois, condenado à
pena de prisão em regime fechado. Ele é casado com Idalina, com quem tem dois filhos
menores.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nos
regramentos previdenciários acerca do auxílio-reclusão.
Assim que terminar de cumprir a pena, Valdemar deixará de ser segurado da
previdência social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

75. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na


forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir.
Desde que presentes os demais pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post
mortem do segurado especial.
( ) CERTO ( ) ERRADO

76. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 3.048/1999 e da CF.


Situação hipotética: João exerce atividade econômica com finalidade lucrativa na sua
própria residência. Recentemente, ele contratou Maria para fazer a limpeza de sua
residência, de forma habitual e remunerada, e, inclusive, atender clientes. Assertiva:
Nessa situação, João será considerado empregador doméstico com relação aos
serviços prestados por Maria.
( ) CERTO ( ) ERRADO

77. Equiparar-se-á a empresa, para os fins do RGPS, a pessoa física que, para fazer
uma reforma na própria casa, contratar um mestre de obras e um ajudante.
( ) CERTO ( ) ERRADO

78. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da
previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte.
Em regra, o período de carência para a concessão do benefício de auxílio-doença é de
doze contribuições mensais.
( ) CERTO ( ) ERRADO

79. Em fevereiro de 2016, Valdemar, que era empregado pelo regime celetista e recebia
um salário-mínimo de sua empregadora, foi demitido e, 30 dias depois, condenado à
pena de prisão em regime fechado. Ele é casado com Idalina, com quem tem dois filhos
menores.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base nos
regramentos previdenciários acerca do auxílio-reclusão.
Como Valdemar é segurado de baixa renda da previdência social, ele e seus
dependentes fazem jus ao recebimento do valor correspondente ao auxílio-reclusão,
que é de um salário-mínimo, a ser rateado entre eles.
( ) CERTO ( ) ERRADO
80. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da
previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte.
Não é considerada doença do trabalho a doença endêmica adquirida por segurado
habitante de região em que ela se desenvolva, mesmo que essa doença seja resultante
de contato direto determinado pela natureza do trabalho.
( ) CERTO ( ) ERRADO

81. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios da
previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte.
Equipara-se ao acidente do trabalho o acidente sofrido pelo segurado, no local e no horário
do trabalho, em consequência de desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos ou decorrentes de força maior.
( ) CERTO ( ) ERRADO

82. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na


forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir.
A filiação do segurado obrigatório ao RGPS decorre automaticamente do exercício da
atividade remunerada.
( ) CERTO ( ) ERRADO

83. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na


forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir.
A filiação ao RGPS na qualidade de segurado facultativo pode retroagir, permitindo-se
o recolhimento das contribuições relativas a competências anteriores à data da
inscrição.
( ) CERTO ( ) ERRADO

84. A respeito da inscrição e da filiação dos segurados obrigatórios e facultativos na


forma do Decreto n.º 3.048/1999, julgue o item a seguir.
Os dados constantes dos cadastros informatizados da previdência social, como o
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), valem como prova da filiação à
previdência social, do tempo de contribuição e dos salários-de-contribuição, desde que
acompanhados de outras provas documentais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
85. Com relação a contribuições sociais dos segurados e(ou) a decadência e prescrição
relativamente a benefícios previdenciários, o próximo item apresenta uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Dagoberto obteve aposentadoria por tempo de contribuição concedida pelo INSS em
junho de 2012. Entretanto, o INSS não efetuou o pagamento do abono anual
proporcional do ano de 2012 nem o do ano de 2013. Nessa situação, atualmente,
Dagoberto não mais tem direito a exigir o pagamento dos abonos anuais referentes aos
anos de 2012 e 2013, visto que está prescrito o direito ao percebimento das referidas
prestações.
( ) CERTO ( ) ERRADO

86. No próximo item, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de-


contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Gustavo inscreveu-se na previdência social na condição de segurado facultativo. Nessa
situação, o salário-de-contribuição de Gustavo deverá variar entre um salário-mínimo e
o teto máximo fixado em portaria interministerial.
( ) CERTO ( ) ERRADO

87. No próximo item, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de-


contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Zilda mantém vínculo empregatício com a empresa Y e com a empresa Z, das quais
recebe remuneração mensal equivalente a dois e três salários-mínimos,
respectivamente. Nessa situação, a contribuição previdenciária de Zilda deverá incidir
sobre os valores recebidos de ambos os empregos.
( ) CERTO ( ) ERRADO

88. No próximo item, é apresentada uma situação hipotética acerca de salário-de-


contribuição, seguida de uma assertiva a ser julgada.
O contrato de trabalho de Carlos, empregado da empresa L & M Ltda., foi rescindido
antes que ele pudesse usufruir de férias vencidas. Nessa situação, haverá a incidência
de contribuição previdenciária sobre a importância paga a título de indenização das
férias vencidas e sobre o respectivo adicional constitucional.
( ) CERTO ( ) ERRADO

89. Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à


seguridade social, julgue o item que se segue.
As empresas são obrigadas a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte
individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração.
( ) CERTO ( ) ERRADO
90. Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à
seguridade social, julgue o item que se segue.
A isenção de contribuição previdenciária concedida às pessoas jurídicas de direito
privado estende-se aos seus empregados e aos trabalhadores avulsos a seu serviço.
( ) CERTO ( ) ERRADO

91. Com referência a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à


seguridade social, julgue o item que se segue.
Compete à Receita Federal do Brasil arrecadar e fiscalizar o recolhimento das
contribuições sociais previstas na CF.
( ) CERTO ( ) ERRADO

92. A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o


item subsequente.
As contribuições sociais incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento ou
inscritas em dívida ativa que forem pagas com atraso estarão sujeitas a atualização
monetária, juros de mora e multa, a qual varia entre 8% e 20% sobre o crédito devido.
( ) CERTO ( ) ERRADO

93. Julgue o próximo item, relativo às contribuições dos segurados empregados, dos
empregados domésticos e dos segurados facultativos.
A alíquota de contribuição, para custeio da seguridade social, dos segurados facultativos
e dos segurados empregados é a mesma e varia segundo o salário-de-contribuição.
( ) CERTO ( ) ERRADO

94. Julgue o próximo item, relativos às contribuições dos segurados empregados, dos
empregados domésticos e dos segurados facultativos.
A alíquota de contribuição do empregado doméstico para o custeio da seguridade social
é inferior à alíquota aplicável aos demais empregados.
( ) CERTO ( ) ERRADO

95. No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o


financiamento da seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição do empregador doméstico é de 20% e incide sobre o salário-mínimo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
96. No que se refere à contribuição de empresas e empregadores domésticos para o
financiamento da seguridade social, julgue o item subsequente.
A contribuição empresarial de associação desportiva que mantenha equipe de futebol
profissional distingue-se da contribuição exigida de outras empresas.
( ) CERTO ( ) ERRADO

97. (CEBRASPE-CESPE – 2016) A respeito do custeio da seguridade social, julgue o


item que se segue. (ANULADA)
Para efeito de custeio dos benefícios da aposentadoria especial e dos concedidos em
razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos
ambientais do trabalho, as alíquotas aplicadas incidem exclusivamente sobre a
remuneração do segurado sujeito a condições especiais que lhe prejudiquem a saúde
ou a integridade física.
( ) CERTO ( ) ERRADO

98. A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue.


Parte dos valores arrecadados com concurso de prognósticos promovidos por órgãos
do poder público ou por sociedades comerciais ou civis dentro do território nacional é
destinada ao custeio da seguridade social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

99. A respeito do custeio da seguridade social, julgue o item que se segue.


Constitui fonte de receita da seguridade social um percentual incidente sobre os valores
arrecadados com os resultados dos leilões de bens apreendidos pela Receita Federal
do Brasil.
( ) CERTO ( ) ERRADO

100. Com base no disposto na Lei n.º 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios
da previdência social e dá outras providências, julgue o item seguinte.
Compõem o Conselho Nacional de Previdência Social representantes do governo
federal e da sociedade civil, a qual é representada por aposentados e pensionistas,
trabalhadores em atividade e empregadores.
( ) CERTO ( ) ERRADO

101. Mateus requereu ao órgão regional do INSS a conversão de auxílio-doença em


aposentadoria por invalidez. O INSS indeferiu o pedido de Mateus por considerar que a
doença que o acometera era curável, e que, por isso, ele era suscetível de reabilitação.
Acerca dessa situação hipotética e dos recursos nos processos administrativos de
competência do INSS, julgue o item que se segue.
Caso seja interposto recurso contra a decisão que indeferiu o pedido de Mateus, o órgão
regional do INSS que proferiu a decisão não poderá reformá-la, devendo encaminhar o
recurso à instância competente.
( ) CERTO ( ) ERRADO

102. Mateus requereu ao órgão regional do INSS a conversão de auxílio-doença em


aposentadoria por invalidez. O INSS indeferiu o pedido de Mateus por considerar que a
doença que o acometera era curável, e que, por isso, ele era suscetível de reabilitação.
Acerca dessa situação hipotética e dos recursos nos processos administrativos de
competência do INSS, julgue o item que se segue.
Contra a decisão do INSS pelo indeferimento, Mateus poderá interpor recurso
administrativo, que será julgado, em primeira instância, pela Câmara de Julgamento da
Previdência Social.
( ) CERTO ( ) ERRADO

103. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a
organização da assistência social.
A política de assistência social tem como objetivos, entre outros, a promoção da integração
do cidadão ao mercado de trabalho e o amparo às crianças e aos adolescentes carentes.
( ) CERTO ( ) ERRADO

104. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a
organização da assistência social.
O centro de referência de assistência social (CRAS) é uma unidade de base estadual e
tem por finalidade atender a população de baixa renda e as pessoas que estejam
submetidas ao cumprimento de pena de reclusão.
( ) CERTO ( ) ERRADO

105. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a
organização da assistência social.
O centro de referência especializado de assistência social (CREAS) constitui unidade que
presta serviços a indivíduos e famílias que se encontrem em situação de risco pessoal ou
social decorrente de violação de direitos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
106. Julgue o próximo item com base na Lei n.º 8.742/1993, que dispõe sobre a
organização da assistência social.
A assistência social organiza-se por meio de um conjunto de serviços e programas que
são estratificados em ações de proteção social básica, ações de proteção social
secundária e ações de proteção social terciária, sendo essa última direcionada para
pessoas em situação de violência.
( ) CERTO ( ) ERRADO

107. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei
n.º 8.742/1993.
Os conselhos estaduais de assistência social e os conselhos municipais de assistência
social, instâncias deliberativas do SUAS, têm caráter permanente e composição
paritária entre governo e sociedade civil.
( ) CERTO ( ) ERRADO

108. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei
n.º 8.742/1993.
O CNAS, instância responsável pela coordenação da PNAS, é presidido alternadamente
pelo(a) ministro(a) da previdência social e por um representante eleito da sociedade
civil, sendo de dois anos o mandato do seu presidente, permitida a recondução.
( ) CERTO ( ) ERRADO

109. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei
n.º 8.742/1993.
O CNAS tem caráter paritário: metade dos seus membros são representantes
governamentais e a outra metade é composta por representantes da sociedade civil.
( ) CERTO ( ) ERRADO
110. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei
n.º 8.742/1993.
Compete ao CNAS aprovar a PNAS, assim como convocar, ordinariamente, a cada
quatro anos, a conferência nacional de assistência social, que terá a atribuição de
avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do
sistema.
( ) CERTO ( ) ERRADO

111. Em relação às instâncias deliberativas do SUAS, julgue o item a seguir à luz da Lei
n.º 8.742/1993.
O CNAS, por decisão da maioria simples de seus membros, aprovou a proposição, ao
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de alteração dos limites de repasse
mensal dos benefícios previstos em lei.
Nessa situação, a aprovação da proposição ocorreu em conformidade com o que
estabelece a Lei n.º 8.742/1993.
( ) CERTO ( ) ERRADO

112. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC
da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso.
Um dos critérios para o idoso habilitar-se à concessão do BPC é não possuir outro
benefício da seguridade social, excetuados o de assistência médica e a pensão especial
de natureza indenizatória.
( ) CERTO ( ) ERRADO

113. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC
da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso.
O valor a ser pago ao beneficiário do BPC é de um salário-mínimo mensal.
( ) CERTO ( ) ERRADO

114. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC
da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso.
É permitido ao beneficiário do BPC acumular o recebimento desse benefício com o do
seguro-desemprego.
( ) CERTO ( ) ERRADO

115. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.º 6.214/2007, que regulamenta o BPC
da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso.
O BPC do idoso que se encontre na condição de acolhimento de longa permanência em
hospital será suspenso até a data da sua alta.
( ) CERTO ( ) ERRADO

116. Julgue o item seguinte à luz do Decreto n.0 6.214/2007, que regulamenta o BPC
da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso.
A idade mínima para que um indivíduo passe a ter direito ao BPC do idoso é de sessenta
anos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
117. (CEBRASPE-CESPE–2016) A respeito do recolhimento de contribuição
previdenciária fora do prazo, julgue o item subsequente. (ANULADA)

As contribuições devidas à seguridade social já descontadas dos segurados


empregados e não recolhidas até seu vencimento poderão ser objeto de acordo para
pagamento parcelado.

( ) CERTO ( ) ERRADO

118. (CEBRASPE-CESPE–2016) Em cada um dos próximos itens, é apresentada uma


situação hipotética acerca de salário-de-contribuição, seguida de uma assertiva a ser
julgada. (ANULADA)

Bruna, empregada da empresa Vargas & Vargas Cia. Ltda., entrou em gozo de licença-
maternidade. Nessa situação, haverá incidência da contribuição previdenciária sobre o
valor recebido por Bruna a título de salário-maternidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO

119. (CEBRASPE-CESPE–2016) Julgue os itens seguintes à luz do Decreto nº


6.214/2007, que regulamenta o BPC da assistência social devido à pessoa com
deficiência e ao idoso.

No caso de morte do beneficiário do BPC, seus familiares são obrigados a informar tal
fato ao INSS, situação em que o pagamento do benefício cessará.
( ) CERTO ( ) ERRADO

120. (CEBRASPE-CESPE–2016) Com base no disposto no Decreto nº 3.048/1999, que


aprovou o regulamento da previdência social, julgue os itens subsecutivos.

A dona de casa e o estudante podem filiar-se facultativamente ao RGPS mediante


contribuição, desde que não estejam exercendo atividade remunerada que os enquadre
como segurados obrigatórios da previdência social.
( ) CERTO ( ) ERRADO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO - RESPOSTAS

53.
A questão exige o conhecimento do texto constitucional, precisamente do artigo 194 da
CF/1988, que assim prevê: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”.
Resposta: Certo.

54.
Mais uma vez, questão que exige o conhecimento da literalidade do texto constitucional.
A afirmativa reflete a disposição do artigo 194, § único, inciso VII, que assim prevê:
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade
social, com base nos seguintes objetivos: (...)
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados
e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
Resposta: Certo

55.
O princípio da universalidade tem duas dimensões: universalidade da cobertura e
universalidade do atendimento. É o que prevê o artigo 1º, § único, inciso I, do Decreto
3.048/1999: “Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios
e diretrizes: I - universalidade da cobertura e do atendimento;”
A universalidade da cobertura significa que a Seguridade vai buscar cobrir o máximo de
eventos sociais com a proteção do Estado (morte, invalidez, tempo de serviço, idade
avançada, incapacidade temporária etc.). Mas observe que não é essa dimensão
objetiva (“o que vai cobrir”) que a questão cobra, mas sim a dimensão subjetiva (“quem
ela vai cobrir”). Essa é a dimensão de atendimento, que vem a proteger todos que
vivem no território nacional. Logo, a Seguridade vai proteger também os estrangeiros
no Brasil.
Dica: Não confunda Seguridade com Previdência. A Seguridade é formada pela
Assistência Social, Previdência e Saúde. A Previdência tem como característica principal
ser contributiva, pois se assemelha a uma relação securitária, na qual você contrata uma
proteção e recebe o prêmio caso o sinistro ocorra (por exemplo: paga a contribuição
previdenciária e, caso venha a falecer, instituirá o direito à pensão por morte ao seu(s)
dependentes(s)). Por isso, quando se fala em proteção ao estrangeiro no país, refere-se,
no primeiro momento, à proteção dada pelos institutos Assistência Social (ex.: benefício
de prestação continuada – LOAS) e Saúde (ex.: atendimento médico gratuito pelo SUS).
Assim, como a questão fala que o estrangeiro Brasil terá direito a atendimento da
Seguridade Social (gênero), é correta a afirmativa.
Resposta: Certo
Obs.: Se a questão falasse em Previdência, daí ela teria que informar algum elemento
sobre contribuição (se contribui ou não), a fim de você identificar se há ou não o direito.

56.
Trata-se de questão com texto literal da disposição prevista no artigo 1º, § único, inciso
I, do Decreto 3.048/1999, cobrando-se um dos princípios da Seguridade Social.
Art. 1º A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa
dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde,
à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
I - Universalidade da cobertura e do atendimento;
Dica: Os demais princípios da seguridade social (incisos II a VII do mesmo artigo) são:
II - Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - Irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo;
V - equidade na forma de participação no custeio;
VI - Diversidade da base de financiamento; e
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados
e do governo nos órgãos colegiados.
Resposta: Certo.

57.
A questão exige conhecimento da Lei 8.212/1991, que trata do Plano de Custeio da
Seguridade Social. O parágrafo único do artigo 16 da referida Lei atrai, exclusivamente,
para União a responsabilidade pela cobertura de insuficiência financeira da Seguridade
Social quando em razão do pagamento do benefício de prestação continuada – LOAS.
Assim prevê o artigo:
Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento
Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual.
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências
financeiras da Seguridade Social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de
prestação continuada da Previdência Social, na forma da Lei Orçamentária Anual.
Ademais, não é a Previdência Social que eleva, cria ou modifica qualquer tipo de tributo
(contribuição social é uma espécie de tributo). Essa competência é exclusiva da União,
como previsto no artigo 149, caput, da CF/1998: “Art. 149. Compete exclusivamente à
União instituir contribuições sociais (...)”.
Ou seja, elevar alíquotas pela Previdência Social não seria possível porque não possui
competência para essa função.
Resposta: Errado.
58.
Questão explora o texto do artigo 10 da Lei 8.212/1991 (Plano de Custeio da Seguridade
Social). O caput do artigo assim regulamenta: “Art. 10. A Seguridade Social será
financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, nos termos do art. 195 da
Constituição Federal e desta Lei, mediante recursos provenientes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.”
Portanto, o enunciado da questão é equivalente ao texto da citado.
Resposta: Certo.

59.
A Lei 8.213/1991 (Plano de Benefícios da Previdência Social) apresenta os seus
princípios no artigo 2º e, dentre eles, identificamos “uniformidade e equivalência dos
benefícios e serviços às populações urbanas e rurais”. Vejamos:
Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
I - Universalidade de participação nos planos previdenciários;
II - Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e
rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;
IV - Cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos
monetariamente;
V - Irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;
VI - Valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do
rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;
VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;
VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação
do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade,
empregadores e aposentados.
Resposta: Certo.

60.
A Lei Eloy Chaves, de 1923, embora seja o marco da previdência social no Brasil, não
foi o primeiro ato normativo a tratar da seguridade. Observe-se que já na Constituição
Federal de 1891 havia a previsão da aposentadoria por invalidez para servidores
públicos. Além disso, em 1795 há notícia da criação do Plano de Benefícios dos Órfãos
e Viúvas Oficiais da Marinha do Brasil (Fonte: https://radios.ebc.com.br/em-
conta/2018/01/constituicao-de-1891-foi-primeira-usar-palavra-aposentado-no-brasil).
Resposta: Errado.

61.
Questão anulada
62.
Para responder a questão, é necessário saber que a competência para legislar sobre
seguridade social é PRIVATIVA da União. A competência privativa da União está
prevista no artigo 22 da Constituição Federal de 1988:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...)
XXIII - seguridade social
Após dispor quais as matérias privativas da União para legislar, o parágrafo único do
artigo 22 prevê que “Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre
questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”.
Resposta: Certo.

63.
Para responder a questão, é necessário conhecer o artigo 11, inciso I e inciso V, que
apresentam quem são o Segurados Obrigatórios Empregado e Contribuinte Individual.
Dica: O Segurado Obrigatório é aquele que exerce atividade remunerada e, por isso,
pratica o fato gerador da contribuição social previdenciária e possui o dever de contribuir
sobre o valor da sua remuneração.
Observe que a figura do síndico surge somente no inciso V, inciso “f”:
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
(...)
V - como contribuinte individual: (...)
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de
conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria,
o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho
em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa,
associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou
administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que
recebam remuneração; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
Logo, o síndico remunerado não é considerado segurado obrigatório empregado, mas
sim, Contribuinte Individual.
Resposta: Errado.
Dica: Professor, e se o síndico não for remunerado? Bem, se não é remunerado, também
não é segurado obrigatório. Então, se ele quiser, poderá contribuir como segurado
facultativo (artigo 13 da Lei 8.213/1991 – “Art. 13. É segurado facultativo o maior de 14
(quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante
contribuição, desde que não incluído nas disposições do art. 11.”).

64.
Mais uma vez, na mesma prova, a banca cobra o conhecimento do artigo 11, inciso I,
da Lei 8.213/1991, que regula quem é o segurado obrigatório empregado.
A alínea “g” do referido dispositivo, assim prevê (dentre os que são considerados
Empregados para Previdência Social): “g) o servidor público ocupante de cargo em
comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial,
e Fundações Públicas Federais.”
Ou seja, o servidor que não ocupe um cargo efetivo (não oriundo de aprovação em
concurso público), mas seja ocupante de cargo em comissão, é ‘empregado’ para fins
previdenciário.
Resposta: Errado.
Dica: o cargo em comissão (ou cargo comissionado, como é chamado) é uma espécie
de atividade pública, na qual o sujeito é nomeado para sua ocupação. Porém, como não
é oriundo de concurso público, não há estabilidade. Ou seja, é um cargo precário,
podendo ser provido ou exonerado sem qualquer motivação pelo Agente Público.
Exemplo: Prefeito nomeia um chefe de gabinete, que não é servidor de carreira, para
sua gestão. A sua existência encontra respaldo no artigo 37, inciso II, da Constituição
Federal de 1988:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;

65.
Atenção! Questão está parcialmente desatualizada, porém faremos os comentários
considerando o cenário atual.
A questão cobra o conhecimento do artigo 9º, inciso II, do Decreto 3.048/1999. Em
suma, a pessoa que “presta serviço de natureza contínua, mediante remuneração, a
pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos” não é
segurado contribuinte individual, mas sim EMPREGADA DOMÉSTICA:
“II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de natureza contínua,
mediante remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade
sem fins lucrativos;”
Entretanto, o Decreto 10.410/2020 alterou o texto para incluir que, para ser considerado
empregado doméstico, é necessário que a prestação da atividade seja exercida por
mais de dois dias por semana:
“II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de forma contínua,
subordinada, onerosa e pessoal a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em
atividade sem fins lucrativos, por mais de dois dias por semana; (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020)”.
Isso ocorreu em razão da Lei Complementar n. 150/2015 (“Lei das Domésticas”) que
qualifica quem é a empregada doméstica (em seu artigo 1º), a fim de diferenciar da
profissional que “diarista”:
“Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de
forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa
ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana,
aplica-se o disposto nesta Lei.”
Dica: Professor, e se a questão afirmar que a pessoa exerce essa atividade por 2 dias
na semana? Então, para Previdência, essa “diarista” será uma segurada contribuinte
individual, conforme disposto no artigo 9º, inciso V, alínea “l”, do Decreto 3.048/1999: “a
pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana,
com fins lucrativos ou não”.

66.
Para responder à questão, é necessário conhecer o artigo 11, inciso V, que apresenta
quem é o Segurado Obrigatório Contribuinte Individual.
Dentre o rol de atividades, há a alínea “e”, que assim prevê: “o brasileiro civil que
trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio
de previdência social;”
A Organização das Nações Unidas (ONU) é um organismo internacional que o Brasil
faz parte como membro efetivo, de acordo com o enunciado. Então, quando contratado
no exterior e lá exerça a atividade, será Contribuinte Individual para fins previdenciários
no Brasil. A exceção é se esse brasileiro possuir regime próprio de previdência no local
onde exerce a sua atividade.
Resposta: Certo.

67.
Para responder à questão, é necessário conhecer o artigo 11, inciso V, que apresenta
quem é o Segurado Obrigatório Contribuinte Individual.
Dentre o rol de atividades, há a alínea “c”, que assim prevê: “c) o ministro de confissão
religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem
religiosa;”.
Observação: Ministro de confissão religiosa é sinônimo de padres, pastores, rabinos,
sacerdotes, obreiros, cooperadores, presbíteros, anciãos etc. (Fonte:
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/ministros.htm).
Assim, o pastor evangélico não é Segurado Facultativo, mas sim segurado obrigatório
Contribuinte Individual.
Resposta: Errado

68.
Para responder a questão, é importante atenção no detalhe “remuneração”. O artigo 11,
inciso V, alínea “f”, da Lei 8.213/1991, dispõe que é segurado obrigatório da Previdência
Social como contribuinte individual, o associado eleito para cargo de direção em
cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, desde que
receba remuneração.
Logo, a afirmativa é errônea porquanto afirma que é segurado, no caso narrado, mesmo
que não receba remuneração.
Lembre-se que o fator gerador da obrigação de recolhimento da contribuição
previdenciária é o exercício da atividade remunerada.
Resposta: Errado.

69.
Antes da Reforma da Previdência (EC 103/2019), o gabarito é considerado CERTO,
pois reflete exatamente o sistema simplificado de recolhimento de contribuição, previsto
no artigo 21, § 2º e 3º da Lei 8.212/1991:
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo
será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. (Redação dada pela
Lei nº 9.876, de 1999). (...)
§ 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo
de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do
salário de contribuição será de: (Redação dada pela Lei nº 12.470, de 2011)
I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o
disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com
empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do
inciso II deste parágrafo; (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)
II - 5% (cinco por cento): (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)
a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; e (Incluído pela Lei nº 12.470, de
2011) (Produção de efeito)
b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho
doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda.
(Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011)
§ 3º O segurado que tenha contribuído na forma do § 2° deste artigo e pretenda contar
o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por
tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se
refere o art. 94 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá complementar a
contribuição mensal mediante recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite
mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser
complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20% (vinte por cento),
acrescido dos juros moratórios de que trata o § 3° do art. 5o da Lei no 9.430, de 27 de
dezembro de 1996.
Ou seja, o contribuinte individual poderia recolher 11%, ao invés dos 20% sobre a sua
remuneração, ciente que não teria direito à aposentadoria por tempo de contribuição.
Caso, no futuro mudasse de ideia, poderia complementar os 9%.
O detalhe é o pós-reforma da Previdência. Com a reforma operada pela EC 103/2019,
deixou de existir a aposentadoria por tempo de contribuição, já que se fixou a idade
mínima para os benefícios programados. Com isso, a questão ficou desatualizada, pois
somente poderia ser aplicável a complementação da contribuição após a Reforma para
garantir o acesso a alguma regra de transição prevista na EC 103/2019 para o antigo
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição.
Assim, se houver alguma questão do tipo na sua prova, busque observar se há alguma
data apontada para possibilitar a percepção da lei aplicável ao tempo.

70.
Atenção! A questão foi objeto de discussão judicial e o gabarito da banca foi definido
como ERRADO.
Porém, vamos fazer a análise do seu conteúdo. O que a questão requer é saber se o
professor empregado que também é agricultor, em regime de economia familiar, em
área de 2 módulos fiscais, é segurado obrigatório nas duas atividades.
A resposta é “não”, pois a atividade remunerada como empregado descaracterizaria a
qualidade de segurado especial agricultor, quando ocorrer em período superior a 120
dias por ano, conforme prevê a leitura inversa do artigo 11, inciso VII, § 9º, inciso III, da
Lei 8.213/1991:
§ 9º Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de
rendimento, exceto se decorrente de: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e vinte)
dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13 do art. 12 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;
O nosso gabarito também é ERRADO. Porém, a questão deveria ter sido anulada, pois
não apresenta todos os elementos necessários. Por exemplo, Pedro poderia ser um
contribuinte individual. Aí sim, poderia ser segurado obrigatório em ambas as atividades.

71.
Questão fácil. A Lei 8.213/1991 faz a ressalva, no seu artigo 11, inciso VII, § 1º que
somente é segurado especial (seja como agricultor ou pescador artesanal) aquele que
exerce a atividade em regime de economia familiar, compreendido como
“o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao
desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de
mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.”
Resposta: Errado.

72.
Ao contrário do texto da questão, o artigo 9º, § 18, inciso IV, do Decreto 3.048/1999,
regulamenta:
§ 18. Não descaracteriza a condição de segurado especial: (...)
IV - a participação como beneficiário ou integrante de grupo familiar que tem algum
componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo
Resposta: Errado.

73.
O ponto principal da questão é identificar quem Maria é. Ela é uma estudante, maior de
16 anos, dedicada em tempo integralmente à pesquisa (a questão quer dizer que ela
não exerce atividade remunerada) e não possui nenhum tipo de regime previdenciário,
como RPPS, por exemplo. Nesse caso, ela PODE sim se filiar ao Regime Geral de
Previdência Social (RGPS) como segurada facultativa. Assim dispõe o artigo 11 do
Decreto 3.048/1999:
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao
Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde
que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado
obrigatório da previdência social.
Assim, restam preenchidos todos os requisitos para que ela se filie à Previdência como
facultativa.
Dica! A opção de Maria se filiar como segurada facultativa é a única disponível, pois
para ser segurada obrigatória, ela precisar exercer atividade remunerada, o que não é
o caso.
Resposta: Certo.

74.
O que a questão requer é o conhecimento sobre manutenção da qualidade de segurado
ou “período de graça”. O período de manutenção da qualidade de segurado se refere a
um lapso temporal que a pessoa, após deixar de contribuir ou após cessar um tipo de
benefício previdenciário, ainda continuará coberta pela Previdência.
O artigo 15, inciso IV, garante que o recluso (segurado preso), mantém essa qualidade
de segurado (independentemente de recolhimento de contribuição) por 12 (doze) meses
após o seu livramento (atenção! O livramento deve ser lícito. Se for uma fuga, por
exemplo, não terá direito à manutenção da qualidade de segurado).
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
(...)
IV - Até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
Resposta: Errado.

75.
A questão requer o conhecimento do texto normativo do artigo 18, § 5º do Decreto
3.048/1999 que garante a inscrição post mortem ao segurado especial, quando
presentes os demais pressupostos (regime de economia familiar, pesca artesanal, 4
módulos fiscais etc.):
Art. 18. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato
pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, por meio da comprovação dos dados
pessoais, da seguinte forma:
§ 5º Presentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem do
segurado especial.
Dica: tal situação é possível para o segurado especial (agricultor e pescador), pois ele
não precisa recolher contribuição previdenciária para ter acesso aos benefícios
previdenciários em valor mínimo.
Resposta: Certo.
76.
O artigo 9º, inciso II, do Decreto 3.048/1999, regulamenta que somente é segurado
empregado doméstico “aquele que presta serviço de forma contínua, subordinada,
onerosa e pessoal a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem
fins lucrativos, por mais de dois dias por semana”. Ou seja, o exercício de atividade
econômica com finalidade lucrativa de João (tomador de serviço) descaracteriza a
qualidade de segurada empregada doméstica de Maria, que passará a ser enquadrada
como empregada.
Resposta: Errado

77.
A questão requer o conhecimento do artigo 12, § único, do Decreto 3.048/1999, que
prevê todas as situações de equiparação à empresa. São elas:
Parágrafo único. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento:
(Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
I - o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço; (Redação
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
II - a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade,
inclusive a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras;
III - o operador portuário e o órgão gestor de mão de obra de que trata a Lei nº 12.815,
de 2013; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
IV - o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação
a segurado que lhe presta serviço.
Assim, conforme o inciso IV, a pessoa física que contrata um mestre de obras e um
ajudante para reforma da própria casa é equiparado à empresa.
Resposta: Certo

78.
A questão requer o conhecimento da regra geral da carência para concessão de auxílio-
doença (que foi renomeado, pela Reforma da Previdência, para benefício por
incapacidade temporária). De fato, o artigo 25, inciso I, da Lei 8.213/1991, fixa o total de
12 contribuições mensais para que o segurado tenha acesso à prestação:
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social
depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:
I - Auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
Resposta: Certo

79.
O auxílio-reclusão é um benefício pago somente em favor dos DEPENDENTES,
conforme o artigo 80 da Lei 8.213/1991:
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput do art. 25
desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do
segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber
remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte,
de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.
(Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
Esse é o motivo de a afirmativa ser errada, já que diz que ELE e seus DEPENDENTES
fazem jus ao recebimento.
Na época que a prova foi aplicada, a questão seria considerada errada também em
razão de afirmar que o valor do benefício seria de um salário-mínimo. Isso porque, antes
da Reforma da Previdência – EC 103/2019, o cálculo do auxílio-reclusão era feito nos
mesmos moldes da pensão por morte. Com a Reforma, no artigo 27, § 1º, fixou-se que
o auxílio-reclusão não pode exceder o valor de um salário-mínimo:
Art. 27. Até que lei discipline o acesso ao salário-família e ao auxílio-reclusão de que
trata o inciso IV do art. 201 da Constituição Federal, esses benefícios serão concedidos
apenas àqueles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 1.364,43 (mil,
trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e três centavos), que serão corrigidos
pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§ 1º Até que lei discipline o valor do auxílio-reclusão, de que trata o inciso IV do art. 201
da Constituição Federal, seu cálculo será realizado na forma daquele aplicável à pensão
por morte, não podendo exceder o valor de 1 (um) salário-mínimo.
Para 2022, o conceito de baixa renda atende aquele recluso que receber a remuneração
de até R$ 1.655,98.
Resposta: Errado.

80.
O artigo 20, § 1º, da Lei 8.213/1991 define o que não é considerado como doença do
trabalho:
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se
desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.
Logo, a questão confunde o candidato, pois não coloca o “contato direto determinado
pela natureza do trabalho” como exceção, assim como prevê a alínea “d”.
Resposta: Errado.

81.
O artigo 21 da Lei 8.213/1991 regulamenta as equiparações ao acidente de trabalho. O
seu inciso II, alínea “e” assim dispõe:
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
(...)
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência
de:
(...)
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
Logo, o enunciado é equivalente ao texto da Lei.
Resposta: Certo.

82.
Questão simples. O artigo 9º, § 12 do Decreto 3.048/1999 regulamenta que “O exercício de
atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social”.
Resposta: Certo

83.
A filiação do segurado facultativo não pode retroagir, porque o ato de se filiar é formal e
depende do próprio segurado. Assim, a filiação somente gera efeito do momento em
diante que é realizada. O artigo 11, § 3º, do Decreto 3.048/1991, assim prevê:
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao
Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde
que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado
obrigatório da previdência social.
(...)
§ 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando
efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e
não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data
da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28.
Logo, a questão é incorreta pois não a filiação não retroage e não é possível o
recolhimento de contribuições em atraso.
Resposta: Errado

84.
O artigo 19, caput, do Decreto 3.048/1999 regulamenta o ponto:
Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS
relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à
previdência social, tempo de contribuição e salários-de-contribuição.
Ou seja, não há previsão sobre a necessidade de acompanhamento de outras provas
documentais.
Obs.: outros documentos podem ser solicitados comente quando o segurado requerer
inclusão, exclusão, ratificação ou retificação de dados no CNIS, como prevê o § 1º, do
artigo 19, do Decreto 3.048/1999:
§ 1º O segurado poderá solicitar, a qualquer tempo, a inclusão, a exclusão, a ratificação
ou a retificação de suas informações constantes do CNIS, com a apresentação de
documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo
INSS, independentemente de requerimento de benefício, exceto na hipótese prevista no
art. 142, observado o disposto nos art. 19-B e art. 19-C. (Redação dada pelo Decreto nº
10.410, de 2020).
Resposta: Errado

85.
Atenção! Essa questão considera, para análise, o ano da aplicação da prova: 2016.
A prazo prescricional de parcelas previdenciárias está disponível no artigo 103, § único,
da Lei 8.213/1991:
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido
pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições
ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes
e ausentes, na forma do Código Civil.
Ou seja, a cobrança dos valores referentes ao 13º salário de 2012 e 2013, considerando
a data de análise em 2016, seria possível, pois não houve o transcurso de 5 anos.
Se fizéssemos a análise em 2022, com os mesmos dados, estariam todas as verbas do
enunciado prescritas.
Resposta: Errado.

86.
Questão fácil. O salário-de-contribuição deve observar o valor mínimo (salário-mínimo)
e o teto (atualizado todos os anos). Tal situação é regulamentada pelo artigo 214, inciso
IV, do Decreto 3.048/1999:
Art. 214. Entende-se por salário-de-contribuição:
(...)
VI - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observados os limites a que
se referem os §§ 3º e 5º.
Os parágrafos § 3º e 5º, por sua vez, assim esmiuçam:
§ 3º O limite mínimo do salário de contribuição corresponde:
I - para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário-mínimo, tomado no
seu valor mensal
(...)
§ 5º O valor do limite máximo do salário-de-contribuição será publicado mediante
portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social, sempre que ocorrer alteração
do valor dos benefícios.
Resposta: Certo
87.
Zilda está filiada por 2 vínculos (na empresa Y e na empresa Z). Nesse caso, são
vínculos concomitantes, motivo pelo qual a contribuição é devida em ambos os vínculos
(obs.: respeitado o teto máximo do RGPS).
O artigo 11, § 2º, da Lei 8.213/1991, assim dispõe:
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada
sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a
cada uma delas.
Resposta: Certo

88.
O artigo 214, § 9º, regula quais verbas não integram o salário-de-contribuição:
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o disposto
no § 2º;
II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei
nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;
III - a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;
IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional
constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de
que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho;
No caso do enunciado da questão, aplica-se o inciso IV - férias indenizadas, que não
são computadas como salário-de-contribuição, logo sobre elas não incide contribuição
previdenciária.
Resposta: Errado

89.
A obrigação da empresa, indicada no enunciado da questão, está no artigo 30, inciso I,
alínea “b”, da Lei 8.212/1991:
Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias
devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas:
I - a empresa é obrigada a:
(...)
b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste inciso, a contribuição a
que se refere o inciso IV do art. 22 desta Lei, assim como as contribuições a seu
cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer
título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes
individuais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da competência;
Logo, se uma pessoa física (por exemplo, motorista autônomo que faz serviço de frete)
prestar serviço à empresa, esta deve reter a contribuição previdenciária da remuneração
do prestador e repassar à Previdência.
Resposta: Certo

90.
A literalidade do artigo 216, § 4º, do Decreto 3.048/1999, afirma o contrário do que está
disposto no enunciado:
§ 4º A pessoa jurídica de direito privado beneficiada pela isenção de que tratam os arts.
206 ou 207 é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado empregado e do
trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e
recolhê-la no prazo referido na alínea “b” do inciso I.
Isso significa que a isenção concedida à pessoa jurídica não isenta que da obrigação
de recolher contribuição dos empregados e avulsos, ou seja, estes ainda têm a
obrigação de contribuir com a previdência.
Resposta: Errado

91
Questão fácil, que não merece maiores comentários, pois, de fato, é a Receita Federal
que detém a competência para cobrança das contribuições sociais, conforme o artigo
33 da Lei 8.212/1991:
Art. 33. À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar,
acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à arrecadação,
à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do
art. 11 desta Lei, das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a
outras entidades e fundos. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
Resposta: Certo

92.
Vamos lá! Muita atenção! O erro da questão é generalizar ao informar que a multa varia
entre 8% e 20%. É que para saber o percentual a ser aplicado é necessário saber se
houve a inclusão em notificação fiscal de lançamento. Se não houve a inclusão, o
percentual será de 8% a 20%. Se houve a inclusão, o percentual será de 24% a 45%.
Se o débito for inscrito em dívida ativa, esse percentual será de 60% a 100%!
É o que prevê o artigo 239, inciso III, alíneas “a”, “b” e “c”:
Art. 239. As contribuições sociais e outras importâncias arrecadadas pela Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, incluídas ou não em
notificação fiscal de lançamento, pagas com atraso, objeto ou não de parcelamento,
ficam sujeitas a:
(...)
III - multa variável, de caráter irrevelável, nos seguintes percentuais, para fatos
geradores ocorridos a partir de 28 de novembro de 1999:
a) para pagamento após o vencimento de obrigação não incluída em notificação fiscal
de lançamento:
1. Oito por cento, dentro do mês de vencimento da obrigação;
2. Quatorze por cento, no mês seguinte; ou
3. Vinte por cento, a partir do segundo mês seguinte ao do vencimento da obrigação;
b) para pagamento de obrigação incluída em notificação fiscal de lançamento:
1. Vinte e quatro por cento, até quinze dias do recebimento da notificação; (Redação
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
2. Trinta por cento, após o décimo quinto dia do recebimento da notificação; (Redação
dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
3. Quarenta por cento, após apresentação de recurso desde que antecedido de defesa,
sendo ambos tempestivos, até quinze dias da ciência da decisão do Conselho de
Recursos da Previdência Social; ou (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
4. cinquenta por cento, após o décimo quinto dia da ciência da decisão do Conselho de
Recursos da Previdência Social, enquanto não inscrita em Dívida Ativa.
c) para pagamento do crédito inscrito em Dívida Ativa:
1. Sessenta por cento, quando não tenha sido objeto de parcelamento;
2. Setenta por cento, se houve parcelamento;
3. Oitenta por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor
ainda não tenha sido citado, se o crédito não foi objeto de parcelamento; ou
4. Cem por cento, após o ajuizamento da execução fiscal, mesmo que o devedor ainda
não tenha sido citado, se o crédito foi objeto de parcelamento.
Resposta: Errado.

93.
A contribuição do segurado facultativo é de 20% sobre o salário-de-contribuição por ele
declarado. Enquanto isso, a contribuição previdenciária do empregado varia de 7,5% a
14% a depender da faixa salarial, observando-se a progressividade.
Artigo 21 da Lei 8.212/1991:
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados empresários, facultativo, trabalhador
autônomo e equiparados é de vinte por cento, incidente sobre o respectivo salário-de-
contribuição mensal, observado o disposto no inciso III do art. 28.
Artigo 28 da EC 103/2019:
Art. 28. Até que lei altere as alíquotas da contribuição de que trata a Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991, devidas pelo segurado empregado, inclusive o doméstico, e pelo
trabalhador avulso, estas serão de: (Vigência)
I - até 1 (um) salário-mínimo, 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento);
II - acima de 1 (um) salário-mínimo até R$ 2.000,00 (dois mil reais), 9% (nove por cento);
III - de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) até R$ 3.000,00 (três mil reais), 12%
(doze por cento); e
IV - de R$ 3.000,01 (três mil reais e um centavo) até o limite do salário de contribuição,
14% (quatorze por cento).
Observação: Para 2022, a faixa de salário para as contribuições do empregado são:
ALÍQUOTA ALÍQUOTA
FAIXA DE SALÁRIO
APLICADA EFETIVA

Até um salário-mínimo (R$ 1.212,00 em


7,5% 7,5%
2022)

De R$ 1.212,01 a R$ 2.427,35 9% 7,5% a 8,25%

De R$ 2.427,36 a R$ 3.641,03 12% 8,25% a 9,5%

De R$ 3.641,04 a R$ 7.087,22 (Teto do


14% 9,5% a 11,69%
INSS em 2022)

Resposta: Errado.

94.
Nem a Lei 8.212/1991 e nem a EC 103/2019 (Reforma da Previdência) faz qualquer
diferenciação, para fins de contribuição previdenciária, entre o empregado e empregado
doméstico.
Artigo 20 da Lei 8.212/1991:
Art. 20. A contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador
avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário-
de-contribuição mensal, de forma não cumulativa, observado o disposto no art. 28, de
acordo com a seguinte tabela:
Artigo 28 da EC 103/2019:
Art. 28. Até que lei altere as alíquotas da contribuição de que trata a Lei nº 8.212, de 24
de julho de 1991, devidas pelo segurado empregado, inclusive o doméstico, e pelo
trabalhador avulso, estas serão de..
Resposta: Errado.

95.
A contribuição patronal (do empregador) é prevista no artigo 24 da Lei 8.212/1991, e
equivale a 8,8%, sendo a base de 8% e 0,8% para financiamento do seguro contra
acidentes de trabalho:
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição
do empregado doméstico a seu serviço é de: (Redação dada pela Lei nº 13.202, de 2015)
I - 8% (oito por cento); e
II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de
trabalho.
Resposta: Errado.
96.
O artigo 22, § 6º, da Lei 8.212/1991 regula que a contribuição da associação desportiva
será de 5% sobre a receita bruta dos espetáculos desportivos que participarem:
§ 6º A contribuição empresarial da associação desportiva que mantém equipe de futebol
profissional destinada à Seguridade Social, em substituição à prevista nos incisos I e II
deste artigo, corresponde a cinco por cento da receita bruta, decorrente dos espetáculos
desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade
desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio,
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e de transmissão
de espetáculos desportivos.
Logo, comparando a contribuição patronal da empresa convencional, por exemplo, que
é de 20%, denota-se que, de fato, a contribuição distingue-se.
Resposta: Certo.

97.
Questão anulada

98.
Atenção! Para 2022, essa questão está com o gabarito desatualizado com o da época
da aplicação da prova.
Atualmente, a questão é regulada pela Lei 13.756/2018, sendo que o destaque é que
não há ainda a previsão de qual a alíquota da receita dos concursos de prognósticos
que será destinada à Seguridade Social, conforme o artigo 26, § 6º, da Lei 8.212/1911,
com redação dada pela Lei 13.756/2018:
Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a contribuição social sobre a receita de
concursos de prognósticos a que se refere o inciso III do caput do art. 195 da
Constituição Federal. (Redação dada pela Lei nº 13.756, de 2018)
(...)
§ 6° A alíquota da contribuição corresponde ao percentual vinculado à Seguridade Social
em cada modalidade lotérica, conforme previsto em lei.
Porém, o gabarito seria “correto”, pois, de fato, parte dos valores serão destinados à
seguridade social.
Obs.: antes desta alteração legislativa, a receita líquida dos concursos de prognósticos
era destinada à seguridade social (artigo 26 da Lei 8.212/1991, cm redação dada pela
Lei 8.436/1992 – “Art. 26. Constitui receita da Seguridade Social a renda líquida dos
concursos de prognósticos, excetuando-se os valores destinados ao Programa de
Crédito Educativo.”)
Resposta: Certo.

99.
Dentre as receitas destinadas à Seguridade Social, o artigo 27, inciso VII, da Lei
8.212/1991, prevê: “40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens
apreendidos pelo Departamento da Receita Federal”.
Resposta: Certo.

100.
O artigo 3º da Lei 8.213/1991 institui o Conselho Nacional da Previdência Social – CNPS
e dá sua formação:
Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior
de deliberação colegiada, que terá como membros:
I - Seis representantes do Governo Federal; (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993)
II - Nove representantes da sociedade civil, sendo: (Redação dada pela Lei nº 8.619, de
1993)
a) três representantes dos aposentados e pensionistas; (Redação dada pela Lei nº
8.619, de 1993)
b) três representantes dos trabalhadores em atividade; (Redação dada pela Lei nº 8.619,
de 1993)
c) três representantes dos empregadores (Redação dada pela Lei nº 8.619, de 1993)
Logo, os representantes da sociedade civil são aposentados, pensionistas,
trabalhadores em atividade e empregadores.
Resposta: Certo.

101.
Ao contrário do enunciado da questão, o artigo 305, § 3º, do Decreto 3.048/1999, dá
poder ao INSS para reformar suas decisões, inclusive para rever o ato e evitar o
prosseguimento do recurso:
§ 3º O INSS, (...) poderão reformar suas decisões e deixar de encaminhar, no caso de
reforma favorável ao interessado, a contestação ou o recurso à instância competente
ou de rever o ato para o não prosseguimento da contestação ou do recurso.
Resposta: Errado.

102.
A primeira instância, para recurso contra decisão do INSS, é representada pelo
Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), conforme o artigo 305, inciso I,
do Decreto 3.048/1999:
Art. 305. Compete ao CRPS processar e julgar: (Redação dada pelo Decreto nº 10.410,
de 2020)
I - os recursos das decisões proferidas pelo INSS nos processos de interesse de seus
beneficiários;
Resposta: Errado.

103.
O artigo 2º da Lei 8.742/1993 traz os objetivos da Assistência Social, dentre eles, no
seu inciso “b” e “c” “o amparo às crianças e aos adolescentes carentes” e “a promoção
da integração ao mercado de trabalho”.
Resposta: Certo.

104.
O CRAS, ao contrário da afirmativa, é uma unidade pública MUNICIPAL e não estadual
“localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à
articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à
prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social
básica às famílias”, conforme previsto no artigo 6º-C, § 1º, da Lei 8.742/1993.
Resposta: Errado.

105.
Conforme previsto no artigo 6º-C, § 2º, da Lei 8.742/1993, o CREAS (diferente de CRAS)
é a “é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional,
destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação
de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam
intervenções especializadas da proteção social especial.”
Resposta: Certo.

106.
Não existe proteção estratificada em secundária e terciária. O artigo 6º-A, da Lei
8.742/1993, prevê somente a proteção social básica e proteção social especial:
Art. 6o-A. A assistência social organiza-se pelos seguintes tipos de proteção: (Incluído
pela Lei nº 12.435, de 2011)
I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da
assistência social que visa a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por
meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de
vínculos familiares e comunitários; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
II - proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que tem por
objetivo contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa
de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e
indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.
Resposta: Errado.

107.
O artigo 16 da Lei 8.742/1993 prevê a composição do SUAS, de forma paritária entre
governo e sociedade civil, de caráter permanente:
Art. 16. As instâncias deliberativas do Suas, de caráter permanente e composição
paritária entre governo e sociedade civil, são: (Redação dada pela Lei nº 12.435, de
2011)
I - o Conselho Nacional de Assistência Social;
II - os Conselhos Estaduais de Assistência Social;
III - o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;
IV - os Conselhos Municipais de Assistência Social.
Resposta: Certo.

108.
No que se refere à presidência do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social), o
artigo 17, § 2º, da Lei 8.742/1993, regula que será exercida por um dos seus
representantes, por meio de eleição, para um mandato de 1 ano, permitida uma única
recondução:
§ 2º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é presidido por um de seus
integrantes, eleito dentre seus membros, para mandato de 1 (um) ano, permitida uma
única recondução por igual período.
Resposta: Errado.

109.
A composição do CNAS está regulamentada no artigo 17, § 1º, da Lei 8.742/1993, e
prevê a paridade entre número de representantes governamentais e da sociedade civil,
sendo 9 membros de cada grupo:
Art. 17. Fica instituído o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão superior
de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da Administração Pública
Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social, cujos
membros, nomeados pelo Presidente da República, têm mandato de 2 (dois) anos,
permitida uma única recondução por igual período.
§ 1º O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é composto por 18 (dezoito)
membros e respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao órgão da Administração
Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social,
de acordo com os critérios seguintes:
I - 9 (nove) representantes governamentais, incluindo 1 (um) representante dos Estados
e 1 (um) dos Municípios;
II - 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre representantes dos usuários ou de
organizações de usuários, das entidades e organizações de assistência social e dos
trabalhadores do setor, escolhidos em foro próprio sob fiscalização do Ministério Público
Federal.
Resposta: Certo.

110.
As competências do CNAS estão previstas no artigo 18 da Lei 8.742/1993 e dentre elas
há a de “aprovar a Política Nacional de Assistência Social” (inciso I) e “convocar
ordinariamente a cada quatro anos a Conferência Nacional de Assistência Social, que
terá a atribuição de avaliar a situação da assistência social e propor diretrizes para o
aperfeiçoamento do sistema” (inciso VI).
Resposta: Certo.
111.
A aprovação do CNAS ocorre por maioria ABSOLUTA e a proposta deverá ser
encaminhada ao Poder Executivo, conforme o artigo 39, da Lei 8.742/1993:
Art. 39. O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), por decisão da maioria
absoluta de seus membros, respeitados o orçamento da seguridade social e a
disponibilidade do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), poderá propor ao
Poder Executivo a alteração dos limites de renda mensal per capita definidos no § 3º do
art. 20 e caput do art. 22.
Resposta: Errado.

112.
O artigo 5º do Decreto 6.214/2007 assim regulamenta:
Art. 5º O beneficiário não pode acumular o Benefício de Prestação Continuada com
outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-
desemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza
indenizatória.
Resposta: Certo.

113.
Questão fácil, pois é o que prevê o artigo 1º do Decreto 6.214/2007 e o artigo 20 da Lei
8.74/1993:
Art. 1 o O Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7
de dezembro de 1993 , é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem
não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua
família.
Resposta: Certo.

114.
Sobre a acumulação, o artigo 5º da Lei 8.742/1993 regulamenta:
Art. 5º O beneficiário não pode acumular o Benefício de Prestação Continuada com
outro benefício no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-
desemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza
indenizatória.
Resposta: Errado.

115.
Afirmativa contrária ao texto do artigo 6º do Decreto 6.214/2007:
Art. 6º. A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo,
hospital ou instituição congênere não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com
deficiência ao Benefício de Prestação Continuada.
Resposta: Errado.
116.
Em que pese o Estatuto do Idoso prever que é considerado idoso a pessoa com 60 anos
ou mais, o Decreto 6.214/2007, assim como a Lei 8.742/1993, em seu artigo 1º, concede
o benefício somente ao idoso com 65 anos ou mais:
Art. 1° O Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de
dezembro de 1993 , é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência
e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir
meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família.
Resposta: Errado.

117.

Questão anulada

118.

Questão anulada

119.

Segundo o que é tratado no Decreto n° 6.214, de 2007, que regulamenta o Benefício


de Prestação Continuada (BPC), em seu art. 48 são apresentadas em quais situações
este benefício será suspenso ou extinto, assim como se ocorrer alguma modificação
na vida do beneficiário e se superadas as condições que deram origem ao direito ao
benefício; em caso de falecimento do beneficiário; em caso de morte presumida do
beneficiário ou em casos de irregularidades na concessão do benefício ou em sua
manutenção.

Ao passo que, ainda nesse artigo, em seu parágrafo único está exposto que o
beneficiário ou seus familiares tem o dever de informar ao INSS a ocorrência de
qualquer uma das condições citadas. Em caso de morte do beneficiário do BPC, seus
familiares possuem a obrigação de informar tal situação ao INSS, visto que o benefício
é intransferível e não confere direito à pensão por morte aos familiares, conforme
exposto no art. 23 do Decreto supracitado.

Resposta: Certo.

120.

A alternativa encontra-se em concordância com o § 1°, art. 11 do Decreto n° 3.048, de


1999, no qual é segurado facultativo para o maior de dezesseis anos de idade, que se
filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, desde que não
esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da
previdência social.
Poderá filiar-se facultativamente, entre outros, aquele que se dedicar exclusivamente
ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência (atual redação do inciso I, anterior
constava a dona de casa), e o estudante, nos termos dos incisos I e III do artigo
mencionado do Decreto n° 3.048, de 1999.

Resposta: Certo.

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