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Memorex TRT BRASIL – TJAJ – Rodada 04
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
Você está tendo acesso agora à Rodada 04. As outras 02 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:
Material Data
Rodada 01 Disponível Imediatamente
Rodada 02 Disponível Imediatamente
Rodada 03 Disponível Imediatamente
Rodada 04 Disponível Imediatamente
Rodada 05 14/06
Rodada 06 21/06
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
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ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
REGÊNCIA VERBAL
A regência é a relação entre o verbo e o nome e os termos os quais se ligam a eles.
CHEGAR (lugar)
OBEDECER ou DESOBEDECER
NAMORAR
PREFERIR
ESQUECER
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DICA 02
REGÊNCIA VERBAL
Chegar/ ir: CUIDADO! à deve vir com a preposição A. NÃO é correto falar “chegar
em”.
Namorar: NÃO se “namora com” alguém. Se “namora” alguém. Não se usa com
preposição.
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Nomes que exigem o uso da preposição “a”:
Acessível, adaptado, agradável, alheio, alusão, apto, atento, atenção, benéfico, benefício,
caro, compreensível, contrário, desfavorável, equivalente, favorável, fiel, grato, horror,
imune, indiferente, inerente, junto, leal, necessário, obediente, ódio, posterior, preferível,
prejudicial, propenso, propício, próximo.
DICA 06
CRASE
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As duas horas do filmes passaram voando.
DICA 07
CRASE
MACETE PARA A PROVA! Para saber se a palavra possui crase ou não, substitua o que
vem depois do artigo “a” por um termo masculino. Se você precisar de “ao”, a
palavra terá crase.
Ex.: Vou à escola
Vou ao colégio.
Chame a médica.
Chame o médico.
DICA 08
CRASE
Fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento grave.
`= grave
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DICA 09
CRASE FACULTATIVA
→ ANTES de verbo.
Ex.: Começou a sorrir de alegria.
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→ PALAVRAS REPETIDAS.
Ex.: Fiquei frente a frente com a verdade.
Advinhar Adivinhar
Aterrisar Aterrissar
Bandeija Bandeja
Buteco Boteco
DICA 12
ORTOGRAFIA OFICIAL
As bancas amam esse tema, por isso, daremos muita ênfase a ele. Queremos que você
absorva ao máximo a escritura das palavras na sua forma correta. Para tanto,
mencionado outras palavras que, diariamente, falamos e escrevemos, muita das
vezes, de forma errônea, e, pode ser sua dúvida na hora de assinalar a alternativa
correta da questão! Decore-as:
Carangueijo Caranguejo
Boeiro Bueiro
Impecilho Empecilho
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Fragância Fragrância
DICA 13
USO DAS CONSOANTES Y, K E W
Quando falamos em ortografia oficial, um dos tópicos interessantes, é o uso das
consoantes Y, K e W. Quando utilizá-las no Português?
Vemos muitos candidatos errado questões com pegadinhas desse tipo. Por isso,
resumimos nessa dica, aspectos importantes para você nunca mais esquecer!
Se na sua prova cair algum sobre qualquer substantivo comum (ex: iogurte, ilha, vale,
cabelo, cansaço) questionando-o se pode ser escrito com Y, K ou W, não caia na
pegadinha de responder que sim! Isso porque, essas letras são apenas para
abreviaturas e nomes próprios.
DICA 14
PALAVRAS TERMINADAS EM “ESA” E “EZA”
É muito fácil confundir o final das palavras com “esa” ou “eza”. Ficamos na dúvida
se a palavra é escrita de uma forma ou outra. Por isso, as terminações em “esa/ês” são
usadas com ADJETIVOS e as terminações em “eza/ez” são usadas com
SUBSTANTIVOS.
ADJETIVOS SUBSTANTIVOS
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DICA 15
PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão
escritas da mesma forma.
Por que:
Indica MOTIVO ou RAZÃO.
É utilizado no início de perguntas (por que motivo/ por qual razão).
Ex.: Esta é a razão por que rezo. → Esta é a razão pela qual rezo.
Por quê:
Também indica MOTIVO ou RAZÃO.
É utilizado no final de perguntas (por que motivo/ por que razão).
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DICA 17
USO DOS PORQUÊS
Porque:
Indica EXPLICAÇÃO ou CAUSA.
Por isso, exerce função de conjunção subordinativa causal ou coordenativa
explicativa.
Poderá ser SUBSTITUÍDO por “pois”, “para que” e “uma vez que”.
Ex.: Lara não foi à festa, porque estava doente. → justificativa para Joana não ter
ido à festa.
Escolhemos esta mochila, pois é mais barata. → indica a causa para a escolha da
mochila.
Porquê:
Indica MOTIVO ou RAZÃO.
Aparece acompanhado de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns).
“Porquê” pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.
“Porquê” é um substantivo masculino e pode sofrer flexão em gênero: o porquê, os
porquês.
Ex.: Há anos que não visito minha mãe – Faz anos que não...
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Ex.: Vani mora a um quilômetro de distância da escola José Martins.
QUESTÃO.
Um grande empresário moderno declarou: “O mundo está progredindo e os recursos
tornam-se mais abundantes. Prefiro entrar em uma mercearia hoje a ir ao banquete de
um rei à cem anos”.
(Questão adaptada) A modificação necessária para que esse texto fique correto é:
“à cem anos” deve ser substituído por “há cem anos”. → CERTO
DICA 19
MAL X MAU
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a
mesma.
O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus
pensamentos não nos fazem bem.
DICA 20
SE NÃO X SENÃO
Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes.
Já, o SE NÃO, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”
poderá ser utilizada quando tiver o significado de:
CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.
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INFORMÁTICA
DICA 21
PROGRAMAS DE CORREIO ELETRÔNICO
Uso de correio eletrônico: O e-mail é uma forma de comunicação assíncrona.
O provedor - Aquele que provê o serviço de correio eletrônico, como Gmail, Outlook,
UOL, ProtonMail
O cliente de e-mail - Plataforma pela qual o usuário acessa seu e-mail. Ex. Mozilla
Thunderbird, Microsoft Outlook.
CCo - Quando se deseja enviar e-mail para várias pessoas sem que elas saibam que foi
enviado para mais de uma pessoa. Isto é, não se sabe se foi enviado para mais de um ou
quem.
DICA 23
CAIXA DE ENTRADA
A Caixa de Entrada por padrão vem ordenada pela data, isto é, o e-mail recebido mais
recente se encontra no topo das mensagens. Porém é possível filtrar a caixa de entrada.
As opções são Filtrar por: Todos os E-mails, E-mails Não Lidos, E-mails Sinalizados.
Organizar Por: Data, De, Para, Status do Sinalizador, Anexos, Importância etc.
Classificar Por: Mais Recente na parte Superior, Mais Antigos na Parte Superior
E-mails não lidos na caixa de entrada ficam em destaque, geralmente, escritos em
negrito. Ao acessar esses e-mails, eles perdem o destaque.
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Por padrão, as mensagens são exibidas como uma Conversa. Uma conversa inclui todas
as mensagens na mesma thread com a mesma linha de assunto.
DICA 24
IDENTIFICANDO DESTINATÁRIOS
Ao receber um e-mail, poderá responder a mensagem para quem a enviou, mas também
para os demais recebedores do e-mail que estejam visíveis, isto é, não tenham sido
enviados pelo remetente como CCo (Com Cópia Oculta).
DICA 25
FORMATO DE UM ENDEREÇO DE E-MAIL
Um e-mail tem o seguinte formato nomedoe-mail@nomedodominio o nome do e-mail
é geralmente escolhido pelo usuário e o nome do domínio é de onde ele pertence, Gmail,
Outlook ou e-mails privados. O usuário tem a opção de poder escolher o nome do
domínio, porém, para isso é necessário contratar algum serviço fornecido por provedores.
As terminações de e-mail caracterizam a quem pertence àquele e-mail. Os e-mails
populares como Gmail, Outlook, com terminações em @gmail.com ou @outlook.com tem,
geralmente, caráter particular. Um e-mail que termine com .org .gov .jus .mil .edu tem
características relacionadas ao que de fato pertencem.
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DICA 27
CAIXA DE ENTRADA, CAIXA DE SAÍDA, RASCUNHO, SPAM
Caixa de entrada - Pasta que armazena e-mails recebidos geralmente ordenados por
data de recebimento;
Itens Excluídos - E-mails excluídos da caixa de entrada ou dos itens enviados, porém
não foram excluídos em definitivo;
Spam - Pasta que armazena os e-mails que o algoritmo do provedor entende como
spam.
DICA 28
OUTLOOK EXPRESS - CONCEITO
Cliente de e-mails que era nativo do sistema operacional Microsoft Windows (era, pois foi
descontinuado com o lançamento do Windows vista). A versão Express é uma versão
mais simplificada e que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já
a versão Microsoft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft Office, possui
mais recursos, incluindo, além de funções de e-mail, recursos de calendário, agenda (para
marcar reuniões e com lembretes quando estiver chegando a data/horário do evento).
O sucessor do Outlook Express é o Windows Mail, aplicativo de e-mail nativo do
Windows Vista, que permite o usuário efetuar login com e-mail Yahoo, Google, Outlook,
dentre outros.
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MATEMÁTICA E RLM
DICA 31
DIVISÃO PROPORCIONAL E REGRA DE TRÊS SIMPLES
Divisão em partes direta e inversamente proporcionais tratam da divisão de uma
quantia em partes proporcionais a alguns números e inversamente proporcionais a outros
números.
Ex.: Um pai quer dividir a quantia de R$ 15.000 a seus três filhos A B e C de modo
diretamente proporcional às notas obtidas em uma prova de matemática e de modo
inversamente proporcional ao tempo semanal que eles jogam videogame. O filho A obteve
10 em matemática e joga videogame durante 10h por semana, o filho B obteve 8 em
matemática e joga videogame durante 2h por semana e o filho C obteve 5 em matemática
e joga videogame durante 1h por semana. Vamos calcular a quantia em reais que cada
filho recebeu.
A quantia foi dividida em partes diretamente proporcionais à nota obtida em matemática e
inversamente proporcionais ao tempo dispendido com videogame, logo (Ax10/10)
=(Bx2/8) =(Cx1/5) =k e A+B+C=15.000 → A=K, B=4K e C=5K→ K+4K+5K=15.000 →
10K=15.000 → K=1.500, logo cada filho recebeu, A R$1.500,
B R$6.000,00 e C R$7.500,00.
Regra de três tem tudo a ver com proporcionalidade e está relacionado exatamente
com duas grandezas.
Ex.: Com 4 litros de certa tinta, é possível pintar uma superfície de 12 m². Utilizando
5,5 litros dessa tinta, a maior superfície que poderá ser pintada será de:
A primeira coisa que devemos perceber é quanto mais tinta, maior é a superfície que
vou conseguir pintar. Logo, estamos diante grandezas diretamente proporcionais:
4 Litros de Tinta-----------------------12 m²
5,5 Litros de Tinta---------------------X;
Como são diretamente proporcionais, multiplica-se em cruz, da seguinte forma
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DICA 33
REGRA DE TRÊS COMPOSTA
Precisamos ISOLAR a coluna da variável IGUALANDO ao produto das demais COLUNAS
NUMÉRICAS, mas continuando a aplicar os 3 passos acima visto na regra de três
simples.
Ex.: Duas máquinas produzem 32 peças de certo produto em 4 dias. Quantas peças
produzirão 5 máquinas iguais às primeiras em 3 dias?
→ Na regra de três com mais de duas colunas, compara-se cada coluna isoladamente
com a coluna do “x”. Não deixe que a coluna que não está sendo comparada, interfira no
seu raciocínio.
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Quanto maior o número de empregados, precisa-se de um tempo menor, daí grandeza
inversamente proporcional (em linha);
O termo porcento é derivado do latim per centum, que significa por cem ou às
centenas. Porcentagem, então, representa uma razão em que o denominador é igual a
100;
Então: K%=K/100;
15% (forma percentual) =15/100 (forma fracionária) =0,15 (forma unitária);
36,3%=36,3/100=0,363;
100% = 100/100=1;
2%=2/100=0,02;
Para calcular a porcentagem de um valor, multiplicamos a razão centesimal
correspondente à porcentagem por este valor (15% de 600= (15/100) x600=90.
DICA 35
PORCENTAGEM
Um Banco Popular paga uma taxa de juros de 0,38% ao mês para depósitos nas suas
cadernetas de poupança. Claudio tem uma caderneta de poupança no Banco Popular com
um saldo R$ 1.000,00 reais. Qual o valor de juros que foi creditado na sua conta de
poupança no final de um mês:
Ex.: 1000 x (0,38/100) = 10 x 0,38 =3,8, ou seja, será creditado R$ 3,8 por mês;
Em certo evento, havia um público de 1.600 pessoas. Sabendo-se que 40% são homens
e que 35% das mulheres presentes são casadas, ao todo, quantas mulheres casadas
estão presentes nesse evento:
Se 40% de 1600 são homens, então 60% de 1600 são mulheres (Casadas e solteiras),
logo (60/100) x 1600=960 são mulheres. Dessas 960 mulheres, 35% são casadas, então
(35/100) x960=336 são mulheres casadas;
Pedro aplicou 25% de suas reservas em um investimento financeiro e ainda sobraram R$
3.240. Nessa situação, antes da aplicação, as reservas de Pedro somavam:
Se Pedro tinha X reais de reservas, e aplicou (25/100)X em um investimento, então
sobrou (75/100)X que é igual a R$ 3.240. Logo, (75/100)X=3.240 → 75X=324.000 →
X=324.000/75 → X=4.320.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 36
COMPETÊNCIA DOS ESTADOS
A competência legislativa dos estados é residual, o que significa que o estado irá legislar
sobre as matérias que não sejam de competência da União e nem dos municípios.
Existem duas previsões importantes sobre a capacidade legislativa dos estados na CF.
DICA 38
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ACESSO
Conforme o artigo 37, inciso I, da CF/88, os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei.
Os editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem,
salvo em situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores
constitucionais. Assim, caso uma pessoa que tenha uma tatuagem que faça apologia ao
nazismo por exemplo, será excluída do certame público.
Os requisitos para acesso aos cargos públicos devem ser comprovados na data da POSSE.
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ATENÇÃO!
DICA 39
CARGOS ACESSÍVEIS AOS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS
Conforme o artigo 37, inciso I, da CF/88, os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei.
Os editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem,
salvo em situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores
constitucionais. Assim, caso uma pessoa que tenha uma tatuagem que faça apologia ao
nazismo por exemplo, será excluída do certame público.
Os requisitos para acesso aos cargos públicos devem ser comprovados na data da POSSE.
ATENÇÃO!
DICA 40
CONCURSO PÚBLICO
Segundo dispõe o inciso II, do artigo 37, a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
previstas em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração.
DICA 41
CONCURSO PÚBLICO
A exclusão do candidato que esteja respondendo a inquérito policial e ação penal não
transitada em julgado fere o princípio da presunção de inocência.
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É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja
grávida à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em
edital do concurso público.
Caso seja cobrado no concurso matéria não prevista no edital, é possível que incida
controle judicial nesse caso.
DICA 42
CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES DE CONFIANÇA
As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Esquema:
DICA 43
CARGOS EM COMISSÃO E NEPOTISMO
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DICA 44
DIREITO DE GREVE DO SERVIDOR
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites estabelecidos em lei específica.
Cabe salientar que, até o momento, não foi editada tal lei. Destarte, após o julgamento de
três mandados de injunção, o STF determinou a aplicação ao setor público, no que couber,
da Lei 7.783/89, que dispõe sobre o direito de greve no setor privado.
DICA 45
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
Os servidores públicos podem ser remunerados por meio de subsídios, vencimentos ou
salários.
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Municípios, a remuneração DE TODOS os servidores e empregados públicos têm
como limite o subsídio do Prefeito.
Fique atento!
DICA 46
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
DICA 47
MANDATO ELETIVO
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DICA 48
REGIME
O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado nas
seguintes hipóteses:
DICA 49
ESTABILIDADE E PERDA DO CARGO
Segundo dispõe o artigo 41, caput, o servidor público nomeado para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público adquire a estabilidade após 03
ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO.
Após esse período, o servidor somente perderá o cargo nas seguintes hipóteses:
DICA 50
PODER EXECUTIVO
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Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo
ao vetar ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou
iniciar um novo projeto de lei.
DICA 51
ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Regulamentar normas por meio de decreto, com objetivo central de se manter fiel à
execução da lei;
Nomear autoridades para ocupar cargos, tais como, ministro do Supremo tribunal
Federal, Governadores de Territórios, Procurador Geral da República, entre outros;
DICA 52
ATRIBUIÇÕES DELEGAVEIS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
A regra é a indelegabilidade (24 incisos do art. 84) e a exceção é a delegabilidade (3
incisos do art. 84).
Memorize:
DICA 53
RESPONSABILIDADES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Diferentemente dos parlamentares, o Presidente da República não possui imunidade
material, contudo tem imunidade formal em relação à prisão e em relação ao processo.
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Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente
da República não estará sujeito a prisão.
O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado
por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Caso o Presidente da república cometa crime comum, será processo e julgado perante o
Supremo tribunal Federal. Nesse caso, se a denúncia ou queixa crime for aceita, o
presidente ficará suspenso do exercício de suas funções pelo prazo de 180 dias.
DICA 54
RESPONSABILIDADE DE GOVERNADORES
Governadores podem ser responsabilizados por crimes comuns e crimes de
responsabilidade.
No caso de cometimento de crimes comuns, responderão perante o Superior Tribunal
de Justiça.
Caso seja cometido crime de responsabilidade, o Governador será processado e
julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado do qual são governantes, presidido pelo
próprio presidente do Tribunal e composto por mais cinco Deputados Estaduais e
cinco Desembargadores.
DICA 55
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE PREFEITOS
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A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e
Senado) e tem duração de 4 anos.
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OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF.
As competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar
a instauração de processo contra o Presidente da República.
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade
(impeachment).
DICA 58
PODER LEGISLATIVO - SENADO FEDERAL
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.”
Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente
pelo momento de tensão política em que o Brasil se encontra.
Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do
Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade.
A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal.
São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções
judiciais cabíveis:
Perda do cargo;
Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública.
Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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DICA 59
PODER LEGISLATIVO - REUNIÕES
O Congresso Nacional se reúne do dia 02 de fevereiro até 17 de julho; e do dia 1º de
agosto até 22 de dezembro.
Sessões preparatórias: cada uma das casas legislativas (Câmara e Senado) vão se
reunir a partir do dia 1º de fevereiro do primeiro ano da legislatura, para a posse dos
membros e para a eleição das respectivas Mesas (compreende o Presidente da Câmara e
do Senado, Vice-presidente, 1º Secretário, 2º Secretário).
ATENÇÃO!
DICA 60
PODER LEGISLATIVO - COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Outro assunto que ganhou bastante visibilidade no cenário nacional nos últimos meses foi
a CPI da COVID. Por isso, é um assunto que pode ser cobrado na sua prova, pois é
uma importante ferramenta do Poder Legislativo de fiscalização e apuração.
Por esta razão, vale conferir o que a Constituição Federal dispõe sobre o tema.
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em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros,
para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o
caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.”
CPI
As regras acima são válidas para CPIs instauradas em âmbito federal e estadual.
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O STF já decidiu que CPI municipal NÃO pode determinar condução coercitiva de
testemunha.
DICA 61
PODER LEGISLATIVO - IMUNIDADES DOS CONGRESSISTAS
Os membros do Poder Legislativo possuem algumas prerrogativas. Atenção para o fato de
que as prerrogativas estão vinculadas ao cargo e não ao indivíduo que exerce o
cargo.
Tais garantias são irrenunciáveis justamente porque se vinculam ao cargo e não à
pessoa do congressista.
Foro por prerrogativa de função: essa prerrogativa garante ao parlamentar o
julgamento perante órgão específico do Poder Judiciário, e é aplicada para casos de
infrações penais comuns, não se aplica a toda demanda judicial.
Os Deputados Federais e Senadores serão julgados no STF.
Imunidade material: Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente,
por quaisquer de suas opiniões palavras e votos.
Imunidade formal: essa imunidade se refere à prisão e ao processo por crime
praticado pelo parlamentar.
As seguintes prerrogativas (foro por prerrogativa de função, imunidade material e
imunidade formal) começam após a diplomação do parlamentar.
DICA 62
PODER LEGISLATIVO – IMUNIDADE MATERIAL
A imunidade material está relacionada ao conteúdo das manifestações dos
parlamentares.
É importante definir se a manifestação do parlamentar ocorreu dentro ou fora do
Congresso Nacional (entenda-se Câmara dos Deputados e Senado Federal também).
Manifestação fora do Congresso Nacional: só estarão protegidas as declarações se
guardarem conexão com o exercício da função de parlamentar;
Manifestação dentro do Congresso Nacional: a manifestação não precisa guardar
relação com o exercício da função parlamentar.
DICA 63
PODER LEGISLATIVO – IMUNIDADE FORMAL
A imunidade formal relacionada à prisão significa que os parlamentares não poderão ser
presos, salvo em caso de flagrante de crime inafiançável.
TODAVIA, os parlamentares poderão ser presos caso tenha sentença penal
condenatória transitada em julgado. Portanto, o que se veda é a prisão cautelar,
exceto o flagrante de crime inafiançável.
A imunidade formal relacionada ao processo significa que, quando o STF recebe a
denúncia contra o parlamentar, deve dar ciência à Casa que o parlamentar integra, e
por iniciativa do partido político nela representado, e pelo voto da maioria dos
membros, poderá sustar o andamento da ação penal.
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Caso a Casa decida pela sustação da ação penal, também estará suspensa a prescrição
do crime, com o objetivo de não gerar a impunidade.
RESUMINDO
O parlamentar NÃO pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e o
processo por crime cometido após a diplomação pode ser SUSTADO.
DICA 64
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS E SENADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de
prerrogativa de foro, imunidade material e imunidade formal.
O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:
Deputados Federais e Senadores – STF.
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem
jurídico atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF
ou TRE.
DICA 65
IMUNIDADE DOS VEREADORES
Os vereadores, integrantes do Poder Legislativo Municipal, possuem apenas
IMUNIDADE MATERIAL, que é restrita aos limites do município onde exercem a função
(art. 29, VIII, da CF).
Sintetizando:
IMUNIDADES PARLAMENTARES
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 66
DISPENSA PELO VALOR
Os valores serão duplicados para compras, obras e serviços contratados por consórcio
público ou por autarquia OU fundação qualificadas como agências executivas na
forma da lei.
DICA 67
EXEMPLOS DE OUTRAS LICITAÇÕES DISPENSÁVEIS
Materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e
administrativo;
DICA 68
LEI N° 14.133, DE 01 DE ABRIL DE 2021 – CONTRATOS ADMINISTRATIVOS - DA
FORMALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
Os contratos de que trata a Lei 14.122/21 regular-se-ão pelas suas cláusulas e pelos
preceitos de direito público, e a eles serão aplicados, SUPLETIVAMENTE, os princípios da
teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.
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o número do processo da licitação ou da contratação direta e
a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
Os contratos deverão estabelecer com clareza e precisão as condições para sua
execução, expressas em cláusulas que definam os direitos, as obrigações e as
responsabilidades das partes, em conformidade com os termos do edital de licitação e
os da proposta vencedora ou com os termos do ato que autorizou a contratação direta e
os da respectiva proposta.
DICA 69
TERMO DE CONTRATO
A Administração convocará regularmente o licitante vencedor para assinar o TERMO DE
CONTRATO ou para aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e
nas condições estabelecidas no edital de licitação, SOB PENA de decair o direito à
contratação, SEM prejuízo das sanções previstas na Lei 14.133/21.
O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual período,
mediante solicitação da parte durante seu transcurso, devidamente justificada, e desde
que o motivo apresentado seja aceito pela Administração.
Será facultado à Administração, quando o convocado NÃO assinar o termo de contrato
ou NÃO aceitar ou NÃO retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições
estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para
a celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.
Decorrido o prazo de validade da proposta indicado no edital SEM convocação para a
contratação, ficarão os licitantes liberados dos compromissos assumidos.
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DICA 70
CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS
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a obrigação de o contratado cumprir as exigências de reserva de cargos prevista
em lei, bem como em outras normas específicas, para pessoa com deficiência, para
reabilitado da Previdência Social e para aprendiz;
os casos de extinção.
DICA 71
DA DIVULGAÇÃO NO PORTAL NACIONAL DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (PNCP)
compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos quais NÃO
resultem obrigações futuras, inclusive quanto a assistência técnica, independentemente
de seu valor.
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ATENÇÃO!
DICA 72
DAS PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO
Os contratos regidos pela Lei 14.133/21 poderão ser alterados, com as devidas
justificativas, nos seguintes casos:
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quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou do serviço,
bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade
dos termos contratuais originários;
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DICA 76
ENTIDADES PARAESTATAIS DO TERCEIRO SETOR
DICA 77
CARACTERÍSTICAS DAS PARAESTATAIS
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DICA 78
OS SERVIÇOS SOCIAIS
Entre as entidades que compõem o Terceiro Setor podemos incluir aquelas declaradas de
utilidade pública, os serviços sociais autônomos (como SESI, SESC, SENAI),
organizações sociais (OS) e as organizações da sociedade civil de interesse
público (OSCIP). Algumas dessas espécies serão adiante detalhadas, dando-se atenção
especial àquelas consideradas como inovações decorrentes da mais recente reforma
administrativa.
DICA 79
OS SERVIÇOS SOCIAIS AUTONÔMOS
Conhecido como Sistema S, o Serviço Social Autônomo é o conjunto de nove
instituições de interesse de categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição
Federal Brasileira.
A Constituição Federal do Brasil prevê, em seu artigo 149, três tipos de
contribuições que podem ser instituídas exclusivamente pela União:
(I) contribuições sociais
(II) contribuição de intervenção no domínio econômico
(III) contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas
Com base nesta última hipótese de incidência é que se tem a base legal para a
existência de um conjunto de nove contribuições que se convencionou chamar de
Sistema S. As paraestatais são, por exemplo, o SENAI, SESI, SENAC e não prestam
serviços sociais, ou seja, serviços públicos.
DICA 80
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Organização Social (OS) é uma qualificação jurídica dada a determinadas fundações e
associações que devem estar habilitadas conforme uma série de requisitos. As OS foram
regulamentadas pela Lei nº 9.637 de 1998, que as define como “(…) pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao
ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação
do meio ambiente, à cultura e à saúde” (BRASIL, 1998).
A qualificação é dada por meio de aprovação, de forma discricionária, do Ministro ou
titular de órgão supervisor da área e do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Dessa forma, permite-se que determinados serviços públicos sejam delegados para
essas organizações, realizando suas atividades mediante contrato de gestão.
DICA 81
REQUISITOS - ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Dentre os requisitos que essas entidades devem atender para se tornarem
Organizações Sociais, podemos citar:
ser pessoa jurídica de direito privado
não ter finalidade lucrativa
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ter a área de atuação conforme determinado em lei
ter a participação de membros do Poder Público e da sociedade civil no Conselho de
Administração.
DICA 82
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO
As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) visam auxiliar o
Estado no exercício de atividades de interesse público, ou seja, visa prestar serviços
em caráter de apoio. São pautadas pela Lei nº 9.790 de 1999. A OSCIP também é
uma qualificação jurídica conferida a uma OSC e deve ser requerida ao Ministério da
Justiça após preencher os requisitos necessários para tal, ou seja, a decisão de
qualificação ocorre de forma vinculada.
A OSCIP pode atuar tanto diretamente em projetos, planos e programas da
Administração Pública, bem como de forma indireta, fornecendo serviços para
outras organizações ou órgão público com atuação nas áreas determinadas em lei. Esse
vínculo é estabelecido por meio de termos de parceria.
DICA 83
REQUISITOS DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO
Os requisitos para uma organização ser considerada OSCIP consistem em:
ser pessoa jurídica de direito privado
não ter finalidade lucrativa
ter mais de três anos de sua constituição e funcionamento
além de ter os objetivos sociais e as normas estatutárias adequadas à lei
A OSCIP deve ter um Conselho Fiscal, mas não há obrigatoriedade de ter membros do
Poder Público.
DICA 84
ENTIDADES DE APOIO
Entidade de apoio são entidade de direito público, mas são constituídas de por
servidores públicos de determinada entidade pública. A entidade de apoio é constituída
sem fins lucrativos e é mantida por meio de recursos públicos transferidos pela entidade
pública que os servidores públicos são vinculados.
OS OSCIP
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DICA 86
TERMO DE COLABORAÇÃO
Termo de Colaboração: Instrumento de parceria da administração pública com
organizações da sociedade civil (OSC), para consecução de finalidade de interesse
público e recíproco, proposta pela administração pública, e envolve transferência de
recursos financeiros.
Palavra-chave: Administração Pública propõe a parceria COM transferência de
valores (R$).
DICA 87
TERMO DE FOMENTO
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DICA 89
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E OS SERVIÇOS SOCIAIS
A Administração Pública incentiva o desenvolvimento das atividades do terceiro
setor em razão do alcance social dessa atuação. O estímulo a tais entidades
enquadra-se na função administrativa denominada fomento, que juntamente com os
serviços públicos e o poder de polícia formam o conjunto das três atividades precípuas da
Administração Pública moderna.
No âmbito federal, duas qualificações podem ser atribuídas para entidades do terceiro
setor: a) organizações sociais (OSs); e b) organizações da sociedade civil de interesse
público (Oscips).
DICA 90
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA – DESAPROPRIAÇÃO -
DIREITO DE PROPRIEDADE
Além disso, no Brasil é reconhecido pela CF/88 como um direito fundamental, porém,
devendo atender a sua função social:
Art. 5°, XXII - é garantido o direito de propriedade;
DICA 91
CONCEITO DE DESAPROPRIAÇÃO
Necessidade pública;
Utilidade pública; ou
Interesse social.
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Compulsoriamente despeja alguém de um bem certo, normalmente adquirindo-o
para si, em caráter originário, mediante indenização prévia, justa e pagável em
dinheiro,
Salvo no caso de certos imóveis urbanos ou rurais, em que, por estarem em
desacordo com a função social legalmente caracterizada para eles, a indenização far-se-
á em títulos da dívida pública, resgatáveis em parcelas anuais e sucessivas,
preservado seu valor real."
Interesse social: segundo Hely Lopes "o interesse social ocorre quando as
circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade
para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em benefício da
coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder
Público. Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma
própria (Lei 4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que
convém assinalar, desde logo, é que os bens desapropriados por interesse social não se
destinam à Administração ou a seus delegados, mas sim à coletividade ou, mesmo, a
certos beneficiários que a lei credencia para recebê-los e utilizá-los convenientemente".
DICA 93
COMPETÊNCIAS
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Para declarar a desapropriação:
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DICA BÔNUS
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito: Trata-se de direito pessoal da Administração por meio do qual o Estado utiliza
bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público iminente. A
requisição poderá ser civil ou militar.
É obrigatória a constatação do perigo público iminente, que coloque em risco a
coletividade. A situação de perigo não se restringe às ações humanas.
Requisição civil: visa a evitar danos à vida, à saúde e aos bens da coletividade.
ATENÇÃO!
Art. 5°, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se
houver dano;
Art. 22, III – Compete privativamente à União legislar sobre (...) requisições civis e
militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
Lembrando que o Art. 1.228, § 3º, do Código Civil prevê que o proprietário pode ser
privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou
interesse social, bem como no de REQUISIÇÃO, em caso de perigo público iminente.
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DIREITO DO TRABALHO
DICA 96
AVISO PRÉVIO
É a comunicação que uma das partes deve fazer a outra, informando o seu interesse em
rescindir o contrato de trabalho. O Aviso deve ser dado com antecedência mínima de
30 dias. O aviso deve ser concedido mesmo com o fechamento da empresa.
ATENÇÃO!
DICA 97
REGRAS – DIFERENÇA DE NA RESCISÃO
As modalidades de contrato por prazo determinado e contrato por prazo indeterminado,
têm suas regras próprias relativas à rescisão do contrato. FIQUE ATENTO AS
PEGADINHAS!
No contrato por prazo indeterminado assim estabelecido por não ter data pré-fixada
de seu término, não existe a modalidade de rescisão denominada "extinção do contrato de
trabalho por prazo determinado" por não ter prazo para terminar.
O contrato não acaba, não se extingue, só é rescindido por iniciativa das partes,
devendo a quem tomar a iniciativa conceder o aviso prévio previsto no art. 487 da
CLT, avisando a outra com 30 dias de antecedência.
O empregado no curso do aviso prévio trabalhado poderá optar por reduzir a sua
jornada em até 2 horas por dia ou 7 dias consecutivos.
É ilícito substituir a hora da redução pelo pagamento correspondente.
No caso do trabalhador rural poderá falta 1 dia por semana.
DICA 98
PRAZO INDETERMINADO AVISO PRÉVIO - PELO ARTIGO 487 DA CLT:
O empregado mandado embora (dispensa sem justa causa) sem ser avisado
com a antecedência de 30 dias, tem direito ao aviso prévio indenizado no valor do
salário correspondente ao prazo do aviso prévio com as integrações do período no
tempo de serviço, e;
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ATENÇÃO!
No contrato por prazo determinado assim estabelecido por ter data pré-fixada de
seu início e seu término, é que encontramos a modalidade de rescisão de contrato
denominada "extinção do contrato de trabalho por prazo determinado", que
ocorre no seu último dia de vigência. O contrato acabou, expirou, simplesmente
extinguiu sem que nenhuma das duas partes tenha dado causa a sua
rescisão.
Os contratos por prazo determinado estão fora da previsão legal do art. 487 da CLT,
que trazendo expresso em seu “caput” o termo “...em não havendo prazo
estipulado...”, estabelece o aviso prévio somente para os contratos que não
tenham tempo de vigência, ou seja, os contratos por prazo indeterminado.
Assim estabelecido:
- Antes, do término do prazo dos contratos por prazo determinado, não há
necessidade da comunicação, com antecedência de trinta dias, do aviso prévio
trabalhado, bem como não há o aviso prévio indenizado.
DICA 99
ESTABILIDADE GESTANTE - CONTRATO DE PRAZO DETERMINADO
A Constituição Federal, através da letra “b” do art. 10 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, deu estabilidade de emprego à empresa gestante, desde a
confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.
Constituição Federal - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias - Art. 10. Até que
seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o
parto.
A Lei Complementar nº 146 de 2014, estendeu a estabilidade provisória prevista na alínea
b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias a quem detiver
a guarda do filho da empregada gestante falecida.
Lei Complementar nº 146/2014 - Art. 1º O direito prescrito na alínea b do inciso II do art.
10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nos casos em que ocorrer o
falecimento da genitora, será assegurado a quem detiver a guarda do seu filho.
Muito se discutiu sobre a estabilidade da gestante, quando seu contrato de trabalho for
por prazo determinado. Para acabar com as divergências, o TST através do item III de sua
Súmula nº 244, cristalizou o entendimento majoritário de que, mesmo na hipótese de
admissão mediante contrato por prazo determinado, a empregada terá direito à
estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo vedada a sua dispensa
arbitrária ou sem justa causa desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.
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DICA 100
ESTABILIDADE DOS ADOTANTES - INDEPENDENTE DA ORIENTAÇÃO SEXUAL
Fins de adoção - É assegurada para quem possui guarda provisória para fins de
adoção.
Assim, a empregada ou o empregado que adotasse uma criança a partir de então,
independentemente da idade, passou a ter assegurado o direito à licença de 120 dias,
bem como a estabilidade de 5 meses a partir da data da adoção.
Já TEVE duas decisões a respeito sendo, uma do Conselho Superior da Justiça do Trabalho
(CSJT) que reconheceu a um servidor público, na condição de pai solteiro, o direito à
licença de 90 dias pela adoção de uma criança com menos de um ano de idade e outra, da
sexta turma do TST, que julgou procedente o pedido de complemento de licença
maternidade a uma empregada que havia adotado a criança em 1986 e a empresa, por
procedimento interno, havia concedido apenas 60 dias de licença.
É importante destacar que o regulamento interno das empresas é o instrumento
pelo qual o empregador pode se valer para estabelecer regras (direitos e
obrigações) aos empregados que a ela presta serviços.
Entretanto, tais regras não podem violar direitos já assegurados por lei, acordo ou
convenção coletiva, situação em que o empregador estará contrariando o art. 9º da CLT
e por conseguinte, o que caracterizaria tais regras como nulas de pleno direito.
DICA 101
ESTABILIDADE ACIDENTE DO TRABALHO - CONTRATO DE PRAZO DETERMINADO
O artigo 118 da lei da previdência a de nº 8.213/91, assegura ao empregado que sofreu
acidente do trabalho, a garantia de emprego pelo prazo mínimo de 12 meses
após a cessação do auxílio-doença acidentário.
Isto significa que o empregado que sofreu acidente do trabalho, tem estabilidade no
emprego por 1 ano, após a cessação do auxílio-doença acidentário, só podendo ser
mandado embora por justa causa.
Lei 8.213/91 - Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo
prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa,
após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de
auxílio-acidente.
O TST – Tribunal Superior do Trabalho cristalizou o entendimento majoritário, através do
item III de sua Súmula nº 378, de que o empregado submetido a contrato de trabalho
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por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, decorrente de acidente
de trabalho, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
No que, de acordo com o entendimento sumulado do TST, tem direito o empregado à
manutenção do emprego, por 1 ano após o auxílio-acidente, mesmo que admitido
mediante contrato por tempo determinado.
DICA 102
REINTEGRAÇÃO DO EMPREGADO E AS CONSEQUÊNCIAS NO CONTRATO DE
TRABALHO
A reintegração ao trabalho consiste em restabelecer a posse completa do cargo, ou
seja, em devolver ao empregado o vínculo de emprego que lhe foi tirado pelo abuso
de poder da empresa e com ele, todas as garantias contratuais havidas antes da
demissão.
A reintegração do empregado pode ocorrer pelo próprio empregador ao observar que
a demissão foi indevida. Também poderá ocorrer por determinação judicial ao verificar
que o empregador excedeu seu poder diretivo, demitindo injustificadamente o empregado
que gozava de estabilidade no emprego, por exemplo.
Legalmente as empresas não precisam de justificativa para demitir o empregado, ou seja,
a condição de empregador, determinada pelo art. 2º da CLT, assegura o direito
potestativo de despedir o empregado sem justa causa.
No entanto, este poder não é ilimitado, uma vez que a própria legislação dispõe de
algumas situações em que os empregados são revestidos de proteção contra a demissão
sem justo motivo ou imotivada.
As principais situações que asseguram aos empregados esta proteção são as de
estabilidades legais (como CIPA, gestante, acidente de trabalho, dirigente sindical,
entre outras), as de estabilidades por força de convenção coletiva de trabalho, bem
como a garantia indireta do emprego em função das cotas mínimas de profissionais
(deficientes físicos) que as empresas são obrigadas a manter no quadro de pessoal.
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Considerando as garantias constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III
da CF) e da função social do contrato (art. 1º, IV da CF), nada obsta que outras
situações (dependendo do caso concreto analisado) possam ensejar a reintegração do
empregado.
DICA 103
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) destina o seu Título V a Organização Sindical,
artigo 511 ao artigo 610, tratando no Capítulo I – Da Instituição Sindical, no Capítulo II –
Do Enquadramento Sindical e no Capítulo III – Da Contribuição Sindical. A atual
Constituição Federal de 1988 em seu artigo 8º trata da livre associação profissional
ou sindical.
CLT - Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos
seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores,
empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam,
respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares
ou conexas.
DICA 104
SINDICATO CONCEITO
O artigo 511 da CLT nos passa a conceituação de sindicato como sendo uma
associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses
econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados,
agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam,
respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões
similares ou conexas.
Existem os sindicatos que representam os interesses coletivos dos trabalhadores, os
chamados de Sindicato dos Empregados e, os sindicatos que representam os interesses
coletivos dos empregadores, os chamados sindicatos patronais.
DICA 105
CATEGORIA ECONÔMICA
O parágrafo primeiro do artigo 511 da CLT especifica que a categoria econômica é
denominada pelo vínculo social básico dos interesses econômicos em comum,
entre os que exercem atividades idênticas, similares ou conexas.
CLT - Art. 511, § 1º. A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem
atividades idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social básico que se
denomina categoria econômica.
DICA 106
CATEGORIA PROFISSIONAL
De acordo com o parágrafo 2º do artigo 511 da CLT, a Categoria Profissional ou Mesma
Categoria Profissional se caracteriza pela identidade de condições na mesma profissão ou
trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em
atividades econômicas similares ou conexas.
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DICA 107
CATEGORIA DIFERENCIADA
A regra geral é a do enquadramento sindical dos empregados pela atividade
preponderante da empresa, contendo o parágrafo 3º do Art. 511 como exceção a
categoria diferenciada, que define como sendo a que se forma dos empregados que
exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial
ou em consequência de condições de vida singulares.
Vindo a esclarecer o parágrafo quarto que é a similaridade ou conexidade que fixam as
dimensões dentro da qual a categoria é homogênea e a associação sindical é natural.
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DICA 109
AUTONOMIA SINDICAL
O artigo 8º da Constituição Federal, também consagrou a autonomia sindical,
determinando que são vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na
organização sindical.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Art. 8º....I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para
a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder
Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
DICA 110
UNICIDADE SINDICAL
Tem-se por unicidade sindical, a existência de uma única entidade sindical representativa
de determinada categoria em determinada base territorial. Em outras palavras, a
existência de um único sindicato por categoria no mesmo lugar.
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Desmembramento de sindicato - O desmembramento é o que a doutrina classifica
como cissiparidade ou cisão, pela qual, em assembleia geral convocada para esse fim, se
decide desmembrar a categoria de determinado município para criação de um novo
sindicato municipal.
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Sem a ressalva na parte final no Art. 58, o entendimento seria de que todas as categorias
têm carga horária normal de oito horas diárias.
Várias categorias como exceção à regra geral, têm carga horária de trabalho menor.
Existindo carga horária de 6 ou 7 horas diárias, de 30, 36, 40 horas semanais, e
condições de trabalho diferenciadas, estabelecidas na própria CLT.
No que a carga horária de 8 horas diárias, 44 semanais e 220 mensais, da Constituição e
do Art. 58 da CLT, é a carga horária máxima de trabalho como regra geral.
DICA 117
CARGA HORÁRIA DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Nenhuma categoria pode ter carga horária normal superior, é inconstitucional. A exceção
só é permitida para carga horária menor. Em respeito a hierarquia das normas, lei só
pode estabelecer carga horária menor a máxima estabelecida pela Constituição, e norma
coletiva só pode estabelecer carga horária menor que a CLT.
No que para se definir a carga horária normal de trabalho, devemos verificar a que
categoria está enquadrado o empregado.
Pela categoria, devemos verificar se tem normas especiais de trabalho relativas ao horário
permitido e condições de trabalho. Existem normas especiais sobre a duração e
condições de trabalho de várias categorias na CLT.
Encontramos as normas especiais do trabalho nas Leis e Decretos que
Regulamentam as Atividades das Profissões Regulamentadas.
As Normas Coletivas de Trabalho (Convenções, Dissídios e Acordos Coletivos)
firmados pelos Sindicatos de Classe, também estipulam a carga horária máxima
e demais condições de trabalho.
Na CLT o Art. 57, expressamente estabelece como exceções as disposições especiais de
horário de trabalho, as constantes do Capítulo I, do Título III. “Art. 57. Os preceitos deste
Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente excluídas,
constituindo exceções as disposições especiais, concernentes estritamente a
peculiaridades profissionais, constantes do Capítulo I do Título III. ” O Título III, da
C.L.T., trata “DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO”.
O Capítulo I, vai do Art. 224 ao Art. 351, e trata “DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE
DURAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO” de várias categorias.
São várias categorias, com regras próprias de condições especiais e de duração do
trabalho a cada uma indicado a leitura individualmente: Bancários (224 a 226),
Telefonistas (227 a 231), Músicos (232 a 233), Cinematográficos (234 a 235),
Motoristas (235-A a 235-H), Ferroviários (236 a 247), Tripulantes (248 a 252),
Frigoríficos (253), Minas de Subsolo (293 a 301), Jornalistas (302 a 316),
Professores (317 a 324), Químicos ( 325 a 350). Penalidades (Art. 351).
DICA 118
DSR-DESCANSO SEMANAL REMUNERADO
O salário mensal é o valor correspondente a carga horária máxima mensal de trabalho. A
carga horária mensal é fixada levando em conta todos os dias do mês, em média 30 dias.
De forma que o salário mensal remunera os dias em que há trabalho e os dias em
que não há trabalho.
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Os dias em que há trabalho são denominados dias úteis, de segunda a sábado (seis dias
por semana). Os domingos e feriados são os chamados DSR's - Descansos
Semanais Remunerados.
Costuma-se dizer que se o empregado faltar ao trabalho durante a semana, terá
descontado o dia mais o domingo. Isto ocorre em virtude de ter direito, ao domingo e
feriado, o empregado que trabalhou todos os dias úteis da semana. Motivo dos domingos
e feriados serem chamados de DSR´s - Descansos Semanais Remunerados. Ocorrendo
faltas, deixam de ser remunerados.
A carga horária máxima fixada pela Constituição Federal é de 44 hs. semanais em 6 dias
na semana, segunda à sábado. Dividindo 44 hs. por 6 dias, resulta em 7,33 que vezes 30
dias, resulta na carga horária mensal de 220 hs. (44 hs. /6d.=7,33x 30d.= 220 hs. mês).
A regra é de fácil entendimento: o empregado é contratado para trabalhar somente os
dias úteis, com salário por todos os dias do mês, incluindo os domingos e feriados, aos
quais só tem direito se trabalhar os dias úteis.
Se tiver somente o valor do salário dos dias úteis, deve efetuar a sua integração nos
DSR´s. A apuração do valor dos Descansos Semanais não é complicada:
Basta verificar no mês quantos dias são úteis (segundas a sábados) e quantos
dias são DSR's (domingos e feriados);
Dividindo o valor do salário dos dias úteis, pelo número de dias úteis do mês,
encontramos a média do valor de um dia útil.
Basta multiplicar a média de do valor de um dia útil, pelo número de dias de DSR's, que
se chega ao valor dos DSR's.
Exemplo: salário dos dias úteis = 800,00 - número de dias úteis no mês = 25 dias -
número de domingos e feriados no mês = 5 dias, cálculo: 800,00 dividido por 25 dias =
32,00 (média de um dia) x 5 DSR's = 160,00 (valor dos DSR's).
O cálculo pode também ser feito por horas. Vamos supor que o empregado ganhe 3,63
por hora e no mês tenha 44 horas de DSR's (domingos e feriados).
O valor dos DSR's - Descansos Remunerados é o resultado da multiplicação 44 hs. x
3,6333 = 160,00. Várias outras verbas também integram os DSR´s - Descansos Semanais
Remunerados, por exemplo, as horas extras e adicional noturno.
DICA 119
EXCLUSÃO DO CONTROLE DE JORNADA
Cargo de confiança e receba gratificação nunca inferior a 40%.
Empregado que exerça atividade externa incompatível com controle de jornada.
É o contrato escrito mediante o qual o trabalhador irá exercer atividade
preponderantemente fora das dependências do empregador com a utilização de
tecnologias de informação e comunicação.
Mútuo consentimento
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Aditivo contratual
ATENÇÃO!
DICA 120
TEMPO DENTRO DA EMPRESA - REFORMA TRABALHISTA
Tempo na Empresa por Escolha Própria – Não é extra o tempo que o empregado
fique dentro da empresa por escolha própria: nos casos de insegurança nas vias públicas,
condições climáticas ou para exercer atividades particulares tais como práticas religiosas,
descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal,
troca de roupa ou uniforme quando não for obrigado a realizar a troca na empresa.
Minutos Antes e Depois do Horário - Com relação aos minutos que antecedem ou
sucedem a jornada diária de trabalho, não são extras os 5 minutos antes do horário de
entrada e os 5min depois do horário de saída, desde que não ultrapassem o total de 10
minutos diários.
Uma vez por semana deve ser concedido o intervalo intersemanal, conhecido como
DSR-Descanso Semanal Remunerado, de 24 horas consecutivas que deve coincidir
com o domingo no todo em parte.
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Jornada superior a seis horas tem intervalo mínimo de 1 hora e máximo de 2
horas.
O intervalo dos 10 minutos foi estendido também aos digitadores, pela NR-17 (Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho), que o estabelece como sendo de 10
minutos a cada 50 trabalhados.
DICA 121
SUPRESSÃO DE INTERVALO
Se NÃO forem concedidos os intervalos previstos em lei, devem ser pagos ao
empregado com o acréscimo de 50%. Isto com relação a todos os intervalos: os de 10
minutos dos mecanógrafos/digitadores, os de 15 minutos da jornada de 4 a 6 horas, os de
1 a 2 horas da jornada de 6 a 8 horas, e também ao intervalo de 11 horas consecutivas
entre o término de uma jornada ao início da outra.
A jurisprudência se posicionou no sentido do intervalo mínimo determinado pelo Art. 71 da
CLT, só pode ser reduzido na ocorrência do permissivo do § 3º deste dispositivo (...por ato
do Ministério do Trabalho, quando, ouvida a Diretoria de Relações de Trabalho, se verificar
que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização
dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho
prorrogado a horas suplementares).
Em sendo suprimidos ou inferiores ao limite mínimo os intervalos devem ser
desconsiderados, como não tendo sido concedidos, diante do não atendimento da
finalidade legal do tempo necessário para repouso e alimentação, instituídos por norma de
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ordem pública com finalidade de prevenir a fadiga, garantir a saúde e a segurança do
trabalhador.
TST - Intervalo Intrajornada - Com relação ao Intervalo Intrajornada, aquele que
deve ser concedido durante a jornada de trabalho para refeição e descanso, o TST
tem editada a Súmula 437 do TST, que menciona “não-concessão ou a concessão
parcial”, de forma que traz o entendimento de que se for concedido somente parte do
intervalo, o total do período sem abatimento do parcial concedido, deve ser considerado
como horas extras.
De forma que, pelo entendimento majoritário de nossos Tribunais, consubstanciado
pelo item I da súmula 437 do TST, se tinha o empregado 1 hora de intervalo e foi
concedido somente parte, por exemplo 20 minutos, faz jus este ao pagamento de 1 hora
integral como hora extra.
A Súmula 437 em seu item II, também firmou o entendimento de que não tem
validade a cláusula de norma coletiva que autoriza a supressão ou a redução do
intervalo.
Em seu item III, o entendimento de que o intervalo suprimido pago com acréscimo de
50% tem natureza salarial refletindo no cálculo das demais verbas.
Em seu item IV, o entendimento de que ocorrendo horas extras habituais na jornada de 6
horas, o intervalo passa de 15 minutos para 1:00 hora, devendo o empregador remunerar
o período também como hora extra.
DICA 122
TURNO DE REVEZAMENTO PREVISÃO LEGAL - CONCEITO
O turno ininterrupto de revezamento é a divisão dos horários de trabalho em
vários períodos para atender o total de horas de funcionamento da empresa.
O turno ininterrupto de revezamento se caracteriza:
Pelo funcionamento da empresa continuadamente, de forma ininterrupta por 24
horas.
Pela existência na empresa do regime de trabalho com horários em turnos
ininterruptos de trabalho alternados.
Pelo trabalho efetivo dos empregados em horários de revezamento, alternados em
turnos ininterruptos.
DICA 123
INTERVALOS NO TURNO DE REVEZAMENTO
O Tribunal Superior do Trabalho através da Súmula nº 360, PACIFICOU o entendimento
de que o intervalo para alimentação diária ou repouso semanal NÃO
descaracteriza a jornada como sendo de turno ininterrupto de revezamento.
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Por ser chamado de turno ininterrupto de revezamento, não significa que não tenha
intervalo. O ininterrupto está ligado às atividades da empresa de forma
ininterrupta e não ao trabalho do empregado sem descanso.
O intervalo diário chamado de intrajornada para refeição e descanso, estabelecido no art.
71 da CLT é aplicável ao empregado no regime de turno ininterrupto de revezamento.
CLT - Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no
mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não
poderá exceder de 2 (duas) horas.
A jornada em regime de turno ininterrupto de revezamento também TEM o intervalo
para descanso, entre o término de uma jornada e o início de outra, o chamado intervalo
interjornada, que se encontra definido pelo Art. 66 da CLT como sendo de 11 horas
consecutivas.
CLT - Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11
(onze) horas consecutivas para descanso.
Deve-se atentar para a Súmula nº 110 do TST, que traz o entendimento de que no
regime de revezamento as horas trabalhadas em seguida ao repouso de 24 horas com
prejuízo do intervalo de 11 horas, devem ser pagas como horas extras.
DICA 124
QUANTIDADE DE HORAS DO TURNO DE REVEZAMENTO
Para o funcionamento 24 horas ininterruptas as empresas adotavam 3 turnos de horas
de trabalho de 8 horas cada, um pela manhã, um a tarde e um a noite. O exemplo típico
de 3 turnos era das 6:00 as 14:00, 14:00 as 22:00 e 22:00 as 6:00.
A Constituição de 1988, em seu Art. 7º, inciso XIV, passou a determinar que a jornada
de trabalho em turnos de revezamento ininterruptos deve ser de seis horas.
C.F. - Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva;
DICA 125
TURNO DE REVEZAMENTO INTERPRETAÇÃO DOS TRIBUNAIS
Todos reconhecem que a intenção do legislador ao estabelecer normas para regular
o turno ininterrupto de revezamento, foi a de preservar a saúde dos empregados,
das agressões ao seu relógio biológico alternado constantemente com labor durante o dia
(dormindo à noite) e labor durante a noite (dormindo de dia).
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A interpretação em nossos tribunais quanto à caracterização de turno de
revezamento ainda é divergente:
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Aplica-se o art. 59 da CLT - deve ser observado o limite diário de no máximo 2 horas.
Tendo a semana 6 dias úteis, segunda a sábado, o limite máximo diário leva ao total
máximo semanal de 12 horas.
DICA 127
COMPENSAÇÃO DIÁRIA
Na compensação diária deve ser observada a soma das horas da mesma semana de
forma que não exceda a jornada normal de 44 horas semanais, e a compensação semanal
de forma que não exceda a jornada de 220 horas mensais.
As horas a mais das semanas de um mês não podem ser compensadas em meses
seguintes, a compensação deve ser feita no próprio mês.
As horas destinadas à compensação, são as horas pré-estabelecidas constantes do acordo
de compensação, que trabalhadas excedem a jornada normal em determinados dias e
dispensadas reduzem a jornada normal em outros, mas na soma total de trabalho não
ultrapassam a jornada mensal normal.
As horas destinadas à compensação são devidas no valor somente do adicional de 50%.
Sem Acordo de Compensação são horas extras as excedentes da jornada normal
diária, mesmo que no total a carga horária não ultrapasse a jornada semanal ou a
mensal.
Válido o Acordo não são horas extras as excedentes da jornada normal diária, se
compensadas não ultrapassarem a jornada semanal.
Inválido o Acordo - As horas excedentes da jornada normal diária e que não ultrapassam
as 44 horas semanais são pré-estabelecidas como horas destinadas à compensação,
invalidado o acordo, aplicável o item II e IV da Súmula nº 85 do TST e parágrafo único do
artigo 59-B incluído pela lei 13.467/2017 - são devidas as horas pré-estabelecidas como
destinadas à compensação, no valor correspondente ao adicional de 50% e todas as
horas excedentes das 44 horas semanais ou 220 mensais como horas extras com salário
hora mais adicional de 50%.
DICA 128
SALÁRIO MINÍMO-IRREDUTIBILIDADE- GARANTIAS
É assegurado aos trabalhadores, nos termos do art. 7.º, IV, o direito de receber
"salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim."
A Seção I, Capítulo III, Título II, da CLT trata da conceituação do salário mínimo:
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"Art. 76 - Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo
empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por
dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as
suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte."
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concessivo, sob pena de o empregador pagar em dobro, os dias de férias gozadas fora do
período concessivo.
DICA 131
FÉRIAS
Férias coletivas: São férias coletivas as concedidas, de forma simultânea, a todos os
empregados de uma empresa, ou apenas aos empregados de determinados
estabelecimentos ou setores de uma empresa, independentemente de terem sido
completados ou não os respectivos períodos aquisitivos.
Fracionamento das férias coletivas e férias individuais: A Reforma Trabalhista -
Lei 13.467/2017 (que alterou o § 1º do art. 134 da CLT) a partir de 11.11.2017, as férias
poderão ser usufruídas em até 3 (três) períodos, sendo que um deles não poderá ser
inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 (cinco) dias corridos,
cada um, desde que haja concordância do empregado.
DICA 132
FÉRIAS
Férias em natal e ano novo: A contagem dos dias deve ser feita de forma direta a
partir do seu início, independentemente se há feriado no decorrer do período estabelecido.
Significa dizer que se a empresa vai conceder férias coletivas durante as festas de final de
ano, tanto o Natal quanto o Ano Novo devem ser contados como férias, não podendo
descontar estes dias em benefício do empregado, salvo se houver previsão em acordo
ou convenção coletiva.
Requisitos para a concessão: As empresas, para concederem férias coletivas
deverão observar as determinações da legislação trabalhista.
DICA 133
FÉRIAS
Empregados com menos de 12 meses de serviço: O empregado só fará jus às
férias após cada período completo de 12 meses de vigência do contrato de trabalho.
Tratando-se de férias coletivas, que acarrete paralisação das atividades da empresa ou
de determinados estabelecimentos ou setores da mesma, os empregados que não
completaram ainda o período aquisitivo ficam impedidos de prestar serviços.
Assim, o artigo 140 da CLT estabelece que os empregados contratados hão menos de 12
meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao tempo de serviço, iniciando-se,
então, novo período aquisitivo.
DICA 134
FÉRIAS
Período aquisitivo de empregado com mais de 12 meses de serviço: Os
empregados com mais de um ano de serviço não têm seu período aquisitivo alterado.
Anotações: No momento da concessão das férias coletivas, o empregador deverá
proceder as anotações devidas na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no Livro ou
Ficha de Registro de Empregados.
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Valor da remuneração das férias: O valor a ser pago para o empregado a título de
remuneração de férias será determinado de acordo com o salário da época da
concessão, da duração do período de férias e da forma de REMUNERAÇÃO percebida pelo
empregado, ACRESCIDO DE 1/3 (UM TERÇO), conforme determinação constitucional.
Faltas no período aquisitivo: Somente poderão ser consideradas no cálculo as faltas
não justificadas (o DSR não entra na contagem) e descontadas no salário do
empregado.
DICA 135
TRATAMENTO DIFERENCIADO RELACIONADO A FÉRIAS
O que nosso ordenamento jurídico diz a respeito do tratamento diferenciado relacionado a
férias? Bom, para o TRT o tratamento diferenciado relacionado a férias fere princípio da
igualdade. A Oitava Turma do TST rejeitou o recurso de um ex-empregado da Companhia
Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul. Ele
pretendia receber férias em dobro em razão do fracionamento do período. O pedido se
baseava em norma da CLT, revogada pela Reforma Trabalhista, que estabelecia que, no
caso de empregados menores de 18 anos e maiores de 50, as férias deveriam ser
concedidas de uma só vez.
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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
DICA 136
CITAÇÃO ENQUANTO REQUISITO DA PETIÇÃO INICIAL
O requerimento para citação do réu não está mais previsto no CPC (art. 319) como
requisito da petição. Todavia, o inciso II do art. 319 do CPC exige que o autor apresente
na exordial “os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional
da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu”.
Uma atualização importante é que a citação será feita preferencialmente por
meio eletrônico, no prazo de até 2 dias úteis, contado da decisão que a determinar,
por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo citando no banco de dados do Poder
Judiciário, conforme regulamento do Conselho Nacional de Justiça.
DICA 137
DEPÓSITO JUDICIAL TRABALHISTA
II – títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação
em mercado;
V – bens imóveis;
VII – semoventes;
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DICA 139
TIPOS DE PENHORA
A penhora em dinheiro é prioritária, podendo o juiz, nas demais hipóteses, mudar a
ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto. O CPC prevê
que para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e
o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da
inicial, acrescido de 30%.
A carta de fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não
inferior ao do débito em execução, acrescido de 30%, equivalem a dinheiro para efeito
da gradação dos bens penhoráveis, estabelecida no art. 835 do CPC de 2015, segundo a
Orientação Jurisprudencial 59 da SBDI-2/TST, sendo tal matéria regulada pelo novel art.
882 da CLT.
Já execução de crédito com garantia real, a penhora recai sobre a coisa dada em
garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da
penhora.
Fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em
dinheiro do executado para garantir crédito exequendo? NÃO.
“I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora
em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece
à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973).”
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DICA 140
PENHORA EM MEIO ELETRÔNICO
VI – o seguro de vida;
VIII – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família;
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XI – os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos
da lei;
ATUALIZAÇÃO RECENTÍSSIMA:
A Terceira Turma do STJ entendeu que é impenhorável o imóvel de empresa dado em
caução em contrato de locação comercial, mas utilizado como moradia por um dos
sócios, conforme disposto no Informativo 735.
DICA 142
ENTIDADES FILANTRÓPICAS E PENHORA
O § 6º do art. 884 da CLT normatiza que a “exigência da garantia ou penhora não se
aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria
dessas instituições”. Logo a nova regra tornou impenhoráveis os bens das entidades
filantrópicas que estiverem configuradas como executadas no processo do trabalho.
Mas para gozar desta prerrogativa é ônus da entidade filantrópica provar que tem o
Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social – CEBAS, regularmente
emitido pelo órgão estatal competente.
E se ela não tiver CEBAS?
Bom, caso não tenha o CEBAS, ou se tiver alguma fumaça de fraude, poderá o juiz, em
decisão fundamentada, determinar a penhora de bens da entidade executada, além de
ser factível a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica para
responsabilizar os diretores.
DICA 143
PENHORA DE CRÉDITOS DE NATUREZA ALIMENTÍCIA DE QUALQUER NATUREZA E
ALTOS RENDIMENTOS
A impenhorabilidade dos bens descritos no inciso IV do art. 833 do CPC não se aplica,
nos termos do § 2º do mesmo artigo, à hipótese de penhora para pagamento de
prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias
excedentes a 50 salários mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto
no art. 528, § 8º, e no art. 529, § 3º, do mesmo Código.
Importante ainda ressaltar que o § 2º do art. 833 do CPC excepciona a regra da
impenhorabilidade dos salários, vencimentos, honorários, subsídios, proventos de
aposentadoria entre outros, para pagamento de qualquer prestação alimentícia, isto
é, independentemente de sua origem. Também podem ser penhoradas verbas de
natureza alimentícia de qualquer natureza para pagamento de prestação alimentícia
independentemente da origem, como só ocorre com os créditos trabalhistas ou
decorrentes de acidentes do trabalho.
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DICA 144
BENS DE FAMÍLIA
A Lei nº 8.009/90 tornou IMPENHORÁVEIS os bens de família, isto é, o imóvel
residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, abrangendo “o imóvel sobre o qual se
assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os
equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde
que quitados”.
Não cabem na regra da impenhorabilidade do bem de família os veículos de
transporte, as obras de arte e os adornos suntuosos. Caso o imóvel seja usado como
residência da família for apenas alugado, a impenhorabilidade alcança os bens móveis
quitados que guarneçam a residência, desde que sejam de propriedade do locatário
(executado).
DICA 145
PENHORA DE CRÉDITO DO EXECUTADO
O art. 855 do CPC afirma: Quando recair em crédito do executado, enquanto não
ocorrer a hipótese prevista no art. 856, considerar-se-á feita a penhora pela intimação:
ao executado, credor do terceiro, para que não pratique ato de disposição do crédito.
A penhora de crédito, representada por letra de câmbio, nota promissória, duplicata,
cheque ou outros títulos, far-se-á pela apreensão do documento, esteja ou não em
poder do devedor. Caso título não tenha sido apreendido, todavia o terceiro confessar a
dívida, será havido como depositário da importância.
O TERCEIRO PODE SE EXONERAR DA OBRIGAÇÃO?
SIM, o terceiro só se exonerará da obrigação depositando em juízo a importância da
dívida. Se o terceiro negar o débito em conluio com o devedor, a quitação que este lhe
der será normatizada como fraude de execução.
DICA 146
AVALIAÇÃO DOS BENS PENHORADOS
A CLT tem a previsão de que a avaliação dos bens penhorados “será feita por avaliador
escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou
presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo
Tribunal Superior do Trabalho”, sendo certo que, de acordo com o seu § 1º, caso as
partes não acordarem quanto à designação de avaliador, será este designado livremente
pelo juiz ou presidente do tribunal, desde que não sejam “servidores da Justiça do
Trabalho”.
uma das partes aceitar a estimativa feita pela outra, caso em que a avaliação poderá
ser realizada quando houver fundada dúvida do juiz quanto ao real valor do bem;
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Praça e leilão são espécies do gênero hasta pública. E mais: É importante salientar que
não existe diferença substancial entre a praça e o leilão. A única diferença, de fato, é
meramente formal, pois a praça é feita no átrio do edifício do fórum e é destinada aos
bens imóveis, enquanto o leilão ocorre no lugar onde estiverem os bens móveis, ou em
outro lugar designado pelo juiz.
Tanto a praça quanto o leilão estão submetidos ao princípio da publicidade dos atos
processuais, e, nos termos do art. 888 da CLT, há necessidade de edital, que será
afixado na sede do juízo e publicado em jornal da localidade (caso haja), com
antecedência mínima de 20 dias. Se o executado for revel e não tiver advogado
constituído nos autos, não constando dos autos seu endereço atual ou, ainda, não sendo
ele encontrado no endereço constante do processo, a intimação se faz por meio do próprio
edital de leilão, conforme os termos do art. 889, parágrafo único do CPC/15.
DICA 148
LEILÃO
I - até o início do primeiro leilão, proposta de aquisição do bem por valor não inferior
ao da avaliação;
II - até o início do segundo leilão, proposta de aquisição do bem por valor que não seja
considerado
§3. º (VETADO).
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§4° No caso de atraso no pagamento de qualquer das prestações, incidirá multa de dez
por cento sobre a soma da parcela inadimplida com as parcelas vincendas.
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DICA 150
REMIÇÃO
A Remição é o ato processual consistente no pagamento efetuado diretamente pelo
devedor/executado com vistas à liberação do bem constrito. Vale dizer, o devedor paga
o quantum debeatur para liberar seu bem da constrição judicial.
A jurisprudência prevê a remição como preferencial à adjudicação e à arrematação:
HASTA PÚBLICA. LANÇO VIL. Nos termos do parágrafo 1º do artigo 888 da CLT, “a
arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo
maior lance (...)”. Noutro falar, na processualística do trabalho, pela própria natureza
alimentar do crédito, ao contrário do que ocorre no processo comum, já na primeira
hasta se visa à expropriação dos bens, a favor de quem fizer o maior lanço. Se o
executado não deseja que seu bem seja vendido por preço ínfimo, tem a prerrogativa
da remição, que pode ser exercida pelo devedor, nos termos do artigo 651 do CPC,
antes de arrematados ou adjudicados os bens, pagando todo o valor da dívida,
conforme preceitua o artigo 13 da Lei n. 5.584/70 (TRT 3ª R., AP 90024-2006-019-03-
00-4, 2ª T., Rel. Des. Jorge Berg de Mendonça, DJMG 4-10-2006).
ARREMATAÇÃO – REMIÇÃO – ARTIGO 651 DO CPC. À luz do princípio da execução
processada pelo modo menos gravoso ao devedor, o que se junta à pacificação
promovida pelo depósito do total da dívida pelo solvens, possibilitando o acesso direto à
efetiva entrega da prestação jurisdicional, perfeitamente possível a aplicação subsidiária
ao processo Judiciário do trabalho da norma contida no artigo 651 do CPC. Assim,
havendo meios de adimplemento da obrigação, em pecúnia, diga-se, visa-se o escopo
precípuo de evitar a transferência do bem constrito, havendo franca permissão para
que o devedor possa remir a execução (TRT 3ª R., AP 272/2007-026-03-00.0, 9ª T.,
Rel. Juiz convocado João Bosco Pinto Lara, DJe 16-6-2009).
DICA 151
EFEITO SUBSTITUTIVO DOS RECURSOS
De fácil entendimento: Este efeito é aquele em que a decisão proferida pelo órgão
ad quem substitui aquela que foi recorrida. Mas só haverá este efeito se o recurso for
conhecido.
INFORMAÇÃO EXTRA: EFEITO TRANSLATIVO
Este efeito permite ao Tribunal que matérias que não tenham sido citadas (levantadas)
sejam julgadas. São o caso das matérias de ordem pública, aquelas matérias que não
precluem.
Ex.: Litispendência, coisa julgada entre outros. Este efeito não caracteriza violação do
princípio reformatio in pejus.
DICA 152
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE OU CONVERSIBILIDADE
O princípio da fungibilidade permite que o magistrado aceite um recurso quando o
correto seria aceitar outro, entretanto desde que haja dúvida na doutrina ou
jurisprudência sobre qual seria o correto a ser utilizado. É necessário que o recurso
interposto não seja um erro grosseiro, bem como obedecer ao prazo do recurso
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cabível. Inclusive, em uma decisão muito importante, o TST decidiu não aplica princípio
da fungibilidade quando há erro grosseiro na escolha do recurso.
É importante que no caso de um recurso ter sido erroneamente interposto, é preciso
que não tenha havido má fé da parte que o interpôs.
DICA 153
EFEITO SUSPENSIVO DOS RECURSOS
Não é regra no processo trabalhista, sendo a regra que seja de efeito devolutivo.
Havendo efeito suspensivo, aquela decisão não pode ser executada. Em outras palavras,
este efeito suspensivo impede que a decisão seja cumprida de imediato, adiando a
eficácia da decisão no juízo a quo.
Para facilitar seu entendimento: De acordo com o normatizado no art. 884 da CLT,
nas execuções trabalhistas existe a possibilidade de oferecer embargos à execução. Nesse
caso, para que se ofereça os embargos, o executado deverá garantir a execução, em
outras palavras, ele deverá fazer a cobertura do valor da dívida, e que seja
depositando o valor ou por meio da penhora de seus bens.
Prazo: O quesito prazo é de suma importância para quem está estudando para
concursos públicos. Por causa do princípio da celeridade dos processos trabalhistas, o
prazo para que se ofereça os embargos é de cinco dias.
CUIDADO:
Para a Fazenda Pública esse prazo é de 30 dias. E mais: A contagem do prazo começa na
data em que o devedor tomou ciência da penhora ou do momento em que ele efetuou o
depósito da quantia para garantir o juízo. No caso específico da Fazenda Pública, o prazo
começará com a citação.
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DICA 155
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
Todavia pode ser utilizada como base legal desta peça o art. 5º, XXXV, da CF/88 e e os
arts. 518 e 803, parágrafo único, do CPC.
IMPORTANTE:
DICA 156
EMBARGOS À EXECUÇÃO - ILEGITIMIDADE DE PARTE
É quando o embargante fala que não tem relação com a execução, como por exemplo
o ex-sócio que diz que se retirou da sociedade há mais de 2 anos do ajuizamento da
ação, sendo, portanto, sócio retirante (prevista no prevista no art. 10-A da CLT) e não
tendo qualquer relação com o processo.
IMPORTANTE:
Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
DICA 157
EMBARGOS À EXECUÇÃO - COMPETÊNCIA
O juízo que terá competência para fazer a apreciação os embargos à execução será o juízo
da execução (Vara do Trabalho ou Tribunal Regional do Trabalho).
E em casos de carta precatória?
Na execução por carta precatória, a oposição dos embargos poderá ocorrer no juízo
deprecante ou deprecado, mas quem julga, como regra geral, é o juízo deprecante.
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DICA 158
EMBARGOS DO EXECUTADO
A doutrina e a jurisprudência utilizam as expressões “embargos à execução”, “embargos
do devedor” e “embargos do executado” como sinônimas. Tanto a CLT quanto o CPC
adotam genericamente a expressão “embargos à execução”.
E mais: O art. 878 da CLT normatiza que qualquer interessado poderá promover a
execução, isto é, tanto o credor quanto o devedor são interessados em instaurar a
execução trabalhista. Ou seja, nem sempre o credor será o exequente, assim como nem
sempre o devedor será o executado.
DICA 159
EMBARGOS NO TST
Nos termos do art. 894 da CLT, no TST cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
→ das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela
Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do
Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal (redação
dada pela Lei n. 13.015, de 2014).
Ex.: Dissídios coletivos envolvendo empresas que exercem sua atividade econômica
em base territorial que extrapole a jurisdição de um TRT).
Art. 232. Cabem embargos infringentes das decisões não unânimes proferidas pela
Seção Especializada em Dissídios Coletivos, no prazo de oito dias, contados da
publicação do acórdão no órgão oficial, nos processos de Dissídios Coletivos de
competência originária do Tribunal.
Parágrafo único. Os embargos infringentes serão restritos à cláusula em que há
divergência, e, se esta for parcial, ao objeto da divergência.
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DICA 161
PROCEDIMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES
O procedimento dos embargos infringentes está previsto nos arts. 263 e 264 do RITST.
Sendo assim, registrado o protocolo na petição a ser encaminhada à Secretaria do órgão
julgador competente (SDC), esta juntará o recurso aos autos respectivos e abrirá vista à
parte contrária, para impugnação, no prazo legal.
Passado o prazo, o processo será remetido à unidade competente, para ser
imediatamente distribuído. Caso as atendidas não atendidas as exigências legais
relacionadas ao cabimento dos embargos infringentes, o relator denegará seguimento ao
recurso, será facultado à parte a interposição de agravo interno.
DICA 162
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
CUIDADO!
O recurso de embargos de divergência estava previsto no art. 3º, III, b (primeira parte),
da Lei n. 7.701/88, que havia revogado tacitamente o art. 894, b, da CLT. Porém a Lei nº
11.496/2007 deu nova redação ao art. 894, II, da CLT, o qual passou a dispor sobre
o cabimento do recurso em tela, nos seguintes termos:
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(CLT, arts. 894, II, e 896). No mesmo sentido, dispõe o art. 280 do RITST. Sendo assim,
por força do art. 2º da referida IN nº 38, havendo multiplicidade de recursos de
embargos para a SBDI-1 fundados em idêntica questão de direito, esta poderá ser
afetada ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante
requerimento de um dos Ministros que a compõem, considerando a relevância da matéria
ou a existência de entendimentos divergentes entre os Ministros da SBDI-1.
DICA 165
AGRAVO REGIMENTAL
Trata-se de recurso não previsto no elenco recursal do art. 893 da CLT, e sim no art.
709, § 1º, da CLT, segundo o qual: “Das decisões proferidas pelo corregedor, nos casos
do artigo, caberá o agravo regimental, para o Tribunal Pleno.” O agravo regimental é
também previsto no art. 9º, parágrafo único, da Lei n. 5.584/70, do “despacho” do relator
que, baseando-se em súmula do TST, negar seguimento ao recurso. O agravo regimental
também é utilizado para impugnar decisões proferidas por órgãos judiciais de tribunais
das quais não haja um meio impugnativo específico legalmente previsto
DICA 166
OS EFEITOS DO AGRAVO REGIMENTAL
O agravo regimental tem efeito meramente devolutivo, o que equivale a dizer que a
matéria nele versada é restrita ao exame do acerto ou não da decisão agravada, salvo
em se tratando de decisão do Corregedor, cuja devolutibilidade é mais ampla,
permitindo, assim, a plena revisão do ato processual proferido, abordando questões
fáticas e jurídicas. Além disso, o agravo regimental não obsta a execução provisória.
IMPORTANTE:
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DICA 168
AGRAVO REGIMENTAL E JUÍZO DE RETRATAÇÃO
É cabível o juízo de retratação. Caso este seja exercido, o recurso, por óbvio, fica
prejudicado. Não havendo juízo de retratação, o relator, que é o juiz que proferiu a
decisão agravada, determinará a inclusão do feito em pauta para julgamento. O agravo
regimental tramita nos próprios autos principais, salvo se existir previsão regimental
expressa em sentido contrário.
Agravo Regimental. Peças Essenciais nos Autos Principais. Inexistindo lei que exija a
tramitação do AG em autos apartados, tampouco previsão no Regimento Interno do
Regional, não pode o Agravante ver-se apenado por não haver colacionado cópia de
peças dos autos principais, quando o AG deveria fazer parte dele.
DICA 169
RECURSO ORDINÁRIO
DECISÕES
AONDE HÁ
CABIMENTO DO Proferidas pelo TRT em ações de competência
RO originária nos dissídios individuais e coletivos
DICA 170
TEMPESTIVIDADE
A tempestividade nada mais é do que a interposição do recurso no prazo previsto por lei,
no caso do recurso ordinário o prazo de interposição para este tipo recurso é de oito dias.
Sendo interposto fora deste prazo, o recurso será intempestivo.
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Como não esquecer deste prazo?
Ordinário
Oito dias
DICA 171
MÉRITO DO RECURSO
O mérito do recurso realiza e faz parte da apreciação pelo tribunal de tudo aquilo que o
magistrado analisou em sentença, no caso do recurso ordinário, temos de nos atentar 487
do CPC, que afirma:
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DICA 172
COMO SABER QUEM PAGA CUSTAS E DEPÓSITO RECURSAL
Que tal não esquecer nunca mais quem paga o que no processo do trabalho? Veja a
tabela abaixo:
Depósito
recursal NÃO NÃO NÃO SIM
DICA 173
CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO
É a defesa ao recurso ordinário e está no art. 900 da CLT. Um ponto que merece demais
sua atenção é que neste momento processual, a ideia é manter a sentença e fazer com
que os argumentos do recurso ordinário não venham a ser acolhidos, em outras palavras:
O não conhecimento do recurso ordinário interposto.
Deserção (quando a parte não realiza o recolhimento das custas e/ou depósito recursal
ao recorrer)
Em casos de recursos de agravo, temos contrarrazões?
QUESTÃO.
No dia 22/7/2009 (quarta-feira), foi publicada a sentença de improcedência do pedido.
O advogado do autor tomou ciência da decisão, mas, como estava viajando,
localizando-se em outro Estado da federação, interpôs recurso ordinário via fac-símile
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no dia 27/7/2009 (segunda-feira). Ao retornar de viagem, o advogado do autor
requereu a juntada do recurso original no dia 04/8/2009 (terça-feira). Entretanto, após
este último ato do advogado do autor, o juiz considerou intempestiva a interposição do
recurso ordinário, negando- lhe seguimento.
Diante dessa situação concreta, é correto afirmar que o advogado do autor deve:
a) interpor agravo de instrumento, uma vez que atendeu o prazo de oito dias para a
interposição do recurso ordinário e o prazo de cinco dias para a juntada do original.
b) impetrar mandado de segurança, uma vez que o juiz violou o seu direito líquido e
certo de interpor recurso ordinário no prazo de oito dias a contar da publicação.
c) ingressar com uma reclamação correicional, uma vez que o juiz praticou um ato
desprovido de amparo legal.
d) ajuizar uma ação rescisória, uma vez que a sentença judicial se tornou irrecorrível
diante da decisão judicial que negou seguimento ao recurso ordinário.
Gabarito: Letra A.
No art. 836 da CLT temos a obrigatoriedade de depósito prévio de 20% sobre o valor
da causa, salvo em casos:
o MPT;
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