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Revisão Turbo | TRT - 4ª Região
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para
Concursos Públicos e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso,
recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.
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Legislação Extravagante
Ação Civil Pública
Mandado de Segurança
Ação Popular
1) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: FCC - 2015 - TRT - 6ª Região
(PE) - Juiz do Trabalho Substituto
Os órgãos de controle interno de determinada autarquia federal apontaram a ocorrência de danos
ao patrimônio da entidade, especialmente em função da inadequada conservação de seus
imóveis, alguns dos quais de valor histórico. A situação narrada
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2) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: MANAUSPREV Prova: FCC - 2015 - MANAUSPREV -
Procurador Autárquico
Dentre os mecanismos postos à disposição dos administrados para controle da Administração
pública estão o mandado de segurança e a ação civil pública. A propósito desses instrumentos,
é correto afirmar que
(A) o mandado de segurança individual ou coletivo pode ser impetrado pelos legitimados
expressamente listados na lei e visam à tutela jurisdicional do patrimônio público.
(B) a ação civil pública pode ser ajuizada por qualquer cidadão e se destina à tutela dos
direitos individuais e coletivos, desde que de comprovação líquida e certa.
(C) o mandado de segurança se presta à proteção do erário público, possibilitando aos
administrados o desfazimento de atos lesivos ao patrimônio público praticados por
agentes públicos configurem ou não ato de improbidade.
(D) a ação civil pública possibilita o proferimento de decisão mandamental ou condenatória,
vedada a imposição de condenação pecuniária.
(E) a interposição de ação civil pública pode ser aplicada para a desocupação de unidades
de conservação, como medida de proteção ao patrimônio ambiental, sendo possível,
inclusive, a imposição de multa e condenação pelos danos causados.
Sentença
3) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PI Prova: FCC - 2015 - TJ-PI - Juiz Substituto
Em relação à sentença, é correto afirmar que,
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4) Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT - 23ª
REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
Telma emprestou R$ 10.000,00 para Ana Paula, pessoa maior e capaz. Esta, porém, não
devolveu o dinheiro na data aprazada. Em razão do inadimplemento, Telma ajuizou ação contra
a mãe de Ana Paula, Odete, que possui melhores condições financeiras que a filha. De acordo
com o Código de Processo Civil, o juiz deverá
Prazos
5) Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT - 23ª
REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Determinada autarquia do Estado do Mato Grosso foi condenada a pagar indenização a um de
seus servidores. Após a condenação, utilizou-se do prazo em quádruplo para recorrer, e, na fase
de execução da condenação, alegou a impossibilidade de arcar com a indenização por não ter
patrimônio próprio. A propósito dos fatos,
(A) incorreto o prazo recursal, que é em dobro para recorrer, bem como o fundamento do
patrimônio, pois a autarquia tem patrimônio próprio.
(B) correto tanto o prazo recursal, como o argumento relativo ao patrimônio.
(C) correto o prazo recursal, mas incorreto o fundamento do patrimônio, pois a autarquia tem
patrimônio próprio.
(D) incorreto o prazo recursal, que, na hipótese, é prazo simples, mas correto o fundamento
do patrimônio.
(E) incorreto o prazo recursal, que, na hipótese, é em dobro, mas correto o fundamento do
patrimônio.
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Tutela e Recurso
6) Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: FCC - 2021 - DPE-AM - Defensor Público
Contra a decisão monocrática do relator versando sobre o indeferimento do pedido de tutela
antecipada recursal em agravo de instrumento,
7) Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: PGE-GO Prova: FCC - 2021 - PGE-GO - Procurador do
Estado Substituto
Em ação de indenização por danos materiais, a Fazenda Pública do Estado de Goiás interpôs
recurso especial contra o acórdão que, ao dar provimento ao recurso de apelação do autor,
condenou-a ao pagamento de determinada soma. O recurso especial, no entanto, teve
seguimento negado por decisão do Presidente do Tribunal de Justiça de Goiás sob o fundamento
de que o acórdão recorrido estava em conformidade com entendimento do Superior Tribunal de
Justiça exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos. Para impugnar essa decisão,
a Fazenda Pública do Estado deverá interpor
(A) agravo interno, que será julgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás.
(B) embargos de divergência, que serão julgados pelo Superior Tribunal de Justiça.
(C) agravo em recurso especial, que será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça.
(D) agravo em recurso especial, que será julgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás.
(E) agravo interno, que será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça.
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8) Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-MA Prova: FCC - 2019 - TJ-MA - Analista Judiciário -
Direito
No que se refere aos recursos, é correto afirmar:
(A) Não cabe agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas no processo
de inventário, por se tratar de procedimento especial não sujeito a decisões de mérito.
(B) Na apelação, as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu
respeito não comportar agravo de instrumento, são cobertas pela preclusão e não podem
mais ser suscitadas.
(C) O agravo interno será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre
o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator
levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
(D) Os embargos de declaração em nenhum caso admitem decisão com efeitos infringentes.
(E) O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos constitucionalmente previstos,
serão interpostos na atual sistemática processual por petição única para maior celeridade
e otimização.
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GABARITO E COMENTÁRIOS:
1) B.
A) A instauração de inquérito civil é uma prerrogativa exclusiva do Ministério Público que não
pode ser realizada pelos órgãos de controle interno de uma autarquia. A celebração do TAC -
Termo de Ajustamento de Conduta, por sua vez, pode ser realizada pelo órgão público (art. 5º,
§6º, Lei nº 7.347/85), mas independe da prévia instauração do inquérito civil. Afirmativa incorreta.
B) A afirmativa está de acordo com o que dispõe o art. 6º, da Lei nº 7.347/85, que regulamenta
a ação civil pública, senão vejamos: "Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá
provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que
constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção". Afirmativa correta.
D) O Ministério Público deve apurar a infração, mas não é obrigado a ajuizar a ação civil pública.
Acerca do tema, dispõe a Lei nº 7.347/85: "Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público
deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, ministrando-lhe informações sobre fatos que
constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os elementos de convicção. (...) § 1º O Ministério
Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer
organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, no prazo que
assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis. (...) Art. 9º Se o órgão do Ministério
Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a
propositura da ação civil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças
informativas, fazendo-o fundamentadamente. (...)". Afirmativa incorreta.
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2) E.
A) o mandado de segurança individual ou coletivo pode ser impetrado pelos legitimados
expressamente listados na lei e visam à tutela jurisdicional do patrimônio público.
mandado de segurança individual não tem legitimado expressa;
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com
representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus
integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa
de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na
forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial.
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser:
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível,
de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por
uma relação jurídica básica;
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem
comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou
membros do impetrante.
B) a ação civil pública pode ser ajuizada por qualquer cidadão e se destina à tutela dos direitos
individuais e coletivos, desde que de comprovação líquida e certa.
ação popular* por qualquer cidadão
Direito líquido e certo – mandado de segurança
Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade
de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de
entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de
sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de
empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja
criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por
cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do
Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades
subvencionadas pelos cofres públicos.
Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância, serão publicados
editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer
cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias
da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação.
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Ação civil pública Art. 4o Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei,
objetivando, inclusive, evitar dano ao patrimônio público e social, ao
meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos
raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística ou aos bens e
direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Ação popular Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação
ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União,
do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades
autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art.
141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União
represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de
serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja
criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com
mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de
empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal,
dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou
entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
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Lei 7347/85
Art. 11. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
determinará o cumprimento da prestação da atividade devida ou a cessação da atividade nociva,
sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for suficiente ou
compatível, independentemente de requerimento do autor.
Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão
sujeita a agravo.
§ 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão
à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que
competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão
fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco)
dias a partir da publicação do ato.
§ 2º A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da decisão
favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o
descumprimento.
E) Correta
a interposição de ação civil pública pode ser aplicada para a desocupação de unidades de
conservação, como medida de proteção ao patrimônio ambiental, sendo possível, inclusive, a
imposição de multa e condenação pelos danos causados
Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
l - ao meio-ambiente;
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3) B.
A) Art. 501. Na ação que tenha por objeto a emissão de declaração de vontade, a sentença que
julgar procedente o pedido, uma vez transitada em julgado, produzirá todos os efeitos da
declaração não emitida.
B) CERTA
Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou
de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica
ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias
à satisfação do exequente.
C) Art. 495. A decisão que condenar o réu ao pagamento de prestação consistente em dinheiro
e a que determinar a conversão de prestação de fazer, de não fazer ou de dar coisa em prestação
pecuniária valerão como título constitutivo de hipoteca judiciária.
§ 1o A decisão produz a hipoteca judiciária:
I - embora a condenação seja genérica;
II - ainda que o credor possa promover o cumprimento provisório da sentença ou esteja pendente
arresto sobre bem do devedor;
III - mesmo que impugnada por recurso dotado de efeito suspensivo.
D) Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar
a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
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4) C.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VI - verificar ausência de legitimidade ou de
interesse processual;
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer
tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito Art. 487. Haverá resolução de mérito quando
quando: o juiz:
I - indeferir a petição inicial; I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na
II - o processo ficar parado durante mais de 1 ação ou na reconvenção;
(um) ano por negligência das partes; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre
III - por não promover os atos e as diligências a ocorrência de decadência ou prescrição;
que lhe incumbir, o autor abandonar a causa III - homologar:
por mais de 30 (trinta) dias; a) o reconhecimento da procedência do
IV - verificar a ausência de pressupostos de pedido formulado na ação ou na
constituição e de desenvolvimento válido e reconvenção;
regular do processo; b) a transação;
V - reconhecer a existência de perempção, de c) a renúncia à pretensão formulada na ação
litispendência ou de coisa julgada; ou na reconvenção.
VI - verificar ausência de legitimidade ou de Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do §
interesse processual; 1º do art. 332 , a prescrição e a decadência
VII - acolher a alegação de existência de não serão reconhecidas sem que antes seja
convenção de arbitragem ou quando o juízo dada às partes oportunidade de manifestar-
arbitral reconhecer sua competência; se.
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for
considerada intransmissível por disposição
legal; e
X - nos demais casos prescritos neste
Código.
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5) A.
Artigo 183 CPC: A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas
autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas
manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
ANOTAÇÕES:
Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
§ 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do
ato.
§ 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a
comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
§ 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para
a prática de ato processual a cargo da parte.
§ 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão
somente os dias úteis.
ATO PRAZO
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6) D.
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão
colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso
no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a
julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
ANOTAÇÕES
Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a
qualquer tempo, ser revogada ou modificada.
Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia
durante o período de suspensão do processo.
Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz motivará
seu convencimento de modo claro e preciso.
Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo
competente para conhecer do pedido principal.
Parágrafo único. Ressalvada disposição especial, na ação de competência originária de tribunal
e nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar
o mérito.
7) A.
Trata-se da hipótese do art. 1.030
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado
para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão
conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:
I – negar seguimento:
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em
conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de
Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;
§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos
termos do art. 1.021.
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo
órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do
tribunal.
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8) C.
A) As hipóteses de cabimento do agravo de instrumento estão contidas no art.1.015, do CPC/15,
dispondo o parágrafo único deste dispositivo legal que "também caberá agravo de instrumento
contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento
de sentença, no processo de execução e no processo de inventário". Afirmativa incorreta.
B) No caso da decisão interlocutória não ser impugnável de imediato pelo agravo de instrumento,
a questão não se sujeitará à preclusão, podendo ser suscitada no recurso de apelação ou nas
contrarrazões a ele apresentadas. É o que dispõe o art. 1.009, §1º, do CPC/15: "As questões
resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de
instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação,
eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões". Afirmativa incorreta.
C) O recurso de agravo interno está regulamentado no art. 1.021, do CPC/15, o qual traz os
exatos termos da afirmativa, senão vejamos: "Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator
caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento,
as regras do regimento interno do tribunal. § 1º Na petição de agravo interno, o recorrente
impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada. § 2º O agravo será dirigido
ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze)
dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão
colegiado, com inclusão em pauta. (...)". Afirmativa correta.
E) Não há que se falar em petição única para ambos os recursos. Eles são direcionados a orgãos
julgadores diversos, possuem requisitos próprios e devem ser interpostos em petições diversas.
A respeito, dispõe a lei processual: "Art. 1.029, CPC/15. O recurso extraordinário e o recurso
especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou
o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: (...)". Afirmativa
incorreta.
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