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ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS
Considera-se como sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de
Português dos concursos públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação,
compreende mais da metade das questões cobradas pelas Bancas.
Por isso, listamos algumas dicas essenciais para você praticar durante a resolução de
questões:
1. Leia todo o texto pausadamente;
2. Releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida,
pesquise sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos;
3. Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo um breve resumo, de
forma mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo.
4. Questione a forma usada pelo escritor no texto.
Interpreta-se...
Infere-se...
DICA 03
ARTICULAÇÃO DO TEXTO: COESÃO E COERÊNCIA
Coesão e coerência: o texto oficial deve ser coeso e coerente, pois isso favorece a
conexão e a harmonia entre os elementos do texto.
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COERÊNCIA COESÃO
Assim, há alguns mecanismos que fazem com que o texto seja coeso e coerente, quais
sejam: referência, substituição elipse e uso da conjunção.
DICA 04
COESÃO E COERÊNCIA - MECANISMOS
Há mecanismos utilizados para que um texto seja coeso e coerente. São eles:
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DICA 06
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Simples: é o sujeito que aparece de forma expressa na oração e possui apenas um
núcleo.
Ex.: O sol nasceu para brilhar.
Aquela é a maior jogadora de vôlei do momento.
A menina chorou.
Composto: é o sujeito que aparece de forma expressa na oração e possui mais de um
núcleo.
Ex.: Arroz e feijão são minhas comidas preferidas.
Romeu e Julieta morreram de amor.
Desinencial: é o sujeito que não aparece de forma expressa na oração, mas está
implícito na desinência do verbo.
Ex.: (Eu) Conheço meu pai biológico. / (Nós) Dormíamos no mesmo quarto.
DICA 07
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Indeterminado: quando a informação que se encontra no predicado refere-se a um
elemento que não se quer ou que não se pode determinar.
ATENÇÃO!
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CUIDADO!
DICA 09
TRANSITIVIDADE VERBAL
Relação entre os verbos transitivos e os seus complementos.
Os verbos podem ser classificados quanto à sua predicação em:
Verbo intransitivo: é aquele que não precisa de um complemento para ter sentido
completo.
Ex.: Rosa dormiu sentada. (Se eu falar só “Rosa dormiu” já tem sentido completo).
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DICA 10
TIPOS DE PREDICADO
O predicado verbo-nominal é formado por:
TOME NOTA!
O verbo tem 2 funções dentro da estrutura da oração:
Verbo de ligação: expressa estado, sentimento e liga o sujeito a uma característica.
Ex.: Lauren é rechonchuda.
Andar
Ficar
Estar
Ser
Parecer
Permanecer
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INFORMÁTICA
DICA 11
MS - WINDOWS 10
Education: Versão geralmente utilizada para grandes ambientes de ensino, conta com
as opções da versão enterprise, porém sem algumas opções de configuração de
atualização.
DICA 12
OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS
As opções são:
Pastas são utilizadas para agrupar itens, é uma forma de organização. Um Diretório
tem a mesma função que uma pasta.
Um Arquivo é um componente que tem conteúdo, que tem informação. Ele pode
ser do tipo Texto, Dado, Binário, Executável etc.
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Cp copiar um arquivo
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MATEMÁTICA E RLM
DICA 16
NUMEROS INTEIROS E RACIONAIS
O conjunto dos números naturais é representado pelo símbolo N, esse conjunto
compreenderá aqueles números que surgem naturalmente da necessidade de contar.
Ex.: N= {0,1,2,3,4,5,6...};
No conjunto dos números naturais não temos números quebrados, e não têm números
negativos. É o conjunto mais simples e possui uma quantidade infinita de elementos
Conjunto dos Inteiros (Z) basta acrescentar os números negativos aos números
naturais;
Ex.: Z= {...-3,-2,-1,0,1,2,3...};
Os números racionais Q serão formados pelo conjunto dos números inteiros mais os
números quebrados, dizemos que um número é racional se ele pode ser representado na
forma de fração;
O conjunto dos números inteiros é um subconjunto dos racionais Z ⊂ Q.
DICA 17
MULTIPLOS E DIVISORES DE NÚMEROS NATURAIS
Os múltiplos de um número são obtidos multiplicando o número por um fator. Este fator,
por sua vez, é também divisor do múltiplo encontrado;
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 18
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES: CONTEÚDO
Mista: Uma classificação ainda polêmica, e não sendo adotada por alguns
doutrinadores. Essa teoria traz que, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal,
os Tratados e as Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso,
em dois turnos, com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma Emenda
Constitucional, ou seja, um documento de natureza constitucional que está fora da
Constituição, sendo adotado tanto o critério material como o formal. É a Teoria do Bloco
da Constitucionalidade, através da qual não é constitucional apenas o que está na CF, mas
toda e qualquer regra de natureza constitucional. Portanto, para alguns, o sistema que
usamos é o misto.
Portanto, ao analisar a Constituição Federal de 1988 em relação com seu conteúdo,
pode-se dizer que ela é formal ou formalmente. O que seria dizer que a constituição é o
modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual
o conteúdo da matéria. Tudo o que há na constituição é matéria constitucional. Essa
distinção hoje perde o sentido, carreando toda a doutrina no sentido de considerar
materialmente constitucional tudo o que formalmente nela se contiver.
DICA 19
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - ESTABILIDADE
Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo
do que o processo de alteração das normas não constitucionais.
Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte
originário.
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DICA 20
CONSTITUIÇÃO: CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES
P Promulgada
E Escrita
D Dogmática
R Rígida
A Analítica
F Formal
DICA 21
PODER CONSTITUINTE DIFUSO – MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
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Doutrina Brasileira: Para José Afonso da Silva todas as normas constitucionais são
dotadas de aplicabilidade/eficácia.
DICA 23
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA
Soberania; Mnemônico:
Cidadania; SO-CI-DI-VA-PLU
Dignidade da pessoa humana;
Pluralismo político.
Fique atento!
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos da Constituição Federal.
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DICA 25
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Entendidos como cláusulas pétreas, os direitos e garantias fundamentais são o rol
de princípios absolutos e relativos positivados para assegurar aos seres humanos o
estatuto de indivíduos de direito. No ordenamento jurídico brasileiro, estão previstos na
Constituição Federal e são inerentes à pessoa humana
Com o primeiro grande marco histórico sobre direitos fundamentais, que foi a Revolução
Francesa, a Constituição Federal de 1988, desse modo, refletiu o que fora estabelecido na
Carta de Direitos Humanos de 1948. E trouxe um rol de direitos e garantias considerados
fundamentais para a manutenção do ordenamento jurídico. Os direitos e garantias
fundamentais, portanto, são entendidos como este conjunto de preceitos conquistados
com o avanço das sociedades jurídicas e hoje positivados. Portanto, pode-se dizer que os
direitos fundamentais decorrem de uma construção histórica.
ATENÇÃO!
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DICA 26
PRINCIPAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS
A Constituição Federal nos traz no seu art. 5º:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade […].
Direito à vida
Direito à liberdade
Direito à igualdade
Direito à segurança
Direito à propriedade
DICA 27
DIREITO À VIDA
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina.
Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada,
admite-se a pena de morte. O aborto, por sua vez, é permitido em casos
excepcionais.
DICA 28
PRINCÍPIO DA IGUALDADE
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I).
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 33
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: PRINCÍPIOS
DICA 34
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser:
independentes, autônomos, superiores e subalternos.
- Independentes
- Autônomos
Os órgãos podem ser:
- Superiores
- Subalternos
DICA 35
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO
Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: simples ou compostos.
Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com função idêntica ou
funções auxiliares.
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DICA 36
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS
- Personalidade jurídica
Órgãos não possuem - Patrimônio próprio
- Capacidade processual
Personalidade jurídica
Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos praticados pelos órgãos será a
pessoa jurídica que realizou a desconcentração.
Patrimônio próprio
Todo o patrimônio utilizado pelo órgão é da pessoa jurídica a qual ele pertence.
Capacidade processual
Como regra, os órgãos não possuem capacidade processual, de modo que não podem
figurar em qualquer dos polos (autor/réu) de uma demanda processual. No entanto, os
órgãos independentes e os autônomos têm capacidade processual para tutelar as suas
prerrogativas institucionais.
DICA 37
DIFERENÇAS: EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
DIFERENÇAS
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DICA 38
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada,
passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.
São espécies de abuso de poder: (i) excesso de poder; e (ii) desvio de poder.
Excesso de poder:
O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos limites legais de sua
competência.
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Coercibilidade
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DIREITO CIVIL
DICA 48
LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB)
A LINDB é estudada no âmbito do Direito Civil, mas a sua aplicação vai muito além
dele, abrangendo assim os mais variados ramos do direito: tributário, civil, empresarial,
penal etc.
Essa lei foi recepcionada como Lei Ordinária e podemos chamá-la de norma de
sobredireito, tendo em vista seu caráter introdutório, que disciplina princípios,
aplicação, vigência, interpretação e integração, itens relacionados a todo o direito e não
somente ao Código Civil.
Para uma lei ser criada há um procedimento próprio que está definido na
Constituição Federal (Processo Legislativo) e que envolve outras etapas como:
→ a tramitação no legislativo;
→ a publicação.
DICA 49
LINDB
Qual o conceito de Vacatio legis? É o período dado pelo nosso ordenamento jurídico
para que a sociedade e os operadores de direito possam adaptar-se devidamente a nova
lei.
Para seu melhor entendimento:
Vacatio legis
Publicação oficial lei nova
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DICA 50
VIGÊNCIA DA LEI
Vejamos:
Art. 1º. §3º. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto,
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a
correr da nova publicação;
Art. 1º. §4º. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se Lei nova, ou seja,
caso a vacatio legis já tenha sido superado, já tenha transcorrido o prazo de 45 dias, ou
outro que a lei determine, estando, desta forma, a lei em sua plena vigência. Nesse
caso a correção a texto será considerada como lei nova;
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DICA 51
REVOGAÇÃO DAS NORMAS
Após cumprida a vacatio legis e entrando em vigor, a lei continuará vigendo até que
venha outra e, expressa ou tacitamente, a revogue (princípio da continuidade das
normas). A revogação de uma lei, no sistema brasileiro, só é admitida por outra lei
que a revogue (art. 2º LINDB).
Pegadinha de prova:
DICA 52
DAS PESSOAS NATURAIS
De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida
civil.
A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de
direito e capacidade plena.
DICA 53
INCAPACIDADES
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tóxicos;
PESSOA: é o ser físico ou coletivo, que pode adquirir direitos e contrair obrigações. A
pessoa é sujeito de direito;
PESSOA JURÍDICA: sujeito das relações jurídicas. Por ser a PJ um objeto, ela pode ser
vendida;
Artigo 1º do Código Civil dispõe que: “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres
na ordem civil.”
DICA 55
ABSOLUTAMENTE E RELATIVAMENTE INCAPAZES
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES:
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida
civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
RELATIVAMENTE INCAPAZES:
São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
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vontade;
IV - os pródigos.
QUESTÃO.
Três irmãos pretendem comprar juntos um automóvel: Caio, 20 anos, pessoa com leve
deficiência mental; Joana, 16 anos, graduada em Turismo; e Natália, 17 anos, casada
civilmente com Jorge.
Para a celebração do negócio, deve-se levar em conta que Caio, Joana e Natália são,
respectivamente:
a) absolutamente capaz, absolutamente capaz e absolutamente capaz;
b) absolutamente incapaz, absolutamente capaz e absolutamente incapaz;
c) relativamente incapaz, relativamente incapaz e absolutamente incapaz;
d) absolutamente incapaz, absolutamente capaz e relativamente incapaz;
e) relativamente incapaz, absolutamente incapaz e absolutamente capaz.
Gabarito: Alternativa a.
DICA 56
MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS
Podem participar das relações jurídicas, até mesmo assinando documentos.
Entretanto, não podem fazê-lo sozinhos, mas assistidos por seu representante legal,
assinando ambos os documentos que se referem ao ato ou negócio jurídico.
No que se refere a ações judiciais, os maiores de 16 anos e menores de 18 anos
precisam de assistência, devendo ser citados, quando forem réus, juntamente com o seu
assistente. Em algumas situações, precisam constituir procurador junto com o assistente.
ATENÇÃO!
Art. 1.692, CC: Sempre que no exercício do poder familiar colidir o interesse dos pais
com o do filho, a requerimento deste ou do Ministério Público o juiz lhe dará curador
especial.
DICA 57
MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS
ATENÇÃO! Os artigos abaixo são muito importantes e podem ser cobrados.
Art. 180, CC: O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de
uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela
outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior.
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Art. 105, CC: A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela
outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se,
neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.
Art. 181, CC: Ninguém pode reclamar o que, por uma obrigação anulada, pagou a
um incapaz, se não provar que reverteu em proveito dele a importância paga.
DICA 58
MAIORES DE 16 ANOS E MENORES DE 18 ANOS
ATENÇÃO!
Art. 928, CC: Parágrafo único: A indenização prevista neste artigo, que deverá ser
equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele
dependem.
DICA 59
ÉBRIOS HABITUAIS E VICIADOS EM TÓXICO
TOME NOTA! APENAS os alcoólatras e os toxicômanos se encaixam no inciso II
do artigo 4º do Código Civil (relativamente incapazes).
Por outro lado, os usuários eventuais que, por efeito transitório, ficarem impedidos de
exprimir sua vontade de forma plena, se enquadram no artigo 4º, III, Código Civil
(relativamente incapazes).
ATENÇÃO!
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É ANULÁVEL o ato jurídico praticado por alguém com a condição psíquica normal,
porém totalmente embriagada no instante do exercício do ato e que, por conta dessa
situação transitória, não estava em condições plenas de expressar a sua vontade.
A surdo-mudez NÃO É MAIS causa autônoma de incapacidade. Os surdos-mudos são
deficientes e são pessoas plenamente capazes. Isso pode ser uma “pegadinha” de
prova!
Lei n° 13.146/2015
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme
a lei.
§ 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão
apoiada.
§ 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva
extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará
o menor tempo possível.
§ 4º Os curadores são obrigados a prestar, anualmente, contas de sua administração ao
juiz, apresentando o balanço do respectivo ano.
DICA 61
EMANCIPAÇÃO
Art. 5, CC: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único: Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o
tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo; (NÃO É APROVAÇÃO EM
CONCURSO PÚBLICO!)
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; (NÃO É ENSINO MÉDIO!)
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha
economia própria.
DICA 62
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EMANCIPAÇÃO
Voluntária – realizada com a concessão dos pais, por meio de escritura pública,
tendo o menor 16 anos completos.
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PROCESSO CIVIL
DICA 63
NORMAS FUNDAMENTAIS
SÚMULA VINCULANTE Nº 28
Ações Repetitivas: foi criada uma ferramenta para dar a mesma decisão a milhares
de ações iguais, por exemplo, planos de saúde, operadoras de telefonia, bancos, etc.,
dando mais celeridade aos processos na primeira instância;
Sabe-se que a razoável duração do processo foi elevada a garantia constitucional, mas é
preciso que a preocupação com a celeridade não comprometa a segurança do processo;
DICA 66
NORMAS FUNDAMENTAIS
Princípio da boa-fé processual: Art. 5º. Aquele que de qualquer forma participa do
processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé;
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DICA 73
NORMAS FUNDAMENTAIS
Lei processual civil no tempo: A norma processual não retroagirá e será aplicável
imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as
situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada;
Esse artigo prevê que será aplicável a lei processual vigente no momento da prática do
ato processual. Essa constatação é relevante, pois garante segurança jurídica e prevê o
processo como um conjunto de procedimentos executados de forma isolada, cada um de
acordo com a lei vigente ao seu tempo.
A lei processual nova aplica-se inteiramente aos processos instaurados durante sua
vigência, visto que as previsões contidas na velha já não existem e, obviamente, as
consequências jurídicas dos atos futuros não são as que ela ditara no passado;
ATENÇÃO!
A lei processual, quando entra em vigor, possui efeito imediato e não retroage.
Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, SALVO quando autorizado pelo
ordenamento jurídico;
DICA 74
NORMAS FUNDAMENTAIS
Art. 1.046. Ao entrar em vigor este Código, suas disposições se aplicarão desde logo
aos processos pendentes, ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, ou
seja, fica revogado o CPC.73;
O novo CPC se aplica aos processos pendentes, ou seja, aos processos que iniciaram sob a
regência do CPC.73 e ainda que não transitaram em julgado;
Os procedimentos e ritos específicos do CPC.73 revogados pelo novo CPC pendentes
permanecem aplicados até o trânsito em julgado da sentença;
Art. 1.052. Até a edição de lei específica, as execuções contra devedor insolvente, em
curso ou que venham a ser propostas, permanecem reguladas pelo CPC.73;
As execuções contra devedor insolvente em curso ou que sejam propostas após a vigência
do novo CPC continuam a ser reguladas pelo CPC.73;
Aos processos sumários e procedimentos especiais que foram revogados no novo CPC,
continuarem a aplicar o CPC.73, até a sentença. É o que consta do §1º do art. 1.046, do
CPC. Após a sentença, são aplicadas as regras do novo CPC. Por exemplo, em tema de
recursos e de cumprimento de sentença, aplicamos o CPC atual;
DICA 75
NORMAS FUNDAMENTAIS
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O processo é o caminho a ser perseguido pela ação para que a jurisdição exerça o seu
papel de pacificação social;
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DIREITO DO TRABALHO
DICA 78
DIREITO DO TRABALHO
É o CONJUNTO complexo de normas, princípios, regras e institutos que regem as
relações de trabalho.
FONTES INTEGRADORAS:
São fontes que irão auxiliar o interprete na aplicação do caso concreto, Ex.
Doutrina, jurisprudência, analogia, equidade, costumes, direito comparado,
princípios gerais do direito.
ATENÇÃO!
DICA 79
REQUISITOS DO CONTRATO DE TRABALHO - PESSOALIDADE OU PESSOA FÍSICA
A relação de emprego é intuitu personae somente no que diz respeito ao empregado,
que não pode ser substituído por outra pessoa na prestação de serviço, sob pena de
descaracterizar essa espécie de relação.
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DICA 80
SUJEITO DO CONTRATO DE TRABALHO - EMPREGADOR – ART. 2° CLT
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Alteridade;
Pessoalidade.
ATENÇÃO!
DICA 81
TRABALHO AUTÔNOMO - NÃO CARACTERIZA VÍNCULO DE EMPREGO
A prestação de serviços autônomos é aquela que é executada por conta e risco da
pessoa do trabalhador, ou simplesmente trabalho por conta própria.
Nesse caso, não existe o vínculo de emprego, e não há subordinação do trabalhador.
forma eventual, e
não habitual.
DICA 82
TRABALHO AVULSO PORTUÁRIO
O trabalho avulso portuário é aquele prestado a vários tomadores de serviços, com
intermediação do órgão gestor de mão de obra - OGMO, quando a essa atividade é
desenvolvida no porto, ou pelo sindicato, nas demais localidades.
Já no trabalho avulso não portuário, a intermediação é feita pelo sindicato.
DICA 83
GARANTIA CONSTITUCIONAL
A CF/88 estendeu, expressamente, aos trabalhadores avulsos toda a proteção legal
que é dispensada aos empregados, conforme se observa do disposto no art. 7°: “XXXIV -
igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente
e o trabalhador avulso".
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DICA 84
SOCIEDADE COOPERATIVA - NÃO CARACTERIZA VÍNCULO DE EMPREGO
Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo
empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de
serviços daquela, observando, evidentemente, o princípio da primazia da realidade.
DICA 85
NÃO CARACTERIZA VÍNCULO DE EMPREGO
Considera-se serviço voluntário, a atividade não remunerada, prestada por pessoa
física à entidade pública de qualquer natureza, ou à instituição privada de fins não
lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou
de assistência social, inclusive mutualidade. O serviço voluntário não gera vínculo
empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
DICA 86
PODER DIRETIVO DO EMPREGADOR
Dentro da relação de emprego, a subordinação do empregado constitui uma das
características fundamentais para a configuração do vínculo empregatício,
contudo, pouco se fala a respeito da contrapartida à subordinação do obreiro, que é o
poder de direção do empregador sobre as atividades exercidas pelo empregado no âmbito
da relação de trabalho.
O poder diretivo do empregador, de acordo com Amauri Mascaro Nascimento, consiste na
faculdade atribuída ao empregador de dirigir o modo como a atividade do
empregado é exercida em decorrência do contrato de trabalho e no âmbito da
atividade empresarial.
Fundamentado no Artigo 2º, da CLT, o poder diretivo do empregador se divide em três
prerrogativas fundamentais dentro do local de trabalho: poder de organização, poder
de controle e poder disciplinar.
DICA 87
GRUPO ECONÔMICO - CONCEITO
Grupo econômico se configura quando duas ou mais empresas atuam de forma
coordenada, com objetivos comuns, ou desde que exista uma relação de subordinação
entre elas.
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Veja de forma mais detalhada os requisitos para a formação de grupo econômico. Tal
conceito está assentado no artigo 2º e seus parágrafos 2º e 3º, da Consolidação das
Leis do Trabalho. Nela, grupo econômico se configura quando duas ou mais empresas
atuam de forma coordenada, com objetivos comuns. Ou desde que exista uma relação de
subordinação entre elas (quando uma empresa tem controle sobre as demais).
ATENÇÃO!
DICA 88
GRUPO ECONÔMICO - REPERCUSSÃO
Apenas a relação de sócios entre empresas distintas não é suficiente para a configuração
de grupo econômico, devendo haver uma hierarquia entre elas ou objetivos afins. Esse
entendimento foi, inclusive, confirmado pelo TST – Tribunal Superior do Trabalho – em
recente decisão judicial.
“§ 3° Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse
integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas
dele integrantes.”
Sendo assim, veja de forma mais detalhada os requisitos para a formação deste tipo de
arranjo.
DICA 89
GRUPO ECONÔMICO – IMPLICAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO
Conclui-se, portanto, que a caracterização do grupo econômico busca evitar o
dissimulado propósito de desvirtuar a aplicação dos preceitos trabalhistas, através da
constituição de pessoas jurídicas distintas.
Assim, considerando as implicações que o instituto pode trazer, é recomendável que as
empresas coligadas se posicionem de forma a afastar ou atrair a configuração do
mesmo, evitando, com isso, eventuais demandas judiciais.
DICA 90
GRUPO ECONÔMICO – ENTENDIMENTO PACIFICO
Do entendimento do Tribunal Superior do Trabalho – TST
A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) já pacificou o tema no sentido de
que o simples fato da existência de sócios em comum não é capaz de configurar grupo
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DICA 91
SUCESSÃO DE EMPREGADORES
A sucessão trabalhista – ou sucessão de empregadores – é prevista nos artigos 10 e
448, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), consistindo na assunção de obrigações
trabalhistas em virtude da transferência de titularidade da empresa ou de
estabelecimento empresarial.
“Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.”
“Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não
afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.”
DICA 92
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - ESPÉCIES DE SUCESSÃO TRABALHISTA
Via de regra, para que fique caracterizada a sucessão trabalhista são necessários dois
requisitos:
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DICA 94
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - EFEITOS DA SUCESSÃO TRABALHISTA
Com a sucessão trabalhista, a empresa sucessora passa a responder pelas obrigações
presentes, futuras e passadas decorrentes dos contratos de trabalho que lhe foram
transferidos. O passivo trabalhista, na sua integralidade, é transferido ao novo
empregador.
DICA 95
SUCESSÃO DE EMPREGADORES - CLÁUSULA DE NÃO-RESPONSABILIZAÇÃO
No contrato de trespasse, ou em qualquer outro negócio jurídico que possa fragilizar as
garantias dos contratos de trabalho, é irrelevante a existência de cláusulas estipulando
que a empresa sucessora não responderá por débitos trabalhistas até a data da
transferência.
No entanto, é válida a cláusula no sentido de preservar o direito da empresa sucessora de
exigir ressarcimento, da empresa sucedida, de eventuais desembolsos que tiver quanto a
obrigações trabalhistas não honrada até a data da transferência.
DICA 96
SUCESSÃO DE EMPREGADORES – RESPONSABILIDADE NA SUCESSÃO
TRABALHISTA
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DICA 98
CLASSIFICAÇÃO MODALIDADES CONTRATO DE TRABALHO
Forma:
Tácito (Verbal)
Expresso (Escrito)
Modalidades:
Prazo Determinado
Prazo Indeterminado
CLT - Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou
expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado,
ou para prestação de trabalho intermitente. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de
2017).
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CF/88;
Ato Administrativo;
Sentença Normativa;
Jurisprudência;
Sentença Arbitral.
DICA 100
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
TST
TRTs
Varas do
Trabalho
DICA 101
PROMOÇÃO POR MERECIMENTO
As promoções para o cargo de juiz titular seguem o critério alternado de merecimento e
antiguidade. No merecimento, é avaliada a produtividade e presteza no exercício da
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Vejamos:
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o
Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e
merecimento, atendidas as seguintes normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento;”
DICA 102
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Faz parte da organização da Justiça do Trabalho. O TST (Tribunal Superior do Trabalho),
tem 27 ministros, a sua nomeação é feita pelo Presidente da República e necessário que
haja a devida aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, por meio de uma
sabatina. Esses ministros devem ter mais de 35 e menos de 65 anos.
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ATENÇÃO!
DICA 103
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
Os Tribunais Regionais do Trabalho integram a Justiça do Trabalho, devendo ter no
mínimo de 07 (sete) juízes, estes juízes devem ser nomeados, devendo ainda estes
possuir mais de 30 anos e menos de 65 anos. Assim como os ministros do TST, a sua
nomeação deverá ser feita pelo Presidente da República e por fim, não há necessidade de
sabatina para a aprovação, diferente neste ponto dos Ministros do TST.
A propósito, você sabia que São Paulo é o único estado a ter dois TRT’s? Isto
mesmo, o Estado de São Paulo possui:
T Tocantins
A Amapá
R Roraima
A Acre
Ué, mas se não tem TRT nestes lugares, como é feita então a jurisdição?
Observe a seguir:
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Compatibilidade principiológica.
DICA 105
PRINCÍPIO DA DESPERSONIFICAÇÃO DO EMPREGADOR
A despersonificação do empregador, ou desconsideração da personalidade jurídica do
empregador, constitui, a rigor, princípio do direito material trabalhista (CLT, arts. 2º, 10 e
448). Além disso, o princípio da desconsideração da personalidade jurídica é encontrado
em outros ramos, como por exemplo o direito civil.
O princípio da desconsideração da personalidade jurídica do empregador tem sido
bastante utilizado no direito processual do trabalho, principalmente em sede de execução
trabalhista.
E qual o prazo para ele se manifestar? O prazo para manifestação é 15 dias.
Há suspensão do processo em caso de incidente de desconsideração da personalidade
jurídica? Sim. A instauração do incidente suspenderá o processo, todavia sem que haja
prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301
do CPC (art. 855-A, §2°, da CLT e art. 6°, § 2°, da IN n° 39/2016 do TST).
DICA 106
PRINCÍPIO DO PROTECIONISMO PROCESSUAL
Basicamente, é um princípio muito típico do direito processual do trabalho, que traz uma
espécie de protecionismo temperado, mitigado ou relativizado ao trabalhador. Como uma
forma de exemplificar este protecionismo, é a proteção que o Código de Defesa do
Consumidor traz ao consumidor, pois este é vulnerável, do ponto de vista técnico.
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Vejamos a seguir:
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DICA 109
PARTES E PROCURADORES
No Processo do Trabalho o autor é denominado de reclamante e o réu, reclamado. É
importante que você se acostume com estas nomenclaturas. E mais: No Processo do
Trabalho, é necessário haver a capacidade das partes. Esta capacidade ocorre aos 18 anos
(art. 792 da CLT), e quando a parte não tem esta idade, tem que estar em juízo com a
assistência ou representação.
O reclamado poderá enviar para representá-lo pelo gerente ou preposto. Nós já falamos
sobre o preposto em uma dica anterior. Ah, é importante que você saiba que advogado
não pode, no mesmo processo, ser patrono e preposto do empregador ou cliente.
Lembrando: o art. 7°, XXXIII da CF/88 veda o trabalho noturno, perigoso e
insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho aos menores de 16 anos,
exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
DICA 110
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Os honorários serão devidos ao advogado, mesmo que atue em causa própria, por ter
representado o processo a parte vencedora. Tenha cuidado com um ponto: Com a
Reforma Trabalhista, os chamados honorários sucumbenciais não são devidos somente
aos sindicatos, mas também aos advogados particulares.
Informação importante: o Supremo Tribunal Federal já firmou entendimento, por
intermédio da Súmula 512, de que NÃO há cabimento da condenação em honorários
advocatícios na ação de mandado de segurança.
Há 3 tipos de honorários:
contratuais,
sucumbenciais.
o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço (art. 791, §
2°, CLT).
DICA 111
LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
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Certo, mas o que ocorre quando a parte é condenada pela litigância de má fé?
Este será condenado, de ofício ou a requerimento, a:
pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da
causa;
pagar todas as despesas que a parte contrária efetuou (art. 793-C, CLT).
Importante que você saiba que os honorários vão ser fixados entre o mínimo de 5% e o
máximo de 15%, conforme normatizado no art. 791-A, da CLT, estes sendo calculados
sobre o valor da multa.
DICA 112
AÇÃO MONITÓRIA
A ação monitória é uma petição inicial, que é um tipo de atalho, visando que a pessoa
possa receber um crédito ou bem de forma mais célere, necessitando este de uma prova
escrita, como uma nota promissória. A ação monitória tem sua previsão no CPC, dos arts.
700 ao 702. Ao ajuizar esta ação, caso o juiz concorde e veja que está tudo ok, ele
poderá conceder um mandado monitório, mesmo sem a citação do réu. Caso réu discorde,
ele poderá apresentar embargos monitórios.
Em outras palavras, quando tivermos no enunciado a informação de que é o primeiro ato
do processo, o cliente em questão sendo um empregado e a existência de um documento
que mostrar a ausência de adimplemento, sendo que este documento não é um título
executivo, estaremos diante de uma ação monitória.
DICA 113
MANDADO DE SEGURANÇA
Remédio constitucional (assim como o habeas data e habeas corpus), o mandado de
segurança tem sua previsão legal no art. 5º, LXIX e LXX, da CF/88 e Lei n. 12.016/2009,
devendo haver direito líquido e certo. Lembrando que este remédio tem um prazo
decadencial de 120 dias, a partir do momento da ciência do ato coator, como traz o art.
23 da Lei 12.016/2009:
O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e
vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
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DICA 114
CUSTAS PROCESSUAIS
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Lembrando que há certos entes que são isentos destas custas, que são:
as partes (autor e réu): a parte (tanto autor quanto réu) são parciais, já que tem
interesse jurídico na questão; logo, as partes são sujeitos do processo e sujeitos da lide.
Os terceiros intervenientes também são sujeitos do processo e da lide.
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DICA 117
TESTEMUNHAS
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado
contra o mesmo empregador.
DICA 118
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
Em regra, será fixada com base no local da prestação de serviços, ainda que o
empregado tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Veja o disposto a seguir:
Art. 651 da CLT. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada
pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao
empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da
Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado
tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo,
estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o
empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar
do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da
celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.”
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