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ÍNDICE
1 Atos Administrativos .......................................................................................... 6
1.1 Conceito ................................................................................................................................... 6
1.2 Requisitos/Elementos ................................................................................................. 7
1.3 Mérito do Ato Administrativo ................................................................................... 1 0
1.4 Atributos .................................................................................................................................. 1 0
1.5 Invalidação (anulação, revogação e convalidação dos atos) ......... 1 0
1.6 Classi icação ...................................................................................................................... 12
1.7 Espécies ................................................................................................................................ 14
2 Improbidade Administrativa ....................................................20
2
DIREITO ADMINISTRATIVO
3.13 Da Motivação.................................................................................................................45
3.14 Da Desistência e Outros Casos de Extinção do Processo ......... 46
3.15 Da Anulação, Revogação e Convalidação ............................................. 46
3.16 Do Recurso Administrativo e da Revisão ................................................ 47
3.17 Dos Prazos ...................................................................................................................... 48
3.18 Das Sanções ................................................................................................................. 48
3.19 Disposições Finais .................................................................................................... 48
4 Serviços Públicos (Lei nº 8.987/95) ......................................................... 55
4.1 Base Constitucional e Regulamentação Legal .................................... 55
4.2 Conceito ............................................................................................................................. 55
4.3 Competência .................................................................................................................. 56
4.4 Formas de Prestação
Gustavo eAugusto Meios de N.Execução
Porto .......................................... 57
4.5 Classi icaçãoGustavoanporto@gmail.com
.................................................................................................................... 58
071.519.084-90
4.6 Requisitos ............................................................................................................................60
4.7 Direitos e Obrigações dos Usuários ...............................................................60
4.8 Serviços Delegados a Particulares: Concessão, Permissão e
Autorização............................................................................................................................... 61
4.9 Parceria Público Privada – PPP.........................................................................64
3
DIREITO ADMINISTRATIVO
4
15.3. Distinção entre Projeto Básico e Projeto Executivo ........................... 109
1
ATOS ADMINISTRATIVOS
ATOS
ADMINISTRATIVOS
1.1 CONCEITO
Gustavo
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: Augusto
“declaração do N. Porto
Estado ou de quem o represente, que
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produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito
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público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário”.
Detalhes:
A lei deve obedecer a CF, e o ato administrativo deve obedecer a lei (norma infra legal
– está abaixo da lei).
▶ Contratos Administrativos.
▶ Poder Judiciário como função atípica (ex.: conceder férias aos servidores);
1.2 REQUISITOS/ELEMENTOS
Segundo a corrente clássica, defendida por Hely Lopes Meirelles e mais aplicada em
concursos públicos, os “requisitos” (também chamados de “elementos”) são trazidos
pela Lei nº 4.717/65, art. 2º, segundo o qual, “são nulos os atos lesivos ao patrimônio das
entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
a) incompetência;
e) desvio de finalidade.
Portanto, os requisitos do ato administrativo são: COM FIN FOR MOB ou MOFFA ( MOTI-
VO, OBJETO, FINALIDADE, FORMA, AGENTE CAPAZ – COMPTÊNCIA)
COMPETÊNCIA
FINALIDADE
FORMA
MOTIVO
OBJETO
Sendo que a competência, finalidade e forma serão sempre vinculados à lei, ao pas-
so que motivo e o objeto poderão ser ou não vinculados.
→ Competência (quem?)
▶O agente que pratica o ato deve ter poder legal para tal.
▶ A competência é irrenunciável (se a lei deu, não posso abrir mão), imodificável (se
a lei determinou, só a lei modifica), imprescritível (não se perde com a passagem do
tempo), intransferível (mesmo quando se delega ou avoca, se trata de transferência de
exercício daquela atribuição, mas não da competência).
▶ Delegação – regra é que posso delegar. Exceção: Não podem ser objeto de delega-
▶ Se extrapolar a competência, ocorre o “excesso de poder” (ex.: tinha poder para apli-
car suspensão, mas demitiu – a demissão não será válida por vício de competência).
Se não atender a finalidade, haverá “desvio de finalidade”, tornando o ato inválido (ex.:
sou eleito prefeito e meu primeiro ato é desapropriar imóvel do meu inimigo político; ex.:
remoção de ofício como forma de punição).
→ Forma (como?)
Ex.: servidora ficou grávida e tenho que conceder licença gestante; o motivo do ato é a
gravidez.
Ex.: servidor praticou uma conduta que levou à aplicação de pena de demissão; o mo-
tivo do ato é a infração.
Teoria dos Motivos Determinantes – Ao motivar um ato (seja ele vinculado ou discri-
cionário), a Administração fica vinculada à existência e adequação daqueles motivos
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declarados como causa determinante do ato, podendo sofrer controle de legalidade/
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legitimidade pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário caso esses
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motivos não existam ou sejam inadequados. Isso ocorre memos em atos discricinários
em que não precisa motivação, mas que se forem motivados vinculam a Administração.
Ex.: para exonerar o servidor ocupante de cargo em comissão não é necessário motiva-
ção; entretanto, se a autoridade motivar, terá que haver existência e adequação daquele
motivo; vamos imaginar que a exoneração foi motivada na falta de assiduidade do servi-
dor, este poderá requerer a anulação do ato de exoneração caso prove que era assiduo;
algo que não seria possível ser contestado caso a autoridade não tivesse motivado (já
que a lei não obriga a motivar nesse caso).
→ Objeto (o que?)
Ex.: servidora ficou grávida e tenho que conceder licença gestante; o motivo do ato é a
gravidez; o objeto do ato é a licença.
Ex.: servidor praticou um ato que levou à aplicação de pena de demissão; o motivo do
ato é a infração; o objeto do ato é a pena.
1.4 ATRIBUTOS
Obs.: a Administração pode aplicar multa, mas para cobrar tem que ser no Judiciário.
▆ Tipicidade – respeito às finalidades especificadas em lei; ato não é lei, mas tem por
base uma lei, então deve atender a figuras definidas previamente pela lei.
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de le-
galidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem
prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
pela própria Administração.
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
Além disso, Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando
eiva- dos de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revo-
gá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
▶ Revogação – é a invalidação de ato legal e eficaz, que pode ser realizado apenas pela
Administração, quando entender que o mesmo é inconveniente ou inoportuno (mérito),
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com efeitos não retroativos (ex nunc).
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▶ Anulação é a invalidação de um ato ilegítimo, que poderá se dar pela Administração
ou pelo Poder Judiciário (efeitos retroativos – ex tunc).
Desses dispositivos conclui-se que, em relação aos atos, a Administração pode ANU-
LAR ou REVOGAR, porém, o Poder Judiciário pode apenas ANULAR.
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem pre-
juízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalida-
dos pela própria Administração.
▶ Cassação – quando há vício na execução do ato (ex.: servidor fez alguma prática puní-
vel com demissão e logo após se aposentou; após a apuração, será cassada a aposen-
tadoria).
▶ Caducidade – quando uma nova legislação passa a não permitir o que antes era per-
mitido (ex.: havia lei permitindo fiscal da receita a porta arma; vem outra lei proibindo;
então ocorre a extinção por caducidade).
▶ Contraposição – quando são praticados atos com efeitos opostos (ex.: nomeação e
exoneração de servidor; a exoneração extingue o ato de nomeação).
Lei 9784/99 – Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos, quando: importem anulação, revogação, suspensão ou conva-
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lidação de ato administrativo.
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1.6 CLASSIFICAÇÃO
São diversas as classificações trazidas pela doutrina, porém vamos analisar as mais pe-
didas em concursos:
a) Ato Vinculado (tem que fazer) – quando a lei estabelece os requisitos e condições de
sua realização, não sobrando margem para liberdade do administrador, pois o ato so-
mente será válido se obedecidas as imposições legais (ex.: aposentadoria compulsória;
lançamento tributário, anulação de ato ilegal, etc.).
pode revogar
- Sofre controle Judicial - Sofre controle judicial, exceto quanto
ao mérito
- Ex.: aposentadoria compulsória; - Ex.: Reversão à pedido,
1.7 ESPÉCIES
I– Atos Normativos: são os atos de comando gerais do executivo, que visam explicitar
as nor- mas legais.
Ex.: instruções; circulares; aviso; portarias; ordens de serviço; provimento; ofícios; des-
pachos.
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III– Atos Negociais: visam Gustavoanporto@gmail.com
concretizar negócios públicos ou conceder algum benefício
ou direi- to a um particular, através071.519.084-90
de uma manifestação de vontade coincidente com
a do particular.
IV– Atos Enunciativos: aqueles que atestam, certificam ou emitem opiniões sobre al-
gum as- sunto.
IV– Atos punitivos: buscam punir ou reprimir infrações administrativas ou condutas irre-
gulares de servidores ou administrados
QUESTÕES
ANO: 2017 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: QUADRO COMPLEMENTAR PROVA: MARINHA
- 2017 - QUADRO COMPLEMENTAR - SEGUNDO-TENENTE - CONHECIMENTOS PRO-
FISSIONAIS
b) A competência poderá ser delegada caso haja previsão nas normas reguladoras da
administração. CORRETA!!
c) A competência não pode ser delegada nem avocada, sendo um poder exclusivo da
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autoridade competente. ERRADA!
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d) O ato emanado por autoridade sem competência é validado pela aplicação no caso
concreto. ERRADA! A autoridade deve ter a competência para prática do ato, pois caso
não tenha e venha praticar o ato, esse será considerado nulo, por vício de competência.
e) competência não resulta da lei, mas sim das atribuições previstas nos regimentos de
cada órgão. ERRADA! Resulta da lei, vinculada.
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe
sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circuns-
tâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
a) Disponibilidade
b) Legalidade
c) Tratabilidade
d) Voluntariedade
e) Imperatividade
PATI:
Presunção de legitimidade - o ato é válido (e legítimo) e deve ser cumprido até que se
prove o contrário (presunção relativa); presente em todos os atos.
cação de multa...); mas, posteriormente o Judiciário pode analisar legalidade do ato. Obs.:
a Administração pode aplicar multa, mas para cobrar tem que ser no Judiciário.
Tipicidade - respeito às finalidades especificadas em lei; ato não é lei, mas tem por base
uma lei, então deve atender a figuras definidas previamente pela lei.
a) Resoluções são atos que provêm da manifestação de vontade privativa dos chefes do
Executivo o que os torna resultantes de competência administrativa específica. ERRADA!
d) Regulamentos são atos típicos dos órgãos colegiados, cuja função reside em de-
monstrar sua organização e seu funcionamento. Decorrentes do poder hieraquico para
disciplinar o funcionamento interno.
e) Parecer é o instrumento formal expedido pela Administração, que, através dele, ex-
pressa a aquiescência no sentido de ser desenvolvida certa atividade pelo particular.
INSTRUÇÃO NORMATIVA - atos de competência dos Ministros, execucão de leis e atos
administrativos
a) extinção natural
b) extinção subjetiva.
c) caducidade.
d) precariedade.
e) desfazimento volitivo.
a) Extinção natural = ocorre em decorrência do fim do prazo estipulado ou do fim dos seus
efeitos
b) Extinção subjetiva = Ocorre quando o SUJEITO beneficiário do ato administrativo deixa
de existir.
1) Extinção objetiva = OcorreGustavo
quando oAugusto
OBJETO sobre o qual o ato administrativo recai
N. Porto
deixa de existir Gustavoanporto@gmail.com
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c) Caducidade = Ocorre a extinção do ato administrativo em virtude de LEI NOVA
d) Precariedade = Não é uma forma de extinção do ato administrativo = GABARITO
e) Desfazimento volitivo (ou extinção por vontade do beneficiário) = Pode ocorrer antes do
se beneficiar (recusa) ou enquanto se beneficia (renúncia).
Segundo Carvalho Filho (2012), NÃO constitui exemplo, dentre outros, de ato adminis-
trativo declaratório:
Ex.: instruções; circulares; aviso; portarias; ordens de serviço; provimento; ofícios; des-
pachos.
III – Atos Negociais: visam concretizar negócios públicos ou conceder algum benefício
ou direi- to a um particular, através de uma manifestação de vontade coincidente com
a do particular.
IV – Atos Enunciativos: aqueles que atestam, certificam ou emitem opiniões sobre al-
gum as- sunto.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,
fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o
erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou
da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito
sobre a contribuição dos cofres públicos. (SUJEITO PASSIV
As disposições da LIA são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou
dele se be-neficie sob qualquer forma direta ou indireta (art. 3). Particular (que
concorrer, induzir ou se beneficiar) – pratica ato de improbidade impróprio. Todavia,
sozinho ele não responde pela pratica de ato de impropriedade, devendo estar em
conluio com o agente público.
Atenção na exceção!
Diga-se que a indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem o integral ressarci-
mento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento.
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra van-
tagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou
presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das atribuições
Gustavo Augusto doN.
agente
Porto público;
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II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou
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locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas
no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior
ao valor de mercado;
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer de-
claração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço,
ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens
fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patri-
mônio ou à renda do agente público;
B) Dano, prejuízo ao erário – punível a título de dolo ou culpa (ação ou omissão) – art.
10.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art.
1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à
espécie;
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço su-
perior ao de mercado;
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades le-
gais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamen-
tos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das
entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho essas entidades.
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços
públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orça-
mentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio parti-
cular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem
a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a obser-
vância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades pri-
vadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para
a sua aplicação irregular.
XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades pri-
vadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para
a sua aplicação irregular.
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para
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conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem
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o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (In-
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cluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) (Produção de efeito).
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da ad-
ministração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, im-
parcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência;
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo;
ATENÇÃO!!
A lei de improbidade não é uma lei penal, logo, não há sanção penal para quem prati-
ca ato de improbidade. Possui natureza de Ação Civil Pública.
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Além das sanções constantes na LIA, o agente improbo também estará sujeito a ou-
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tras sanções éticas, decr.-lei n. 1171 de 1994 – pena de censura.
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PARIS!!!!
RESSARCIMENTO AO ERÁRIO
SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuí-
zo da ação penal cabível (art. 37, § 4o, da CF/88).
PENALIDADES:
5. Prescrição
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser pro-
postas:
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato (atenção em caso de reeleição),
de cargo em comissão ou de função de confiança;
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puní-
veis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou
emprego.
Súmula 634: “Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de
Improbidade Administrativa para o agente público.”
prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem pre-
juízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
▶ Tesede Repercussão Geral do STF (Tema 897): “São imprescritíveis as ações de ressarci-
mento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade
ATENÇÃO!!!!
LIMP
Gustavo Augusto N. Porto
LEGALIDADE
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IMPESSOALIDADE 071.519.084-90
MORALIDADE
PUBLICIDADE
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou
pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
§ 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução
cível, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3o No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-
se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de
1965. (Redação dada pela Lei nº 9.366, de 1996)
§ 6o A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios
suficientes da existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da
impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas, observada a legislação
vigente, inclusive as disposições inscritas
Gustavo nos arts.N.
Augusto 16Porto
a 18 do Código de Processo Civil.
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§ 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação
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do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com
documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
§ 13. Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica interessada o
ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de que tratam o § 4º
do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou
terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denuncia-
do pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com
o trânsito em julgado da sentença condenatória.
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou
Conselho de Contas.
Diga-se que a indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem o integral ressarci-
mento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento.
QUESTÕES
Gustavo Augusto N. Porto
ANO: 2020 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: QUADROTÉCNICO PROVA: MARINHA
Gustavoanporto@gmail.com - 2020 -
QUADRO TÉCNICO - PRIMEIRO TENENTE - DIREITO
071.519.084-90
§ 1º As ações de que trata este artigo admitem a celebração de acordo de não persecução
cível, nos termos desta Lei.
ATENÇÃO!!!
Em caso de reeleição no cargo eletivo, o prazo de 05 anos será contado a partir do
término do 2ª mandato.
STJ. 1ª Seção. REsp 1.177.910-SE, Rel. Ministro Herman Benjamin, julgado em 26/8/2015
(Info 577).
Assinale a opção correta, de acordo com a lei n° 8.429/92, que versa sobre improbidade
administrativa e segundo José dos Santos Carvalho Filho (2016).
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,
fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o
erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou
da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito
sobre a contribuição dos cofres públicos (sujeito passivo).
Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou
pela pessoa jurídica interessada, dentroAugusto
Gustavo de trinta dias
N. da efetivação da medida cautelar.
Porto
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c) Não constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
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Administração Pública o não cumprimento de exigência de requisitos de acessibilidade
previstos na legislação. (errada – art. 11, IX).
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da ad-
ministração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, im-
parcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
De acordo com o disposto na Lei 8.429/92, são atos de improbidade administrativa que
causam prejuízo ao erário:
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patri-
mônio ou à renda do agente público;
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior
ao valor de mercado;
d) liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular. Correta!! – art. 10, XI
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular;
Acelebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orça-
mentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. (errada – art. 10, XV – cau-
sam lesão ao erário).
Gustavoadministrativa
Art. 10. Constitui ato de improbidade Augusto N.que
Porto
causa lesão ao erário qualquer
Gustavoanporto@gmail.com
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
071.519.084-90
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orça-
mentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
Cagir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público. (errada – art. 10, X).
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º
desta lei, e notadamente:
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respei-
to à conservação do patrimônio público;
d) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço su-
perior ao de mercado. (errada – 10, V) – causam prejuízo ao erário.
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço su-
perior ao de mercado;
e) praticar ato visando a fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência. (errada – art. 11,I) – atos que atentam contra os Princípios da
administração pública.
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da ad-
ministração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, im-
parcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência;
ANO: 2020 BANCA: AERONÁUTICA ÓRGÃO: CIAAR PROVA: AERONÁUTICA - 2020 -
CIAAR - PRIMEIRO TENENTE - SERVIÇOS JURÍDICOS.
Gustavo Augusto N. Porto
Serão punidos na forma da lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, os atos de improbidade
Gustavoanporto@gmail.com
praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta,
071.519.084-90
indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fe-
deral, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou
de entidade, cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de
cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
Qual o prazo prescricional para a propositura das ações destinadas a levar a efeitos as
sanções previstas na lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992?
d) Até dois anos para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço públi-
co, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser pro-
postas:
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puní-
veis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou
emprego.
Atenção!!!
Lei 8.112/ 90, Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às
infrações puníveis com dem issão. § 1o: O prazo de prescrição começa a correr da data
em que o fato se tornou conhecido.
▶ Tesede Repercussão Geral do STF (Tema 897): “São imprescritíveis as ações de ressarci-
mento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade
3
3. PROCESSO ADMINISTRATIVO
PROCESSO
NO ÂMBIO DA NO
ADMINISTRATIVO ADMINSTRAÇÃO
ÂMBITO DA ADMINSTRAÇÃO
FEDERAL - LEI Nº 9.7
FEDERAL - LEI Nº 9.784/1999
84/1999
Os preceitos dessa Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judi-
ciário (da União), quando no desempenho de função administrativa.
a) Legalidade
b) Finalidade
c) Motivação
d) Razoabilidade
e) Proporcionalidade
f) Moralidade
g) Ampla defesa
k) Eficiência
“SERA FACIL PRO MOMO”
Segurança jurídica
Eficiência
RAzoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse público
Legalidade
Gustavo Augusto N. Porto
PROporcionalidade Gustavoanporto@gmail.com
MOralidade 071.519.084-90
MOtivação
I – ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exer-
cício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II – ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição
de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e co-
nhecer as decisões proferidas;
I – pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses in-
dividuais ou no exercício do direito de representação;
II – aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam
ser afetados pela decisão a ser adotada;
3.7 DA COMPETÊNCIA
Gustavo Augusto N. Porto
Em regra, a competênciaGustavoanporto@gmail.com
é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a
071.519.084-90
que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente
admitidos.
O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo re-
vogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado
3.11 DA INSTRUÇÃO
3.13 DA MOTIVAÇÃO
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legali-
dade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem pre-
juízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalida-
dos pela própria Administração.
I – fora do prazo;
Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados para que, no prazo de 5 dias úteis, apresentem alegações.
QUESTÕES
a) Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos funda-
Gustavo
mentos jurídicos, quando deixem Augusto
de aplicar N. Portofirmada sobre a questão ou
jurisprudência
Gustavoanporto@gmail.com
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; CORRETA!
071.519.084-90
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos, quando:
III –
e) O recurso será conhecido quando for interposto, após exaurida a esfera administrati-
va. ERRADA! Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto: IV - após exaurida
a esfera administrativa.
Sobre a lei n° 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito federal, pode-
-se afirmar que
c) atos administrativos que decorrem de reexame de ofício; atos que deixem de aplicar
jurisprudência firmada sobre a questão e atos que importem em convalidação, não pre-
cisam ser motivados. ERRADO! Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados,
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máxi-
mo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
a) Finalidade.
b) Participação popular.
c) Moralidade.
d) Proporcionalidade.
e) Eficiência.
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de conces-
são ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Gustavo Augusto N. Porto
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
Gustavoanporto@gmail.com
071.519.084-90
I – o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o cará-
ter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducida-
de, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
4.2 CONCEITO
Por fim, percebemos que a prestação de serviços públicos pode atender às necessida-
des dos administrados diretamente (ex.: serviços de energia elétrica ou de telefonia) ou
indiretamente (ex.: segurança pública e transporte coletivo).
4.3 COMPETÊNCIA
A competência na prestação de serviços públicos foi partilhada pela nossa CF, levando-
-se em consideração a predominância de interesses. Assim, caberá a União a prestação
de serviços de interesse, predominantemente, nacional, destinando aos Estados e aos
Municípios os de interesse regional e local, respectivamente.
Para os Estados, as questões de interesse regional são atribuídas de forma residual, pois
a eles foram atribuídas as competências que não foram vedadas pelo Texto Constitu-
Situação relevante é a do Distrito Federal, que, por não poder ser dividido em Municí-
pios, dará conta das questões de interesse regional (serviços de competência dos Esta-
dos) e das de interesse local (serviços de competência dos Municípios).
Assim, tem-se:
a) Serviço Centralizado – é aquele prestado diretamente por meio dos órgãos e agen-
tes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), em seu nome
e sob sua exclusiva responsabilidade.
No primeiro caso, quando estado cria ou autoriza a criação de uma entidade e, por lei,
trans- fere a ela a titularidade do serviço público, normalmente por prazo indetermina-
do, ocorrerá a outorga. É o caso das entidades da Administração Indireta (autarquias,
fundações públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas).
RESUMO
4.5 CLASSIFICAÇÃO
4. os destinatários do serviço: serviços uti universi (gerais) e serviços uti singuli (individu-
ais).
Serviços Delegáveis: são aqueles que podem ser prestados diretamente pelo Estado,
por meio da Administração Direta ou Indireta, ou de delegação de serviço público (con-
cessão, permissão ou autorização).
Serviços Indelegáveis: são aqueles que só podem ser prestados pelo Estado, por meio
da Administração Direta ou de pessoa jurídica de direito público integrante da Adminis-
tração Indireta, tendo em vista que é fundamental a utilização de poder de império para
a sua prestação.
Serviços Sociais: aqueles que correspondem aos direitos sociais elencados na CF, art. 6º
e que devem obrigatoriamente ser oferecidos pelo Estado. Também podem ser ofereci-
dos por parti- culares, mas, obviamente, não serão classificados como serviços públicos.
Serviços Gerais: são prestados sem ter usuários determinados, para atender à coletivi-
dade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública. São indivisíveis, devendo ser
4.6 REQUISITOS
Segundo o art. 6º, §1º, da Lei nº 8.987/95, podemos conceituar serviço público adequa-
do como aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade (perma-
Gustavo
nência), eficiência, segurança, Augusto
atualidade, N. Portocortesia na sua prestação e
generalidade,
Gustavoanporto@gmail.com
modicidade das tarifas.
071.519.084-90
Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de
emergência ou após prévio aviso, quando motivada por razões de ordem técnica ou
de segurança das instalações, ou ainda por inadimplemento do usuário, considerado o
interesse da coletivi- dade.
Lei nº 8.987/95
Art. 7º Sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, são direi- tos
e obrigações dos usuários:
III– obter e utilizar o serviço, com liberdade de escolha entre vários prestadores de servi-
ços, quando for o caso, observadas as normas do poder concedente.
VI– contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos através dos
quais lhes são prestados os serviços.
Art. 7º-A. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Es-
tados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, den-
tro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias
de vencimento de seus débitos.
Lei nº 8.987/95
Art. 31. Incumbe à concessionária:
a) prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas apli-
cáveis e no contrato;
b) manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;
c) prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos ter-
mos definidos no contrato;
d) cumprir e fazer cumprir as normas do serviço e as cláusulas contratuais da con-
Gustavo Augusto N. Porto
cessão;
Gustavoanporto@gmail.com
e) permitir aos encarregados da fiscalização livre acesso, em qualquer época, às obras,
071.519.084-90
aos equipamentos e às instalações integrantes do serviço, bem como a seus registros
contábeis;
b) zelar pela integridade dos bens vinculados à prestação do serviço, bem como se-
gurá-los adequadamente;
▆ Concessão
Serviços concedidos são aqueles que o particular executa em seu nome, por sua conta
e risco, remunerados por tarifa, na forma regulamentar, mediante delegação do Poder
Público conce- dente. Serviço concedido é serviço do Poder Público, apenas executado
por particular em razão da concessão.
Assim, concessão de serviço público é o contrato por meio do qual a Administração Pú-
blica delega a alguém a execução de determinado serviço ou atividade pública e este
aceita prestá-
-la, por sua conta e risco, em nome da própria administração, sob condições fixadas e
alteráveis unilateralmente pelo Poder Público.
Resumidamente:
▶ Há uma modalidade de concessão que deve ser precedida da execução de obra pú-
blica;
▶ Há prazo determinado.
As duas passagens mais importantes da Lei nº 8.987/95, no que tange à licitação, esta-
belecem critérios próprios para o julgamento das propostas (art. 15) e permitem a inver-
a) advento do termo contratual – pelo término do prazo contratual; dar-se-á com a in-
deniza- ção das parcelas dos investimentos relacionados aos bens reversíveis, ainda não
amortiza- dos ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade do serviço concedido (art. 36);
b) encampação (ou resgate) – retomada coativa do serviço, por interesse público super-
ve- niente. Necessita de lei autorizativa específica e pagamento de indenização prévia
(art. 37).
c) rescisão – pela inexecução total ou parcial do contrato por parte do poder conce-
dente; ocor- rerá por iniciativa da concessionária, mediante ação judicial, sendo que os
serviços não pode- rão ser interrompidos ou paralisados até a decisão judicial transitada
em julgado (art. 39);
▆ Permissão
precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder conce-
dente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por
sua conta e risco”. Ex.: transportes coletivos.
▆ Autorização
Segundo Hely Lopes Meireles, “serviços autorizados são aqueles que o Poder Público,
por ato unilateral, precário e Gustavo Augusto
discricionário, N.na
consente Porto
sua execução por particular para
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atender a in- teresses coletivos instáveis ou emergências transitórias”.
071.519.084-90
A doutrina admite que é a única forma de delegação de serviços públicos que não ne-
cessita de licitação prévia e que não depende da celebração de contrato. Destina-se
a serviços que não exigem execução pela própria Administração, nem exigem grande
especialização, como no caso de serviços de táxi, de despachantes, segurança particu-
lar, etc.
A autorização não está prevista no art. 175 da Constituição Federal, nem a Lei nº 8.987/95
contempla tal modalidade de delegação. No entanto, há previsão em outras passagens
do texto constitucional, como no art. 21, XI e XII e no art. 223.
Trata-se de uma nova forma de delegação de serviço público criada pela Lei nº 11.079/04.
A diferença entre ela e as demais formas de delegação tradicionais está no fato de que
sempre haverá uma retribuição financeira por parte da Administração Pública. Nas de-
mais formas de delegação, regidas pela Lei nº 8.987/95, o delegatário é remunerado
diretamente por tarifa paga por usuários.
Em virtude do grande risco no investimento ou de seu alto custo, nessa nova forma de
A lei estabelece ainda que não constitui parceria público-privada a concessão comum,
assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que tra-
ta a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação
pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Sendo assim, quando ausentes os
demais requisitos elencados na lei es- pecífica das parcerias e a remuneração por parte
Gustavo
da Administração Pública limitar-se Augusto
à contra- N. Porto
prestação não pecuniária ou alternativa,
Gustavoanporto@gmail.com
caracterizar-se-á a concessão comum.
071.519.084-90
Ressaltamos que a Lei nº 11.079/04 estabelece normas gerais de licitações e contratos
relacio- nados com as PPPs, ou seja, é uma lei geral e de observância obrigatória por
parte da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Nos termos do art. 2º, da Lei nº 11.079/04, as PPPs podem ser celebradas sob duas
modalida- des: a concessão patrocinada ou a concessão administrativa, conforme a re-
tribuição financeira oferecida pelo Poder Público parceiro.
a) Concessão patrocinada:
b) Concessão administrativa:
Pela leitura atenta do dispositivo, percebe-se que há dois tipos de concessões adminis-
trativas:
Por fim, destacamos que a Lei nº 11.079/04 determina que deverá ser constituída uma
socieda- de de propósito específico para o objeto da concessão, incumbida de implan-
tar e gerir o objeto da pareceria, na qual a Administração não poderá, como regra, pos-
suir a maioria do capital votante.
Essa sociedade poderá assumir a forma de companhia aberta, com valores mobiliários
admiti- dos à negociação no mercado, devendo obedecer a padrões de governança
corporativa e ado- tar contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas, confor-
me regulamento.
QUESTÕES
ANO: 2009 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: QUADRO TÉCNICO PROVA: MARINHA - 2009 –
QUADRO TÉCNICO – PRIMEIRO TENENTE – DIREITO.
a) o serviço de uso de linha telefônica pode ser enquadrado como serviço coletivo (uti
universi). ERRADA!! é serviço UTI SINGULI, pois pode identificar individualmente o usuário.
De outro lado, seria UTI UNIVERSI o serviço de iluminação pública, pois o usuário não
pode ser individualizado, eis que beneficia toda coletividade.
b) o princípio da continuidade indica que os serviços públicos não devem sofrer inter-
rupção; todavia, se o usuário de um serviço deixar de observar os requisitos técnicos
para a prestação, o Poder Público,
GustavonesteAugusto
caso, poderá suspender a prestação do serviço.
N. Porto
CORRETA - “o princípio da Gustavoanporto@gmail.com
continuidade indica que os serviços públicos não devem sofrer
interrupção; todavia, se o usuário de071.519.084-90
um serviço deixar de observar os requisitos técnicos
para a prestação, o Poder Público, neste caso, poderá suspender a prestação do serviço.”
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou po-
tencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a
sua disposição;
▶ alienação, pela União, de direitos que lhes assegurem, diretamente ou através de ou-
tras controladas, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria
dos administradores da sociedade;
Gustavo Augusto N. Porto
▶a transferência, para a iniciativa privada, da execução de explorados pela União, dire-
Gustavoanporto@gmail.com
tamente ou através de entidades controladas, bem como daqueles de sua responsabi-
071.519.084-90
lidade.
▶a transferência ou outorga de direitos sobre bens móveis e imóveis da União, nos ter-
mos desta Lei
e) As organizações sociais (regime dos contratos de gestão) devem ter personalida-
de jurídica de direito privado, podem ou não ter fins lucrativos e devem destinar-se ao
ensino, à cultura, à saúde, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à
preservação do meio ambiente. ERRADA! Maria Sylvia Zanello di Pietro entende que as
Organizações Sociais: são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, insti-
tuídas por iniciativa de particulares, para desempenhar serviços sociais não exclusivos
do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante vínculo jurídico
instituído por meio de contrato de gestão
A) limitação. (ERRADA)
Segundo Hely Lopes Meirelles (2016), em relação aos Serviços Públicos e suas formas
e meios de prestação, assinale a opção correta.
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
a) Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados,
071.519.084-90
sob normas e controles privados, para satisfazer necessidades essenciais ou secun-
dárias da coletividade. ERRADA! Serviço Público é todo aquele prestado pela Admi-
nistração ou por seus delegados, sob normas e controles privados, para satisfazer
necessidades essenciais ou secundárias da coletividade.
b) Serviço descentralizado é todo aquele em que o Poder Público transfere sua titulari-
dade ou, simplesmente, sua execução, por outorga ou delegação, a autarquias, funda-
ções, empresas estatais, empresas privadas ou particulares individualmente e aos con-
sórcios públicos. CORRETA!! A descentralização de serviço se dá quando a prestação do
mesmo é OU prestada por entidade da Administração Indireta através de outorga - neste
caso é transferida também a titularidade da prestação do serviço - OU quando é prestada
por particulares através de delegação do poder público - neste caso transfere-se apenas a
execução, NUNCA a titularidade
d) Execução direta do serviço é aquela em que o responsável pela sua prestação come-
e) Serviço centralizado é o que o Poder Público presta por por meio de seus próprios
órgãos e em seu nome sem, contudo, possuir responsabilidade sobre o serviço. ERRA-
DA! Serviço centralizado é todo aquele em que o Poder Público presta por seus próprios
órgãos em seu nome e sob sua exclusiva responsabilidade.
I - As cláusulas contratuais relativas aos direitos e deveres dos usuários para a utilização
do serviço são consideradas essenciais. Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de
concessão as relativas: VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utiliza-
Gustavo Augusto N. Porto
ção do serviço; CORRETA
Gustavoanporto@gmail.com
II - A lei n.° 8.987 de 1995 possibilita 071.519.084-90
a revisão das tarifas a fim de manter o equilíbrio eco-
nômico financeiro do contrato. Art. 9º A tarifa do serviço público concedido será fixada
pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão
previstas nesta Lei, no edital e no contrato. § 2 Os contratos poderão prever mecanismos
de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro. CORRETA!
ERRADA!
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente du-
rante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa
específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.
O conjunto de mecanismos jurídicos por meio dos quais se exerce o poder de fiscaliza-
ção e de revisão da atividade administrativa em qualquer das esferas de Poder.
• Pode ser exercido pelo Poder Legislativo sobre todos os órgãos e entidades dos
demais poderes. Em certos aspectos, o Poder Judiciário pode fazer controle sobre
a administração pública quando provocado, limitando-se, nesse caso, ao exame de
legalidade e moralidade dos atos administrativos.
Segurança, Ação Popular, Ação Civil Publica, todos positivados na própria Constitui-
ção Federal.
• Princípio da moralidade: o ato administrativo não pode ser apenas legal, mas deve
também atender ao interesse público, a moralidade e aos bons costumes devendo
ser legítimo. Este princípio deve ser verificado pelos Tribunais de Contas e Poder Ju-
diciário.
• Finalístico: forma de controle que não utiliza a hierarquia como embasamento para
controlar. Pode-se citar o caso das entidades administrativas, como uma autarquia
federal, e o controle finalístico que a União exerce sobre ela. Não se pode dizer que
a autarquia é hierarquicamente inferior ao ente federado, mas, por ser uma empresa
que realiza atividades públicas, existe a necessidade de certo controle.
Dica do professor: A Constituição Federal (art. 74, CF) determina que os poderes man-
tenham um sistema de controle interno: os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
(i) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos pro-
gramas de governo e dos orçamentos da União;
(ii) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da ges-
tão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração fe-
deral, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
(iii) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direi-
tos e haveres da União e;
(iv) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
QUESTÃO
( ) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos pro-
gramas de governo e dos orçamentos da União.
Proposição II. Correta. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão,
de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cum-
primento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de go-
verno e dos orçamentos da União;
Proposição IV. Correta. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão,
de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: IV - apoiar o con-
trole externo no exercício de sua missão institucional.
AV–V–F–V
BF–V–F–V
CV–V–V–F
DF–V–V–V
Gabarito: Letra A
QUESTÃO
A prévio.
B posterior.
C provocado.
D impróprio.
E concomitante.
Gabarito: Letra E
• De ofício: aquele exercido por iniciativa do próprio agente. Exemplo: anulação e re-
vogação de atos por iniciativa própria da Administração. Decorre do princípio da au-
totutela.
• Por provocação: demanda interesse de pessoas ou entes estranhos àquele que edi-
tou o ato administrativo passível de controle.
Atenção! O controle interno da administração pública, por meio da autotutela, foi ins-
titucionalizado com a súmula 473 do STF, in verbis, “A Administração pode anular seus
próprios atos quando eivados de vícios ilegais, porque deles não se originam direitos,
ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.
QUESTÃO
I- A Administração pode revogar seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou anulá-los, por motivo de con-
veniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
Item I. Incorreto. A Administração anula (e não revoga) atos ilegais eivados de vício
ao passo que revoga (e não anula) atos por conveniência e oportunidade. Conceitos
invertidos.
Item III. Incorreto. O Poder Judiciário, como reflexo de jurisdição, deve analisar atos
administrativos também sob viés principiológico, notadamente aos princípios ex-
pressos da Constituição Federal previstos no artigo 37 da CF, dos quais se destaca a
moralidade.
IV- O controle político abrange aspectos ora de legalidade, ora de mérito, já que aprecia
as decisões administrativas sob o aspecto inclusive da discricionariedade, ou seja, da
oportunidade e conveniência diante do interesse público.
Estão CORRETAS as assertivas:
A I, e III, apenas.
B I, II e III, apenas.
C II, III e IV, apenas.
D II, e IV, apenas.
Gabarito: Letra D
6
SERVIDORES PÚBLICOS:
dicoREGIME
constitucional e infraconstitu-
JURÍDICO CONSTITUCIONAL
E INFRACONSTITUCIONAL;
cional; Concurso Público; Associa-
CONCURSO PÚBLICO; ASSOCIAÇÃO
ção SINDICAL
Sindical e Greve;
E GREVE; Provimento
PROVIMENTO
• Agente Público: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em entes da
Administração Direta e Indireta.
Gustavo Augusto N. Porto
• Espécies de agentes públicos: (i) agentes políticos, (ii) servidores públicos (agentes
Gustavoanporto@gmail.com
administrativos), (iii) militares e (iv) particulares em colaboração com o Poder Público.
071.519.084-90
(i) estão sujeitos ao disposto no art. 37, § 6º, da CF, que enseja a responsabilidade ob-
jetiva da Administração pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, cabendo ação regressiva se estes tiverem agido com dolo ou culpa;
QUESTÕES
Gabarito: Letra D
QUESTÃO
Gabarito: Letra C
C) Correto. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que
assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que es-
tabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta,
nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
• Servidor Público (agente administrativo): São as pessoas físicas que prestam ser-
viços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício
e mediante remuneração paga pelos cofres públicos (DI PIETRO, 2019, p. 683). Ocu-
pam cargos ou empregos públicos, ou exercem função pública.
• Servidor Público em sentido restrito: compreende os agentes públicos que estão
sendo regidos por um estatuto funcional. Cabe ao estatuto disciplinar todos os direi-
tos, deveres, vantagens e responsabilidades que devem ser observadas pelo servi-
dor no âmbito de sua vida funcional.
• Servidor Público em sentido amplo: Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, servi-
dores públicos em sentido amplo “são as pessoas físicas que prestam serviços ao
Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e me-
diante remuneração paga pelos cofres públicos”.
• Para funções de direção, chefia e assessoramento pode se dar por função de con-
fiança (somente preenchido por efetivo) ou cargo em comissão (pode ser preenchi-
do por particular ou efetivo). Não adquirem estabilidade e estão sujeitos ao Regime
Geral da Previdência Social (RGPS).
• Atribuições também exercidas por servidores públicos que não correspondem um car-
go ou emprego. Assim, tem-se que todo cargo tem função, “porque não se pode
admitir um lugar na Administração que não tenha a predeterminação das tarefas do
servidor”, mas nem toda função pressupõe a existência do cargo (CARVALHO FILHO,
2019, p. 658).
• Aqueles que possuem vínculo estatutário (não contratual) com o Estado, sob a re-
gência da lei, que, no âmbito federal, é a Lei 8.112/90. Ocupam cargos públicos;
• Aqueles que possuem vínculo contratual com o Estado, sob a regência da CLT. Ocu-
pam empregos públicos;
Importante! Nos termos do art. 48, X, da CF, a criação, transformação e extinção de car-
gos, empregos e funções públicas compete exclusivamente ao Congresso Nacional,
por meio de lei (portanto, com a sanção do Presidente da República).
• Estabelece a Constituição Federal, em seu artigo 37, incisos I e II, as regras pertinen-
tes à forma como deve ocorrer a admissão dos agentes públicos:
I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preen-
cham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
• Dos incisos acima expostos, extrai-se que os brasileiros natos ou naturalizados po-
dem ocupar qualquer cargo público, desde que para tal obedeçam aos requisitos
estipulados em lei para o respectivo exercício.
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
Atenção! O STF possui entendimento sumulado de que o limite de idade como con-
dição para a participação em concurso público apenas é válido quando decorrer das
necessidades das atribuições do cargo que será exercido.
QUESTÃO
ANO: 2010 BANCA: MARINHA ÓRGÃO: QUADRO COMPLEMENTAR PROVA: MARINHA
- 2010 - QUADRO COMPLEMENTAR - SEGUNDO-TENENTE - ADMINISTRAÇÃO
Com relação aos cargos, empregos e funções públicas, assinale a opção correta à luz
do artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
A São acessíveis somente aos brasileiros natos com idade a partir de 18 anos.
C Não são acessíveis aos estrangeiros que optaram por manter suas nacionalidades.
Gabarito: Letra E
B) Incorreta. Art. 37, inciso II, CF. A investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei (...).
D) Incorreta. O fato do Brasil manter ou não relação comercial com determinado país
de onde advém o estrangeiro não é empecilho para que ele participe de certame, se
assim lhe for permitido.
E) Correta. Artigo 37, inciso I, CF. Os cargos, empregos e funções públicas são aces-
síveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei.
9
PROVIMENTO
5. Provimento de Cargo Pú-
DEblico
CARGO
PÚBLICO
Se o cargo do reintegrado estiver ocupado por outro servidor estável, esse será re-
conduzido ao seu cargo originário (sem direito a indenização). Não sendo possível a
recondução, ele será aproveitado em cargo compatível. Se não houver cargo compatí-
vel será colocado em disponibilidade, mas se quem estava no lugar não era estável, ele
será simplesmente exonerado.
10
REMUNERAÇÃO
6. Remuneração dos servi-
DOS SERVIDORES
dores públicos
PÚBLICOS
• Salário: Por salário devemos entender o valor que é pago aos empregados públicos,
uma vez que estes, ainda que integrantes das entidades da administração indireta,
encontram-se submetidos ao mesmo regime jurídico dos trabalhadores da iniciativa
privada, fazendo jus a todas as regras e direitos a eles garantidos.
Atenção! Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata
o mencionado artigo constitucional, as parcelas de caráter indenizatório previstas
em lei.
11
ACUMULAÇÃO DE
CARGOS, EMPREGOS
7. Acumulação de cargos,
E FUNÇÕES
empregos e funções
Dica do professor: Além das hipóteses elencadas pelo mencionado artigo, a Constitui-
ção Federal apresenta, ainda, três outras situações em que a acumulação é considera-
da lícita, sendo elas: (i) cargo de juiz com outro de magistério; (ii) cargo de membro do
Ministério Público com outro de magistério; e (iii) cargo eletivo de vereador com o cargo
ocupante pelo servidor eleito.
III - Investido no mandato de Vereador não perceberá as vantagens do seu cargo, em-
prego ou função, mesmo havendo compatibilidade de horários.
IV - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive para promoção por
merecimento.
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
071.519.084-90
Assinale a opção correta.
Gabarito: Letra C
B) Correta. Artigo 38, inciso II, CF. Investido no mandato de Prefeito, será afastado do
cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
C) Incorreta. Artigo 38, inciso III, CF. Investido no mandato de Vereador, havendo com-
patibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função,
sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será
aplicada a norma do inciso anterior;
D) Incorreta. Artigo 38, inciso IV, CF. Em qualquer caso que exija o afastamento para o
exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos
legais, exceto para promoção por merecimento;
SINDICAL
Importante! Com a realização da greve, pode o órgão público determinar o corte dos
vencimentos dos servidores grevistas durante o período em que a greve perdurar,
uma vez que em tal situação estamos diante de faltas não abonadas pela chefia com-
petente. Entretanto, nada impede que o órgão em que os servidores exerçam suas
funções adote uma medida compensatória como forma de restabelecer a remunera-
ção dos dias não trabalhados.
13
APOSENTADORIA
DE SERVIDORES
PÚBLICOS
9. Aposentadoria de servidores públicos
• Ao entrar em exercício, os servidores públicos efetivos passam a ser regidos por
um regime próprio de previdência social (RPPS), que, em diversos aspectos, se dife-
rencia do regime geral de previdência social (RGPS), aplicável aos trabalhadores da
iniciativa privada.
• Lembre-se que, em um primeiro momento, não são todos os agentes públicos que
se submetem às regras do regime próprio de previdência, mas sim apenas os servi-
dores públicos estatutários. Servidores que ocupem exclusivamente cargo em co-
missão, os empregados públicos, os agentes temporários e os titulares de man-
Gustavo
dato eletivo estão regidos Augusto
pelas regras N. Porto
do regime geral de previdência social.
Gustavoanporto@gmail.com
• De acordo com a Constituição Federal, já de acordo com as alterações promovidas
071.519.084-90
pela Reforma da Previdência (EC 103/2019) três são as formas distintas com que o
servidor público estatutário poderá se aposentar: (i) por incapacidade permanente
para o trabalho; (ii) compulsoriamente e (iii) voluntariamente.
• Por incapacidade: Uma vez diagnosticada, deverá o servidor, em um primeiro mo-
mento, ser readaptado. Caso a readaptação não seja possível, cabível a aposentado-
ria por incapacidade. Neste caso, e de forma completamente diferente ao que ocor-
ria até então, na aposentadoria por invalidez, deverá o servidor, obrigatoriamente,
participar de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições
que ensejaram a concessão da aposentadoria.
• Compulsória: ocorre quando o servidor público atinge a idade limite para permane-
cer em exercício no serviço público. Atualmente, a idade limite é aos 75 anos.
• Voluntária: Possível quando o servidor cumpre requisitos mínimos para ver reconhe-
cido seu direito à aposentadoria.
Regra geral – Idade mínima de 65 anos (homem) e de 62 anos (mulher); Tempo mínimo
de 25 anos de contribuição; Tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço
público; Tempo mínimo de 5 anos de efetivo exercício no cargo em que for concedida a
aposentadoria.
Nosso estudo se baseia à luz da Lei 8.666/93, pincelando tópicos relevantes que
sofreram alterações com a entrada em vigor da Lei 14.133/21e trabalhando conceitos
doutrinários, sugeridos na bibliografia do edital.
O que é licitação?
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
“Licitação é procedimento administrativo, pelo qual um ente público, no exercício
071.519.084-90
da função administrativa, abre aos interessados, que se sujeitam às condições fixa-
das no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre
as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração do contrato”
( Maria Sylvia Zanella Di Pietro)
Art.1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos
pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações
no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração
direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas
públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
§ 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as sociedades de economia
mista e as suas subsidiárias, regidas pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressal-
vado o disposto no art. 178 desta Lei.
15
LIMPI PRO
JULGAMENTO
2. Limpi pro Julgamento
VINCULADO
Vinculado
Lembrando que:
L – Legalidade
I – Impessoalidade
M – Moralidade Administrativa
P – Publicidade
I – Igualdade Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
PRO – Probidade Administrativa
071.519.084-90
JULGAMENTO – Julgamento Objetivo
VINCULADO – Vinculação ao instrumento convocatório.
No entanto, com a entrada em vigor da Lei 14.133/21 este rol foi ampliado para 22
princípios em seu art 5º, incluindo o princípio constitucional da eficiência, antes não
previsto de forma expressa pela Lei 8.666/93
Quanto aos princípios, além dos já previstos da Lei 8.666/93, houve a inclusão expressa
do:
Princípio da EFICIÊNCIA
Princípio do INTERESSE PÚBLICO
Princípio do PLANEJAMENTO
Princípio da TRANSPARÊNCIA
Princípio da EFICÁCIA
Princípio da SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES
Princípio da RAZOABILIDADE
Gustavo Augusto N. Porto
Princípio da COMPETITIVIDADE
Gustavoanporto@gmail.com
Princípio da PROPORCIONALIDADE071.519.084-90
Princípio da CELERIDADE
Princípio da ECONOMICIDADE
QUESTÕES
(A) O princípio do julgamento objetivo exige que o ato decisório, através do qual a
Administração seleciona a proposta mais vantajosa, restrinja-se a aplicar apenas os
critérios quantitativos e qualificativos também vinculados: na lei, no regulamento e,
especificamente, no ato convocativo.
Gab: Certo
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o julgamento objetivo, que também é decorrência
do princípio da Legalidade, significa que o julgamento das propostas há de ser feito de
acordo com os critérios fixados no edital.
Gab: Certo
I- (revogado)
II- Produzidos no País
III- Produzidos ou prestados por empresas brasileiras
IV- produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no País.(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de
cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência
Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
Não temos a intenção de nos estender neste tópico da matéria, nos limitando a organizar
o conhecimento apenas na ordem dos critérios de desempate. Por isso, fique de olho no
macete:
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
PAÍS que tem EMPRESA BRASILEIRA e que investe em TECNOLOGIA para portadores
de DEFICIÊNCIA. 071.519.084-90
QUESTÕES
(MARINHA DO BRASIL/DIREITO/2018)
Coloque V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmativas abaixo . em relação ao tema licitações
e contratos, tendo em vista o previsto nas leis n.º 8.666/93 e 10.520/2002, assinalando
a seguir a opção correta.
Gab: Errada, pois há sim este critério de desempate proposto, conforme anteriormente
mencionado.
Tanto na Lei 8.666/93, quanto na Lei 14.133/21 em seus respectivos arts. 6º são
trabalhadas definições e conceitos que serão utilizadas ao longo das redações de ambas
as leis. Não são raras as cobranças em concursos públicos sobre estas conceituações.
Com a entrada em vigor da nova Lei de Licitações, este rol foi ampliado para 60 incisos
contra 20 incisos da Lei 8.666/93
a) obra.
b) serviços.
c) alienação.
d) seguro garantia.
e) obras, serviços e compras de grande vulto.
Gab: B, estamos diante do conceito de serviço, disciplinado no art. 6º, II, da Lei 8.666/93
“II- Serviço -toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para
a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação,
conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens,
publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;”
Tome cuidado!!!
Atenção! De acordo com a Lei 8.666/93, o valor para obras de grande vulto é de
25 vezes o teto na modalidade concorrência que é acima de R$ 3.300.000,00 (três
milhões e trezentos mil reais).
De acordo com a nova Lei de Licitações, o valor considerado para grande vulto é: aci-
ma de 200 milhões, conforme art. 6, XXII - obras, serviços e fornecimentos de grande
vulto: aqueles cujo valor estimado supera R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de
reais);
QUESTÕES
Gab: Errado, uma que vez que este é o conceito de projeto executivo.
Projeto Básico
Vai caracterizar a obra ou o serviço a fim de verificar sua viabilidade.
De olho na palavra-chave – caracterizar
Projeto Executivo
Vai detalhar o projeto básico, seguindo as normas da ABNT, a fim de que seja executada
a obra ou serviço.
Gustavo Augusto N. Porto
De olho na palavra-chave: detalhar para executar
Gustavoanporto@gmail.com
Execução da obra ou serviço: uma vez detalhado o projeto básico pelo projeto executivo,
071.519.084-90
começa- se a execução da obra.
Vale lembrar, que a Lei 10.520/2002 regula uma outra modalidade licitatória para
aquisição de bens e serviços comuns, denominada Pregão.
A primeira etapa desta modalidade licitatória é a divulgação do edital para a pré seleção
dos possíveis licitantes que atendam aos requisitos deste edital. O edital é divulgado
por meio eletrônico, por prazo de, no mínimo,25 dias úteis. Vencido este prazo, os
licitantes se inscrevem e a administração realiza, por meio de critérios objetivos, uma
prévia seleção de participantes. Os previamente selecionados serão chamados para
um diálogo (reunião), a fim de identificar uma ou mais soluções para a administração
pública. Uma vez delimitadas tais soluções, a administração pública lança novo edital
com a solução e os critérios para solicitar as propostas. O prazo de convocação das
propostas é de, mínimo, 60 dias úteis.
a) Edital – Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o edital é o ato pelo qual a Administração
faz uma oferta de contrato a todos os interessados que atendam as exigências nele
estabelecidas.
b) Habilitação – momento em que há a abertura dos envelopes para que seja apreciada
a documentação. Neste ato, que é público, a administração recebe os envelopes
contendo a documentação relativa à habilitação dos licitantes e também a proposta.
Os documentos exigíveis para a habilitação estão indicados no art. 27. A habilitação pode
referir-se a:
1-Habilitação Jurídica
2-Qualificação Técnica
3- Qualificação econômico-financeira
4- Regularidade Fiscal e trabalhista
5- Cumprimento do disposto no art. 7º, XXXIII da CF – proibição de trabalho noturno,
perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16 anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
QUESTÕES
Comentários:
Gab: C
Certo ou Errado
Comentários:
Gab: Certo. Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
071.519.084-90
Atenção: Com a nova Lei de Licitações há um novo ciclo do procedimento licitató-
rio. Vejamos a seguir:
Dos prazos:
a) menor preço;
b) melhor técnica ou conteúdo artístico;
c) técnica e preço;
d) maior retorno econômico;
e) maior desconto;”
QUESTÕES
Conforme art. 21 §2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização
do evento será:
IV - cinco dias úteis para convite.
§ 6oNa hipótese do §3 º deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três)possíveis
interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado,
é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem
cadastrados não convidados nas últimas licitações.(Redação dada pela Lei nº 8.883,
de 1994)
§ 7o Quando, por limitaçõesGustavo Augusto
do mercado N. Porto
ou manifesto desinteresse dos convidados,
Gustavoanporto@gmail.com
for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo,
071.519.084-90
essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de
repetição do convite.
QUESTÕES
(MARINHA DO BRASIL/DIREITO/2011)
No convite, a ausência de apresentação efetiva de pelo menos 3 (três) propostas
sempre impõe a realização de nova licitação, ainda que, por limitação do mercado ou
desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes.
Gab: Errado, pois poderá prosseguir a licitação com número inferior a 3 propostas, nos
casos de desinteresse dos convidados ou por limitações do mercado.
Art. 21 § 2oO prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento
será:
I -quarenta e cinco dias para:(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
a) concurso;
Art. 6º, XXXIX - concurso: modalidade de licitação para escolha de trabalho técni-
co, científico ou artístico, cujo critério de julgamento será o de melhor técnica ou
conteúdo artístico, e para Gustavo
concessãoAugusto
de prêmioN.
ouPorto
remuneração ao vencedor;
Gustavoanporto@gmail.com
Notem que há menção de tipo de071.519.084-90
licitação em seu conceito: o de melhor técnica ou
conteúdo artístico
De acordo com a nova Lei de Licitações, o conceito de Leilão passou a ser o seguinte:
QUESTÕES
O leilão, que é uma das modalidades de licitação, pode ser cometido a leiloeiro oficial
ou servidor designado pela Administração.
Comentários:
a) Gabarito.
b) O conceito mencionado é o da tomada de preços.
c) O concurso público não é uma modalidade licitatória. A modalidade em questão,
destina-se a escolher um trabalho técnico, artístico ou científico mediante a de prêmio.
d) A licitação seguirá quando, de acordo com o art. 22 § 7o, por limitações do mercado ou
QUESTÕES
Comentários:
a) Errada. Pois, de acordo com o art. 22 §8º É vedada a criação de outras modalidades
de licitação ou a combinação das modalidades existentes.”
b) Errada. São tipos de licitação as enumeradas nesta alternativa.
c) Gabarito.
d)Errada, novamente menciona os tipos de licitações ,mas na segunda parte está correta
quando veda a combinação das modalidades licitatórias.
e) Errado, uma vez que o próprio pregão ali mencionado não está previsto da lei 8.666/93
e isso reforça o entendimento posterior de que é possível outra modalidade licitatória.
Art. 33. O julgamento das propostas será realizado de acordo com os seguintes
critérios:
I - menor preço;
II - maior desconto;
III - melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV - técnica e preço;
V - maior lance, no caso de leilão;
VI - maior retorno econômico.”
A modalidade concurso, que na lei 8.666/93 não tinha critério de julgamento, passou a
ter a melhor técnica ou conteúdo artístico na nova lei de licitações.
A obrigatoriedade de licitar é imposta pela Constituição Federal de 1988 ( art. 37, XXI).
Porém, ao mesmo tempo que menciona a regra da obrigatoriedade, trata das exceções,
tendo em vista que há possibilidades em que a licitação não se justifica ou situação em
que é, sequer, possível a realização do certame. A estas duas situações chamamos de
contratação direta.
Sendo assim, são duas as hipóteses legais que permitem a contratação direta: A
dispensa e a inexibilidade de licitação.
**** A aquisição ou locação de imóvel, nestas condições, deixou de ser caso de dispensa
e passou a ser caso de inexibilidade, conforme a Lei 14.133/21
QUESTÕES
Gab: Certo.
OUTRAS BANCAS
Conforme a Lei de Licitações, Lei n. 8.666/93, é correto afirmar que está entre os casos
de inexigibilidade:
Comentários:
a) é caso de dispensa de licitação
b) é caso de dispensa de licitação
c) Gabarito
d) é caso de dispensa de licitação.
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
Com relação à dispensa e à inexigibilidade de licitação, julgue os itens a seguir.
071.519.084-90
Comentários:
Gab: B
O art. 24 da Lei 8.666/93 possui um rol bastante extenso, em vista de inúmeros critérios
levados em conta pelo administrador para tornar a licitação dispensável.
I-para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto
na alínea “a”, do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma
mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo
local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;(Redação dada pela
Lei nº 9.648, de 1998)
II- para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na
alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta
Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação
de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;(Redação dada pela Lei nº 9.648,
de 1998)
III- nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV- nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança
de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares,
e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no
prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados
da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos
Atenção! Com a nova lei de licitações, o prazo máximo nas contratações em caso
de emergência ou calamidade pública passou a ser de 1 ano
VIII -para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos
ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que
tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde
que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação dada
pela Lei nº 8.883, de 1994)
IX- quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos
casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de
Defesa Nacional;(Regulamento)
X-para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades
precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização
condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado,
segundo avaliação prévia;Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XI-na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência
I - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso
de obras e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores;
II - para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais),
no caso de outros serviços e compras;
III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação
realizada há menos de 1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:
a) não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;
b) as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos
Gustavo Augusto N. Porto
praticados no mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes;
Gustavoanporto@gmail.com
IV - para contratação que tenha por071.519.084-90
objeto:
a) bens, componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira necessários à manutenção
de equipamentos, a serem adquiridos do fornecedor original desses equipamentos durante
o período de garantia técnica, quando essa condição de exclusividade for indispensável
para a vigência da garantia;
b) bens, serviços, alienações ou obras, nos termos de acordo internacional específico
aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente
vantajosas para a Administração;
c) produtos para pesquisa e desenvolvimento, limitada a contratação, no caso de obras e
serviços de engenharia, ao valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
d) transferência de tecnologia ou licenciamento de direito de uso ou de exploração de
criação protegida, nas contratações realizadas por instituição científica, tecnológica e de
inovação (ICT) pública ou por agência de fomento, desde que demonstrada vantagem
para a Administração;
e) hortifrutigranjeiros, pães e outros gêneros perecíveis, no período necessário para a
realização dos processos licitatórios correspondentes, hipótese em que a contratação será
realizada diretamente com base no preço do dia;
f) bens ou serviços produzidos ou prestados no País que envolvam, cumulativamente, alta
complexidade tecnológica e defesa nacional;
g) materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e
administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela
estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante autorização
por ato do comandante da força militar;
h) bens e serviços para atendimento dos contingentes militares das forças singulares
brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, hipótese em que a contratação
deverá ser justificada quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificada
pelo comandante da força militar;
i) abastecimento ou suprimento de efetivos militares em estada eventual de curta duração
em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação
operacional ou de adestramento;
j) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou
reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, realizados por associações
ou cooperativas formadas exclusivamente de pessoas físicas de baixa renda reconhecidas
pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos
compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública;
k) aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade
certificada, desde que inerente às finalidades do órgão ou com elas compatível;
l) serviços especializados ou aquisição ou locação de equipamentos destinados ao
rastreamento e à obtenção de provas previstas nos incisos II e V do caput do art. 3º da Lei
nº 12.850, de 2 de agosto de Gustavo
2013, quando houver necessidade
Augusto N. Porto justificada de manutenção
de sigilo sobre a investigação;
Gustavoanporto@gmail.com
m) aquisição de medicamentos destinados exclusivamente ao tratamento de doenças
071.519.084-90
raras definidas pelo Ministério da Saúde;
V - para contratação com vistas ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 3º-A, 4º, 5º e 20
da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação
constantes da referida Lei;
VI - para contratação que possa acarretar comprometimento da segurança nacional, nos
casos estabelecidos pelo Ministro de Estado da Defesa, mediante demanda dos comandos
das Forças Armadas ou dos demais ministérios;
VII - nos casos de guerra, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal ou de grave
perturbação da ordem;
VIII - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a continuidade
dos serviços públicos ou a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para aquisição dos bens necessários ao
atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços
que possam ser concluídas no prazo máximo de 1 (um) ano, contado da data de ocorrência
da emergência ou da calamidade, vedadas a prorrogação dos respectivos contratos e a
recontratação de empresa já contratada com base no disposto neste inciso;
IX - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos
§ 1º Para fins de aferição dos valores que atendam aos limites referidos nos incisos I e II do
caput deste artigo, deverão ser observados:
I - o somatório do que for despendido no exercício financeiro pela respectiva unidade
gestora;
II - o somatório da despesa realizada com objetos de mesma natureza, entendidos como
tais aqueles relativos a contratações no mesmo ramo de atividade.
§ 2º Os valores referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão duplicados para
compras, obras e serviços contratados por consórcio público ou por autarquia ou fundação
qualificadas como agências executivas na forma da lei.
§ 3º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão
preferencialmente precedidas de divulgação de aviso em sítio eletrônico oficial, pelo
prazo mínimo de 3 (três) dias úteis, com a especificação do objeto pretendido e com a
manifestação de interesse da Administração em obter propostas adicionais de eventuais
interessados, devendo ser selecionada a proposta mais vantajosa.
§ 4º As contratações de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo serão
preferencialmente pagas por meio de cartão de pagamento, cujo extrato deverá ser
divulgado e mantido à disposição do público no Portal Nacional de Contratações Públicas
(PNCP).
§ 5º A dispensa prevista na alínea "c" do inciso IV do caput deste artigo, quando aplicada
a obras e serviços de engenharia, seguirá procedimentos especiais instituídos em
regulamentação específica.
§ 6º Para os fins do incisoGustavo
VIII do caput
AugustodesteN.artigo,
Portoconsidera-se emergencial a
contratação por dispensa Gustavoanporto@gmail.com
com objetivo de manter a continuidade do serviço público, e
deverão ser observados os valores 071.519.084-90
praticados pelo mercado na forma do art. 23 desta
Lei e adotadas as providências necessárias para a conclusão do processo licitatório,
sem prejuízo de apuração de responsabilidade dos agentes públicos que deram causa à
situação emergencial.
§ 7º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo às contratações de até R$ 8.000,00 (oito
mil reais) de serviços de manutenção de veículos automotores de propriedade do órgão ou
entidade contratante, incluído o fornecimento de peças.
QUESTÕES
(MARINHA DO BRASIL/DIREITO/2017)
Sobre licitações é correto afirmar que:
Gab: Errado. A lei 8.666/93 nada dispõe acerca da repetição do certame por duas vezes.
Comentários:
OUTRAS BANCAS:
A Lei nº 8.666/1993, em seu Art. 24, estabelece diversas possibilidades em que uma
licitação pode ser dispensável. Assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade
em que a licitação não pode ser dispensável.
puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as
condições preestabelecidas.
c) Quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou
normalizar o abastecimento.
d) Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo
necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas
diretamente com base no preço do dia.
Comentários:
Gab: B . Art. 24, V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,
justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas,
neste caso, todas as condições preestabelecidas. A alternativa apenas aboliu o advérbio
não.
Comentários:
Gab; C. Na inexibilidade, a licitação é inviável e na dispensa, ela é possível, mas a
administração, diante da faculdade que lhe é concedida pelo poder discricionário e,
levando em consideração alguns fatores, como por exemplo, o decurso do tempo, opta
por não realizar a licitação. O rol da inexigibilidade é exemplificativo, enquanto o rol da
dispensa é taxativo.
§1oOs imóveis doados com base na alínea “b” do inciso I deste artigo, cessadas as
razões que justificaram a sua doação, reverterão ao patrimônio da pessoa jurídica
doadora, vedada a sua alienação peloAugusto
Gustavo beneficiário.
N. Porto
§ 2 A Administração também
o
poderá conceder título de propriedade ou de direito real
Gustavoanporto@gmail.com
de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se:(Redação dada pela
071.519.084-90
Lei nº 11.196, de 2005)
I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização
do imóvel; (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)
***Atenção! Com a nova lei de licitações, quaisquer alienação de bens, seja móvel
ou imóvel e independente do valor, se dará através de Leilão.
QUESTÕES
Como a Marinha do Brasil cobrou o tema Licitação Dispensada, de acordo com a Lei
8.666/93.
OUTRAS BANCAS:
Indique a afirmação CORRETA:
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
A) A alienação de bens imóveis pelas autarquias federais não depende de autorização
071.519.084-90
legislativa, mas será sempre precedida de avaliação.
B) A alienação de bens imóveis pelas autarquias federais depende de autorização
legislativa, de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência,
dispensada a licitação em algumas hipóteses, dentre as quais a dação em pagamento.
C) A alienação de bens móveis pelas autarquias federais será sempre precedida de
avaliação e de licitação.
D) A alienação de bens móveis pelas autarquias federais será sempre precedida de
licitação, inclusive nos casos de venda de ações em Bolsa de Valores.
Comentários:
Gab: B
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de
interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às
seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração
direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades
paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência,
dispensada esta nos seguintes casos:
a) dação em pagamento
QUESTÕES
Características:
Intuito personae ou personalíssimo: Só pode ser executado por quem venceu a licitação.
Inclusive, é vedada a subcontratação da licitação, exceto, de partes do objeto, desde
Art. 95. O instrumento de contrato é obrigatório, salvo nas seguintes hipóteses, em que
a Administração poderá substituí-lo por outro instrumento hábil, como carta-contrato,
nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço:
Art. 54.Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas
cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os
princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.
§ 1oOs contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para
sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, obrigações e
responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da licitação e da
proposta a que se vinculam.
§ 2o Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem
atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta.
§ 1º (Vetado).(Redação dadaGustavo
pela Lei nºAugusto
8.883, de N.
1994)
Porto
§ 2 Nos contratos celebrados
o
pela Administração Pública com pessoas físicas
Gustavoanporto@gmail.com
ou jurídicas, inclusive aquelas071.519.084-90
domiciliadas no estrangeiro, deverá constar
necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da Administração
para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no § 6o do art. 32 desta Lei.
§ 3o No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade comunicarão, aos
órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos da União, Estado ou
Município, as características e os valores pagos, segundo o disposto no art. 63 da Lei
no 4.320, de 17 de março de 1964.
Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações
de obras, serviços e compras.
§2o A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento
do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele,
ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.(Redação dada pela Lei nº 8.883, de
1994)
§3oPara obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade
técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer
tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no
parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
§ 4oA garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução
do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.
§ 5o Nos casos de contratos que importem na entrega de bens pela Administração, dos
quais o contratado ficará depositário, ao valor da garantia deverá ser acrescido o valor
desses bens.
Art. 57.A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários,
Gustavo exceto quanto
Augusto N.aos relativos:
Porto
I- aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano
Gustavoanporto@gmail.com
Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e
071.519.084-90
desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II -à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter
a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção
de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta
meses;(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
III - (Vetado).(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
IV -ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo
a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
vigência do contrato.
V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos
poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da
administração.(Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
§1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem
prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção
de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos,
devidamente autuados em processo:
I -alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
II -superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes,
que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;
Art. 105. A duração dos contratos regidos por esta Lei será a prevista em edital, e
deverão ser observadas, no momento da contratação e a cada exercício financeiro, a
disponibilidade de créditos orçamentários, bem como a previsão no plano plurianual,
quando ultrapassar 1 (um) exercício financeiro.
Art. 106. A Administração poderá celebrar contratos com prazo de até 5 (cinco) anos nas
hipóteses de serviços e fornecimentos contínuos, observadas as seguintes diretrizes:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I -modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado;
II -rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
III- fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal
e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar
apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de
Conforme art. 79, constituem causas para a rescisão unilateral pela administração
pública: os casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo 78. Sejam eles:
Gustavo Augusto N. Porto
Gustavoanporto@gmail.com
Art.78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
071.519.084-90
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II- o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;
III- a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade
da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV- o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
V- a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia
comunicação à Administração;
VI- a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem,
a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não
admitidas no edital e no contrato;
VII- o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para
acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;
VIII -o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art.
67 desta Lei;
IX -a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
X-a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
XI -a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato;
XII -razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e
Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à Administração,
em relação a eles, as prerrogativas de:
QUESTÕES
(MARINHA DO BRASIL/DIREITO/2017)
De acordo com a lei nº 8.666/93, que regula normas sobre licitações e contratos no
âmbito da Administração Pública Federal, pode-se afirmar, no que tange aos contratos
administrativos, que:
Comentários:
a) Errado. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais
e comerciais resultantes da execução do contrato, conforme art. 71 da Lei 8.666/93
b) Errado. Não está elencada essa situação no rol do art. 78
c) Gabarito, conforme art. 54 da Lei 8.666/93
Gustavo Augusto N. Porto
d) Errado, conforme art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
Gustavoanporto@gmail.com
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos
071.519.084-90
preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e
facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos
hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra
ou ordem de execução de serviço.
e) É admitido contrato verbal para compras de pequeno valor e de pronto pagamento
conforme art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93 -
OUTRAS BANCAS
Em relação aos contratos administrativos, conforme o texto expresso da Lei 8.666/1993,
assinale a alternativa CORRETA.
Comentários:
a) Gabarito. Art. 70. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.
b) a) Art. 57, § 3° É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.
c)Art. 71, §2°, Lei 8.666: A Administração Pública responde solidariamente com o
contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.
d) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5%
(cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei, feitas em
regime de adiantamento. (conforme parágrafo único)
Comentários:
Única alternativa que não indica uma hipótese que autoriza a prorrogação dos contratos
administrativos é a E, tendo em vista que constitui motivo para rescisão contratual
conforme previsão do art. 78 da Lei 8.666/93
Comentários:
Gab: D,, conforme previsão do art. 65, I, “b”
A) é forma de modificação por acordo das partes, conforme art. 65, II, “b”
B) é forma de modificação por acordo das
Gustavo partes, N.
Augusto conforme
Porto art. 65, II, “c”
c) é forma de modificação Gustavoanporto@gmail.com
por acordo das partes, conforme art. 65, II, “a”
071.519.084-90
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
(...)
II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter
a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;
A duração dos contratos regidos pela Lei n.º 8.666/1993 em relação ao aluguel de
equipamentos e à utilização de programas de informática pode-se estender pelo
prazo máximo de
A) 12 meses.
B)48 meses. Gustavo Augusto N. Porto
C) 60 meses. Gustavoanporto@gmail.com
D) 72 meses. 071.519.084-90
E) 120 meses.
Comentários:
Gab: B
O aluguel de equipamentos e utilização de programas de informática residem,
exatamente, nas exceções dos prazos contratuais, conforme art. 57 e incisos.
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
(...)
IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo
a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
vigência do contrato.
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