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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode custar sua aprovação.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
ÉTICA .................................................................................................................................... 4
FILOSOFIA DO DIREITO ........................................................................................... 16
DIREITO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 18
DIREITOS HUMANOS .................................................................................................. 31
DIREITO INTERNACIONAL....................................................................................... 34
DIREITO TRIBUTÁRIO ............................................................................................... 37
DIREITO ADMINISTRATIVO .................................................................................... 43
DIREITO AMBIENTAL.................................................................................................. 54
DIREITO CIVIL ............................................................................................................... 56
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ................................................ 65
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................. 69
PROCESSO CIVIL .......................................................................................................... 73
DIREITO EMPRESARIAL ............................................................................................ 86
DIREITO PENAL ............................................................................................................. 91
PROCESSO PENAL....................................................................................................... 102
DIREITO DO TRABALHO .......................................................................................... 114
PROCESSO DO TRABALHO...................................................................................... 124
ÉTICA
DICA 01
LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE - ARTIGO 20 DA LEI 13.869/2019
06 meses a 02 anos
Sem justa causa,
DETENÇÃO + MULTA
A advocacia pública compreende aos advogados públicos que atuam nos seguintes
órgãos: Advogados da União, procuradores federais, procuradores da fazenda nacional,
Estado, Município e do Distrito Federal, bem como entidades da administração direta e
fundacional.
Estão obrigados à inscrição na OAB para exercício de suas atividades.
Sujeitam-se ao mesmo regime que o Advogado que presta advocacia privada, sendo,
EAOAB, CED, e Regulamento Geral, podendo, assim, integrar qualquer órgão da OAB,
desde a Presidência a Membro da Comissão (Art. 9º RG)
DICA 04
DOS ÓRGÃOS DA OAB
Os órgãos da OAB compreendem em: Conselho Federal, Conselhos Seccionais,
Subseções, Caixas de Assistência dos Advogados.
O Conselho Federal tem sua atuação efetivada por intermédio dos seus
órgãos, sendo:
Conselho pleno;
1. Órgão especial do conselho pleno;
2. Primeira câmara;
3. Segunda câmara;
4. Terceira câmara;
5. Diretoria;
6. Presidente do conselho federal.
Cada órgão mencionado acima será presidido e composto por seu ou seus
representantes, na respectiva ordem:
Elaborar lista sêxtupla para cargos nos tribunais, sendo em âmbito nacional ou
interestadual.
DICA 10
DA INTERVENÇÃO DO CONSELHO FEDERAL EM CONSELHO SECCIONAL.
Presidente
Vice-Presidente
DIRETORIA
CONSELHO
SECCIONAL Secretário-Geral
Secretário-Geral Adjunto
Tesoureiro
Outros membros:
Conselheiros Seccionais;
DIRETORIA:
Presidente
Secretário-Geral
Secretário-Geral Adjunto
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
Tesoureiro
Conselheiros Seccionais
Presidente do Instituto
dos Advogados
Direito a VOZ apenas.
Presidente do Conselho
Federal
Conselheiros Federais da
Delegação
DICA 14
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO SECCIONAL
Eleger lista sêxtupla para cargos nos tribunais, no âmbito de sua competência.
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DICA 16
DAS SUBSEÇÕES
Fundamentada nos artigos 60 e 61 do EAOAB e artigos 115 a 120 Regulamento Geral do
EAOAB.
As Subseções são criadas por meio de resolução pelo Conselho Seccional que fixa
sua área territorial.
A quantidade mínima de advogados para criação da Subseção 15 advogados.
As Subseções não possuem personalidade jurídica, podendo compreender um ou mais
municípios ou parte de um município, desde que tenha 15 advogados domiciliados.
O Conselho da Subseção será criado se a Subseção possuir mais de 100 advogados.
A Subseção será responsável por receber e enviar os documentos de inscrição dos
Advogados e Escritórios de Advocacia para o Conselho Seccional.
DICA 17
DO CONFLITO DE COMPETÊNCIA DAS SUBSEÇÕES
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DICA 18
DA COMPETÊNCIA DA SUBSEÇÃO
A criação da Caixa de Assistência será no território com mais de 1.500 inscritos, por
intermédio do Conselho Seccional.
DICA 19
SOBRE O CONSELHO DA SUBSEÇÃO E SUA COMPETÊNCIA.
O Conselho da Subseção será criado se a Subseção possuir mais de 100 advogados.
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Composta
DIREITORIA
de 05
DA CAIXA
MEMBROS
.
13
DICA 23
DA MEDALHA RUI BARBOSA
O Conselho Federal confere às grandes personalidades da advocacia brasileira a
Medalha Rui Barbosa com intuito de homenagear e prestigiar a advocacia.
A medalha será concedida uma vez, no prazo do mandado do Conselho, pelo período
de 03 anos.
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15
Escritor de “A rebelião das massas”, o espanhol nascido em Madrid, dizia que toda
sociedade está e deve estar dividida entre a maioria, que é inculta, e que tem como futuro
obedecer, e a sua minoria, que sabe dos fatos, e sendo assim, tem autoridade para
mandar.
Ideias de José Ortega sobre o bibliotecário: Segundo Ortega y Gasset, os mais graves
atributos negativos nos livros são:
Já há livros em demasia.
Mas não só de fato existem livros em demasia, como também são produzidos de modo
constante e em abundância torrencial.
Por outro lado, o bibliotecário do futuro terá que orientar o leitor não especializado na
selva selvaggia dos livros, ser o médico, o higienista de suas leituras.
DICA 28
JOHN AUSTIN
Considerado por muitos doutrinadores como, o inglês autor da Teoria dos Atos de
Linguagem foi o primeiro jurista a tratar da teoria da lei de maneira analítica, tratando o
direito de forma separada da moral e dos costumes, lhe conferindo certa autonomia.
E mais: Para ele, a jurisprudência é uma investigação de cunho filosófico acerca do
fenômeno do direito, vendo a lei um fenômeno independente da moral.
Por fim, falar de John Austin é falar do positivismo, pois para ele o positivismo é a mais
forte corrente da Teoria Geral do Direito.
“A lei é uma regra estabelecida para a conduta de um ser inteligente por um ser
inteligente tendo poder sobre ele” (John Austin).
16
Nascido em uma região que hoje pertence à Ucrânia, mas na época pertencia à Áustria,
Eugen afirmava que que as fontes de autoridade do direito são plurais. E mais: Ele
utilizava a expressão direito vivo, fazendo ver que a base do direito não está na lei,
mas na própria sociedade
“Querer aprisionar o direito de uma época ou de um povo nos parágrafos de um código
corresponde mais ou menos ao mesmo que querer represar um grande rio num açude: o
que entra não é mais correnteza viva, mas água morta e muita coisa simplesmente não
entra” (Eugen Ehrlich).
DICA 30
KARL MARX
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SISTEMA JUDICIAL
SISTEMA POLÍTICO
Matriz Francesa
DICA 32
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
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DICA 34
MOMENTOS DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Legislativo: sustação, pelo Congresso Nacional, de lei delegada que exorbitar seus
limites (art. 49, V, CF);
Congresso Nacional entender que Medida Provisória seja sem vigência ou relevância.
Características:
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Em um caso concreto;
Modo incidental;
Inspiração americana.
Parâmetros de Controle:
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DICA 38
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN)
A Ação Direta de Inconstitucionalidade, também conhecida como Ação Direta de
Inconstitucionalidade Genérica é um instrumento utilizado no chamado controle direto
da constitucionalidade das leis e atos normativos, exercido perante o Supremo Tribunal
Federal brasileiro.
Prevista pela Constituição Federal, esta ação visa a declaração da inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo federal ou estadual perante a própria Constituição. Sua competência
originária é do Supremo Tribunal Federal e seu procedimento está previsto na Lei nº
9.868/99.
Se a arguição pela inconstitucionalidade versar sobre lei estadual ou municipal
perante a Constituição Estadual, terá por competência originária o Tribunal de Justiça
do Estado em questão.
DICA 39
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) - COMPETÊNCIA PARA PROPOSITURA
De acordo com a Constituição Federal, podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
Presidente da República;
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Procurador-Geral da República;
DICA 40
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - AÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
POR OMISSÃO
Prevista no artigo 103 da Constituição Federal, tem por objetivo suprir uma omissão
dos poderes constituídos que deixaram de elaborar normas para regulamentar a
possibilidade de exercício de determinado direito previsto na Constituição Federal.
Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. Assim
sendo, quando a omissão for:
Legislativa: o Congresso Nacional deverá ser comunicado da mora, mas não será
estipulado nenhum prazo para a elaboração da norma complementadora que, de certa
forma, é considerada indispensável para o exercício do direito previsto, porém não
aplicado por falta de previsão legal pela Constituição Federal.
ATENÇÃO!
A omissão pode ser total ou parcial, sendo total quando não houver uma norma
regulamentadora possibilitando o exercício de determinado direito e parcial quando a
norma apenas possibilitar parte do exercício do direito previsto na CF.
DICA 41
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA
Deve ser proposta quando há a necessidade de haver a decretação da intervenção
federal ou até mesmo estadual, pelos Chefes do Executivo, por não terem sido
observados alguns princípios essenciais estabelecidos pelas Constituições Federal ou
Estadual.
A ADIN interventiva visa resguardar os princípios sensíveis: forma republicana; sistema
representativo e regime democrático; direitos da pessoa; autonomia municipal; prestação
de contas da administração pública, direta ou indireta; aplicação do mínimo exigido da
receita resultante de impostos estaduais, na manutenção e desenvolvimento do ensino e
da saúde.
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Autonomia municipal;
ATENÇÃO!
DICA 43
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - ADIN INTERVENTIVA ESTADUAL
A ADIN Interventiva Estadual, por sua vez, deve ser impetrada quando a lei municipal
desrespeitar os princípios indicados na Constituição Estadual e, por isso, o Estado
necessita intervir, servindo também como pressuposto desta intervenção. A competência
para o julgamento desta ADIN é do Tribunal de Justiça do Estado que teve os
princípios de sua Constituição desrespeitados, devendo ser proposta pelo Procurador
Geral de justiça, conforme prevê a Constituição Federal.
DICA 44
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE
PRECEITO FUNDAMENTAL
Prevista na Constituição Federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental
é de competência do Supremo Tribunal Federal, o qual deve apreciá-la e julgá-la.
Esta ação será sempre subsidiária, ou seja, não pode ser admitida se houver outro meio
válido para sanar a lesividade.
ATENÇÃO!
Só poderá ser proposta se não for cabível uma ADIN, mandado de segurança, recurso
extraordinário, ação popular, entre outros.
Têm legitimidade ativa para propor esta arguição todos os elencados no artigo
103 da Constituição Federal, sendo estes:
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→ o Presidente da República;
→ a Mesa do Senado Federal;
→ a Mesa da Câmara dos Deputados;
→ a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
→ o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
→ o Procurador-Geral da República;
→ o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
→ partido político com representação no Congresso Nacional;
→ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Necessidade: é imprescindível que essa medida seja adotada, desde que não exista
outra forma menos gravosa de solucionar a situação.
Temporariedade: a medida adotada deverá ter prazo determinado para que seja
reestabelecida a ordem. Em caso de guerra declarada, contudo, existe a possibilidade que
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DICA 48
SEGURANÇA PÚBLICA
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STF: Edital de concurso público não pode estabelecer restrição a pessoas com
tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores
constitucionais.
As forças policiais devem ser instituições regulares e permanentes, não se admitindo a
contratação temporária.
DICA 52
POLÍCIA FEDERAL
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DICA 53
GUARDAS MUNICIPAIS
ATENÇÃO!
Informativo 1.007 do STF: O art. 6º, III e IV, da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do
Desarmamento) somente previa porte de arma de fogo para os guardas municipais
das capitais e dos Municípios com maior número de habitantes. Assim, os integrantes
das guardas municipais dos pequenos Municípios (em termos populacionais) não
tinham direito ao porte de arma de fogo. O STF considerou que esse critério escolhido
pela lei é inconstitucional porque os índices de criminalidade não estão
necessariamente relacionados com o número de habitantes.
Assim, é inconstitucional a restrição do porte de arma de fogo aos integrantes de
guardas municipais das capitais dos estados e dos municípios com mais de 500.000
(quinhentos mil) habitantes e de guardas municipais dos municípios com mais de
50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em
serviço.
Com a decisão do STF todos os integrantes das guardas municipais possuem direito a
porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço. Não interessa o
número de habitantes do Município.
29
30
31
Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas,
por causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das
pessoas com deficiência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.
DICA 59
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Hoje, a pessoa com deficiência deve ser aceita como eles são e as barreiras deve sem
eliminadas para que possuam as mesmas oportunidades em relação as demais pessoas.
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: III -
atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso
público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso
adequado às pessoas portadoras de deficiência.
DICA 60
IDOSOS
Os idosos também necessitam de proteção especial, desde a Declaração Universal de
Direitos Humanos e no Protocolo San Salvador já existia a previsão da proteção.
A Constituição, em seu art. 203, em seus incisos I e V, estabeleceu que a assistência
social, tem como objetivo a proteção da velhice e que deve ser garantido um salário
mínimo ao idoso que comprovem não possuir meios de prover o próprio sustento; além
disso, trouxe no art. 229, o dever de assistência dos filhos maiores e no art.130, o
amparo do idoso pela família, a sociedade e o Estado.
OBS: Uma pessoa é considerada idosa se possuir idade igual ou superior de 60
anos, mas a gratuidade no transporte público é assegurada aos maiores de 65 anos.
33
A ONU trouxe em seu capítulo VI, art.33.1, alguns métodos para solução da
controvérsia, que podem ser agrupados em ter grupos, os diplomáticos, políticos e
jurisdicionais.
DICA 62
MEIOS DIPLOMÁTICOS
Os meios diplomáticos são mais utilizados no âmbito internacional, possuem um
desgaste político e econômico menor se comparado com os demais.
34
São mais complexos, as decisões são obrigatórias e podem ser semijudiciais ou não
judiciários, que é a arbitragem e meios judiciários, que são os tribunais internacionais.
35
O juiz deve primeiro qualificar o caso concreto, biscar na lei elementos de conexão e
por último, definir o direito aplicável ou solucionar o conflito apresentado.
São vários os elementos de conexão que são os direitos pessoais, os reais, também existe
a presença do direito penal e também das obrigações.
O art.7º da LINDB é rico em elementos de conexão, além dele também existem elementos
nos arts. 8º ao 11.
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DICA 66
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
EXCEÇÃO:
37
Feito sobre o valor real: ocorre quando autoridade fazendária consegue detectar
exato valor da base de cálculo. Ex.: pessoa deixou de declarar uma das suas fontes de
renda, em cima dessa omissão irá calcular.
Lançamento por arbitramento: técnica utilizada pela Fazenda para apurar o valor
de bens, direitos e serviços. Nesse caso Fazenda irá desconsiderar participação do
sujeito ativo (porque ele é omisso ou suas declarações não merecem fé) e, por não
possuir elementos suficientes para deduzir montante devido do tributo, arbitrará o valor
mais próximo que corresponda à realidade. Procedimento de arbitramento tem que ser
motivado, isto é, dizer por que teve que optar pelo arbitramento, e o valor também tem
que ser estabelecido a partir de critérios fundamentados.
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No lançamento por homologação esse ato poderá ser feito de forma expressa
ou tácita:
Expressa: declaração da Fazenda declarando a concordância com valor declarado.
Tácita: Ultrapassado o prazo de cinco anos para homologação expressa, ocorrerá à
homologação tácita. Prazo de 05 anos conta do fato gerador. Lei COMPLEMENTAR pode
fixar outro prazo.
Exceção: ocorrida fraude, simulação, etc. contam-se os 05 anos da data do primeiro
dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Prazo
é decadencial, pois se perde o direito de constituir o crédito.
DICA 72
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Se entender que houve dolo por parte do contribuinte, haverá a incidência da multa
punitiva.
Se pessoa não declara e não paga, não há o que a fazenda homologar, assim, o Fisco terá
que realizar o lançamento de ofício.
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Quando a pessoa pratica o fato gerador nasce à obrigação tributária, mas essa dívida
ainda é ilíquida. Assim, a Fazenda realiza lançamento, passando a dívida a ser líquida e
exigível. A exigibilidade surge a partir do lançamento. Formado o crédito tributário surge
para o fisco a pretensão de receber esse valor. Porém, nas hipóteses de suspensão
tributária essa pretensão não poderá ser concretizada.
Hipóteses de suspensão se interpretam literalmente, isso significa que as hipóteses estão
previstas de forma exaustiva no CTN. Art.111, CTN. I - suspensão ou exclusão do crédito
tributário.
DICA 75
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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41
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DICA 82
ÓRGÃO, ENTIDADE E AUTORIDADE
Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o
exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
43
SÚMULA IMPORTANTE
DICA 84
DO INÍCIO DO PROCESSO
O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
Início do - Ofício
processo
Administrativo - Pedido de interessado
TOME NOTA! A regra é que o requerimento inicial do interessado seja formulado por
escrito. Admite-se, no entanto, a solicitação de forma oral nos casos permitidos.
O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
Órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
Identificação do interessado ou de quem o represente;
Domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
Formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
Data e assinatura do requerente ou de seu representante.
Fique atento!
É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos,
devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.
DICA 85
DA COMPETÊNCIA
A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Irrenunciável
44
Requisitos da avocação:
Excepcionalidade;
Temporária.
DICA 88
DO TEMPO DOS ATOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Caso inexista disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de 5
dias, salvo motivo de força maior.
TOME NOTA!
Esse prazo de 5 dias pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
45
DICA 89
DA DECISÃO COORDENADA
A Lei nº. 14.210, no ano de 2021, incluiu o capítulo XI-A (Da decisão coordenada) na
Lei 9.784/99. Desse modo, por ser uma novidade legislativa, certamente será cobrado nas
provas.
Legalidade
Eficiência
Transparência
Com utilização, sempre que necessário, da simplificação do procedimento e da
concentração das instâncias decisórias.
Fique atento!
46
Registro das orientações, das diretrizes, das soluções ou das propostas de atos
governamentais relativos ao objeto da convocação;
A ata será publicada por extrato no Diário Oficial da União, do qual deverão constar,
além do registro das orientações, diretrizes e propostas governamentais, os dados
identificadores da decisão coordenada e o órgão e o local em que se encontra a ata em
seu inteiro teor, para conhecimento dos interessados.
DICA 92
DA MOTIVAÇÃO
Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
47
Fique atento!
48
Revogaçã Conveniência ou
o (pode) oportunidade
Memorize!
São requisitos do Ato Administrativo: a Competência, Finalidade, Forma
(elementos vinculados), Motivo e Objeto (elementos discricionários).
Caso haja algum vício nesses elementos estar-se-á diante de um vício de legalidade que
enseja a anulação do ato, salvo quando tratar-se de vício relativo nos elementos
competência e forma que são passíveis de convalidação.
Conclusão: São passíveis de convalidação/correção somente os vícios relativos aos
elementos competência e forma.
DICA: Para convalidar o vício de legalidade do ato administrativo eu preciso ter FOCO
(FO de FORMA + CO de competência).
DICA 95
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de
mérito.
49
50
DICA 97
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição de recurso
administrativo.
O prazo para a interposição do recurso é contado a partir de quando?
DICA 98
DO RECURSO ADMINISTRATIVO
O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar
convenientes.
Salvo disposição legal em contrário, o recurso NÃO tem efeito suspensivo.
Dica: Isso cai muito em prova candidato, então decore. O recurso administrativo NÃO
tem efeito suspensivo, salvo disposição legal em sentido diverso.
51
Fora do prazo;
52
Servidores públicos:
Empregados públicos: regidos pela CLT, não ocupam cargo público e não possuem
estabilidade, mas submetem-se às normas constitucionais referentes a requisitos do
cargo, investidura, acumulação, vencimentos entre outros. Enquadram-se no regime
geral da previdência tais como comissionados e temporários. Com exceção das
funções de direção e de confiança das pessoas jurídicas da Administração Indireta,
os empregados públicos são admitidos mediante concurso público ou processo seletivo;
53
Como exemplo podemos citar: lixo doméstico, sobras de construção civil, restos de
podas, subprodutos industriais sólidos, lodo de tratamento de efluentes, lixo hospitalar,
lixo tóxico e radiativo.
Rejeitos são os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades
de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente
viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final
ambientalmente adequada.
DICA 104
DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA E DISPOSIÇÃO FINAL
AMBIENTALMENTE ADEQUADA
54
55
DICA 108
PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA
DICA 109
CASAMENTO
56
OBS: O nubente que der causa à suspensão do ato, não será́ admitido a
retratar-se no mesmo dia (art. 1.538, § único, CC).
DICA 113
CASAMENTO NUNCUPATIVO
57
O casamento poderá́ ser celebrado por procuração feita por instrumento público, com
poderes especiais (art. 1.542, CC).
Não pode ser conferida pelo nubente em casamento nuncupativo.
O mandato terá́ eficácia de 90 dias.
ATENÇÃO!
DICA 116
CASAMENTO NULO
O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi
adotante;
58
As pessoas casadas;
DICA 117
CAUSAS SUSPENSIVAS DO CASAMENTO
o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário
dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até
dez (10) meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens
do casal;
de quem não completou a idade mínima para casar-se (16 anos) - prazo decadencial
de 180 dias;
do menor em idade núbil (entre 16 e 18 anos), quando não autorizado por seu
representante legal - prazo decadencial de 180 dias;
por vício da vontade (coação, erro sobre a pessoa do outro cônjuge) prazo
decadencial de 3 anos;
59
DICA 119
CASAMENTO PUTATIVO
O casamento putativo é denominado como o casamento da imaginação. Trata-se do
casamento que embora nulo ou anulável, nunca inexistente, gera efeitos em relação ao
cônjuge que esteja de boa-fé subjetiva (ignorando o motivo de nulidade ou anulação).
60
bens levados por cada um dos cônjuges ao casamento (bens particulares); os que
sobrevierem por doação, ou sucessão; e os sub-rogados em seu lugar;
DICA 124
BENS COMUNICÁVEIS
Os bens comunicáveis constituem o patrimônio comum do casal.
São eles:
os bens adquiridos com constância do casamento por título oneroso, ainda que
só́ em nome de um dos cônjuges;
os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa
anterior;
61
DICA 126
REGIME DA SEPARAÇÃO DE BENS
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Requisitos:
Contínua e duradoura: entende-se como sendo uma relação estável, sem intervalos.
63
DICA 131
OUTORGA UXÓRIA NA UNIÃO ESTÁVEL
MUITO IMPORTANTE!
Caso a pessoa conviva em união estável, sob o regime da comunhão parcial de bens, e
ocorra atos de disposição patrimonial sem o consentimento do companheiro, via de
regra, não será possível invalidar o negócio jurídico. A menos que seja possível
demonstrar que havia ciência inequívoca da outra parte quanto à existência da união
estável. Ressalta-se que o art. 1.647, CC (outorga uxória) se refere apenas ao casamento,
não havendo extensão para atingir a união estável. Para solucionar essa temática, o STJ
tem prezado pela boa-fé objetiva (e seus deveres anexos), a publicidade, a confiança e
lealdade.
DICA 132
CONCUBINATO
Conforme posicionamento do STJ, quando há casamento e união estável simultânea, a
orientação que prevalece é pelo não reconhecimento da união estável, quando se tem
conhecimento da existência do casamento. Nesse caso é configurado o concubinato.
OBS: O concubinato está definido no artigo 1.727, CC, e não pode ser considerado
como entidade familiar. Assim, a lei trata como concubinato a relação não eventual
entre o homem e a mulher, impedidos de casar.
64
requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência,
trabalho e segurança;
expedir notificações;
representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder
familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente
junto à família natural.
65
DICA 135
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
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Liberdade assistida, tem seu fundamento nos arts.118 e 119 do Estatuto, possui
como requisitos:
Pode ser aplicada por sentença ou como forma de transição da internação para o
meio aberto e não pode ser aplicada cumulada com à remissão.
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Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade
for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores
Jurisprudência
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Ex.: marido (ou companheiro) que transfere todos os seus bens para a sociedade
empresária a fim de não ter que dividir seu patrimônio no divórcio ou dissolução da união
estável.
A desconsideração da personalidade jurídica, ainda que com fundamento na teoria
menor, não pode atingir o patrimônio pessoal de membros do conselho fiscal da empresa
sem que haja mínima presença de indícios de que estes tenham contribuído, ao menos
culposamente e com desvio de função, para a prática de atos de administração. Info 661,
STJ STJ. 3ª T. REsp 1766093-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Ricardo Villas
Bôas Cueva, j. 12/11/19.
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ATENÇÃO!
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Portanto, é necessário, além de conhecer sobre essa teoria, atentar para a diferença de
entendimento até então entre STJ e STF.
DICA 145
DA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á a sua
liquidação, a requerimento do credor ou do devedor:
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DICA 151
PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE
A parte, ao interpor um recurso, necessita realizar a exposição da fundamentação
recursal e do pedido (anulação, reforma, esclarecimento ou integração da decisão).
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DICA 152
PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE
Através desse princípio é possível concluir que para a existência de um recurso deve haver
a vontade da parte, ou seja, o recurso é um ato voluntário.
Assim sendo, para existir um recurso, a parte necessita manifestar sua vontade,
sendo está condição indispensável.
Por assim ser é que não se pode tratar a remessa necessária como um recurso,
uma vez que não se condiciona à vontade das partes.
DICA 153
DOS REQUISITOS PARA A FUNGIBILIDADE RECURSAL
De acordo com a jurisprudência, para que se proceda na fungibilidade recursal é
necessária a presença concomitante de três requisitos:
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DICA 154
EXCEÇÕES AO NON REFORMATIO IN PEJUS
Pela non reformatio in pejus não se admite o agravamento da situação do
recorrente, em virtude do seu próprio recurso.
Apesar dessa previsão existem exceções em que esse princípio não é aplicado:
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DICA 155
PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIEDADE
O princípio da complementaridade permite que, em algumas situações, a parte
complemente suas razões recursais, afastando a ideia de preclusão consumativa.
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→ Se for dado provimento ao recurso (cassa a sentença, manda voltar para primeira
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DICA 160
DO EFEITO SUSPENSIVO
Ex.: a hipoteca judiciária é produzida mesmo que a decisão seja impugnada por
recurso dotado de efeito suspensivo é (art. §1º, III, do CPC).
Em regra os recursos não possuem efeito suspensivo, ou seja, os recursos não têm
efeito suspensivo ope legis como regra, existindo exceções:
Apelação (art. 1.012, CPC).
RE e REsp contra decisão de Incidentes de Resolução de demandas repetitivas (IRDR).
Há casos de efeito suspensivo ope judicis (concedido pelo juiz)
Quando o próprio desembargador/relator concede o efeito, porém, para que isso ocorra
é necessários alguns requisitos:
Risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação (periculum in mora).
Probabilidade de provimento do recurso (fomus boni iuris)
DICA 161
DO EFEITO EXPANSIVO
O efeito expansivo se aplica quando o julgamento do recurso ensejar decisão mais
abrangente do que a matéria impugnada (expansivo objetivo) ou atingir sujeitos que não
participaram do recurso (expansivo subjetivo).
Ex.: Recorrente ataca a condenação dos danos morais, em caso de provimento, atinge
o capítulo do quantum debeatur.
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DICA 163
DO EFEITO DIFERIDO
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Terceiro prejudicado é aquele que não fez parte da relação processual, mas pode
interpor o recurso.
DICA 166
DO INTERESSE RECURSAL
O interesse recursal é composto pela necessidade somado a utilidade do recurso.
Quanto à necessidade, é preciso utilizar-se das vias recursais com fim de atingir um
objetivo. As vezes não se faz necessário a interposição de um recuso para atacar uma
decisão.
Por outro lado, a utilidade quer dizer que o recurso deve ser capaz de trazer situação
mais vantajosa para a parte que recorre, gerando um proveito prático.
DICA 167
DO PREPARO
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Súmula 484 do STJ: Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia
útil subsequente, quando a interposição do recurso ocorrer após o encerramento do
expediente bancário.
DICA 168
DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
A execução será extinta quando:
a petição inicial for indeferida;
a obrigação for satisfeita;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 170
CONTRATOS MERCANTIS: DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DE LIBERDADE
ECONÔMICA
A Declaração de direitos da liberdade econômica, a Lei 13.874/2019 trouxe diversas
mudanças na seara empresarial e no direito privado em geral, com vistas a trazer maiores
garantias à liberdade de mercado. Nesse aspecto, a Lei de liberdade econômica introduziu
mudança no CC/02 para fins de distinção de contratos empresariais de contratos civis.
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Dica 171
CONTRATOS MERCANTIS: DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DE LIBERDADE
ECONÔMICA
Quanto à interpretação dos contratos mercantis, a lei da liberdade econômica trouxe
significativas mudanças a partir da inserção do art. 113, do CC/02, que são aplicáveis a
qualquer contrato privado.
corresponder à boa-fé;
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De acordo com Fabio Ulhoa Coelho, citado por Ricardo Negrão, os contratos
empresariais podem ser classificados conforme sua função econômica:
Contratos associativos ou de organização e de prevenção de riscos: exemplos:
contrato de seguro, contrato de crédito, LEASING e CONTRATOS BANCÁRIOS.
Contratos de cooperação ou colaboração empresarial: exemplos: contratos de
distribuição, intermediação e concessão (contratos de atividade).
Contratos de colaboração por aproximação: não há aqui associação, mas mera
colaboração. Em geral, o colaborador não assume o risco do empreendimento. Exemplos:
Tais são, entre outros, os contratos de mandato, de edição, de representação e de
agência.
Dica 173
CONTRATOS MERCANTIS: NOVO CONTRATO DE FRANQUIA
De acordo com o DOD (dizer o direito), franquia é um contrato por meio do qual uma
empresa (franqueador) transfere a outra (franqueado) o direito de usar a sua marca
ou patente e de comercializar seus produtos ou serviços, podendo, ainda, haver a
transferência de conhecimentos do franqueador para o franqueado.
Atualmente a Lei que rege o contrato de franquia é a Lei 13.966 de dezembro de 2019,
que revogou a Lei 8.955 de 1994 (antiga lei de Franquia). A franquia não é contrato de
consumo, mas de adesão, e, ainda assim, contrato mercantil bastante comum na
sociedade em que o Franqueado, após atender algumas condições contratuais, pode se
utilizar de modelo de negócio, por exemplo.
Art. 1º. Esta Lei disciplina o sistema de franquia empresarial, pelo qual um
franqueador autoriza por meio de contrato um franqueado a usar marcas e outros
objetos de propriedade intelectual, sempre associados ao direito de produção ou
distribuição exclusiva ou não exclusiva de produtos ou serviços e também ao direito de
uso de métodos e sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema
operacional desenvolvido ou detido pelo franqueador, mediante remuneração direta ou
indireta, sem caracterizar relação de consumo ou vínculo empregatício em relação ao
franqueado ou a seus empregados, ainda que durante o período de treinamento.
Dica 174
FRANQUIA
O contrato de franquia é considerado um contrato solene, ou seja, exige a existência de
um contrato escrito, ao contrário dos contratos meramente consensuais, tanto é assim
que se exige uma série de requisitos legais que devem constar na circular de oferta.
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DICA 180
EXTORSÃO
Ex: exigir que a vítima forneça a senha bancária para sacar os valores, logo, sem a
“colaboração” da vítima não é possível. Entenda que essa colaboração não é,
logicamente, voluntária;
Ex.: agente que entra no carro da vítima e a mantém sob o seu poder até que
informe as senhas bancárias para realizar saques e transações.
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Ex.: pessoa que fica em cativeiro enquanto o agente liga para familiares da vítima
para pedir o resgate.
DICA 181
ESTELIONATO
ATENÇÃO!
DICA 182
RECEPTAÇÃO
Culposa: quando é possível presumir a origem criminosa, mas não se sabe com
certeza, pelo preço que pagou, pelas condições de quem vendeu e etc. Cabe perdão
judicial se primário.
ATENÇÃO!!
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→ será isento de pena nos crimes patrimoniais sem violência e grave ameaça à
pessoa: o cônjuge, ascendente ou descendente (inclusive o adotivo);
DICA 183
DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL – ESTUPRO
O beijo lascivo integra o rol de atos libidinosos e pode configurar o crime de estupro
se obtido mediante emprego de força física do agressor contra vítima maior de 14 anos;
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DICA 185
CORRUPÇÃO DE MENORES
ATENÇÃO!
Nesse crime o agente induz o menor a satisfazer a lascívia de terceiro, mas não pode
ser com a prática de ato libidinoso;
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DICA 187
ASSÉDIO SEXUAL
Constrangimento;
ATENÇÃO!
CUIDADO: todos os crimes contra a fé pública são dolosos, ou seja, só podem ser
praticados com intenção do agente;
Logo, qualquer alternativa que traga um crime contra fé pública que tenha sido
praticado por negligência, imprudência ou imperícia estará ERRADO!
DICA 189
PAPÉIS PÚBLICOS
Não confunda o crime de falsificação de documento público com o crime de falsificação de
PAPEL PÚBLICO.
São PAPÉIS PÚBLICOS:
Selo tributário
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Cautela de penhor
Vale-postal
DICA 190
PENAS E COMPETÊNCIA
Os crimes de Falsificação de Títulos e papéis públicos são punidos com reclusão;
O crime de petrechos de falsificação é de menor potencial ofensivo (da competência
dos Juizados Especiais);
Duas delas são: suprimir carimbo de que indicava a inutilização do título para utilizá-
lo novamente; usar esse título com o sinal suprimido; nessas, a pena será de reclusão
de 1 a 4 anos e multa;
DICA 192
USO E RESTITUIÇÃO DA CIRCULAÇÃO DE SELO FALSIFICADO
ATENÇÃO!
O art. 293 estabelece que será punido com a mesma pena da falsificação (reclusão,
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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O ESQUEMA É ASSIM:
RECEBEU DE MÁ-
RECEBEU DE BOA-FÉ
FÉ
Detenção, de 6 meses
Usar Selo Tributário Reclusão, 2 a 8 anos
a 2 anos
ATENÇÃO! Usar papel público com sinal de adulteração suprimido responderá por
pena de 1 a 4 anos.
DICA 193
PETRECHOS DE FALSIFICAÇÃO
O crime se perfaz com a prática de qualquer uma das condutas listadas na tabela
abaixo:
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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CONDUTAS
Fabricar
Adquirir
Fornecer
Possuir
Guardar
São eles:
L Livros Mercantis
T Testamento Particular
E Entidade Paraestatal
CUIDADO!
DICA 195
FALSIDADE IDEOLÓGICA
No crime de falsidade ideológica o documento é materialmente verdadeiro, sendo falso
apenas o seu conteúdo;
Para que haja o crime, o agente deve ter um dentre três objetivos: prejudicar direito,
criar obrigação ou alterar a verdade sobre um fato.
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Ex.: o indivíduo que vai tirar um documento de identidade e mente sobre a sua idade,
por exemplo. O Documento gerado será verdadeiro, mas a informação ali contida (data de
nascimento) será falsa!
Se o agente for funcionário público ou se a falsidade se der em assento de registro civil a
pena será aumentada em 1/6.
DICA 196
FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO PREVIDENCIÁRIO
O §3º do artigo 297 traz figuras equiparadas ao crime de falsificação de documento
público;
Nessas figuras, os verbos também são omitir, inserir ou fazer inserir, assim como na
falsidade ideológica, mas NÃO CONFUNDA!
Tentativa;
Arrependimento Posterior;
BIZU: TICA não tem FÉ.
DICA 198
ATESTADO FALSO
MUITA ATENÇÃO!
Existem quatro crimes que podem ser praticados quando falamos de falsidade
(formal ou material) de atestado:
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Ex.: amigo dentista particular emite um atestado para abonar falta na faculdade;
Ex.: médico emite atestado de que sua esposa está com covid para que ela não
precise ir a um aniversário.
DICA BÔNUS
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FALSIDADE MATERIAL DE
ATESTADO OU CERTIDÃO Tipo de falsidade material, pois o
documento em si se torna falso pela
adulteração.
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PROCESSO PENAL
DICA 199
FLAGRANTE PREPARADO X FLAGRANTE ESPERADO
O flagrante preparado é ilegal. Ao passo que o flagrante esperado é possível.
Ex.: a polícia tem informações de que uma determinada quadrilha vai estourar um
determinado caixa eletrônico, num determinado dia e hora. A polícia, ao invés de
prontamente desmantelar a quadrilha, espera, monta uma campana, e aguarda o dia e
hora ajustados para prendê-los em flagrante.
É por isso que o flagrante esperado é possível e válido. já o flagrante preparado não!!!
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(c) legal, tratando-se de flagrante retardado.
(d) ilegal, pois a conduta dos policiais dependeria de prévia autorização judicial.
GABARITO: Letra C.
COMENTÁRIO: O flagrante retardado também pode ser denominado de esperado,
retardado, diferido, postergado.
Fique atento!
Lei 11.343 (drogas) – deve ter autorização judicial + demonstrar saber toda a rotina da
facção criminosa + Manifestação do MP.
Lei 12.850 (organização criminosa) – não precisa ter autorização judicial, precisa ter
somente a comunicação judicial e ministerial.
Lei 9.613/98 (lavagem de capitais) - também prevê o instituto da ação controlada
devendo haver prévia manifestação do MP.
DICA 200
AÇÃO CONTROLADA (OU FLAGRANTE PRORROGADO)
A ação controlada é um instituto importante, disciplinada pela Lei das Organizações
Criminosas (Lei 12.850/2013) e pela Lei de Drogas (Lei 11.343/06).
A autoridade policial tem o dever de realizar o flagrante (art. 301). Nesse sentido, a
ação controlada é uma verdadeira autorização para que a prisão em flagrante seja
adiada para outro momento, mais oportuno para as investigações.
Esse adiamento deve ser previamente comunicado ao juiz (art. 8º, §1º, Lei
12.850/2013).
DICA 201
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
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AUDIÊNCIA DE
CUSTÓDIA 2) Converter a prisão em
flagrante em prisão preventiva
(Art. 310, CPP)
3) Conceder liberdade
provisória, com ou sem
fiança.
→ Mesmo quando o réu permanece preso, não há que se falar mais em prisão
provisória, mas sim em prisão preventiva!
Por fim, de acordo com o art. 310, §4º, se decorrer 24 horas, após o prazo para
audiência de custódia (que também é de 24 horas!), sem que a audiência tenha sido
realizada, estará configurada a ilegalidade da prisão, que deverá ser RELAXADA pelo
juiz.
DICA 202
NÃO SE ADMITE PRISÃO EM FLAGRANTE
Sobre isso, as três principais regras que vocês precisam levar para a prova de vocês é:
LEI 9.099/95 (Lei dos Juizados): no caso de crime de menor potencial ofensivo,
NÃO se impõe prisão em flagrante ao agente que assumir o compromisso de
comparecer no Juizado, quando intimado a tanto. Caso se recuse a comparecer, pode
ser imposto o flagrante.
CRIME DE PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL (art. 28, Lei de Drogas):
NÃO se impõe prisão em flagrante para esse crime. Deve o autor do fato ser
imediatamente encaminhado ao juízo competente ou assumir o compromisso de a ele
comparecer.
Ou seja, se fugir, pode ser preso em flagrante! Mas, se prestar socorro, a lei proíbe
expressamente o flagrante e, também, a imposição de fiança!
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DICA 203
PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é sempre a última saída. Ou seja, ela só pode ser decretada pelo
juiz quando as outras medidas cautelares forem insuficientes, nos termos do art. 312 do
CPP. Exemplo: ao invés de decretar a prisão, o juiz deve priorizar decretar outras
medidas, como a proibição de sair da comarca, a tornozeleira eletrônica etc.
Ademais, uma das modificações mais importantes do Pacote Anticrime diz respeito à
impossibilidade de o juiz decretar a prisão preventiva ou outra medida cautelar de
ofício, seja na fase de investigação policial, seja na fase processual penal.
Portanto, para decretar a prisão preventiva é necessário requerimento do MP (ação
penal pública), assistente ou querelante (ação penal privada).
Art. 311 – em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a
prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante
ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
ATENTE-SE!! Isso é novidade do pacote anticrime que certamente estará na
sua prova!!
Juiz não pode decretar prisão preventiva de ofício. NÃO pode decretar preventiva
de ofício na fase de investigação. NÃO pode decretar preventiva de ofício durante o
processo/instrução criminal.
ATENÇÃO!
O art. 316 do CPP prevê que o juiz pode, de ofício ou a requerimento, REVOGAR a
prisão preventiva. Veja: o juiz não pode decretá-la de ofício, mas REVOGAR pode!!!!
DICA 204
PRISÃO PREVENTIVA – PRESSUPOSTOS
Pressupostos da prisão preventiva se trata do que é preciso para que o juiz possa
decretá-la. Essa resposta nós encontramos no art. 312 do CPP.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como (1) garantia da ordem pública,
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver (2) prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.
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ia
Conveniência da instrução criminal
Esses pressupostos servem como norte ao juiz. Só poderá decretar a prisão preventiva
caso esteja presente a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. E,
mesmo presentes esses 2 requisitos, ainda assim só poderá decretá-la para a finalidade
de garantia da ordem pública/econômica, para a conveniência da instrução criminal ou
para a garantia da aplicação da lei penal.
Mnemônico:
“PRECISA de 3GIN”
nos crimes DOLOSOS punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4
anos;
se tiver sido condenado por OUTRO crime doloso (o acusado deve ser reincidente
em crime doloso);
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
Quando o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência.
Além disso, o art. 313, parágrafo único do CPP admite a prisão preventiva quando
se tiver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando essa pessoa não fornecer
dados para esclarecer a sua identidade.
Por fim, o CPP também prevê a decretação da prisão preventiva em razão do
descumprimento de outras medidas cautelares diversas da prisão. Exemplo: réu que
arrebenta a tornozeleira eletrônica na intenção de fraudá-la. Pode ser decretada a prisão
preventiva.
DICA 206
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES: CITAÇÃO PESSOAL
A citação poderá ser de duas espécies:
Real ou pessoal (a regra): mandado, carta precatória, carta de ordem ou por carta
rogatória;
Ficta ou presumida (medida excepcional): citação por edital e por hora certa;
Apenas se a citação pessoal não for possível, será realizada uma das espécies da
citação ficta, a depender do caso;
Fique atento!
O preso será citado PESSOALMENTE.
DICA 207
CITAÇÃO POR EDITAL
É espécie de citação ficta que ocorre quando o réu está em local incerto e não
sabido.
Se ele não aparecer, o processo será suspenso junto com o prazo prescricional.
DICA 208
COMPILADO SOBRE CITAÇÕES
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DICA 209
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE: TIPOS DE PROCEDIMENTO
O procedimento poderá ser comum ou especial.
SUMÁRIO: pena máxima superior a 2 anos e inferior a 4 anos (ou seja, quase sempre
3 anos);
ATENÇÃO!
DICA 210
REJEIÇÃO DA DENÚNCIA OU QUEIXA
MACETE: PREJUICO.
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
DICA 211
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Se o réu for citado por edital, o prazo de 10 dias só começará a contar do seu
comparecimento ou do seu defensor constituído.
DICA 212
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Estiver extinta a punibilidade do agente (crime prescrito, réu morto, que já cumpriu a
pena, que recebeu perdão judicial ou indulto);
Cuidado para não confundir com as causas de rejeição da denúncia!
DICA 213
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
ORDINÁRIO
Audiência em 60 dias
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
DICA 214
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
SUMÁRIO
Audiência em 30 dias
DICA 215
TRIBUNAL DO JÚRI: FASES DO JÚRI
O procedimento do Júri é composto por duas fases chamadas de: sumário da culpa
e plenário;
TESTEMUNHAS 8 TESTEMUNHAS 5
INSTRUÇÃO PLENÁRIO
DICA 216
DECISÕES
A primeira fase do Júri se encerra com uma decisão do Juiz, que pode ser: pronúncia,
impronúncia, desclassificação e absolvição sumária;
Quando há prova da
Encaminhado para a fase
PRONÚNCIA materialidade e indícios de
de plenário de Júri;
autoria;
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
nem indícios suficientes de não. Havendo novas
autoria; provas, pode haver nova
denúncia;
DICA 217
RECURSOS
Cada decisão proferida na primeira fase do Júri é combatida por um recurso;
O macete é: se a decisão começa com vogal, o recurso também; se começa com
consoante, o recurso também:
Impronúncia Apelação
DICA 218
ALISTAMENTO DOS JURADOS
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→ Fica excluído da lista geral de jurados: quem fez parte de CONSELHO DE
SENTENÇA nos últimos 12 meses;
DICA 219
DESAFORAMENTO
É a mudança de comarca onde ocorrerá o Júri e pode acontecer por três motivos:
Os 25 jurados sorteados serão intimados pelo correio ou outro meio para comparecer
ao julgamento;
Se no dia da audiência comparecerem pelo menos 15 jurados, o juiz dará início aos
trabalhos;
Cada parte poderá recusar até 3 jurados, e o sorteio seguirá até formar os 7 que farão
o julgamento.
DICA BÔNUS
JURADOS
O serviço do Júri é obrigatório aos maiores de 18 anos e a recusa injustificada acarretará
multa de 1 a 10 salários-mínimos;
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
Presidente da República;
Ministros de Estados;
Governadores;
Secretários de Estado;
Prefeitos;
Militares na ativa;
DICA BÔNUS
IMPEDIDOS
Ascendente e descendente;
Irmãos e cunhados;
Tios e sobrinhos;
Padrasto/madrasta e enteado.
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DIREITO DO TRABALHO
DICA 221
DOMICÍLIO ELETRÔNICO TRABALHISTA - NOVIDADE LEGISLATIVA
Recentemente, foi instituído a existência do Domicílio Eletrônico Trabalhista, que deve
ser regulamentado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, um novo ministério, criado
pela lei 14.261/2021.
DICA 222
SÓCIO RETIRANTE
Tema de extrema importância para quem estuda o direito do trabalho. Previsto no período
pós Reforma Trabalhista, no art. 10- A da CLT, aonde a retirada deste sócio altera o
contrato social da empresa, lembrando sempre que só depois de averbado o contrato
social, aí o sócio se torna retirante.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
Vejamos a seguir:
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas
da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a
seguinte ordem de preferência:
a empresa devedora;
os sócios atuais; e
os sócios retirante.
ATENTE-SE! A responsabilidade de débitos trabalhistas do sócio retirante é
subsidiária, havendo assim responsabilidade principal dos sócios (devedores) principais.
E quanto tempo dura esta responsabilidade do sócio retirante? 2 anos.
DICA 223
DESVIO DE FUNÇÃO
O desvio de função é um assunto que não pode faltar nos seus estudos. Antes de tudo:
Qual a diferença de desvio de função para acúmulo de função?
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Memorex OAB – Exame XXXIV – Rodada 05
Ex.: Um estoquista que exerce sua função conjuntamente com a de segurança também,
acumulando as duas atividades. Para que seja considerada como acúmulo, tem que ser
uma situação recorrente e não de forma esporádica.
Ex.: Um zelador que deixa o seu cargo e passa a ser gerente do seu local de trabalho,
todavia sem receber o reajuste salarial, ganhando ainda o salário de zelador. Nesse caso,
o desvio acontece mesmo que seja algo esporádico.
IMPORTANTE: SÚMULA 378 do STJ: Reconhecido o desvio de função, o servidor faz
jus às diferenças salariais decorrentes.
DICA 224
DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO
Como vivemos em um Estado Social e Democrático de Direito, é simplesmente inaceitável
que em qualquer ambiente, inclusive o laboral, haja qualquer conduta de cunho
discriminatório.
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E mais: Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é proibida a
discriminação e até mesmo a fixação de um limite máximo de idade, até mesmo em casos
envolvendo concursos, exceto nos casos em que a natureza do cargo em si o exigir.
“todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” (art. 5º, caput, CF)
= Princípio da igualdade
DICA 225
DISPENSA DISCRIMINATÓRIA
O que vem a ser uma dispensa discriminatória?
Esta dispensa ocorre quando o empregador, pautado em algum argumento de cunho
discriminador, dispensa seu empregado.
A súmula 443 do TST traz um exemplo: “Presume-se discriminatória a despedida de
empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou
preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.” Ou
seja, neste exemplo, o empregador dispensa seu empregado soropositivo baseado em um
preconceito tacanho, havendo assim a dispensa discriminatória. Também há outros
exemplos, como o empregador que demite o empregado que ajuizou ação em face da
empresa, dispensa do empregado que espirrou e o empregador julgou que ele estava com
coronavírus, entre outros casos.
E mais: Ocorrendo a dispensa discriminatória, ele (empregado) poderá voltar e
receber os salários do período em que ele esteve dispensado.
DICA 226
PESSOA COM DEFICIÊNCIA APRENDIZ
É importante que você saiba que o contrato de aprendizagem não pode ter mais de 2
anos, salvo quando se for um aprendiz pessoa com deficiência, conforme
normatizado no art. 428, § 3º da CLT. E mais: A idade máxima não é aplicada em casos
de aprendizes com deficiência, conforme está no art. 428, § 5º da CLT.
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hipótese, a admissão é possível.
Resposta: Letra A.
COMENTÁRIO: Art. 428, §5° da CLT: “A idade máxima prevista no caput deste artigo
não se aplica a aprendizes portadores de deficiência.”
DICA 227
HONORÁRIOS DO INTÉRPRETE
Imagine um processo trabalhista aonde as partes não falem a mesma língua.
Ex.: Uma parte é brasileira e outra é francesa. Será preciso um intérprete para mediar
essa conversa entre as partes. Mas quem paga estes honorários? Em caso de intérpretes
parte sucumbente, exceto se a parte for beneficiária da gratuidade de justiça, conforme
normatizado no parágrafo 2º da pela Lei 13.660/2018.
Lembrando que a necessidade de intérprete também ocorre em caso de uma das
partes ser surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever. Em todas as possibilidades, o
intérprete deverá ser devidamente nomeado pelo juiz ou presidente.
DICA 228
VALE TRANSPORTE
Para que se tenha o direito ao vale-transporte, o empregado necessita dizer ao seu
empregador o seu endereço domiciliar, isto é, onde ele mora e também falar quais os
meios de transporte que precisará utilizar neste trajeto, como por exemplo ônibus, metrô,
barca, trem entre outros.
OBS.: Trabalhador que labora em sua própria residência tem direito ao
recebimento do vale transporte?
NÃO, por não haver o preenchimento dos requisitos constantes no art. 1º da Lei n.
7.418/85 e no art. 2º do Decreto n. 95.247/87. O benefício do vale-transporte é
devidamente assegurado a todos os empregados que necessitam sair de sua residência ao
local de trabalho.
DICA 229
REVISTA DE BOLSAS GERA DANO MORAL?
Um determinado local de trabalho, que vende joias extremamente valiosas, regularmente
realiza revistas das bolsas dos funcionários. Esta revista viola a intimidade? Gera direito
ao recebimento de indenização por dano moral? A resposta é NÃO.
É de suma importância que você não confunda revista de bolsa com revista
íntima. Não é revista íntima aquela na qual o empregador se limita, por simples contato
visual, verificar conteúdo de bolsas.
Em outras palavras: A revista de bolsas é um exercício regular direito do
empregador de proteger seu patrimônio.
ATENÇÃO: A revista em questão deve ser moderada.
Para maiores informações, recomendamos que você assista ao vídeo “Empresas podem
revistar bolsas e armários de empregados?”, disponível no canal do Tribunal Superior do
Trabalho, no Youtube.
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DICA 230
OFENSA EM GRUPO DE TRABALHO NO WHATSAPP
Grupos de mensagens em aplicativos são extremamente comuns nos dias atuais, inclusive
em empresas, aonde muitas vezes são utilizados para dar recados, marcar reuniões, fazer
lembretes, discutir assuntos entre outros.
Mas o que ocorre quando esta ferramenta é utilizada para ofender e humilhar? A
ofensa em grupo de WhatsApp do trabalho (grupo corporativo) gera dano moral? A
resposta é SIM.
Lembrando que é punível não só a ofensa, mas também o assédio, quer seja ele
moral, sexual, entre outros. Veja abaixo esta recente notícia do TST:
DICA 231
EXIGÊNCIA DE TESTE DE HIV PARA ADMISSÃO
Imagine uma empresa que exija como pré-requisito para a contratação de
empregados um exame de HIV. Será que está exigência é correta e está em
concordância com o nosso ordenamento jurídico? A resposta para esta pergunta é não.
Recentemente, uma empresa de cruzeiros exigiu tal exame, com o fundamento de que
ao ficarem muito tempo a bordo, precisavam saber se alguém de sua tripulação era
soropositivo, para desta forma, providenciar medicação. Mesmo tendo um plano de fundo
teoricamente altruísta, a empresa foi condenada, pois a Lei 12.984/2014 traz claramente
que a conduta de negar emprego ou trabalho a portadores do HIV e doentes de AIDS é
crime de discriminação, sendo punível com reclusão de 1 a 4 anos e multa. Além disto, a
Portaria 1.246/2010 do Ministério do Trabalho proíbe a testagem do empregador para o
HIV, que seja de forma direta ou indireta, nos exames médicos para admissão, mudança
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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de função, avaliação periódica, retorno, demissão ou outros ligados à relação de
emprego.
DICA 232
MEDIAÇÃO
A mediação é uma forma efetiva de pacificação social, resolução e prevenção de
litígios, controvérsias e conflitos. Lembrando sempre que o mediador tem um discurso
persuasivo, e não impositivo.
IMPORTANTE: A mediação também pode ser feita diante do Ministério Público do
Trabalho.
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DICA 235
LOCK-OUT
Art. 17 da lei 7.783/89: “Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do
empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de
reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção
dos salários durante o período de paralisação.”
DICA 236
ADESÃO À GREVE CONSTITUI FALTA GRAVE?
Imagine que um empregado, que tem a estabilidade garantida por lei, aderiu à uma greve
pacífica. Esta adesão pode ser vista pelo nosso ordenamento jurídico como uma falta
grave, ensejando dispensa com justa causa? A resposta é NÃO.
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Segundo o TRT/SP, a recusa a se vacinar contra o coronavírus, sem justificativa, gera
justa causa, pela indisciplina e insubordinação. O caso em questão versa sobre uma
empregada, já advertida, por não ter ido à 1ª campanha de vacinação, que prosseguiu se
recusando terminantemente a se vacinar na 2ª campanha. Logo, neste caso, o interesse
individual não se sobrepõe sobre o interesse coletivo.
O acordão inclusive cita a recomendação da OMS em se vacinar, para trazer a chamada
imunização do rebanho. Caso a prova traga está questão, importante que você saiba
disto. Há, inclusive, decisão do plenário do STF (ARE 1267879 e ADIs 6586 e 6587)
comentando que, desde que sejam respeitados limites mínimos, poderá o Estado tornar
obrigatória a vacinação, por intermédio de restrições à direitos individuais.
DICA 239
CENTRAIS SINDICAIS
A Lei n. 11.648 foi a responsável pela inserção das centrais sindicais na estrutura
sindical do ordenamento jurídico brasileiro. Lembrando que as centrais sindicais são um
assunto que pode sim estar presente na sua prova, e algumas são bem conhecidas, como
a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela
filiadas; e
participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços
de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão
assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
DICA 240
LICENÇA MATERNIDADE
O período é de 120 dias, sem que haja qualquer tipo de prejuízo laboral e salarial:
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§ 3º Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias
previstos neste artigo.
§ 4º É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais
direitos:
I – transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a
retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho;
II – dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no
mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.”
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PROCESSO DO TRABALHO
DICA 241
RECURSO DE REVISTA
Conhecido por ser um recurso bastante técnico, o recurso de revista (com sua
normatização no artigo 896 da CLT) tem uma natureza de cunho extraordinário, bem
como o recurso especial julgado pelo STJ e o recurso extraordinário, que é julgado pelo
STF. E é de suma importância que você saiba que o jus postulandi não se aplica ao
recurso de revista, conforme traz a Súmula 425 do TST.
→ Qual seu prazo? O prazo é de 8 dias úteis.
Quando o TRT vier a dar à Lei Federal uma interpretação divergente ou diferente de
algum outro TRT, da Seção de Dissídios Individuais, de Súmula ou Orientação
Jurisprudencial do TST ou de Súmula Vinculante do STF.
Uma decisão do TRT der à lei estadual, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo
de trabalho, regulamento interno de empresa ou sentença normativa interpretação
distinta de outro TRT, Seção de Dissídios Individuais, súmula ou orientação
jurisprudencial do TST ou súmula vinculante do STF.
DICA 242
TRANSCENDÊNCIA
É a ideia da extrema importância do tema tratado pelo Recurso de Revista, que não se
prende apenas às partes. Já havia previsão deste instituto antes da Reforma Trabalhista,
mas sua normatização mais concreta veio na Reforma Trabalhista, aonde vieram os
indicativos abaixo elencados:
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DICA 243
PREQUESTIONAMENTO
O prequestionamento é a matéria que será discutida no recurso. É prequestionada a
matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese
a respeito.
Não entendeu? Em outras palavras, o prequestionamento é a manifestação prévia
do Poder Judiciário sobre a matéria que será o objeto de discussão no recurso de revista.
Ou seja, nada de trazer coisas novas no recurso de revista.
Art. 896, § 1º-A, I, da CLT e Súmula 297 do TST: Diz-se prequestionada a matéria
quando na decisão impugnada haja sido adotada expressamente tese a respeito (Súmula
297, I, do TST).
Súmula 297, II, do TST: dispõe a Oposição de Embargos de Declaração em caso de
ausência de prequestionamento.
Súmula 297, III, do TST: Considera-se prequestionada questão jurídica invocada em
recurso principal sobre o qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante
opostos embargos de declaração (prequestionamento tácito).
DICA 244
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
O que é? É uma forma de defesa na fase de execução, aonde o executado pode
arguir questões de ordem pública e nulidades do título executivo, com a consequente
extinção da execução. Mas há um fundamento para ela em nossa legislação? Na verdade,
não. É uma criação de teor jurisprudencial.
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IMPORTANTE: Não se admite recurso adesivo no Recurso Ordinário
Constitucional.
DICA 246
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Com prazo de 5 dias contados da intimação da penhora ou do depósito da quantia
devida, estes embargos permitem que sejam escutadas até 3 testemunhas.
E mais: Os embargos à execução serão devidamente julgados pelo juízo que
processou a execução, ou seja, a Vara do Trabalho que fez a realização dos atos no
processo de execução.
Ex.: Sendo requerida a execução da sentença pela 4ª Vara do Trabalho de São Paulo
/SP, a competência é desta Vara.
Em outras palavras: O recurso que pode ser interposto pelo executado se chama
"embargos à execução". Em momento posterior da decisão do magistrado, será possível
ingressar com um recurso novo, o "agravo de petição", tendo prazo de oito dias.
DICA 247
EMBARGOS À EXECUÇÃO - ILEGITIMIDADE DE PARTE
Esta é uma das teses dos embargos à execução, sendo inclusive já tema da prova de uma
questão do Exame da OAB. É quando o embargante fala que não tem relação com a
execução, como por exemplo o ex-sócio que diz que se retirou da sociedade há mais de 2
anos do ajuizamento da ação, sendo, portanto, sócio retirante (prevista no prevista no art.
10-A da CLT) e não tendo qualquer relação com o processo.
IMPORTANTE: Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
DICA 248
EMBARGOS À EXECUÇÃO - COMPETÊNCIA
O juízo que terá competência para fazer a apreciação os embargos à execução será o
juízo da execução (Vara do Trabalho ou Tribunal Regional do Trabalho).
E em casos de carta precatória? Na execução por carta precatória, a oposição dos
embargos poderá ocorrer no juízo deprecante ou deprecado, mas quem julga, como
regra geral, é o juízo deprecante.
Deprecante: Juízo de origem dos dados da carta precatória. É quem realiza o envio;
DICA 249
EMBARGOS DE TERCEIRO
Apesar de não ter uma previsão legal na CLT, cabem embargos no direito processual
trabalhista, com sua base legal nos arts. 674 a 680 do CPC.
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preparo, ou seja, de custas + depósito recursal. A não unanimidade é um dos requisitos
destes embargos.
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
I - de decisão não unânime de julgamento que:
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a
competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei;
DICA 254
AGRAVO REGIMENTAL
É um recurso que cabe em face de decisões monocráticas proferidas pelos TRTs
ou TST, não havendo necessidade alguma de preparo. E mais: o agravo regimental será
interposto em duas peças: Uma de interposição e outra de minuta de agravo
regimental/interno.
IMPORTANTE: Recurso ordinário interposto contra despacho monocrático indeferitório
da petição inicial de ação rescisória ou de mandado de segurança pode, pelo princípio de
fungibilidade recursal, ser recebido como agravo regimental. Hipótese de não
conhecimento do recurso pelo TST e devolução dos autos ao TRT, para que aprecie o
apelo como agravo regimental (OJ 69 da SDI- II).
DICA 255
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
É o tipo de recurso aonde existe uma afronta direta e literal ao texto
constitucional.
E mais: em casos envolvendo este recurso, não há mais a necessidade do preparo, ou
seja, de custas + depósito recursal.
Veja o motivo:
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Tema 679 de Repercussão Geral: "Surge incompatível com a Constituição Federal
exigência de depósito prévio como condição de admissibilidade do recurso extraordinário,
no que não recepcionada a previsão constante do § 1º do artigo 899 da Consolidação das
Leis do Trabalho, sendo inconstitucional a contida na cabeça do artigo 40 da Lei nº 8.177
e, por arrastamento, no inciso II da Instrução Normativa nº 3/1993 do Tribunal Superior
do Trabalho”
→ Recurso extraordinário é o recurso impetrado diretamente no STF.
DICA 256
RECURSO EXTRAORDINÁRIO- REPERCUSSÃO GERAL
Em casos de Recurso Extraordinário, o recorrente precisa demonstrar a repercussão
geral das questões constitucionais discutidas, para que o Tribunal venha a examinar a
admissão do recurso, e neste ponto só poderá recusar este recurso quando houver
manifestação de 2/3 de seus membros, conforme normatizado no art. 102, § 3º da CF/88:
DICA 257
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA
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IMPORTANTE: Sabendo destas informações de grande importância, é preciso que se
saiba que na exceção de suspeição/impedimento, caso esta seja julgada como
procedente, vai ser convocado para a mesma audiência o chamado suplente, e este ficará
até o final. Porém, se for julgada como improcedente, o magistrado deve, no prazo de 15
dias, fazer o encaminhamento dos autos, com suas razões e eventuais provas que deseja
produzir, ao TRT respectivo, por força da aplicação subsidiária do art. 146 do CPC/2015.
DICA 259
EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
A execução contra a Fazenda Pública é processada do mesmo jeito de quando o
devedor é uma pessoa física ou jurídica de direito privado, pois os bens da Fazenda
Pública são impenhoráveis e imprescritíveis, não estando sujeitos a usucapião. Inclusive, a
Fazenda Pública é dispensada de garantir de forma prévia o juízo para opor embargos à
execução.
Art. 102 do CC/02: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
DICA 260
AÇÕES POSSESSÓRIAS
Ações possessórias no direito do trabalho? Isto mesmo. Imagine a situação aonde
grevistas, com o intuito de forçar que o empregador, começam a barrar a entrada de
todos na empresa e montam barricadas, nas quais visam impedir que pessoas entrem lá.
Ademais, os grevistas quebram diversas maquinas lá dentro. O dono da empresa poderá
ingressar com uma ação de reintegração de posse.
E quais são as ações possessórias? Ação de reintegração de posse, interdito
proibitório e ação de manutenção da posse;
IMPORTANTE: Os grevistas não poderão impedir o acesso à empresa, conforme o
normatizado no art. 6º, § 3º da Lei n. 7.783/89.
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