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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 04
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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
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ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
MORFOSSINTAXE E SINTAXE - CONCORDÂNCIA VERBAL
Coletivos partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte
de” → os verbos podem ficar no singular ou plural.
“Mais de”, “menos de”, “cerca de”: verbo concorda com o numeral.
Nomes próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça.
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No caso de “ou/nem”: Se a conjunção tiver sentido de EXCLUSÃO, o verbo
concorda com o núcleo mais próximo.
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CONCLUSIVAS: ideia de conclusão.
Ex.: Reprovei em todas as cadeiras do 5º semestre, por isso não seremos mais
colegas.
EXPLICATIVAS: ideia de explicação.
INFINITIVO - cantar
GERÚNDIO - cantando
PARTICÍPIO – cantado
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DICA 11
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA
Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
OSS Objetivas Diretas: Terão função de OBJETO DIRETO (não tem preposição) do
verbo presente na oração principal.
OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de OBJETO INDIRETO (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.
DICA 13
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) COMPLETIVAS NOMINAIS
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OSS Apositivas: Terão a função de aposto (termo explicativo da oração principal).
TOME NOTA: A dica abaixo ajudará você a identificar uma oração subordinada
substantiva na sua prova, mas a classificação (se ela é uma OSS subjetiva, objetiva
direta, objetiva indireta, apositiva, predicativa...) deverá se analisada posteriormente.
DICA: Substituir a oração subordinada por “ISSO”.
Note que “que Juca coma mais tarde hoje” é uma ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA, pois é possível substituir por “ISSO”. Após, você precisará saber a
classificação dessa OSS. “Que Juca coma mais tarde hoje” funciona como sujeito da
oração principal. Então, é uma OSS Subjetiva.
DICA 16
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome, pois exercem uma função
sintática de adjunto adnominal.
São introduzidas por um pronome relativo, o qual é um elemento de coesão que vai
retomar um antecedente.
Note que “que é o único satélite natural da Terra” é uma informação acessória
da Lua, uma explicação, uma ampliação de sentido.
CUIDADO!
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→ à Minha neta que mora em Porto Alegre estuda Medicina. à RESTRITIVA
Na oração 1 é possível entender que há apenas 1 neta e “, que mora em POA,” é
uma informação adicional, uma explicação.
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe
mais de uma neta e apenas aquela que mora em POA estuda Medicina.
QUESTÃO
(Questão adaptada) No trecho “A lei, sancionada em 18 de novembro do ano
passado, regulamenta o acesso a informações públicas e sigilosas”, a oração
intercalada funciona como:
Gabarito: qualificação descritiva dos fatos. Certo, pois está qualificando a lei e é uma
oração subordinada adjetiva explicativa.
DICA 18
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas.
Após identificar a oração subordinada adjetiva, faz-se necessário identificar se ela é
restritiva ou explicativa.
Restritiva: SEM vírgula.
Veja que na frase: “O estudante que se dedica passa” é possível substituir o pronome
“que” por “O estudante”. O “que” faz referência ao termo anterior “O estudante”,
exercendo função de pronome relativo.
Então, “que se dedica” é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois não
possui vírgula.
CUIDADO:
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Na oração 1 entende-se que existe apenas 1 filho e “, que mora em SP,” é uma
informação adicional, uma explicação.
A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe
mais de um filho e apenas aquele que mora em SP estuda Direito.
DICA 19
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
A oração subordinada adverbial exprime uma circunstância para a oração principal.
Ela desempenha as funções um advérbio (e sintaticamente de adjunto adverbial). Essa
oração inicia com uma conjunção subordinativa adverbial, a qual indicará a circunstância
que a oração expressa.
DICA 20
CAUSAL
Causal: indica uma causa, um motivo.
Exemplos de conjunções causais: porque, como, na medida em que, visto que, uma
vez que, porquanto...
Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).
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INFORMÁTICA
DICA 21
ESTRUTURA DO WORD - EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS
Barra de Títulos - Barra que exibe o nome do documento que está sendo editado, o
nome do usuário que está logado e um botão com as opções de Ocultar a faixa de
opções, Mostrar Guias e Mostrar Guias e Comandos.
Barra de acesso rápido - Barra para salvar, desfazer uma ação (CTRL + Z), Repetir
digitação (CTRL + R) e visualizar impressão. Além disso, é personalizável, ao clicar na
setinha ao lado de Repetir digitação, um menu será apresentado com opções para serem
colocados a esta barra .
Página - É o documento que é feito e inclui acima e ao lado esquerdo as réguas, que
definem as margens do documento.
DICA 22
DICA 23
Assim como as barras de títulos, acesso rápido e status, é uma das barras do Word. A
faixa de opções apresenta Guias e Comandos. As guias podem ser personalizadas,
ocultadas e movidas, exceto a guia arquivo que não pode ser ocultada ou movida. As
guias são Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design, Layout, Referências, Correspondências,
Revisão, Exibir e Ajuda.
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Inserir - Grupos
Design - Grupos
Layout - Grupos
Referências - Grupos
Correspondências - Grupos
Criar, Iniciar Mala Direta, Gravar e Inserir Campos, Visualizar Resultados, Concluir.
Revisão - Grupos
Exibir - Grupos
Ajuda - Grupos
Ajuda.
DICA 24
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Efeitos de texto e Tipografia, Cor de Realce, Cor da fonte:
DICA 25
INSERIR
O instantâneo faz um print de uma janela selecionada pelo usuário que está aberta no
momento e insere no documento:
Insere Links que podem ser um link para um arquivo externo ou site, um indicador
(permite pular para uma parte específica no texto) ou uma referência cruzada (Faz
referência a lugares específicos no documento, como títulos, ilustrações e tabelas):
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DICA 26
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Bullets (cria marcadores), Numeração (cria uma lista numerada), Lista de Vários Níveis,
Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Classificar (Organizar em ordem alfabética ou
numérica), Mostrar Tudo:
Localizar é para procurar uma palavra no texto. Replace é para procurar e substituir um
texto por outro:
DICA 27
EXIBIÇÃO
Nova Janela - abre uma segunda janela de documento para que se possa trabalhar
em diferentes locais ao mesmo tempo.
Organizar Tudo - Empilha as janelas abertas para que possa ver todas de uma vez.
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Colocar a página com 100% do tamanho:
DICA 28
WORD ONLINE
É possível utilizar a versão online do Word, através do OneDrive Live, a ferramenta online
é gratuita, diferentemente da versão desktop que é paga. Algumas funções não estão
disponíveis na versão online, como por exemplo a inserção de equações, apenas a
inserção de símbolos. Um documento salvo no Word Online é salvo automaticamente no
OneDrive.
DICA 29
ATALHOS DO WORD
Copiar CTRL + C
Colar CTRL + V
Recortar CTRL + X
Negrito CTRL + N
Itálico CTRL + I
Sublinhado CTRL + S
Desfazer CTRL + Z
Refazer CTRL + Y
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Imprimir CTRL + P
Localizar CTRL + L
Centralizar CTRL + E
DICA 30
PESQUISA INTELIGENTE E PESQUISADOR
Pesquisa Inteligente e Pesquisador
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RLM
DICA 31
ESTRUTURA LÓGICA
Tautologia: Na lógica proposicional, a tautologia é uma proposição cujo valor lógico é
sempre verdadeiro na tabela verdade para todas as variadas proposições;
p V ~p (“p” ou “não p”) é uma tautologia;
Para memorizar lembre-se de “TV” (Tautologia sempre Verdadeira);
A tautologia normalmente é uma disjunção inclusiva;
João mora em São Paulo ou João não mora em São Paulo. (p V~p).
p ~p pV~p
V F V
F V V
DICA 32
ESTRUTURA LÓGICA
Contradição é uma proposição cujo valor lógico é sempre falso, ou seja, ao contrário da
tautologia;
p ^ ~p (“p” e “não p”) é uma contradição;
Para memorizar lembre-se de “CF” (Contradição é sempre Falso);
A contradição normalmente é uma conjunção;
João mora em São Paulo e João não mora em São Paulo. (p^~p).
p ~p p^~p
V F F
F V F
DICA 33
ESTRUTURA LÓGICA
Contingência é uma proposição cujo valor lógico pode ser verdadeiro ou falso, ou seja,
não é nem uma tautologia e nem uma contradição, é uma proposição indeterminada;
Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será
Falsa quando o p=V e o q=F;
Na Contingência os valores podem ser verdadeiros ou falsos.
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p q P→q
V V V
V F F
F V V
F F V
DICA 34
COMPREENSÃO E ANÁLISE DA LÓGICA - RACIOCÍNIO VERBAL
Esse tema avalia a capacidade de interpretar informação escrita e tirar conclusões lógicas.
Exemplo:
Afirmação 1 – “É possível que o serviço do pessoal permanente que sai de férias seja
feito por estudantes.”
Resposta. Esta afirmação está correta, já que o trecho afirma: “Muitas organizações
acham vantajoso empregar estudantes durante o verão. O pessoal permanente
costuma desejar tirar férias nesse período”
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Resposta. Esta afirmação é falsa, já que o trecho afirma: “As organizações pagam aos
estudantes um valor fixo, sem direito a férias remuneradas ou licença por motivo de
saúde”.
Resposta. Não podemos dizer se esta afirmação é falsa ou verdadeira, já que o trecho
não faz referências à disciplina ou procedimentos para resolução de problemas
trabalhistas.
Resposta. Esta afirmação está correta, já que o trecho afirma: “Além disso, não é raro
ocorrerem picos de carga de trabalho no verão,….”.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 36
DIREITOS SOCIAIS – GREVE
Na CF reconheceu-se o direito de greve para os servidores públicos, contudo não
houve regulamentação de tal direito (art. 37, VII, da CF). Ante a omissão estatal, o STF
ao julgar um Mandado de Injunção, reconheceu que fosse garantido o direito de greve a
todo servidor público, aplicando-se, no que couber, a Lei n. 7.783/89, que dispõe sobre
o exercício do direito de greve na iniciativa privada.
O STF se manifestou pela ilegalidade do exercício do direito de greve por policiais
civis, pois exercem funções relacionadas à manutenção da ordem pública.
Por fim, é vedado aos militares o exercício do direito de greve (art. 142, IV, da CF).
DICA 37
DIREITOS SOCIAIS
É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de
discussão e deliberação.
Fique atento!
Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um
representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto
com os empregadores.
DICA 38
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CARGOS ACESSÍVEIS AOS BRASILEIROS E
ESTRANGEIROS
Conforme o artigo 37, inciso I, da CF/88, os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei.
Os editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem,
salvo em situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores
constitucionais. Assim, caso uma pessoa que tenha uma tatuagem que faça apologia ao
nazismo por exemplo, será excluída do certame público.
Os requisitos para acesso aos cargos públicos devem ser comprovados na data da POSSE.
ATENÇÃO!
DICA 39
CONCURSO PÚBLICO
Segundo dispõe o inciso II, do artigo 37, a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
previstas em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração.
Exige-se concurso público para o provimento de cargos e empregos na administração
pública direta e indireta.
Para nomeação em cargo em comissão, não se faz necessária a aprovação em concurso
público.
Fique atento!
A exclusão do candidato que esteja respondendo a inquérito policial e ação penal não
transitada em julgado fere o princípio da presunção de inocência.
É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja
grávida à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em
edital do concurso público.
Caso seja cobrado no concurso matéria não prevista no edital, é possível que incida
controle judicial nesse caso.
Fique atento!
Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
O candidato aprovado dentro do número de vagas, como regra, tem direito
subjetivo à nomeação.
DICA 41
EXAME PSICOTÉCNICO EM CONCURSO PÚBLICO
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo
público.
O STF afirma que é admitida a realização de exame psicotécnico em concursos públicos,
desde que a lei da carreira preveja expressamente esse teste como um dos requisitos
para acesso ao cargo (Súmula vinculante 44-STF).
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No entanto, exige-se a presença dos seguintes pressupostos:
Deve haver previsão legal, sendo insuficiente mera exigência no edital. Segundo a
Súmula nº 686 do STF, apenas por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação
de candidato a cargo público.
EXCEÇÃO: GRÁVIDA
DICA 43
CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA
As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Os cargos em comissão são de livre nomeação, entretanto, há percentuais mínimos
previstos em lei que devem ser preenchidos.
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b) Os cargos em comissão são assim entendidos como de livre nomeação e exoneração
c) Não se pode usar processo seletivo para fins de contratação de pessoal pela
Administração Pública
d) O acesso aos cargos do Poder Judiciário dar-se-ão, exclusivamente, por concurso
público
Gabarito: b.
DICA 44
CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA
Esquema:
DICA 45
CARGOS EM COMISSÃO E NEPOTISMO
O nepotismo ofende os princípios da moralidade e da impessoalidade, devendo a
vedação a esta prática ser observada por todos os Poderes da República e por todos os
entes da Federação, independentemente de lei formal.
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada
na administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, caracteriza NEPOTISMO.
DICA 46
DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR
É permitido ao servidor público associar-se a um sindicato. Contudo, tal direito não
alcança ao militar, conforme artigo 142, inciso IV, CF/88.
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites estabelecidos em lei específica.
Cabe salientar que, até o momento, não foi editada tal lei. Destarte, após o julgamento de
três mandados de injunção, o STF determinou a aplicação ao setor público, no que couber,
da Lei 7.783/89, que dispõe sobre o direito de greve no setor privado.
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos
policiais civis e a todos servidores públicos que atuem diretamente na área de
segurança pública.
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DICA 47
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
Os servidores públicos podem ser remunerados por meio de subsídios, vencimentos ou
salários.
DICA 49
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão
ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
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DICA 50
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
Em regra, é vedada acumulação de cargos públicos.
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DIREITO CIVIL
DICA 51
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
A prescrição encobre os efeitos potenciais da pretensão, ao passo que a decadência
extingue a própria pretensão.
Somado a isso, veja-se que a prescrição atinge a pretensão material, a possibilidade ainda
que somente potencial de exigir. Por isso, somente nos direitos em que há prestação se
pode falar em prescrição, nos direitos potestativos, que não trazem em si uma prestação,
não há prescrição. Portanto, todas as ações condenatórias – e somente elas – estão
sujeitas à prescrição.
Sujeitam-se à prescrição:
Sujeitam-se à decadência:
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão, ou seja, isso serve
para dar uma “paridade de armas” às partes, já que credor e devedor terão igual prazo
para “reclamar” um do outro.
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
Apesar dos prazos de prescrição não poderem ser alterados por acordo das partes (art.
192), pode-se renunciar à prescrição, expressa ou tacitamente, mas a renúncia só valerá,
sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar, segundo o art.
191. A renúncia à prescrição pode ser feita judicialmente ou extrajudicialmente.
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a
quem aproveita. Porém a prescrição não pode ser arguida em sede recursal extraordinária
se não suscitada previamente nas instâncias ordinárias.
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DICA 53
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - ARTS. 197 A 200
Não corre a prescrição: entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal, entre
ascendentes e descendentes, durante o poder familiar e entre tutelados ou curatelados e
seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.
Também não corre a prescrição: contra os incapazes de que trata o art. 3º, contra os
ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios e contra os
que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.
Logo, corre prescrição contra os maiores de 16 anos e menores de 18 anos, contra os
ébrios habituais, contra viciados em tóxicos, contra os que por causa transitória ou
permanente não podem exprimir sua vontade e contra os pródigos.
Não corre igualmente a prescrição: pendendo condição suspensiva, não estando vencido o
prazo e pendendo ação de evicção.
Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não correrá a
prescrição antes da respectiva sentença definitiva.
Portanto, deve se apurar a conduta pelo ato ilícito na esfera criminal, e aguardar o
desfecho dessa averiguação para que a prescrição corra.
DICA 54
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA – ARTS. 201 E 204
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A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a
interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais
coobrigados.
A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros, a mesma regra
vale quanto ao codevedor ou seu herdeiro, que não prejudica aos demais coobrigados. É o
caso das obrigações conjuntas.
DICA 55
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA – ART. 202
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DICA 57
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
nem se renúncia (o fluxo temporal não pode ser “adiantado” e terminar por escolha).
DICA 58
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Sobre esse tema, vejamos o que diz o art. 208 do Código Civil:
Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I;
É nula a renúncia à decadência fixada em lei. Deve o juiz, de ofício, conhecer da
decadência, quando estabelecida por lei.
Veja-se que, caso a decadência seja convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la
em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação;
Logo, a Decadência não pode ser renunciada, não pode ser alegável por quem a
aproveita e o MP, não deve ser alegada de ofício pelo juiz e não se impede, suspende ou
interrompe o prazo.
Já a prescrição pode ser renunciada, pode ser alegável apenas por quem a aproveita,
pode ser conhecida de ofício pelo juiz e se impede, suspende ou interrompe.
DICA 59
DECADÊNCIA
É nula a renúncia à decadência fixada em lei (Art. 209, CC).
DECADÊNCIA → IRRENUNCIABILIDADE
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
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DICA 60
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz. Pode ser reconhecida de ofício pelo
juiz.
DICA 61
DA PROVA
A prova é o meio que será empregado para mostrar que de fato aconteceu um ato ou
negócio jurídico.
Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado
mediante:
confissão;
documento;
testemunha;
presunção;
perícia.
DICA 62
TUTELA
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Art. 1.730. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua
morte, não tinha o poder familiar.
DICA 63
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TUTOR
DICA 64
ESCUSA DE EXERCER A TUTELA
mulheres casadas;
militares em serviço.
DICA 65
CURATELA
Conforme artigo 1.775-A Código Civil: “Na nomeação de curador para a pessoa com
deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.”
Falando em curatela, veja que interessante este posicionamento do STJ: O rol de
legitimados para requerer o levantamento de curatela (previsto no artigo 756, parágrafo
1º do CPC) NÃO É TAXATIVO. STJ.RECURSO ESPECIAL Nº 1.735.668 - MT
(2018/0086544-0)- Relatora: Ministra Nancy Andrighi.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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IMPORTANTÍSSIMO:
Não devem casar “o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos,
cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a
tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
CURATELA E INTERDIÇÃO
Pais ou tutores
Ministério público.
Todos os legitimados a promover a curatela, cujo rol deve incluir o próprio sujeito a
ser curatelado, também o são para realizar o pedido do seu levantamento.
Lembrando que a curatela deve ter caráter temporário, ou seja, perdurando apenas
enquanto for existente a causa da incapacidade.
Enunciado 26 do IBDFAM
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PROCESSO CIVIL
DICA 66
PRAZOS: CONCEITO, CURSO DOS PRAZOS, PRAZOS DAS PARTES, DO JUIZ E DO
SERVIDOR, PROCESSOS QUE CORREM NAS FÉRIAS
O que são os prazos?
O prazo é a quantidade de tempo que deverá mediar entre dois atos. Quando a legislação
normatiza que o prazo para contestação é de quinze dias a contar da data da juntada aos
autos do mandado de citação, estabelece o prazo para a prática do ato. Se for
desrespeitado, o ato será intempestivo. E mais: O CPC prevê que o ato praticado antes do
início do prazo será tempestivo, conforme normatizado no art. 218, § 4º do CPC.
Como é feita a contagem do prazo processual?
No começo, há a chamada disponibilização no diário oficial, e depois publicação no
próximo dia útil, com a exclusão do dia do início e inclusão do dia do término, conforme
normatizado no art. 219 do CPC.
DICA 67
PRAZOS PARA OS PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS
Temos a previsão de prazos para os pronunciamentos judiciais, conforme suas
espécies:
5 dias para proferir despachos;
10 dias para proferir decisões interlocutórias
30 dias para proferir sentenças.
No caso dos serventuários, os prazos para os seus atos serão os seguintes:
1 dia para remeter os autos conclusos;
5 dias para executar os atos processuais que lhe couberem.
Lembrando sempre que estes prazos são contados da data de finalização do ato
processual anterior, se determinado em lei, ou da data em que tiver ciência da ordem
determinada pelo juiz.
Em outras palavras: Ao tomar ciência de ordens, o serventuário deverá certificar e dizer a
data e hora da ciência.
Já nos processos eletrônicos, a juntada de petições e manifestações independe de atos
dos serventuários e ocorre de maneira automática, de modo que, nestes casos, não se
aplica o prazo de 5 dias para a juntada. Olhe:
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§2º Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de petições ou de manifestações em
geral ocorrerá de forma automática, independentemente de ato de serventuário da
justiça.
DICA 68
PROCESSOS QUE CORREM NAS FÉRIAS
Com base no Código de Processo Civil, processam-se durante as férias forenses,
onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:
I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos,
quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;
II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;
III - os processos que a lei determinar.
O caput do artigo 220 do Código de Processo Civil, afirma o seguinte:
Art. 58. Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 1º, nas ações de
despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de
aluguel e renovatórias de locação, observar-se-á o seguinte:
I- os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela
superveniência delas;
DICA 70
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
O CPC prevê a existência de 4 cartas (art. 237):
carta de ordem (realização de atos entre graus de jurisdição distintos – do tribunal para
o 1º grau, por exemplo) e
carta arbitral (realização de atos entre órgão do Poder Judiciário e juízo arbitral).
DICA 71
SERVENTUÁRIO EXCEDEU OS PRAZOS ESTABELECIDOS EM LEI
Caso a falta do serventuário seja vista por alguma das partes, pelo Ministério Público ou
Defensoria pública, deve ser representada ao juiz – a quem incumbe tal verificação –,
para a instauração do processo administrativo. Veja o CPC afirma:
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Art. 233. Incumbe ao juiz verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os
prazos estabelecidos em lei.
§ 1o Constatada a falta, o juiz ordenará a instauração de processo administrativo, na
forma da lei.
§ 2o Qualquer das partes, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar
ao juiz contra o serventuário que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei.
DICA 72
PRAZOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
Os prazos podem ser próprios (também chamados preclusivos) ou impróprios. Os das
partes (incluindo do Ministério Público quando atua nessa condição) e dos terceiros
intervenientes, em regra, são próprios, têm que ser respeitados, sob pena de preclusão
temporal, de perda da faculdade processual de praticar aquele ato.
NÃO ESQUEÇA: PRAZO PRÓPRIO= PRECLUSIVO
Os prazos do juiz, de seus auxiliares e do Ministério Público, quando atua como fiscal da
ordem jurídica, são impróprios, não implicam a perda da faculdade, nem o
desaparecimento da obrigação de praticar o ato, mesmo depois de superados. O juiz não
se exime de sentenciar, nem o Promotor de Justiça de se manifestar, porque foi
ultrapassado o prazo previsto em lei. Da mesma forma, em relação aos auxiliares do juízo.
Mas se o Promotor de Justiça, ainda que fiscal da ordem jurídica, quiser recorrer, deve
fazê-lo no prazo, sob pena de preclusão, já que o prazo de recurso é sempre próprio.
DICA 73
FUNÇÃO JURISDICIONAL
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código;
Esse artigo deixa claro que o processo é civil, vale dizer, o CPC se insere dentro das
matérias cíveis, a excluir, inicialmente, a jurisdição penal. Além disso, dentro da área
cível, o CPC disciplina diretamente um procedimento para resolução de conflitos civis, que
envolve relações entre privados, sujeitas à Justiça Comum (federal ou estadual). Nesse
contexto, é importante compreender que temos outras matérias cíveis – como a Eleitoral
e a do Trabalho – cuja aplicação do CPC é subsidiária;
A necessidade da jurisdição se justifica na medida em que apenas a previsão de direitos e
deveres nas leis não é suficiente para evitar ou solucionar conflitos.
Desse modo, é necessário existir instrumento capaz, justo e efetivo de solucionar os
conflitos, para restabelecer a harmonia nas relações sociais. Nesse contexto, a partir da
divisão de poderes, o Estado cria um poder específico para exercer a função jurisdicional,
cuja atuação é voltada para promoção dessa harmonia social.
DICA 74
FUNÇÃO JURISDICIONAL
O que é a Jurisdição? A jurisdição pode ser compreendida como atuação do Estado
por intermédio do processo, do qual o juiz necessariamente irá participar, para aplicar
o direito objetivo ao caso concreto. O resultado do exercício da jurisdição é a solução da
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lide existente entre as partes, com a pretensão última de que ambos (autor e réu) saiam
do processo satisfeitos com a solução adotada. Pode-se afirmar, por tanto, que a
satisfação faz parte do conceito de jurisdição;
DICA 75
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
Os princípios mais comuns da jurisdição são a investidura, territorialidade,
indelegabilidade, inevitabilidade, inafastabilidade e o juiz natural;
O princípio da investidura envolve a transmissão do poder jurisdicional ao juiz, que
exercerá a atividade jurisdicional. Vale dizer que o princípio implica a necessidade de que
a jurisdição seja exercida pela pessoa legitimamente investida na função jurisdicional;
Princípio do juízo natural é extraído do art. 5º, incisos. XXVII e LII, da CF/88, que
prevê a vedação dos tribunais ou órgãos de EXCEÇÃO e que ninguém será julgado a não
ser pela autoridade competente.
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DICA 77
NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER OU DE NÃO FAZER
O artigo 536 do CPC afirma o seguinte:
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de
fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da
tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as
medidas necessárias à satisfação do exequente.
Lembrando que não havendo o cumprimento voluntário da obrigação, o juiz irá fazer a
determinará as medidas coercitivas ou de sub-rogação necessárias para a satisfação do
credor. Se a obrigação for fungível, o juiz poderá determinar os dois tipos de medida; se
for infungível, apenas as coercitivas, já que a obrigação não pode ser prestada por
terceiro.
DICA 78
NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE
OBRIGAÇÃO DE FAZER OU DE NÃO FAZER- MEDIDAS COERCITIVAS
O juiz pode determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e
apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de
atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. O
mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será cumprido por 02 (dois) oficiais
de justiça, observando-se o disposto no art. 846, §§ 1º a 4º, se houver necessidade de
arrombamento.
DICA 79
DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE
OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR COISA
Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo estabelecido na sentença, será
expedido mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse em favor do credor,
conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. E mais: A existência de benfeitorias deve ser
alegada na fase de conhecimento, em contestação, de forma discriminada e com
atribuição, sempre que possível e justificadamente, do respectivo valor.
DICA 80
TERMOS PROCESSUAIS CÍVEIS E CRIMINAIS E AUTOS: CONCEITOS, CONTEÚDO,
FORMA E TIPOS E APENSAMENTO DE AUTOS: PROCEDIMENTO; REQUISITOS DA
CARTA DE SENTENÇA - TERMOS CÍVEIS IMPORTANTES
Você deve conhecer termos de suma importância para fazer uma boa prova. Veja
alguns deles:
Litisconsorte: Pessoa que, no mesmo feito, e com interesse comum com outra ou
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com outras, demanda ou é demandada juntamente com ela, ou elas, na qualidade de
autor, ou réu.
Litigância de má-fé: quando o autor entra com outro processo contendo o mesmo
pedido, age de má-fé processual.
Emendar a inicial: o juiz exige que o autor faça alguma correção ou esclarecimento
no pedido apresentado.
Carta precatória: É uma carta especial em que um juiz requisita de outro, de igual
ou superior categoria, o cumprimento de determinado ato, no lugar ou sobre
jurisdição deste, dentro do território nacional. A carta pode ser:
a) citatória, quando pede a citação de alguém;
b) executória, se por seu meio se promove um executivo ou execução de sentença;
c) inquiritória, quando se pede a inquirição de testemunhas;
d) instrutória, quando pede diligência para a prática de qualquer ato necessário à
instrução duma causa;
e) avaliatória, quando depreca a avaliação de certos bens situados em outra comarca;
f) de vênia, meio pelo qual um Juiz requer de outro o cumprimento de determinado
ato, nos autos de processo de competência deste, na mesma jurisdição de ambos
(comarcas onde existem mais de uma Vara).
DICA 81
TERMOS PROCESSUAIS IMPORTANTES EM ÂMBITO CRIMINAL
Ação: Direito que tem qualquer cidadão para buscar uma decisão judicial, por meio de
um processo.
Abolitio criminis: Expressão latina utilizada em Direito Penal. Significa a extinção do
crime devido à publicação de lei que extingue o delito anteriormente previsto no
ordenamento jurídico.
Habeas corpus: Medida que visa proteger o direito de ir e vir. É concedido sempre que
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Quando há apenas ameaça a direito, o
habeas corpus é preventivo. O direito ao habeas corpus é assegurado pela Constituição,
artigo 5º, inciso LXVIII.
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Impugnar: Contestar, combater argumentos ou um ato, dentro de um processo,
apresentando as razões.
Inquérito: Procedimento para apurar se houve infração penal. A partir do inquérito se
reúnem elementos para que seja proposta ação penal.
Liberdade provisória: É aquela concedida em caráter temporário ao acusado a fim de
se defender em liberdade. Pode a qualquer momento ser revogada, caso o acusado
infrinja alguma das condições que lhe forem impostas pelo benefício (não comparecimento
obrigatório perante a autoridade quando intimado; mudança de residência por mais de
oito dias sem comunicação à autoridade do lugar onde se encontra).
Modus operandi: Maneira de agir.
Notícia-crime: É o fato criminoso que chega ao conhecimento da autoridade
competente para investigá-lo.
Parquet: Expressão francesa que designa Ministério Público.
Sine qua non: Indispensável.
DICA 82
AUTOS CONCLUSOS - PONTOS IMPORTANTES NA ESFERA CÍVEL
Antes de tudo, o que são os chamados autos? A palavras Autos é um sinônimo
bastante recorrente para dizer PROCESSO. A conclusão dos autos nada mais é do que o
ato de enviar o processo ao magistrado para que profira algum ato. Ok, mas que
ato seria este? Pode ser um simples despacho de andamento, uma decisão processual
(interlocutória, liminar, por exemplo) ou a sentença.
Quanto à conclusão, quando os autos encontram-se nessa fase (concluso) não é possível
realizar nenhum ato processual, até o que o magistrado responsável registre sua
manifestação.
Embora não haja nenhuma norma que traga a definição, de forma exata, do termo, o
mesmo é utilizado em diversos textos da lei, como no Código de Processo Civil, Código de
Processo Penal, entre outros. Aqui nesta dica vamos nos limitar ao campo cível:
Art. 973. Concluída a instrução, será aberta vista ao autor e ao réu para razões finais,
sucessivamente, pelo prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. Em seguida, os autos serão conclusos ao relator, procedendo-se ao
julgamento pelo órgão competente.
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será
intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os
autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que
deverá: (...)
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DICA 83
PONTOS IMPORTANTES NA ESFERA CRIMINAL
Vejamos o que o CPP fala sobre os autos conclusos:
Art. 544. Realizadas as diligências que, salvo motivo de força maior, deverão concluir-
se dentro de vinte dias, serão os autos conclusos para julgamento.
QUESTÃO SIMULADA.
Imagine que você, na posição de oficial responsável por um processo criminal, se
depara com a situação seguinte:
Um determinado processo de número 000000000000, já foram encerradas todas as
diligências. Neste caso, os autos serão conclusos ao juiz para homologação:
a) Da citação do réu
b) Do laudo
c) Da carta precatória cível
d) Da citação do autor
Gabarito: Alternativa B.
Art. 528 do CPP: “Encerradas as diligências, os autos serão conclusos ao juiz para
homologação do laudo.”
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DICA 84
RECEBIMENTO OS AUTOS
De uma forma bem simplificada e resumida, indica que a unidade recebeu o processo, que
estava em outro órgão ou setor, como outro tribunal, Ministério Público, setor de
distribuição, setor de contadoria ou, ainda, em posse de um advogado.
Falando em advogado: Este profissional poderá sempre examinar, em qualquer órgão dos
Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos
findos ou em andamento? A resposta é DEPENDE. Vejamos o que Estatuto da Advocacia
e da OAB afirma:
Art. 7º São direitos do advogado:
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da
Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem
procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias,
podendo tomar apontamentos;
Em outras palavras: não existe a necessidade da apresentação de uma procuração,
exceto se o processo estiver sob sigilo.
DICA 85
EXEMPLOS DE AUTOS
Para que tenhamos uma ideia do que estamos, de fato, estudando, devemos saber o que
são estes autos. Os autos são as peças processuais. Podemos citar como exemplo de auto
a petição inicial. Lembrando sempre que os autos de processos eletrônicos tramitam
INTEIRAMENTE de forma eletrônica. Outro exemplo de autos é o termo de audiência ou
ata de audiência, que é a documentação que descreve tudo que aconteceu em uma
audiência, como por exemplo quem compareceu, o que disse, se houve produção de
alguma prova, etc.
DICA 86
PRAZOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO, FAZENDA PÚBLICA E DEFENSORIA PÚBLICA
O Ministério Público (art. 180, caput), a Fazenda Pública (art. 183) e a Defensoria Pública
(art. 186) gozarão de prazo em dobro para manifestar-se nos autos. Esse dispositivo não
ofende o princípio constitucional da isonomia, porque a quantidade de processos em que
atuam é maior do que a comum, razão pela qual fazem jus a um prazo maior, para
contestar e responder.
A Fazenda Pública, a que a lei se refere, abrange todas as pessoas jurídicas de direito
público: União, Estados, Municípios, Distrito Federal, autarquias e fundações públicas.
Não têm privilégio de prazo as empresas públicas e as sociedades de economia mista,
pessoas jurídicas de natureza privada. O Ministério Público tem o prazo maior, tanto na
condição de parte como na de fiscal da ordem jurídica. Também têm privilégio de prazo os
escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e as
entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a
Defensoria Pública (art. 186, § 3º).
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DIREITO PENAL
DICA 87
DESACATO
QUESTÃO, 2016.
Lucrécia, advogada, irada com a conduta de Bórgia, Escrivã Judicial, que, em via
pública, estaciona em local PROIBIDO, grita: “má condutora de Cartório e de
veículo”. Jurandir, testemunha ocular dos fatos e conhecedor das atividades
profissionais das duas envolvidas, brada: “desacato, previsto no artigo 331 do Código
Penal”. Bórgia, constrangida, se desculpa por ter estacionado mal e vai embora.
Assinale a alternativa correta, considerando o crime de desacato, previsto no artigo
331 do Código Penal.
Gabarito: correto.
Comentário: Houve crime, porque Bórgia foi desacatada em razão de sua função
pública.
DICA 88
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
CUIDADO!
Se disser que é para influir em funcionário da justiça (juiz, promotor) o crime será de
exploração de prestígio.
DICA 89
CORRUPÇÃO ATIVA
É o “outro lado” da corrupção passiva, praticada pelo particular;
Oferecer ou prometer;
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Se o ato não ocorrer a pena será aumentada em 1/3.
DICA 90
INUTILIZAÇÃO DE SINAL OU DE EDITAL
Entendendo melhor....
Pode ocorrer antes de satisfeitas as exigências legais: como por exemplo, depois de
nomeado e antes de tomar posse;
São punidos com detenção os seguintes crimes contra a Administração Pública (todos
são infração de menor potencial ofensivo):
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DICA 93
Peculato 2 a 12 anos
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Concussão 2 a 12 anos
ATENÇÃO!
DICA 94
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA: DENUNCIAÇÃO
CALUNIOSA
Sabendo da inocência;
DICA 95
COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU CONTRAVENÇÃO
Provocar a ação de autoridade;
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Comunicando a ocorrência de crime ou contravenção;
DICA 96
DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA X COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE
CONTRAVENÇÃO
Na denunciação caluniosa, exige-se que a imputação faça referência à pessoa
determinada. Na comunicação falsa, o agente limita-se a narrar à autoridade infração
inexistente, sem contudo, identificar se autor.
DICA BÔNUS
AUTOACUSAÇÃO FALSA
FIQUE ATENTO!
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PROCESSO PENAL
DICA 97
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES: CITAÇÃO PESSOAL
A citação poderá ser de duas espécies:
Real ou pessoal (a regra): mandado, carta precatória, carta de ordem ou por carta
rogatória;
Ficta ou presumida (medida excepcional): citação por edital e por hora certa;
Se o acusado estiver na mesma jurisdição, será feita por mandado e se estiver em
outra jurisdição, será feita por precatória;
Apenas se a citação pessoal não for possível, será realizada uma das espécies da
citação ficta, a depender do caso;
O preso será citado pessoalmente.
DICA 98
CITAÇÃO POR EDITAL
É espécie de citação ficta que ocorre quando o réu está em local incerto e não
sabido.
Se ele não aparecer, o processo será suspenso junto com o prazo prescricional.
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DICA 99
CITAÇÃO POR HORA CERTA
É espécie de citação ficta que ocorre quando o réu se oculta para não ser citado
Acontece quando se sabe onde está o acusado, mas toda vez que o Oficial de Justiça
tenta citá-lo, ele se oculta;
MACETE:
“PRESO NA DDM”
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Se no local não houver órgão oficial, será realizada por mandado ou por correios com
aviso de recebimento.
DICA 103
os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para
identificá-las;
o dispositivo;
FIQUE ATENTO!
Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o
Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer agravantes,
embora nenhuma tenha sido alegada.
DICA 105
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
No título destinado a sentença, o legislador inseriu um dispositivo referente aos embargos
de declaração.
Os embargos de declaração é um recurso destinado a sanar obscuridade, ambiguidade,
contradição ou omissão na sentença.
O mencionado recurso é cabível apenas nas hipóteses acima elencadas.
O prazo para oposição dos embargos de declaração é de 2 (dois) dias.
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DICA 106
EMENDATIO LIBELLI
O art. 383, do CPP, trouxe importante regra para o processo penal, a chamada
EMENDATIO LIBELLI.
Esse instituto consiste na possibilidade de o juiz, quando for proferir a sentença, atribuir
definição jurídica (crime) diversa, ainda que tenha que aplicar pena mais grave.
DICA 107
EMENDATIO LIBELLI
Não há alteração fática da imputação constante na denúncia ou queixa-crime.
Não há necessidade de aditamento da denúncia ou queixa-crime.
Não há necessidade de oitiva das partes já que o juiz apenas altera a capitulação da
infração penal, ou seja, altera o tipo penal, permanecendo inalterados os fatos.
É cabível em toda e qualquer espécie de ação penal pública e privada.
Pode ser feita em 2ª instância, desde que respeitado o princípio da non reformatio in
pejus.
O juiz fica vinculado ao fato imputado ao acusado na peça acusatória, mas não ao tipo
penal.
DICA 108
MUTATIO LIBELLI
O art. 384, do CPP, trouxe importante regra para o processo penal, a chamada MUTATIO
LIBELLI.
Esse instituto consiste na alteração da base fática da imputação devido ao surgimento
de elementares ou circunstâncias não contidas na imputação originária (denúncia ou
queixa-crime). Neste caso, ao longo da instrução criminal surgem novos elementos que
alteram a descrição inicial.
Por exemplo: o Ministério Público denuncia o réu por furto, mas na audiência de
instrução surgem elementos de que o réu atuou com grave ameaça, o que configura
o crime de roubo.
DICA 109
MUTATIO LIBELLI
Há necessidade de aditamento da denúncia ou queixa-crime, independentemente do
quantum de pena cominado à nova imputação.
Há necessidade de oitiva das partes, principalmente da defesa, que deve ser ouvida
antes de o juiz analisar se recebe ou não o aditamento à denúncia ou queixa-crime.
Não pode ser feita em 2ª instância, sob pena de violação ao princípio do duplo grau
de jurisdição.
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Não se aplicam à segunda instância o art. 384 e parágrafo único do Código de Processo
Penal, que possibilitam dar nova definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de
circunstância elementar não contida, explícita ou implicitamente, na denúncia ou queixa.
DICA 110
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE: TIPOS DE PROCEDIMENTO
O procedimento poderá ser comum ou especial.
SUMÁRIO: pena máxima superior a 2 anos e inferior a 4 anos (ou seja, quase
sempre 3 anos);
ATENÇÃO!
DICA 111
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
ORDINÁRIO
Audiência em 60 dias
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NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS
DICA 112
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: PREPARO
O pagamento de preparo pela interposição de recurso, inclusive o recurso adesivo, será
feito na mesma oportunidade do protocolo da petição e inclui o porte de retorno.
TOME NOTA!
DICA 113
FIQUE ATENTO!
Esse assunto é muito importante para sua prova de oficial de justiça, pois isso está
intimamente atrelado ao cargo que você irá desempenhar futuro aprovado.
DICA 114
Mas fique atento, pois não se aplica essa regra (recolhimento prévio do valor da
diligência) nos seguintes casos:
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DICA 115
Nesse caso, como há mais de uma citação ou notificação para o mesmo endereço, será
cobrada apenas uma única verba de locomoção.
→ Afinal, não faria sentido ser cobrado o valor da diligência duas vezes né...
DICA 116
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
DICA 117
PROVIMENTO N.º 355/2018, QUE INSTITUI O CÓDIGO DE NORMAS DA
CORREGEDORIA -GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - DO MEIO
ELETRÔNICO
Segundo o art. 311 do Provimento 355/18, no processo judicial eletrônico, as citações, as
intimações e as notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão realizadas por meio
eletrônico, dispensada a publicação no DJe, salvo o edital.
De acordo com o § 1º, salvo nos processos criminais e nos infracionais, a citação
pela via eletrônica será realizada quando for viável o uso do meio eletrônico e
houver autorização expressa do TJMG, devendo a íntegra dos autos digitais estar
acessível ao citando.
O ato processual que viabilize o acesso à íntegra dos autos será considerado vista
pessoal do interessado para todos os efeitos legais. (§ 2º).
Conforme o § 3º, no instrumento de citação ou de notificação constará a indicação da
forma de acesso ao inteiro teor da petição inicial.
DICA 118
DO MOMENTO EM QUE SE CONSIDERA REALIZADA A INTIMAÇÃO ELETRÔNICA
Segundo o art. 312, a intimação será considerada realizada no dia em que o
intimando efetivar a consulta eletrônica de seu teor, certificando-se nos autos a sua
realização.
Pelo o § 1º, nos casos em que a consulta ocorra em dia não útil, a intimação será
considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.
De acordo com o § 2º, reputar-se-á intimado aquele que não realizar a consulta da
intimação após o decurso do prazo de 10 dias corridos, contados da data de seu envio
e, para fins da contagem desse prazo:
o dia inicial da contagem é o dia seguinte ao da disponibilização do ato de
comunicação no sistema, independentemente de esse dia ser ou não de expediente no
órgão comunicante;
o dia da consumação da intimação ou da comunicação é o décimo dia a partir
do dia inicial, caso seja de expediente judiciário, ou o primeiro dia útil seguinte,
conforme previsto no § 1º deste artigo.
Segundo o § 3º, a intercorrência de feriado, a interrupção de expediente ou a
suspensão de prazo entre o dia inicial e o dia final do prazo para conclusão da
comunicação não terá nenhum efeito sobre sua contagem, excetuada a hipótese
do inciso II do § 2º.
DICA 119
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES CONSIDERADAS URGENTES
O art. 313 do Provimento nº 355/2018 prevê que, em caráter meramente informativo,
será efetivada a remessa de correspondência eletrônica, com a movimentação processual
dos processos cadastrados por aqueles que manifestarem interesse pelo serviço “PUSH”,
assim como a informação sobre a intimação no DJe.
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Lembre-se que esse serviço possui caráter meramente informativo e, portanto, não serve
como meio de intimação.
DICA 120
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DICA 122
DA EXECUÇÃO EM REGIME FECHADO E SEMIABERTO
Estipula o art. 426 do Provimento nº 355/18 que, por meio dos dados constantes da
calculadora de pena do Sistema SEEU, uma vez preenchido o requisito temporal, o
incidente para concessão do benefício será instaurado de ofício pelo juízo
competente.
Segundo o § 1º, Sempre que instaurado incidente quanto a benefício prisional e sem
prejuízo da comunicação periódica na forma da Lei de Execuções Penais, as unidades
prisionais deverão instruí-lo com atestado de conduta carcerária e atestado de dias
trabalhados, estudados e de leitura, para fins de remição.
De acordo com o § 2º, na hipótese de ausência de algum dos documentos referidos no §
1º deste artigo, a secretaria da unidade judiciária providenciará junto ao órgão
competente a respectiva remessa do documento para posterior juntada ao processo.
Conforme o § 3º, após a conferência, pela secretaria da unidade judiciária, e estando em
ordem o processo, este será encaminhado ao representante do Ministério Público
para manifestação, no prazo de 3 dias. Decorrido esse prazo, o processo será
concluso ao juiz de direito para decisão em caso de manifestação favorável ou de pedido
de diligência e, em caso de manifestação desfavorável, será remetido à defesa, por igual
prazo.
A decisão do incidente, segundo o § 5º, será cadastrada e registrada no Sistema SEEU,
seguindo-se à intimação do representante do Ministério Público, do defensor público, do
defensor constituído e do apenado, bem como à cientificação do estabelecimento prisional,
se concedido o benefício.
DICA 123
DA EXECUÇÃO EM REGIME ABERTO, EM LIVRAMENTO CONDICIONAL E DAS
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
De acordo com o art. 428 do Provimento n.º 355/2018, independentemente de
deliberação judicial, a secretaria da unidade judiciária designará audiência
admonitória, providenciando-se a intimação do sentenciado, de sua defesa e do
representante do Ministério Público.
No caso do preso ser colocado em regime aberto, livramento condicional ou em
cumprimento de penas restritivas de direitos, será necessária a realização de uma
audiência chamada de admonitória. Essa audiência, será designada diretamente pela
secretaria da unidade judiciária sem que seja necessária uma ordem judicial para isso.
DICA 124
LEI 6.830/1980 - COBRANÇA JUDICIAL DA DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚBLICA -
DA COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO
FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS E RESPECTIVAS AUTARQUIAS
A Lei n° 6.830/80, prescreve, em seu art. 1º, que, a execução judicial para cobrança da
Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas
autarquias será regida pela citada Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.
De acordo com o Art. 2º da Lei 6.830/80, constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública
aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320/64, com as
alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e
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controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal. Preceitua o § 1º que, qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às
entidades acima referidas, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.
A Dívida Ativa da Fazenda Pública, segundo o § 2º, compreende a tributária e a não
tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais
encargos previstos em lei ou contrato.
Segundo o § 3º, a inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da
legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do
crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias,
ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo.
De acordo com o § 4º, a Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na
Procuradoria da Fazenda Nacional.
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o fiador;
o espólio;
a massa;
o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou
pessoas jurídicas de direito privado; e
os sucessores a qualquer título.
Conforme o § 1º, ressalvado o disposto no artigo 31, o síndico, o comissário, o
liquidante, o inventariante e o administrador, nos casos de falência, concordata,
liquidação, inventário, insolvência ou concurso de credores, se, antes de garantidos
os créditos da Fazenda Pública, alienarem ou derem em garantia quaisquer dos bens
administrados, respondem, solidariamente, pelo valor desses bens.
Segundo o § 2º, à Dívida Ativa da Fazenda Pública, de qualquer natureza, aplicam-se as
normas relativas à responsabilidade prevista na legislação tributária, civil e comercial.
Conforme o § 3º, os responsáveis, inclusive as pessoas indicadas no § 1º deste artigo,
poderão nomear bens livres e desembaraçados do devedor, tantos quantos bastem para
pagar a dívida. Os bens dos responsáveis ficarão, porém, sujeitos à execução, se os do
devedor forem insuficientes à satisfação da dívida.
De acordo com o § 4º, aplica-se à Dívida Ativa da Fazenda Pública de natureza não
tributária o disposto nos artigos 186 e 188 a 192 do Código Tributário Nacional.
DICA 126
DO DESPACHO DO JUIZ QUE DEFERIR A INICIAL
De acordo com o art. 7º, o despacho do Juiz que deferir a inicial importa em ordem
para:
citação, pelas sucessivas modalidades previstas no artigo 8º;
penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, por meio de depósito ou
fiança;
penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, por meio de depósito,
fiança ou seguro garantia;
arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele se ocultar;
registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou
outras despesas, observado o disposto no artigo 14; e
Segundo o art. 8º, a executado será citado para, no prazo de 5 dias, pagar a dívida
com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa,
ou garantir a execução, observadas as seguintes normas:
a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a
requerer por outra forma;
a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no
endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 dias
após a entrega da carta à agência postal;
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se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 dias da entrega da carta à agência
postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial,
gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 dias, e conterá, apenas, a
indicação da exequente, o nome do devedor e dos corresponsáveis, a quantia devida, a
natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e
o endereço da sede do Juízo.
Segundo o § 1º, o executado ausente do País será citado por edital, com prazo de
60 dias. Já o § 2º aduz que, o despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a
prescrição.
DICA 127
DA GARANTIA DA EXECUÇÃO
De acordo com o art. 9º, em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa
de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá:
efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de
crédito, que assegure atualização monetária;
oferecer fiança bancária ou seguro garantia;
A fiança bancária prevista obedecerá às condições pré-estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional.
nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública.
Segundo o § 1º, o executado só poderá indicar e o terceiro oferecer bem
imóvel à penhora com o consentimento expresso do respectivo cônjuge.
O § 2º prevê que, será juntado aos autos a prova do depósito, da fiança bancária, do
seguro garantia ou da penhora dos bens do executado ou de terceiros.
De acordo com o § 3º, a garantia da execução, por meio de depósito em dinheiro,
fiança bancária ou seguro garantia, produz os mesmos efeitos da penhora.
Somente o depósito em dinheiro, na forma do artigo 32, faz cessar a responsabilidade
pela atualização monetária e juros de mora. (§ 4º)
Segundo o § 6º, o executado poderá pagar parcela da dívida, que julgar incontroversa, e
garantir a execução do saldo devedor.
Prescreve o Art. 10 que, não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de que
trata o artigo 9º, a penhora poderá recair em qualquer bem do executado, exceto os que
a lei declare absolutamente impenhoráveis.
DICA 128
DO ORDEM DA PENHORA OU ARRESTO
dinheiro;
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título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em
bolsa;
navios e aeronaves;
veículos;
móveis ou semoventes; e
direitos e ações.
Preconiza o § 1º que, excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento
comercial, industrial ou agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.
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no Ofício próprio, se o bem for imóvel ou a ele equiparado;
do depósito;
DICA 132
DA RESPONSABILIDADE DO AUXILIAR DE JUSTIÇA.
Segundo o art. 37 da Lei 6.830/80, o Auxiliar de Justiça que, por ação ou omissão,
culposa ou dolosa, prejudicar a execução, será responsabilizado, civil, penal e
administrativamente.
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Determina ainda o parágrafo único que, o Oficial de Justiça deverá efetuar, em 10 dias,
as diligências que lhe forem ordenadas, salvo motivo de força maior devidamente
justificado perante o Juízo.
DICA 133
DA SUSPENSÃO DO CURSO DA EXECUÇÃO.
Segundo o art. 40, o Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for
localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora,
e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
Ainda de acordo com o § 1º do referido artigo, caso seja suspenso o curso da execução,
será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
Caso decorrido o prazo máximo de 1 ano, sem que seja localizado o devedor ou
encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos, é o
que reza o § 2º.
Entretanto, de acordo com o § 3º, se encontrados, a qualquer tempo, o devedor ou
os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.
Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz,
depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício (sem necessidade de ser
provocado), reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato,
conforme a previsão do § 4º.
Segundo o § 5º, a manifestação prévia da Fazenda Pública citada acima, será dispensada
no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro
de Estado da Fazenda.
DICA 134
DECRETO-LEI Nº 911/1969 - DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
De acordo com o art. 1º do Decreto Lei 911/1969, o art. 66 da Lei nº 4.728/1965
passou a ter a redação a seguir:
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§ 2º Se, na data do instrumento de alienação fiduciária, o devedor ainda não for
proprietário da coisa objeto do contrato, o domínio fiduciário desta se transferirá ao
credor no momento da aquisição da propriedade pelo devedor, independentemente de
qualquer formalidade posterior.
§ 3º Se a coisa alienada em garantia não se identifica por números, marcas e sinais
indicados no instrumento de alienação fiduciária, cabe ao proprietário fiduciário o ônus
da prova, contra terceiros, da identidade dos bens do seu domínio que se encontram
em poder do devedor.
§ 4º No caso de inadimplemento da obrigação garantida, o proprietário fiduciário pode
vender a coisa a terceiros e aplicar preço da venda no pagamento do seu crédito e das
despesas decorrentes da cobrança, entregando ao devedor o saldo porventura apurado,
se houver.
§ 5º Se o preço da venda da coisa não bastar para pagar o crédito do proprietário
fiduciário e despesas, na forma do parágrafo anterior, o devedor continuará
pessoalmente obrigado a pagar o saldo devedor apurado.
§ 6º É nula a cláusula que autoriza o proprietário fiduciário a ficar com a coisa alienada
em garantia, se a dívida não for paga no seu vencimento.
§ 7º Aplica-se à alienação fiduciária em garantia o disposto nos artigos 758, 762, 763 e
802 do Código Civil, no que couber.
§ 8º O devedor que alienar, ou der em garantia a terceiros, coisa que já alienara
fiduciariamente em garantia, ficará sujeito à pena prevista no art. 171, § 2º, inciso I,
do Código Penal.
§ 9º Não se aplica à alienação fiduciária o disposto no artigo 1279 do Código Civil.
§ 10. A alienação fiduciária em garantia do veículo automotor, deverá, para
fins probatórios, constar do certificado de Registro, a que se refere o artigo 52 do
Código Nacional de Trânsito."
DICA 135
DO INADIMPLEMENTO OU MORA NAS OBRIGAÇÕES GARANTIDAS MEDIANTE
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
Segundo o art. 2º do Decreto Lei 911/1969, no caso de inadimplemento ou mora nas
obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário
fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão,
hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou
extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato,
devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas
decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida prestação de
contas.
Destaca-se que o crédito a que se refere o presente artigo abrange o principal,
juros e comissões, além das taxas, cláusula penal e correção monetária, quando
expressamente convencionados pelas partes (com base no § 1º do mencionado
artigo).
De acordo com § 2º, a mora decorrerá do simples vencimento do prazo para
pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento,
não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio
destinatário.
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O § 3º prevê ainda que, a mora e o inadimplemento de obrigações contratuais garantidas
por alienação fiduciária, ou a ocorrência legal ou convencional de algum dos casos de
antecipação de vencimento da dívida facultarão ao credor considerar, de pleno direito,
vencidas todas as obrigações contratuais, independentemente de aviso ou notificação
judicial ou extrajudicial.
Segundo o § 4º, os procedimentos previstos aplicam-se às operações de arrendamento
mercantil previstas na forma da Lei no 6.099, de 12 de setembro de 1974.
DICA 136
LEI 11.343/06 - SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS -
SISNAD - DA DESTRUIÇÃO DAS DROGAS APREENDIDAS SEM OCORRÊNCIA DE
FLAGRANTE
Segundo o art. 50-A da Lei 11.343/06 (Lei de Drogas), a destruição das drogas
apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no
prazo máximo de 30 dias contados da data da apreensão, guardando-se amostra
necessária à realização do laudo definitivo.
O presente dispositivo legal trata da destruição das drogas apreendidas naqueles casos
em que não ocorreu a prisão em flagrante.
A forma de destruição dessas drogas apreendidas sem flagrante, será a incineração, a
qual deve ocorrer no prazo máximo de 30 dias, sendo necessário deixar uma parte da
droga como amostra para que se realize o chamado laudo definitivo, sendo este laudo
responsável por comprovar de forma definitiva se a substância é ou não droga legalmente
proibida.
DICA 137
DA INSTRUÇÃO CRIMINAL NA LEI 11.343/06 - DO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA
E DA DEFESA PRÉVIA
Dispõe o art. 55 da Lei 11.343/06 que, oferecida a denúncia, o juiz ordenará a
notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 dias.
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DICA 138
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Segundo o art. 56, recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência
de instrução e julgamento, ordenará a citação pessoal do acusado, a intimação do
Ministério Público, do assistente, se for o caso, e requisitará os laudos periciais.
Prevê o § 1º que, se tratando de condutas tipificadas como infração do disposto nos arts.
33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei, o juiz, ao receber a denúncia, poderá decretar o
afastamento cautelar do denunciado de suas atividades, se for funcionário público,
comunicando ao órgão respectivo.
De acordo com o § 2º, a audiência de instrução e julgamento será realizada dentro dos 30
dias seguintes ao recebimento da denúncia, salvo se determinada a realização de
avaliação para atestar dependência de drogas, quando se realizará em 90 dias.
Portanto, a audiência de instrução e julgamento, em regra, será dentro de 30 dias
do recebimento da denúncia. Porém, será em 90 dias se for determinada avaliação
para atestar dependência de drogas.
DICA 139
DA APREENSÃO E OUTRAS MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
O art. 60 da Lei 11.343/06 prevê que, o juiz, a requerimento do Ministério Público ou do
assistente de acusação, ou mediante representação da autoridade de polícia judiciária,
poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras
medidas assecuratórias nos casos em que haja suspeita de que os bens, direitos
ou valores sejam produto do crime ou constituam proveito dos crimes previstos
nesta Lei, procedendo-se na forma dos arts. 125 e seguintes do Código de Processo
Penal.
De mais a mais, segundo o § 3º, na hipótese do art. 366 do Código de Processo Penal, o
juiz poderá determinar a prática de atos necessários à conservação dos bens,
direitos ou valores.
Nos termos do § 4º, a ordem de apreensão ou sequestro de bens, direitos ou
valores poderá ser suspensa pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua
execução imediata puder comprometer as investigações.
De acordo com o § 5º, decretadas quaisquer das medidas citadas acima, o juiz facultará
ao acusado que, no prazo de 5 dias, apresente provas, ou requeira a produção
delas, acerca da origem lícita do bem ou do valor objeto da decisão, exceto no
caso de veículo apreendido em transporte de droga ilícita.
O § 6º prevê que, provada a origem lícita do bem ou do valor, o juiz decidirá por sua
liberação, exceto no caso de veículo apreendido em transporte de droga ilícita,
cuja destinação observará o disposto nos arts. 61 e 62 desta Lei, ressalvado o direito de
terceiro de boa-fé.
DICA 140
DA COMUNICAÇÃO DA APREENSÃO
Segundo previsão do art. 61 da Lei 11.343/06, a apreensão de veículos,
embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos
maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados
para a prática, habitual ou não, dos crimes definidos nesta Lei será
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imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela
investigação ao juízo competente.
O § 1º determina que o juiz, no prazo de 30 dias contado da comunicação descrita acima,
determinará a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as armas, que serão recolhidas
na forma da legislação específica. O Ministério Público deve fiscalizar o cumprimento desta
regra. Esta regra se aplica a todos os tipos de bens confiscados.
A alienação, nos termos do § 2º, será realizada em autos apartados, dos quais
constará a exposição sucinta do nexo de instrumentalidade entre o delito e os bens
apreendidos, a descrição e especificação dos objetos, as informações sobre quem os tiver
sob custódia e o local em que se encontrem.
O juiz, de acordo com o § 3º, determinará a avaliação dos bens apreendidos, que
será realizada por oficial de justiça, no prazo de 5 dias a contar da autuação, ou,
caso sejam necessários conhecimentos especializados, por avaliador nomeado pelo juiz,
em prazo não superior a 10 (dez) dias.
Segundo o § 4º, feita a avaliação, o juiz intimará o órgão gestor do Funad, o Ministério
Público e o interessado para se manifestarem no prazo de 5 dias e, dirimidas eventuais
divergências, homologará o valor atribuído aos bens.
Conforme determinação do § 11, os bens móveis e imóveis devem ser vendidos por
meio de hasta pública, preferencialmente por meio eletrônico, assegurada a
venda pelo maior lance, por preço não inferior a 50% do valor da avaliação
judicial.
Segundo o §12, o juiz ordenará às secretarias de fazenda e aos órgãos de registro e
controle que efetuem as averbações necessárias, tão logo tenha conhecimento da
apreensão.
Determina o § 13 que, na alienação de veículos, embarcações ou aeronaves, a
autoridade de trânsito ou o órgão congênere competente para o registro, bem
como as secretarias de fazenda, devem proceder à regularização dos bens no
prazo de 30 dias, ficando o arrematante isento do pagamento de multas,
encargos e tributos anteriores, sem prejuízo de execução fiscal em relação ao
antigo proprietário. Nesta hipótese de que trata o § 13, a autoridade de trânsito ou o
órgão congênere competente para o registro poderá emitir novos identificadores dos bens.
Prevê o § 14 que, eventuais multas, encargos ou tributos pendentes de pagamento
não podem ser cobrados do arrematante ou do órgão público alienante como
condição para regularização dos bens.
DICA 141
DO PERDIMENTO E DO LEVANTAMENTO.
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Prescreve o § 1º que, os bens, direitos ou valores apreendidos em decorrência dos crimes
tipificados nesta Lei ou objeto de medidas assecuratórias, após decretado seu perdimento
em favor da União, serão revertidos diretamente ao FUNAD.
Segundo o § 2º, o juiz remeterá ao órgão gestor do FUNAD relação dos bens,
direitos e valores declarados perdidos, indicando o local em que se encontram e
a entidade ou o órgão em cujo poder estejam, para os fins de sua destinação nos
termos da legislação vigente.
O § 4º prevê que, transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz do processo, de
ofício ou a requerimento do Ministério Público, remeterá à Senad relação dos bens,
direitos e valores declarados perdidos em favor da União, indicando, quanto aos bens, o
local em que se encontram e a entidade ou o órgão em cujo poder estejam, para os fins
de sua destinação nos termos da legislação vigente.
Antes de encaminhar os bens ao órgão gestor do FUNAD, nos termos do § 4º-A, o juiz
deve:
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Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação
compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de
confrontação, havendo dúvida fundada.
DICA 143
DAS GARANTIAS PROCESSUAIS
Segundo o art. 110 do ECA, nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o
devido processo legal.
Determina o art. 111 que, são asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes
garantias:
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DICA 145
DA RESPOSTA ESCRITA NO ECA
Determina o art. 158 que, o requerido será citado para, no prazo de 10 dias, oferecer
resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo
o rol de testemunhas e documentos. De acordo com o parágrafo único, deverão ser
esgotados todos os meios para a citação pessoal.
Prescreve o § 1º que, a citação será pessoal, salvo se esgotados todos os meios para
sua realização. O requerido privado de liberdade deverá ser citado pessoalmente,
conforme prevê o § 2º.
De acordo com o § 3º, quando, por 2 vezes, o oficial de justiça houver procurado o
citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de
ocultação, informar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho do dia
útil em que voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar, nos termos do art.
252 e seguintes do Código de Processo Civil.
Segundo o § 4º, na hipótese de os genitores encontrarem-se em local incerto ou não
sabido, serão citados por edital no prazo de 10 dias, em publicação única, dispensado
o envio de ofícios para a localização.
DICA 146
DA NOMEAÇÃO DE ADVOGADO DATIVO
Prevê o art. 159 que, se o requerido não tiver possibilidade de constituir advogado,
sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, poderá requerer, em cartório,
que lhe seja nomeado dativo, ao qual incumbirá a apresentação de resposta, contando-
se o prazo a partir da intimação do despacho de nomeação.
Ainda, segundo o parágrafo único, na hipótese de requerido privado de liberdade, o oficial
de justiça deverá perguntar, no momento da citação pessoal, se deseja que lhe seja
nomeado defensor.
DICA 147
DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO.
Conforme o art. 184 da Lei de Drogas, oferecida a representação, a autoridade judiciária
designará audiência de apresentação do adolescente, decidindo, desde logo, sobre a
decretação ou manutenção da internação, observado o disposto no art. 108 e parágrafo.
De acordo com o § 1º, o adolescente e seus pais ou responsável serão cientificados
do teor da representação, e notificados a comparecer à audiência, acompanhados
de advogado.
Segundo o § 2º, se os pais ou responsável não forem localizados, a autoridade judiciária
dará curador especial ao adolescente.
Prescreve o § 3º que, não sendo localizado o adolescente, a autoridade judiciária
expedirá mandado de busca e apreensão, determinando o sobrestamento do
feito, até a efetiva apresentação.
Estando o adolescente internado, prevê o § 4º que, será requisitada a sua
apresentação, sem prejuízo da notificação dos pais ou responsável.
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DICA 148
DA INTIMAÇÃO DA SENTENÇA QUE APLICAR MEDIDA DE INTERNAÇÃO OU
SEMILIBERDADE
Estipula o art. 190 que, a intimação da sentença que aplicar medida de internação
ou regime de semiliberdade será feita:
Prazo é um tema que pode, com grande probabilidade, vir a cair na sua prova!
Portanto, fique atento:
Elenca o art. 195 que, o requerido terá prazo de 10 dias para apresentação de
defesa, contado da data da intimação, que será feita:
por via postal, com aviso de recebimento, se não for encontrado o requerido ou
seu representante legal;
por edital, com prazo de 30 dias, se incerto ou não sabido o paradeiro do requerido
ou de seu representante legal.
Segundo o art. 203, a intimação do Ministério Público, em qualquer caso, será feita
pessoalmente.
DICA 150
LEI Nº 8.009/1990 - IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA - DA
IMPENHORABILIDADE
Segundo o art. 1º da Lei 8.009/90, o imóvel residencial próprio do casal, ou da
entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida
civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos
cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam,
salvo nas hipóteses previstas nesta lei.
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o imóvel sobre o qual se assentam a construção;
as plantações;
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