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Memorex TJMG – Oficial de Justiça - Rodada 05
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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
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ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Diferentemente das sentenças coordenadas, as orações subordinadas são DEPENDENTES
entre si (uma se subordina a outra).
INFINITIVO - cantar
GERÚNDIO - cantando
PARTICÍPIO – cantado
DICA 03
DIVISÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS
DICA 04
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) SUBJETIVA
Ex.: É necessário que você assine esse papel para a realização da matrícula.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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A parte em “azul” é a oração subordinada substantiva subjetiva (OSS Subjetiva).
OSS Objetivas Diretas: Terão função de OBJETO DIRETO (não tem preposição) do
verbo presente na oração principal.
OSS Objetivas Indiretas: Terão a função de OBJETO INDIRETO (é aquele que tem
preposição) do verbo presente na oração principal.
DICA 06
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (OSS) COMPLETIVAS NOMINAIS
DICA 08
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
TOME NOTA: A dica abaixo ajudará você a identificar uma oração subordinada
substantiva na sua prova, mas a classificação (se ela é uma OSS subjetiva, objetiva
direta, objetiva indireta, apositiva, predicativa...) deverá se analisada posteriormente.
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DICA: Substituir a oração subordinada por “ISSO”.
Note que “que Juca coma mais tarde hoje” é uma ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA, pois é possível substituir por “ISSO”. Após, você precisará saber a
classificação dessa OSS. “Que Juca coma mais tarde hoje” funciona como sujeito da
oração principal. Então, é uma OSS Subjetiva.
DICA 09
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
As orações subordinadas adjetivas recebem esse nome, pois exercem uma função
sintática de adjunto adnominal.
São introduzidas por um pronome relativo, o qual é um elemento de coesão que vai
retomar um antecedente.
Note que “que é o único satélite natural da Terra” é uma informação acessória
da Lua, uma explicação, uma ampliação de sentido.
CUIDADO!
QUESTÃO.
(Questão adaptada) No trecho “A lei, sancionada em 18 de novembro do ano
passado, regulamenta o acesso a informações públicas e sigilosas”, a oração
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intercalada funciona como:
Gabarito: qualificação descritiva dos fatos. Certo, pois está qualificando a lei e é uma
oração subordinada adjetiva explicativa.
DICA 11
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
Podem ser classificadas em: Restritivas e Explicativas.
Após identificar a oração subordinada adjetiva, faz-se necessário identificar se ela é
restritiva ou explicativa.
Restritiva: SEM vírgula.
Veja que na frase: “O estudante que se dedica passa” é possível substituir o pronome
“que” por “O estudante”. O “que” faz referência ao termo anterior “O estudante”,
exercendo função de pronome relativo.
Então, “que se dedica” é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois não
possui vírgula.
CUIDADO:
DICA 12
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
A oração subordinada adverbial exprime uma circunstância para a oração principal.
Ela desempenha as funções um advérbio (e sintaticamente de adjunto adverbial). Essa
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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oração inicia com uma conjunção subordinativa adverbial, a qual indicará a circunstância
que a oração expressa.
DICA 13
CAUSAL
Causal: indica uma causa, um motivo.
Exemplos de conjunções causais: porque, como, na medida em que, visto que, uma
vez que, porquanto...
Ex.: Ela não foi ao parque porque estava doente. → Note que a conjunção causal
“porque” representa uma causa do que foi dito na oração principal, é o motivo de ela
não ter ido ao parque (porque estava doente).
DICA 14
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS - COMPARATIVA
Comparativa: exprime uma comparação.
Exemplos de conjunções comparativas: tanto... quanto, tal como, (do) que, tal ...
qual, como (no sentido de comparação, normalmente vem acompanhado com
“quem”).
Ex.: O guepardo é mais veloz do que o leão. → Note que há uma comparação
entre o guepardo e o leão no que diz respeito à velocidade.
DICA 15
CONCESSIVA
Ex.: Por mais que Júlia não esteja bem, ela irá ao casamento. → Note que é
inesperado que Júlia vá ao casamento, já que ela não está bem... Mas, ela irá.
DICA 16
SEMÂNTICA - SINONÍMIA
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DICA 17
ANTONÍMIA
Antonímia: A antonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um
significado diferente. Ou seja: são antônimos.
QUESTÃO.
Pode-se inferir que “profano” e “sagrado” a que se refere o texto são ideias:
a) similares.
b) Sinonímicas.
c) Antagônicas.
d) Próximas.
Gabarito: Alternativa C, pois “profano” significa: que não pertence ao âmbito do
sagrado. Tal significado é contrário à palavra “sagrado”.
DICA 18
PARONÍMIA
DICA 19
HOMINÍMIA
Homonímia: têm a mesma pronúncia, só que os significados são diferentes:
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Eles são jovens. → “verbo no plural”.
DICA 20
POLISSEMIA E AMBIGUIDADE
Ex.: Márcia encontrou o dono da fruteira com o seu primo. → Veja que da forma
como a frase foi escrita não é possível saber se o primo na frase é primo de Márcia ou
primo do dono da fruteira. → HÁ AMBIGUIDADE.
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INFORMÁTICA
DICA 21
EXCEL – PLANILHA - FUNÇÕES PARA DATAS
Funções para datas são úteis quando desejamos realizar operações utilizando datas de
forma dinâmica. Por exemplo, a função =HOJE() retorna a data atual no momento em
que a planilha está sendo utilizada. Caso utilize a função =AGORA() será apresentado a
data e a hora atual. É possível realizar operações com datas, por exemplo, se hoje é
01/01/2021, utilizar a fórmula =HOJE()+1 retornará 02/01/2021.
Considere que na célula A1 temos a data 01/01/2021 para os exemplos abaixo:
DICA 22
FUNÇÕES CONT.NUM CONT.SE CONT.SES SOMASES
O usuário pode definir suas próprias fórmulas utilizando operadores como soma,
multiplicação, divisão, exponenciação, porcentagem e operadores de comparação >
(maior que) < (menor que) <= (menor ou igual) >= (maior ou igual).
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Ex.: =SE(A1>B1;”Verdadeiro”; “Falso”) o ponto e vírgula separa os 3 argumentos
A1>B1, Verdadeiro e Falso.
DICA 24
PASTAS E GRÁFICOS, ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS - CALC
Pastas de trabalho representam todas as planilhas dentro daquele arquivo de planilha.
Isto quer dizer que uma pasta pode conter mais de uma planilha
Gráficos são inseridos através do ícone ou do menu Inserir. O tipo de gráfico, títulos
e legendas podem ser personalizados. gráfico tipo barra, pizza, área etc.
DICA 25
O CARACTER $ NO CALC
Quando deseja fazer referência a uma célula ela pode ser feita de maneira Relativa, Mista
ou absoluta.
A referência Relativa basta indicar a célula A1, uma referência Mista utiliza-se $ na linha
ou na coluna. Da seguinte forma: $A1 ou A$1. Uma referência absoluta, utiliza-se na linha
e na coluna: $A$1. Isto é importante quando precisamos aplicar uma determinada célula
numa fórmula que precisa ser fixa. Observe no exemplo, que ao utilizar a referência
absoluta à célula B1 nas células D4 e D5 os valores estão corretos. Caso copiássemos de
D4 para D5 sem a referência, teríamos valores incorretos.
DICA 26
INTERNET - CONCEITOS DE URL:
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HTTPS: é o protocolo que é utilizado para acessar a página. Pode ser HTTP ou HTTPS,
neste último caso, significa que a comunicação entre quem está acessando e o site é
criptografada.
NOME DE DOMÍNIO: deve ser observado para evitarmos problemas com criminosos,
por exemplo, um site falso poderia ser https://penssarconcursos.com parece verdadeiro,
mas o SS torna o site falso.
Muitos endereços de sites maliciosos podem se aproveitar dos encurtadores de URL. Para
evitar URL longa, é comum utilizarmos encurtadores, porém, esses encurtadores podem
esconder um site malicioso. Por exemplo, no caso acima, o encurtador esconderia o erro
do SS.
DICA 27
INTRANET
A intranet é uma rede privada que só permite acesso a pessoas autorizadas.
Desta forma, tem principalmente caráter corporativo. É através da Intranet que se tem
acesso aos sistemas corporativos. Sistemas esses que, geralmente, não ficam públicos e
só podem ser acessados dentro da organização. Utiliza os mesmos protocolos e padrões
que a internet, sua grande distinção é o fato de ser exclusiva e restrita, razão pela
qual, para acessar a Intranet o usuário deve se autenticar.
DICA 28
MOZILLA FIREFOX
É um navegador Web gratuito e código livre com possibilidade de instalar extensões,
assim como o Chrome.
Possui o recurso Firefox Sync, que sincroniza uma página web de um dispositivo para
outro dispositivo, para isso, basta o Mozilla Firefox estar instalado em ambos.
ATALHOS
Atualizar página F5
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Downloads CTRL + J
DICA 29
COMPONENTES DO FIREFOX
ÍCONES
Atualizar Microfone
BARRA DE ENDEREÇOS:
Sua conexão com o site está utilizando HTTPS, o protocolo de conexão criptografado;
Permissões para o site, que pode ser de reprodução automática, localização, câmera,
DICA 30
MOZILLA FIREFOX
Firefox é um navegador web gratuito e código aberto mantido por organização sem fins
lucrativos. A versão ESR (Extended Support Release) ou em português lançamento de
suporte estendido é uma versão que recebe atualizações maiores em um intervalo de
tempo maior e atualizações menores a cada 4 semanas, para correções de bugs, falhas,
correções de segurança. Tem o foco em grandes organizações como universidades e
empresas que precisam manter o Firefox em larga escala.
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RLM
DICA 31
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL - SEQUÊNCIAS E TIPOS CONJUNÇÃO LÓGICA -
SEQUÊNCIAS MISTAS
Ex.: 25, 75, 50, 150, 100, 300, 200, 600, 400, 1.200, 800, ....
SEQUÊNCIA DE RECORRÊNCIA:
Ex.: Defina o próximo termo da sequência definida por an = an-1 + 3 para a1=4.
a2 = a2-1 + 3
a2 = a1 + 3
a2 = 4 + 3
a2 = 7
DICA 32
DICA 33
Razão igual a 2.
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O comportamento dessa sequência cresce ou decresce de forma exponencial.
DICA 34
SEQUÊNCIAS ESPECIAIS
São aquelas que tem sua própria lei de formação.
Seguem a lógica de que o próximo número será a soma dos dois números anteriores.
FIBONNACI = 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13,...
DICA 35
SEQUÊNCIA TRIANGULAR
T5 = T4 + 5
T5 = 10 + 5
T5 = 15
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 36
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PUBLICIDADE DOS ATOS, PROGRAMAS, OBRAS,
SERVIÇOS E CAMPANHAS
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.
Publicidade de Caráter
atos, programas, educativo,
obras, serviços e informativo ou de
campanhas orientação social
DICA 37
ADMINISTRAÇÃO DIALÓGICA
DICA 38
ATOS IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
O ressarcimento ao erário,
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Fique atento!
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.
DICA 39
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Fique atento!
A responsabilidade do Estado é objetiva, isto é, a vítima não precisa provar culpa. Como
regra, adota-se a teoria do risco administrativo.
Será assegurado ao Estado o direito de regresso em face do agente público que praticou o
dano. No entanto, nesse caso, o Poder Público deverá demonstrar que houve dolo ou
culpa por parte do agente.
JURISPRUDÊNCIA
A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados
por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito
privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF.
Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão
geral) (Info 947).
O particular lesado não poderá ingressar com a ação contra o agente público
causador do dano. Deverá propô-la em face do Estado ou da pessoa jurídica de direito
privado prestadora de serviço público.
DICA 40
ACESSO A INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS
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Fique atento!
É exigido lei ordinária. Por isso, atente-se, pois na prova o examinador poderá trocar por
lei complementar, o que torna a assertiva incorreta.
DICA 41
PODER JUDICIÁRIO - ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO
Segundo o artigo 92, são órgãos do Poder Judiciário:
DICA 42
JUSTIÇA COMUM E ESPECIAL
A jurisdição no Brasil, divide-se em:
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integra nem a Justiça Comum, nem a Justiça Especial é o Superior Tribunal de
Justiça.
ATENÇÃO!
DICA 43
LEI COMPLEMENTAR DO JUDICIÁRIO
A CF dispõe de algumas regras para o exercício da magistratura:
O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM)
corresponderá a 95% do subsídio dos Ministros do STF.
No art. 37, inciso XI, da CF, dispõe que o subsídio dos desembargadores será
limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF.
São vedadas as férias coletivas nos juízos de primeiro e segundo graus, funcionando
o plantão judiciário, nos dias em que não houver expediente no fórum.
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Por fim, o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda
judicial e à respectiva população.
DICA 44
ÓRGÃO ESPECIAL
A metade dos cargos do Órgão Especial é provido por antiguidade e a outra metade
por eleição do Tribunal Pleno.
DICA 45
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.”
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para juízos singulares;
quando o Plenário (ou órgão especial) do Tribunal que estiver decidindo já tiver se
manifestado pela inconstitucionalidade da norma;
ATENÇÃO!!
Presidente da República;
Mesa do Senado Federal;
Mesa da Câmara dos Deputados;
Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
Governador de Estado ou do Distrito Federal;
Procurador-Geral da República;
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
Partido político com representação no Congresso Nacional;
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
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Quando um ato administrativo ou decisão judicial contrariar o entendimento veiculado a
súmula, ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao supremo tribunal federal,
com o objetivo de preservar o entendimento já veiculado. o STF julgando procedente a
reclamação, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e
determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o
caso.
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº. 45/2004. Trata-se de órgão com
competência administrativa e não jurisdicional.
ATENÇÃO!!
Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos órgãos
conta com apenas um membro, o que facilita a memorização.
DICA 48
DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de:
15 (quinze) membros;
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Conselho 15 membros
Nacional
Mandato de 2 anos
de Justiça
Admitida 1 recondução
DOIS advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
DICA 49
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
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der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
DICA 50
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA
Os juízes gozam das seguintes garantias:
vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
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DIREITO CIVIL
DICA 51
NOME EMPRESARIAL
O nome empresarial dá a identificação do empresário pelos demais envolvidos na
atividade empresarial. Pode ser composto por firma ou razão social e por
denominação e permite a distinção entre os empresários. A firma é composta pelo nome
civil do empresário individual e poderá ser facultativamente completada pelo gênero da
atividade (ex.: José da Silva comércio de alimentos). A razão social ou firma social, por
sua vez, é a utilização da firma para as sociedades. Ela é composta pelo nome civil de
mais de um dos sócios da sociedade, embora não precise ser de todos eles. Basta a
inclusão da expressão “e companhia”.
Na razão social, será incluído o nome dos sócios de responsabilidade ilimitada ou o de
um deles acompanhado da expressão “e companhia”. São exemplos as sociedades em
nome coletivo e a sociedade em comandita simples. Nessa última, como há sócios de
responsabilidade limitada e ilimitada, apenas os sócios de responsabilidade ilimitada
devem figurar na razão social.
A denominação social, por seu turno, é a segunda forma de composição do nome
empresarial. A denominação é integrada por um elemento fantasia e pela atividade a ser
desenvolvida. O ramo de atividade é obrigatório na denominação.
DICA 52
NOME EMPRESARIAL DE SOCIEDADE ESTRANGEIRA
As regras de constituição de nome de sociedade não se aplicam às estrangeiras. O Código
Civil estabeleceu regra própria impondo-lhes que usem nome de origem – formado
segundo as leis do país onde primeiro se estabeleceram –, facultando-lhes acrescerem a
expressão “do Brasil” ou “para o Brasil” (art. 1.137, parágrafo único). Observe:
Art. 1.137. A sociedade estrangeira autorizada a funcionar ficará sujeita às leis e aos
tribunais brasileiros, quanto aos atos ou operações praticados no Brasil.
Parágrafo único. A sociedade estrangeira funcionará no território nacional com o nome que
tiver em seu país de origem, podendo acrescentar as palavras "do Brasil" ou "para o
Brasil".
DICA 53
ALTERAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL
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De forma facultativa, permite-se clausular em contrato de trespasse de estabelecimento
empresarial que o novo adquirente use o nome do alienante, precedido do seu próprio,
com a qualificação de sucessor: “Fulano de Tal &Cia., sucessor de Primeira Firma Social”
(CC, art. 1.164).
DICA 54
TUTELA LEGAL DO NOME EMPRESARIAL
A partir do arquivamento dos atos constitutivos do empresário e da sociedade
empresária no Órgão de Registro de Empresas, o nome passa a ser juridicamente
tutelado, e, assim:
a) não pode ter seu elemento característico ou diferenciador reproduzido ou imitado em
marcas a ponto de causar confusão ou associação indevida (LPI, art.124, V). Entende-se
por elemento característico ou diferenciador do nome empresarial qualquer parte deste
capaz de causar engano no mercado consumidor;
b) não pode ser usado indevidamente em produto destinado à venda, em exposição ou
em estoque (LPI, art. 195, V);
c) sujeita o infrator por atos de concorrência desleal ao pagamento de indenização ao
titular do nome (LPI, art. 209);
d) permite ação para anulação de inscrição de nome empresarial feita com violação da lei
ou do contrato (CC, art. 1.167).
DICA 55
NOME EMPRESARIAL - FIRMA
A palavra “firma” está relacionada ao nome ou à assinatura de pessoa. Para efeitos de ser
uma espécie de nome empresarial, a firma é mais utilizada por empresário individual (daí
o porquê do uso firma individual), pois seu nome de pessoa física deverá constar em sua
inscrição na Junta Comercial, por exemplo, “João da Silva ME”. Conforme o art. 1.156, na
firma do empresário individual deve constar seu nome de pessoa física, completo ou
abreviado, podendo ou não ser acrescido de uma designação mais precisa da sua pessoa
(como João da Silva “Bigode” EPP) ou do ramo de sua atividade (por exemplo, João da
Silva Comércio de Bebidas EPP).
Da mesma forma, a firma deve ser usada por sociedades em que haja sócios de
responsabilidade “ilimitada”, devendo constar no nome empresarial o nome civil de pelo
menos um desses sócios (CC, arts. 1.157 e 1.158, § 1º). Contudo, o art. 1.158 do Código
Civil faculta à sociedade limitada a adoção de firma ou denominação, desde que
acompanhada da palavra “limitada” ou sua abreviação “Ltda.”
DICA 56
NOME EMPRESARIAL - DENOMINAÇÃO
Denominação significa a designação que deve ser formada pelo objeto social da
sociedade. Assim, a denominação é utilizada pelas sociedades empresárias e deve
expressar o objeto da sociedade em seu nome empresarial (CC, art. 1.158, § 2º). Em
outras palavras, o objeto social deve fazer parte da denominação, como “Bonnie Indústria
de Calçados Ltda.” Ressalta-se que a denominação pode ser formada com o nome de um
ou mais sócios ou pode ter um elemento ou expressão fantasia, por exemplo, formado
pela sigla composta das letras iniciais dos nomes dos sócios. Sociedade limitada deve ter a
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palavra “Limitada” ou “Ltda.”, sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada dos
administradores (CC, art. 1.158, § 3º).
Já a sociedade cooperativa deve ter na sua denominação a palavra “Cooperativa” (CC,
art. 1.159). Por sua vez, a sociedade anônima deve ter em sua denominação a expressão
“Sociedade Anônima” ou “Companhia”, ou a abreviação “S.A.”, “S/A” ou “Cia.” (CC, art.
1.160). Com relação às denominações das sociedades simples, associações e fundações,
elas possuem a mesma proteção jurídica do nome empresarial (CC, art. 1.155, parágrafo
único).
DICA 57
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
Para desenvolver a atividade empresarial, o empresário deve organizar os diversos fatores
de produção. Estabelecimento empresarial é o complexo de bens utilizado pelo empresário
para exercer a empresa. É conhecido também como fundo de comércio. Não são todos os
bens do empresário que compõem o estabelecimento. Apenas os bens organizados para o
exercício da atividade é que integram essa universalidade de fato.
Dentre os elementos que o compõem, podem ser incluídos os bens materiais, tanto coisas
móveis quanto imóveis, como os bens imateriais. Integram esses bens imateriais o ponto
comercial, direitos sobre propriedades industriais, como patentes de invenções ou
modelos de utilidade, e registros de desenhos industriais e de marcas.
DICA 58
ESTABELECIMENTO VIRTUAL EMPRESARIAL
Recentemente surgiu o estabelecimento virtual, que é um local não físico para onde os
clientes também se dirigem (não por deslocamento físico, mas, sim, por deslocamento
virtual) em busca de negócios. Estabelecimento virtual é um site (sítio eletrônico). Site é o
conjunto de informações e imagens alocadas em um servidor e disponibilizadas de forma
virtual na internet. O acesso virtual ao site é feito por meio de um endereço eletrônico, ou
melhor, pelo nome de domínio (por exemplo: www.computadorlegal.com.br). O nome de
domínio identifica o estabelecimento virtual.
Dessa forma, é pelo site que a atividade do empresário – atuante no comércio eletrônico –
passa a ser difundida e desenvolvida, pois é nesse local virtual que os clientes podem
realizar compras, por meio de um deslocamento virtual. Dependendo do ramo de negócio,
para o empresário, o avanço da informática e o uso da internet são ferramentas
importantíssimas no desenvolvimento de sua atividade mercantil, sendo uma ferramenta
que auxilia na busca do lucro, pois os clientes podem adquirir produtos e serviços pela
rede mundial de computadores.
Assim, um nome de domínio pode ser considerado um ponto virtual, logo, passível de
proteção jurídica da mesma maneira que o ponto físico. Percebe-se que os conceitos
expostos até aqui (estabelecimento, título do estabelecimento, aviamento e clientela) são
aplicáveis ao fato de o site poder ser considerado um estabelecimento virtual. Dessa
forma, o nome de domínio (que espelha o endereço virtual do estabelecimento, o qual é
registrado no www.registro.br) goza de proteção jurídica, sendo regulado pelo Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR – NI C.BR, à luz das Resoluções n. 001/2005 e n.
008/2008 do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.BR; a primeira estabelece a
competência do NI C.BR e a segunda, os critérios para os nomes de domínios.
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DICA 59
ATRIBUTOS DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL
A organização do complexo de bens pelo empresário garante ao estabelecimento algumas
características que lhe tornam peculiar em relação aos demais. Esses atributos podem ser
identificados no aviamento e na clientela.
O aviamento é a qualidade da organização realizada sobre o complexo de bens
empreendida pelo empresário. É a capacidade de essa universalidade de fato produzir
lucros. O aviamento determina que o valor do estabelecimento como um todo é diverso da
simples soma do valor de cada um dos bens individualmente. A clientela, por seu turno,
não é elemento do estabelecimento, mas atributo esperado da organização dos bens. É o
resultado do aviamento.
O cliente não se confunde com o freguês. Clientela é o conjunto de pessoas que mantém
uma relação continuada com o estabelecimento, uma relação duradoura. Freguês, por
outro lado, é o adquirente transitório, ocasional, dos bens do empresário. A clientela é
protegida no campo da concorrência desleal, pois, embora não haja um direito do
empresário ao cliente, há direito a que não haja o desvio indevido da clientela esperada.
DICA 60
MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE
O que é uma microempresa? De acordo com a LC n. 123/2006, microempresa (ME) é
aquela que possui receita bruta anual de até R$ 360.000,00 por ano (art. 3º, inc. I).
Já a empresa de pequeno porte (EPP) é aquela que possui receita bruta anual
superior a R$ 360.000,00 até o limite de R$ 4.800.000,00 (art. 3º, inc. II).
Por isso, o que vai caracterizar o empresário como micro ou pequeno é a receita bruta que
ele auferir em cada ano-calendário. O Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte estabelece um regime jurídico diferenciado e favorável para o micro e
pequeno empresário em várias searas, inclusive quanto à burocracia e à diminuição da
carga tributária e das obrigações trabalhistas e previdenciárias.
DICA 61
RECUPERAÇÃO ESPECIAL DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE
A Lei de Recuperação e de Falência prevê a possibilidade de a microempresa e a
empresa de pequeno porte obterem o benefício da recuperação judicial, mediante a
apresentação de um plano especial de recuperação (LRF, art. 70). É denominado
“plano especial”, já que a recuperação para ME e EPP é muito mais simples de se
concretizar, liberando o empresário de certas exigências feitas para a recuperação
convencional. Por isso, alguns chamam a recuperação da ME ou EPP de recuperação
especial de empresa.
Em geral, a recuperação judicial da microempresa e da empresa de pequeno porte segue
a sistemática da recuperação judicial “convencional”, ressalvados alguns aspectos, a
saber. É uma ação judicial, que começa pela petição inicial, com a figura do administrador
judicial e do comitê de credores, assim como ocorre com a recuperação judicial
“convencional”.
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DICA 62
MICROEMPRESA- PONTOS IMPORTANTES
A micro e a pequena empresa podem ser:
empresário individual,
Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede
no exterior;
De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia
de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado;
Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa que não
esteja enquadra como ME e EPP;
Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins
lucrativos;
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DICA 63
ATIVIDADE EMPRESARIAL - DIREITO DA EMPRESA
O conceito de atividade empresarial está diretamente relacionado com o conceito de
empresário, previsto no caput do art. 966 do Código Civil. A atividade desenvolvida pelo
empresário é empresarial, pois é exercida profissionalmente na busca de lucro. Observe o
que este artigo afirma:
DICA 64
O QUE É ATIVIDADE INTELECTUAL E CIENTÍFICA? - DIREITO DA EMPRESA
A atividade intelectual é diferente da atividade empresarial, que está normatizada no
parágrafo único do art. 966 do CC/02. Em regra, as atividades de natureza intelectual
ficaram fora do campo da empresa e do Direito Empresarial. A palavras “intelectual”
significa os dotes que vêm do intelecto (inteligência), da mente, e está relacionado à
erudição, ao estudo, ao pensar.
Assim, as atividades intelectuais são aquelas que necessitam de um esforço criador que,
por sua vez, está na mente do profissional que a realiza, como no caso de médicos,
arquitetos etc. São atividades de cunho personalíssimo, pois não admitem, via de regra, a
fungibilidade do devedor quanto à sua prestação, ou seja, o devedor não pode ser
substituído. Já a atividade de natureza científica está relacionada com quem é pesquisador
ou cientista, ou seja, alguém especializado em uma ciência (conhecimentos sistêmicos).
DICA 65
O QUE É ATIVIDADE LITERÁRIA E ARTÍSTICA?
A atividade de natureza literária está relacionada com a expressão da linguagem,
ideias, sentidos e símbolos, especialmente por meio da escrita. Nesse sentido, o
escritor, o compositor, o poeta, o jornalista etc. são exemplos de profissionais que
exercem atividade de natureza literária. O literário é intelectual, mas pode não ser
universitário. Por sua vez, a atividade de natureza artística está relacionada com a arte,
que é a produção de algo extraordinário com a utilização de habilidades e certos métodos
para a realização.
Também está relacionada com a expressão de sentidos e símbolos por meio de
linguagem não escrita. Exercem atividade de natureza artística o ator e o cantor (que
são intérpretes), o desenhista, o fotógrafo, o artista plástico etc.
DICA BÔNUS
EMPRESA IRREGULAR, INFORMAL OU DE FATO
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No caso de o empresário optar por não faze-la, será considerado este empresário
considerado como irregular. O mesmo vale para a sociedade que não registrou seu
contrato social, denominada sociedade irregular. Ainda que na maioria das vezes as
expressões “irregular” e “informal” sejam tratadas como sinônimas, é possível fazer uma
distinção entre elas.
Considera-se empresário informal aquele que não efetuou sua inscrição, bem como é
sociedade informal aquela que não efetuou seu registro no órgão competente. Trata-se de
situações em que há um exercício informal da atividade econômica, ainda muito
corriqueira no Brasil, apesar do esforço do Estado em formalizar as atividades
econômicas.
DICA BÔNUS
ARQUIVAMENTO- MICROEMPRESA
É importante que você saiba que o arquivamento envolve atos de constituição,
alteração, dissolução e extinção de empresas individuais (empresários individuais e
empresa individual de responsabilidade limitada), sociedades empresárias ou
cooperativas, bem como atos relativos a consórcio e grupos de sociedade, empresas
estrangeiras, a declaração de microempresa e outros documentos que possam
interessar ao empresário e às sociedades empresárias.
DICA BÔNUS
MICROEMPRESAS E AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE OPTANTES PELO SIMPLES
NACIONAL
As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não
farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições
abrangidos pelo Simples Nacional.
As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não
poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.
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PROCESSO CIVIL
DICA 66
TERMOS PROCESSUAIS CÍVEIS - APENSAMENTO
O que é o apensamento, segundo nosso CPC? Apensar é quando se anexa um
processo aos autos de outra ação que com ele tenha relação, sem que isso gere alteração
da numeração originária. Este faz parte do que o CPC chama de pedido de cooperação
jurisdicional.
Senão vejamos:
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido,
prescinde de forma específica e pode ser executado como:
II - reunião ou apensamento de processos.
DICA 67
AUTOS SUPLEMENTARES
Autos suplementares são os autos formados com a segunda via das peças processuais
para serem utilizados em casos de extravio dos autos principais.
E quem são os auxiliares da Justiça?
Art. 149 do CPC: São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o
oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o
mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de
avarias.
O que acontece quando for verificado o desaparecimento dos autos do processo?
Simples, poderá o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o
caso, promover-lhes a restauração. E mais: Havendo autos suplementares, nesses
prosseguirá o processo. Tudo isto está normatizado no art. 712 do CPC.
Beleza, mas quem tem este dever de guarda dos autos?
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as caracteriza é a pretensão do autor, de recuperar, conservar ou proteger a posse, objeto
de agressões ou ameaças.
Importante: Cabe liminar na possessória, conforme os termos dos arts. 558 e 562
do CPC, na hipótese de posse nova (ou seja, de menos de ano e um dia). Não é uma
tutela provisória, como no art. 294 do CPC , mas sim de uma liminar com requisitos
distintos: Prova da posse e tempo da moléstia.
R eintegração de posse
I nterdito proibitório
M anutenção de posse
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Nesse caso, por força do princípio da supremacia do interesse público, o possuidor e o
proprietário perderão a coisa, mas serão ressarcidos pelos prejuízos que sofreram. Tais
prejuízos poderão ser cobrados pelo proprietário, na chamada “desapropriação indireta”,
ou pelo possuidor, já que também a posse tem valor econômico.
Veja como o STJ recentemente aprovou uma súmula, que é a Súmula 637, sobre
legitimidade de ente público em ação possessória: “O ente público detém legitimidade
e interesse para intervir, incidentalmente, na ação possessória entre
particulares, podendo deduzir qualquer matéria defensiva, inclusive, se for o
caso, o domínio.”
DICA 72
DO INVENTARIANTE
Quando for aberto o inventário, o juiz nomeará o inventariante, que passará a exercer as
suas atribuições após prestar compromisso. Ele substitui o administrador provisório, que
até então estava incumbido de zelar pelo espólio e administrar os bens. Não há nenhum
impedimento a que aquele que já vinha exercendo a função de administrador provisório
seja nomeado inventariante.
se não defender o espólio nas ações em que for citado, se deixar de cobrar
dívidas ativas ou se não promover as medidas necessárias para evitar o
perecimento de direitos;
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DICA 74
AÇÃO DE IMISSÃO DA POSSE
É uma ação petitória, fundamentada não na posse, mas na propriedade em si. A ação de
imissão de posse é aquela atribuída ao adquirente de um bem, que tenha se tornado seu
proprietário, para ingressar na posse pela primeira vez, quando o alienante não lhe
entrega devidamente a coisa.
E mais: para o STJ, é vedado o ajuizamento de ação de imissão na posse de imóvel na
pendência de ação possessória envolvendo o mesmo bem, conforme pode ser visto no
Informativo 701.
DICA 75
PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR DE ALIMENTOS
Desde que o Supremo Tribunal Federal afastou a prisão civil do depositário infiel, a do
devedor de alimentos tornou-se a única hipótese de prisão por dívida conforme os termos
do art. 5º, LXVII da CF. De uma forma bem simplificada, ela não constitui pena, todavia é
meio de coerção. Ou seja, feito o pagamento, o devedor será imediatamente posto em
liberdade, podendo ser pedido um alvará de soltura para o devedor em questão.
É importante destacar que a prisão civil não pode ser decretada de ofício, mas depende
do requerimento do credor, por razões pessoais, e dadas as ligações que mantém ou
manteve com o devedor, ele pode não desejar que ela seja decretada.
DICA 76
TESTEMUNHA
É a pessoa que comparece a juízo, para prestar informações a respeito dos fatos
relevantes para o julgamento.
ATENÇÃO!!
De mais a mais, é preciso que sejam alheias ao processo. As partes podem ser ouvidas
em depoimento pessoal ou interrogatório, nunca como testemunhas. Elas serão ouvidas
diretamente em audiência presidida pelo juiz da causa, salvo nas hipóteses do art. 453 do
CPC, e terão o dever de colaborar com o juízo, prestando informações verdadeiras.
E quanto à condução coercitiva: há esta possibilidade? Sim, o CPP traz esta
normatização (sim, estamos falando do CPP dentro de processo civil):
Art. 218 do CPP: Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem
motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou
determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força
pública.
DICA 77
DESPEJO
A ação de despejo é devidamente prevista na Lei do Inquilinato (Lei n° 8.245/91) em
que o proprietário de um imóvel alugado ingressará com o pedido de desocupação da
propriedade, com o intuito de retomar sua posse total. Após a finalização do processo, o
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locatário é obrigado a deixar o imóvel, que pode ser usado pelo dono como ele bem
entender, inclusive alugando de novo para outra pessoa interessada. E qual é a
importância do (a) candidato (a) ao cargo de oficial de saber do despejo?
Bom, um exemplo de situação comum na vida deste profissional é que se o oficial de
justiça não encontrar o imóvel ou o inquilino, começa a correr um novo prazo para o
proprietário se manifestar, onde pode ser solicitado uma diligência acompanhada, caso
necessário.
DICA 78
ATOS PROCESSUAIS DETERMINADOS AO OFICIAL DE JUSTIÇA EM FUNÇÃO DE
SUA ATRIBUIÇÃO
Antes de qualquer coisa, o que é um oficial de justiça? O oficial de justiça é um
servidor do Tribunal, concursado, encarregado de dar cumprimento às ordens judiciais
exaradas pelos juízes. Trata-se de profissional extremamente preparado para lidar com as
situações que envolve um serviço de natureza externa. Além do mais, o artigo 154 do CPC
traz suas atribuições, que são estas:
DICA 79
PENHORA - DA DOCUMENTAÇÃO
DICA 80
O QUE É A PENHORA? - CONSIDERAÇÕES SOBRE O OFICIAL
Para a sua prova de Oficial de Justiça do Tribunal de Minas Gerais, é importante que
você saiba que a penhora é ato de constrição que tem por fim individualizar os bens do
patrimônio do devedor que ficarão afetados ao pagamento do débito e que serão
excutidos oportunamente. É ato fundamental de toda e qualquer execução por quantia,
sem o qual não se pode alcançar a satisfação do credor. Não havendo indicação do credor,
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cumprirá ao oficial de justiça, munido do mandado, buscar bens do devedor, suficientes
para a garantia do débito, observadas as hipóteses de impenhorabilidade do art. 833 do
CPC e da Lei n° 8.009/90.
E se o credor não indicar e o oficial de justiça não localizar bens? O juiz poderá,
qualquer tempo, de ofício ou a requerimento do credor, intimar o devedor para que os
indique. Se ele, tendo bens, deixar de informar, incorrerá nas penas do ato atentatório à
dignidade da justiça.
DICA 81
PENHORA E BENS
Por meio da penhora, os bens do devedor serão apreendidos e deixados sob a guarda de
um depositário. Enquanto não tiver havido o depósito, a penhora não estará perfeita e
acabada. Para a sua efetivação, o oficial de justiça poderá solicitar, se necessário, ordem
de arrombamento, podendo o juiz determinar o auxílio da força policial. Ela recairá sobre
tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, juros, custas e honorários
advocatícios.
Indaga-se, e se o bem estiver em outra comarca? Haverá expedição de carta
precatória para que a penhora seja efetivada.
DICA 82
LUGAR DE REALIZAÇÃO DA PENHORA
Qual o lugar de realização da penhora? É o local onde se encontrem os bens, ainda
que sob a posse, a detenção ou a guarda de terceiros. E mais: A penhora de imóveis,
independentemente de onde se localizem, quando apresentada certidão da respectiva
matrícula, e a penhora de veículos automotores, quando apresentada certidão que ateste
a sua existência, serão realizadas por termo nos autos.
E se executado fechar as portas da casa a fim de obstar a penhora dos bens, o
que o oficial de justiça deverá fazer?
O oficial de justiça comunicará o fato ao juiz, solicitando-lhe ordem de arrombamento. E
mais: Deferido o pedido, 02 (dois) oficiais de justiça cumprirão o mandado, arrombando
cômodos e móveis em que se presuma estarem os bens, e lavrarão de tudo auto
circunstanciado, que será assinado por 02 (duas) testemunhas presentes à diligência.
Por fim, sempre que necessário, o juiz requisitará força policial, a fim de auxiliar os oficiais
de justiça na penhora dos bens.
DICA 83
SEGUNDA PENHORA - POSSIBILIDADE
Indaga-se para você, futuro Oficial de Justiça do Tribunal de Minas Gerais: é
possível a realização de uma segunda penhora?
O art. 851 do CPC prevê a realização de uma segunda penhora quando:
a primeira for anulada;
executados os bens, o produto da alienação não bastar para o pagamento do
exequente;
o exequente desistir da primeira penhora, por serem litigiosos os bens, ou por estarem
submetidos à constrição judicial.
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DICA 84
MODIFICAÇÕES DA PENHORA
O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias contado da intimação da penhora, requerer
a substituição do bem penhorado, desde que comprove que lhe será menos onerosa e não
trará prejuízo ao exequente.
De mais a mais, destaca-se que juiz só autorizará a substituição se o executado:
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DICA 86
STJ (NOVIDADE): FALTA DE PAGAMENTO DE ALIMENTOS INDENIZATÓRIOS NÃO
GERA PRISÃO CIVIL, CONFIRMA TERCEIRA TURMA
Para a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não é possível a prisão civil
do devedor de alimentos indenizatórios, fixados provisoriamente aos pais de vítima de
homicídio, no curso de ação fundada em responsabilidade civil por acidente de trânsito.
O colegiado concedeu habeas corpus para um homem condenado a prestar alimentos aos
pais da vítima de forma provisória, no valor de 2/3 do salário mínimo, até o julgamento da
ação em que se discute a responsabilidade civil pelo acidente.
O habeas corpus foi impetrado após o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS)
concluir que a execução de alimentos indenizatórios pode ser processada pelo rito da
prisão civil, sob o argumento de que o artigo 528 do Código de Processo Civil (CPC/2015)
não faz diferença quanto à origem da obrigação alimentar; por isso, o inadimplemento
voluntário e inescusável de qualquer prestação alimentícia autorizaria o encarceramento
do devedor.
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DIREITO PENAL
DICA 87
FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA
ATENÇÃO!
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DICA 88
COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO
DICA 89
EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES
Haverá crime ainda que a pretensão seja legítima. Ex.: meu inquilino está me
devendo, entro na casa que alugo para ele e pego um dinheiro que estava na
mesa no valor do aluguel;
DICA 90
FRAUDE PROCESSUAL
Se for em PROCESSO PENAL (mesmo não iniciado) a pena será aplicada em DOBRO;
DICA 91
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO
Solicitar ou Receber;
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DICA 92
Contravenções penais e crimes que a lei comine pena MÁXIMA não superior a 2
(dois) anos, cumulada ou não com multa.
O art. 63 prevê que a competência do Juizado será determinada pelo lugar em que
foi praticada a infração penal. Aplica-se a TEORIA DA ATIVIDADE.
DICA 94
LEI 9.099/1995 E ALTERAÇÕES (JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS)
Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao
juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em
flagrante, nem se exigirá fiança.
Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar como medida de cautela, seu
afastamento do lar, domicilio ou local de convivência com a vítima.
Portanto, se o autor assinar se comprometendo a comparecer ao juizado, não será preso
em flagrante. Porém, caso o autor não queira assumir o compromisso de comparecer ao
JECRIM, será lavrado o auto de prisão em flagrante.
DICA 95
LEI 9.099/1995 E ALTERAÇÕES (JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS) -
COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS
A reparação do dano causado pelo delito é um dos objetivos da lei 9.099/95, regulada
pelo art. 74, prevê a composição dos danos civis, que é um acordo feito entre vítima e
autor do delito, em que busca uma reparação pelo prejuízo sofrido.
Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz
mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil
competente.
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Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública
condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito
de queixa ou representação.
DICA 96
LEI 9.099/1995 E ALTERAÇÕES (JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS) -
TRANSAÇÃO PENAL E SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
TRANSAÇÃO PENAL
PROCESSO
Art. 76. Havendo representação ou Art. 89. Nos crimes em que a pena
tratando-se de crime de ação penal mínima cominada for igual ou inferior
pública incondicionada, não sendo caso a um ano, abrangidas ou não por esta
de arquivamento, o Ministério Público Lei, o Ministério Público, ao oferecer a
poderá propor a aplicação imediata denúncia, poderá propor a suspensão
de pena restritiva de direitos ou do processo, por dois a quatro anos,
multas, a ser especificada na proposta. desde que o acusado não esteja sendo
processado ou não tenha sido condenado
por outro crime, presentes os demais
requisitos que autorizariam a suspensão
condicional da pena (art. 77 do Código
Penal).
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PROCESSO PENAL
DICA 97
PRAZOS IMPORTANTES DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
SUMÁRIO
Audiência em 30 dias
DICA 98
TRIBUNAL DO JÚRI: FASES DO JÚRI
O procedimento do Júri é composto por duas fases chamadas de: sumário da culpa
e plenário;
TESTEMUNHAS 8 TESTEMUNHAS 5
INSTRUÇÃO PLENÁRIO
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DICA 99
TRIBUNAL DO JÚRI: DECISÕES
A primeira fase do Júri se encerra com uma decisão do Juiz, que pode ser: pronúncia,
impronúncia, desclassificação e absolvição sumária;
Quando há prova da
Encaminhado para a fase
PRONÚNCIA materialidade e indícios de
de plenário de Júri;
autoria;
DICA 100
ALISTAMENTO DOS JURADOS
A lista geral de jurados será publicada pela imprensa ATÉ o dia 10 de outubro;
A lista pode ser alterada até o dia 10 de novembro (publicação definitiva);
Fica excluído da lista geral de jurados: quem fez parte de CONSELHO DE SENTENÇA
nos últimos 12 meses;
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DICA 101
DESAFORAMENTO
É a mudança de comarca onde ocorrerá o Júri e pode acontecer por três motivos:
Havendo muitos processos para serem julgados pelo Tribunal do Júri, SALVO MOTIVO
RELEVANTE, se obedecerá à seguinte ordem:
Acusados presos;
Se todos estiverem presos pelo mesmo tempo, os que tiverem sido pronunciado
primeiro.
DICA 103
ORDEM DO JULGAMENTO
Antes do dia designado para o primeiro julgamento da reunião periódica, será afixada na
porta do edifício do Tribunal do Júri a lista dos processos a serem julgados.
Fique atento!
O juiz presidente reservará datas na mesma reunião periódica para a inclusão de processo
que tiver o julgamento adiado.
O assistente somente será admitido se tiver requerido sua habilitação até 5 (cinco) dias
antes da data da sessão na qual pretenda atuar.
DICA 104
DO SORTEIO E DA CONVOCAÇÃO DOS JURADOS
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Para acompanharem, em dia e hora designados, o sorteio dos jurados que atuarão
na reunião periódica.
Tome nota!
O sorteio, presidido pelo juiz, far-se-á a portas abertas, cabendo-lhe retirar as cédulas até
completar o número de 25 jurados, para a reunião periódica ou extraordinária.
DICA 105
SORTEIO DOS JURADOS
Os 25 jurados sorteados serão intimados pelo correio ou outro meio para comparecer
ao julgamento;
Se no dia da audiência comparecerem pelo menos 15 jurados, o juiz dará início aos
trabalhos;
Cada parte poderá recusar até 3 jurados, e o sorteio seguirá até formar os 7 que farão
o julgamento.
DICA 106
JURADOS
O serviço do Júri é obrigatório aos maiores de 18 anos e a recusa injustificada acarretará
multa de 1 a 10 salários-mínimos;
Presidente da República;
Ministros de Estados;
Governadores;
Secretários de Estado;
Prefeitos;
Militares na ativa;
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Maiores de 70 anos (opcional);
Aquele que se recusar por motivo filosófico ou religioso, deverá cumprir prestação
alternativa;
DICA 107
IMPEDIDOS
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TOME NOTA!
Havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados em
séries distintas.
DICA 110
DO QUESTIONÁRIO E SUA VOTAÇÃO
As decisões do Tribunal do Júri serão tomadas por maioria de votos.
Se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição com outra ou outras já
dadas, o presidente, explicando aos jurados em que consiste a contradição, submeterá
novamente à votação os quesitos a que se referirem tais respostas.
Se, pela resposta dada a um dos quesitos, o presidente verificar que ficam prejudicados
os seguintes, assim o declarará, dando por finda a votação.
DICA 111
DA SENTENÇA DE CONDENAÇÃO NO JÚRI
Fixará a pena-base;
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NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS
DICA 112
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: RECOLHIMENTO DO VALOR DA DILIGÊNCIA
O valor da diligência será recolhido à disposição do Tribunal de Justiça e liberada
após o efetivo cumprimento do mandado, conforme dispuser ato normativo da
Corregedoria-Geral de Justiça.
Fique atento!
DICA 113
Tome nota!
DICA 114
Apenas a título de conhecimento, veja o valor mencionado pela tabela E (R$ 180,14)
para o pagamento desses profissionais:
DICA 115
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reembolso de despesa com travessia de rio ou lago, o valor desembolsado
previamente pela parte requisitante da diligência.
DICA 116
Tome nota!
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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
DICA 117
DA TRANSFERÊNCIA DA RESIDÊNCIA FAMILIAR
Segundo o art. 4º da Lei 8.009/90, não se beneficiará do disposto nesta lei aquele
que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir
a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga. De acordo com o §
1º, neste caso, poderá o juiz, na respectiva ação do credor, transferir a impenhorabilidade
para a moradia familiar anterior, ou anular-lhe a venda, liberando a mais valiosa para
execução ou concurso, conforme a hipótese.
Conforme o § 2º, quando a residência familiar constituir-se em imóvel rural, a
impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia, com os respectivos bens
móveis, e, nos casos do art. 5º, inciso XXVI, da Constituição, à área limitada
como pequena propriedade rural.
Dispõe o art. 5º que, para os efeitos de impenhorabilidade, de que trata esta lei,
considera-se residência um único imóvel utilizado pelo casal ou pela entidade familiar
para moradia permanente.
De acordo com o parágrafo único, na hipótese de o casal, ou entidade familiar, ser
possuidor de vários imóveis utilizados como residência, a impenhorabilidade recairá sobre
o de menor valor, salvo se outro tiver sido registrado, para esse fim, no Registro de
Imóveis e na forma do art. 70 do Código Civil.
DICA 118
DECRETO-LEI 3.365/1941, QUE DISPÕE SOBRE DESAPROPRIAÇÕES POR
UTILIDADE PÚBLICA - DOS CASOS DE UTILIDADE PÚBLICA
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A construção ou ampliação de distritos industriais, inclui o loteamento das áreas
necessárias à instalação de indústrias e atividades correlatas, bem como a revenda ou
locação dos respectivos lotes a empresas previamente qualificadas.
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em que houver sido fixado originalmente o valor cadastral e a valorização ou
desvalorização posterior do imóvel.
Segundo o § 2º, a alegação de urgência, que não poderá ser renovada, obrigará o
expropriante a requerer a imissão provisória dentro do prazo improrrogável de
120 dias. Excedido este prazo, não será concedida a imissão provisória.
De acordo com § 4º, a imissão provisória na posse será registrada no registro de
imóveis competente.
DICA 120
LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (LEI N°
13.146/2015) - DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO
Dispõe a Lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), em seu art. 9º que, a
pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de:
proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam
atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;
disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte
coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque;
acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;
recebimento de restituição de imposto de renda;
tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou
interessada, em todos os atos e diligências.
Segundo o § 1º, os direitos citados acima são extensivos ao acompanhante da pessoa
com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto aos dos últimos (recebimento
de restituição de imposto de renda; e tramitação processual e procedimentos judiciais e
administrativos em que for parte ou interessada, em todos os atos e diligências).
De acordo com o § 2º, nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade
conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de atendimento médico.
DICA 121
DO ACESSO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA À JUSTIÇA
É previsão do art. 79 do Estatuto da Pessoa com Deficiência que, o poder público deve
assegurar o acesso da pessoa com deficiência à justiça, em igualdade de oportunidades
com as demais pessoas, garantindo, sempre que requeridos, adaptações e recursos de
tecnologia assistiva.
Segundo o § 1º, a fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em todo o
processo judicial, o poder público deve capacitar os membros e os servidores que
atuam no Poder Judiciário, no Ministério Público, na Defensoria Pública, nos
órgãos de segurança pública e no sistema penitenciário quanto aos direitos da
pessoa com deficiência.
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De acordo com o § 2º, devem ser assegurados à pessoa com deficiência submetida a
medida restritiva de liberdade todos os direitos e garantias a que fazem jus os apenados
sem deficiência, garantida a acessibilidade.
A Defensoria Pública e o Ministério Público tomarão as medidas necessárias à garantia dos
direitos previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência.
DICA 122
DA OFERTA DOS RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Estipula o art.80 do Estatuto da Pessoa com Deficiência que, devem ser oferecidos todos
os recursos de tecnologia assistiva disponíveis para que a pessoa com deficiência tenha
garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou atue como
testemunha, partícipe da lide posta em juízo, advogado, defensor público, magistrado ou
membro do Ministério Público.
A pessoa com deficiência tem garantido o acesso ao conteúdo de todos os atos
processuais de seu interesse, inclusive no exercício da advocacia.
DICA 123
DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA POR OCASIÃO DA APLICAÇÃO DE
SANÇÕES PENAIS.
De acordo com o art. 81, os direitos da pessoa com deficiência serão garantidos
por ocasião da aplicação de sanções penais.
Segundo o art. 83, os serviços notariais e de registro não podem negar ou criar óbices ou
condições diferenciadas à prestação de seus serviços em razão de deficiência do
solicitante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade. O
descumprimento deste preceito constitui discriminação em razão de deficiência.
DICA 124
LEI Nº 11.101/2005, QUE REGULA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, A EXTRAJUDICIAL
E A FALÊNCIA DO EMPRESÁRIO E DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA - DA
VERIFICAÇÃO E DA HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS
A Lei 11.101/2005, prescreve, em seu art. 7º que, a verificação dos créditos será
realizada pelo administrador judicial, com base nos livros contábeis e
documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem
apresentados pelos credores, podendo contar com o auxílio de profissionais ou
empresas especializadas.
Segundo o § 1º, publicado o edital previsto no art. 52, § 1º, ou no parágrafo único do art.
99 da Lei 11.101/05, os credores terão o prazo de 15 dias para apresentar ao
administrador judicial suas habilitações ou suas divergências quanto aos
créditos relacionados.
De acordo com o § 2º, o administrador judicial, com base nas informações e documentos
colhidos na forma do caput e do § 1º deste artigo, fará publicar edital contendo a relação
de credores no prazo de 45 dias, contado do fim do prazo do § 1º (15 dias), devendo
indicar o local, o horário e o prazo comum em que as pessoas indicadas no art. 8º da Lei
11.101/05 terão acesso aos documentos que fundamentaram a elaboração dessa relação.
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DICA 125
DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
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DICA 128
DA FUNDAMENTAÇÃO DO PEDIDO DE RESTITUIÇÃO
De acordo com o art. 87 da Lei 11.101/05, o pedido de restituição deverá ser
fundamentado e descreverá a coisa reclamada.
Segundo o § 1º, o juiz mandará autuar em separado o requerimento com os documentos
que o instruírem e determinará a intimação do falido, do Comitê, dos credores e do
administrador judicial para que, no prazo sucessivo de 5 dias, se manifestem,
valendo como contestação a manifestação contrária à restituição.
Contestado o pedido e deferidas as provas porventura requeridas, o juiz designará
audiência de instrução e julgamento, se necessária. Não havendo provas a realizar, os
autos serão conclusos para sentença.
DICA 129
DA SENTENÇA QUE RECONHECER O DIREITO
Segundo o art. 88, a sentença que reconhecer o direito do requerente determinará a
entrega da coisa no prazo de 48 horas.
Caso não haja contestação, a massa não será condenada ao pagamento de honorários
advocatícios.
De acordo com o art. 89, a sentença que negar a restituição, quando for o caso,
incluirá o requerente no quadro-geral de credores, na classificação que lhe
couber, na forma desta Lei.
Da sentença que julgar o pedido de restituição caberá apelação sem efeito suspensivo, é
o que determina o art. 90.
É importante que você lembre que o autor do pedido de restituição que pretender receber
o bem ou a quantia reclamada antes do trânsito em julgado da sentença prestará caução.
DICA 130
DA SUSPENSÃO DA DISPONIBILIDADE DA COISA
O pedido de restituição suspende a disponibilidade da coisa? SIM, com base no
art. 91, o qual preconiza que o pedido de restituição suspende a disponibilidade da
coisa até o trânsito em julgado.
Segundo o parágrafo único, quando diversos requerentes houverem de ser satisfeitos em
dinheiro e não existir saldo suficiente para o pagamento integral, far-se-á rateio
proporcional entre eles.
O requerente que tiver obtido êxito no seu pedido ressarcirá a massa falida ou a quem
tiver suportado as despesas de conservação da coisa reclamada.
Conforme o art. 93, nos casos em que não couber pedido de restituição, fica resguardado
o direito dos credores de propor embargos de terceiros, observada a legislação processual
civil.
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DICA 131
DA ARRECADAÇÃO E DA CUSTÓDIA DE BENS
O art. 108 da Lei n° 11.101/05, prevê ato contínuo à assinatura do termo de
compromisso, o administrador judicial efetuará a arrecadação dos bens e documentos e a
avaliação dos bens, separadamente ou em bloco, no local em que se encontrem,
requerendo ao juiz, para esses fins, as medidas necessárias.
Destaca-se que, segundo o § 1º, os bens arrecadados ficarão sob a guarda do
administrador judicial ou de pessoa por ele escolhida, sob responsabilidade
daquele, podendo o falido ou qualquer de seus representantes ser nomeado
depositário dos bens. O falido poderá acompanhar a arrecadação e a avaliação.
De acordo com o § 3º, o produto dos bens penhorados ou por outra forma apreendidos
entrará para a massa, cumprindo ao juiz deprecar, a requerimento do administrador
judicial, às autoridades competentes, determinando sua entrega. Não serão
arrecadados os bens absolutamente impenhoráveis.
Ainda que haja avaliação em bloco, o bem objeto de garantia real será também
avaliado separadamente, para os fins do § 1º do art. 83 da Lei 11,101/05.
DICA 132
DO RISCO PARA A EXECUÇÃO DE ARRECADAÇÃO OU PRESERVAÇÃO DOS BENS
Segundo o art. 109, o estabelecimento será lacrado sempre que houver risco para a
execução da etapa de arrecadação ou para a preservação dos bens da massa falida ou dos
interesses dos credores.
Determina o art. 110 que, o auto de arrecadação, composto pelo inventário e pelo
respectivo laudo de avaliação dos bens, será assinado pelo administrador judicial,
pelo falido ou seus representantes e por outras pessoas que auxiliarem ou presenciarem o
ato.
Prevê o § 1º que, não sendo possível a avaliação dos bens no ato da arrecadação, o
administrador judicial requererá ao juiz a concessão de prazo para apresentação do laudo
de avaliação, que não poderá exceder 30 dias, contados da apresentação do auto de
arrecadação.
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Em relação aos bens imóveis, o administrador judicial, no prazo de 15 dias após a sua
arrecadação, exibirá as certidões de registro, extraídas posteriormente à decretação
da falência, com todas as indicações que nele constarem.
DICA 133
DA AUTORIZAÇÃO PARA OS CREDORES ADQUIRIREM OU ADJUDICAREM OS BENS
ARRECADADOS
Segundo o art. 111, o juiz poderá autorizar os credores, de forma individual ou coletiva,
em razão dos custos e no interesse da massa falida, a adquirir ou adjudicar, de imediato,
os bens arrecadados, pelo valor da avaliação, atendida a regra de classificação e
preferência entre eles, ouvido o Comitê.
De acordo com o art. 112, os bens arrecadados poderão ser removidos, desde que haja
necessidade de sua melhor guarda e conservação, hipótese em que permanecerão em
depósito sob responsabilidade do administrador judicial, mediante compromisso.
O art. 113 estabelece que, os bens perecíveis, deterioráveis, sujeitos à considerável
desvalorização ou que sejam de conservação arriscada ou dispendiosa, poderão ser
vendidos antecipadamente, após a arrecadação e a avaliação, mediante autorização
judicial, ouvidos o Comitê e o falido no prazo de 48 horas.
O administrador judicial, nos termos do art. 114, poderá alugar ou celebrar outro contrato
referente aos bens da massa falida, com o objetivo de produzir renda para a massa falida,
mediante autorização do Comitê. Esse contrato não gera direito de preferência na compra
e não pode importar disposição total ou parcial dos bens.
O bem objeto da contratação poderá ser alienado a qualquer tempo, independentemente
do prazo contratado, rescindindo-se, sem direito a multa, o contrato realizado, salvo se
houver anuência do adquirente, é o que prevê o § 2º.
Segundo o art. 114-A, se não forem encontrados bens para serem arrecadados, ou
se os arrecadados forem insuficientes para as despesas do processo, o
administrador judicial informará imediatamente esse fato ao juiz, que, ouvido o
representante do Ministério Público, fixará, por meio de edital, o prazo de 10 dias
para os interessados se manifestarem.
Dispõe o § 1º que, um ou mais credores poderão requerer o prosseguimento da falência,
desde que paguem a quantia necessária às despesas e aos honorários do administrador
judicial, que serão considerados despesas essenciais nos termos estabelecidos no inciso I-
A do caput do art. 84 da Lei 11.101/05.
Conforme previsto no § 2º, decorrido o prazo de 10 dias sem manifestação dos
interessados, o administrador judicial promoverá a venda dos bens arrecadados no prazo
máximo de 30 dias, para bens móveis, e de 60 dias, para bens imóveis, e
apresentará o seu relatório, nos termos e para os efeitos dispostos neste artigo. Proferida
a decisão, a falência será encerrada pelo juiz nos autos.
DICA 134
Para a sua prova, lembre-se que a decretação da falência possui alguns efeitos,
dentre eles, suspende, de acordo com o art. 116:
o exercício do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais
deverão ser entregues ao administrador judicial;
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o exercício do direito de retirada ou de recebimento do valor de suas quotas ou
ações, por parte dos sócios da sociedade falida.
DICA 135
DA ALIENAÇÃO DOS BENS
De que forma a alienação dos bens será realizada?
Com base no que dispõe o art. 140, a alienação dos bens será realizada de uma
das seguintes formas, observada a seguinte ordem de preferência:
alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco;
alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou unidades produtivas
isoladamente;
alienação em bloco dos bens que integram cada um dos estabelecimentos do
devedor;
alienação dos bens individualmente considerados.
De acordo com o § 1º, se convier à realização do ativo, ou em razão de oportunidade,
podem ser adotadas mais de uma forma de alienação.
De mais a mais, o § 2º, a realização do ativo terá início independentemente da formação
do quadro-geral de credores.
Dispõe o § 3º que, a alienação da empresa terá por objeto o conjunto de determinados
bens necessários à operação rentável da unidade de produção, que poderá compreender a
transferência de contratos específicos.
Segundo o § 4º, nas transmissões de bens alienados na forma acima descrita, que
dependam de registro público, a este servirá como título aquisitivo suficiente o mandado
judicial respectivo.
DICA 136
DO DELITO DE VIOLAÇÃO DE IMPEDIMENTO
Segundo o art. 177, da Lei 11.101/05 configura o crime de violação de impedimento a
prática da conduta de: adquirir o juiz, o representante do Ministério Público, o
administrador judicial, o gestor judicial, o perito, o avaliador, o escrivão, o oficial
de justiça ou o leiloeiro, por si ou por interposta pessoa, bens de massa falida ou
de devedor em recuperação judicial, ou, em relação a estes, entrar em alguma
especulação de lucro, quando tenham atuado nos respectivos processos:
O crime descrito possui pena de reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.
DICA 137
ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº 10.741/2003) - DA GARANTIA DE PRIORIDADE
ASSEGURADA AO IDOSO
Dispõe o art. 3º do Estatuto do Idoso que, é obrigação da família, da comunidade, da
sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com ABSOLUTA PRIORIDADE, a
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e
à convivência familiar e comunitária.
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Nos termos do § 1º, a garantia de prioridade compreende:
atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e
privados prestadores de serviços à população;
preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas
específicas;
destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
proteção ao idoso;
viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do
idoso com as demais gerações;
priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência;
capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e
na prestação de serviços aos idosos;
estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de
caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.
E, o que é a denominada prioridade especial? Trata-se de caso de super prioridade,
segundo a qual, dentre os idosos, os maiores de 80 terão ainda mais prioridade. E, isso é
preconizado no § 2º que estabelece que, dentre os idosos, é assegurada prioridade
especial aos maiores de 80 anos, atendendo-se suas necessidades sempre
preferencialmente em relação aos demais idosos.
DICA 138
DO DEVER DE PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DO IDOSO
Segundo o art. 4º do Estatuto do Idoso, nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Nos termos do § 1º, é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do
idoso.
No mais, lembre-se que de acordo com o § 2º, as obrigações previstas no Estatuto do
Idoso não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados.
DICA 139
RESOLUÇÃO 71/2009 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, QUE DISPÕE SOBRE
REGIME DE PLANTÃO JUDICIÁRIO EM PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS DE
JURISDIÇÃO - DO PLANTÃO JUDICIÁRIO
O art. 1º da Resolução 71/09 do CNJ, determina que, o plantão judiciário, em
primeiro e segundo graus de jurisdição, conforme a previsão regimental dos
respectivos Tribunais ou juízos, destina-se exclusivamente ao exame das
seguintes matérias:
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pedidos de habeas corpus e mandados de segurança em que figurar como coator
autoridade submetida à competência jurisdicional do magistrado plantonista;
medida liminar em dissídio coletivo de greve;
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DICA 141
DO HORÁRIO DO PLANTÃO JUDICIÁRIO
Indaga-se: qual o horário para realização do plantão judiciário?
Sobre isso, o art. 3º da Resolução 71/09 do CNJ, preconiza que nos dias em que não
houver expediente normal, o plantão será realizado em horário acessível ao público.
Esse horário acessível deve compreender no mínimo 3 horas contínuas de atendimento.
Poderá ainda compreender dois períodos de 3 horas.
DICA 142
DO ATENDIMENTO EM DOMICÍLIO
É previsto no art. 4º da Resolução 71/09 que, os desembargadores e juízes de plantão
permanecem nessa condição mesmo fora dos períodos previstos no art. 3º desta
Resolução, podendo atender excepcionalmente em domicílio, conforme dispuser
regimento ou provimento local, em qualquer caso, observada a necessidade ou
comprovada urgência.
DICA 14
DA ESCALA DE PLANTÃO
Segundo o art. 5º, o atendimento do serviço de plantão em primeiro e segundo grau será
prestado mediante escala de desembargadores e juízes, a ser elaborada com
antecedência e divulgada publicamente pelos Tribunais.
De acordo com o parágrafo único, os tribunais e juízos poderão estabelecer escalas
e períodos de plantão especial para períodos em que existam peculiaridades
locais ou regionais ou para período de festas tradicionais, feriados, recesso ou
prolongada ausência de expediente normal.
DICA 144
DO RESPONSÁVEL PELO PLANTÃO NO SEGUNDO GRAU
Nos termos do art. 6º da Resolução 71/09, será responsável pelo plantão no segundo grau
de jurisdição o juiz ou desembargador que o regimento interno ou provimento do
respectivo Tribunal designar, observada a necessidade de alternância.
Durante todo o período de plantão ficarão à disposição do juiz ou desembargador
encarregado pelo menos 1 servidor e 1 oficial de justiça indicados por escala pública
ou escolhidos de comum acordo pelo plantonista.
Segundo o art. 7º, o serviço de plantão manterá registro próprio de todas as
ocorrências e diligências realizadas com relação aos fatos apreciados,
arquivando cópia das decisões, ofícios, mandados, alvarás, determinações e
providências adotadas.
Conforme o §1º, os pedidos, requerimentos e documentos que devam ser apreciados pelo
magistrado de plantão serão apresentados em duas vias, ou com cópia, e recebidos pelo
servidor plantonista designado par a formalização e conclusão ao juiz plantonista.
O § 2º prevê que, os pedidos, requerimentos, comunicações, autos, processos e quaisquer
papéis recebidos ou processados durante o período de plantão serão recebidos mediante
protocolo que consigne a data e a hora da entrada e o nome do recebedor, e serão
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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impreterivelmente encaminhados à distribuição ou ao juízo competente no início
do expediente do primeiro dia útil imediato ao do encerramento do plantão.
DICA 145
RESOLUÇÃO Nº 345 DE 09/10/2020 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, QUE
DISPÕE SOBRE O “JUÍZO 100% DIGITAL” E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS - DO
JUÍZO 100% DIGITAL
Qual a finalidade da Resolução n° 345/20? O art. 1º da Resolução 345/20 esclarece a
finalidade da Resolução, que é autorizar a adoção, pelos tribunais, das medidas
necessárias à implementação do “Juízo 100% Digital” no Poder Judiciário.
De mais a mais, conforme o §1º, no âmbito do “Juízo 100% Digital”, todos os atos
processuais serão exclusivamente praticados por meio eletrônico e remoto por intermédio
da rede mundial de computadores.
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O § 3º dispõe que, no processo do trabalho, ocorrida a aceitação tácita pelo decurso
do prazo, a oposição à adoção do “Juízo 100% Digital” consignada na primeira
manifestação escrita apresentada não inviabilizará a retratação prevista no §2º.
A qualquer tempo, o magistrado poderá instar as partes a manifestarem o interesse na
adoção do “Juízo 100% Digital”, ainda que em relação a processos anteriores à entrada
em vigor desta Resolução, importando o silêncio, após 2 intimações, aceitação
tácita.
Havendo recusa expressa das partes à adoção do “Juízo 100% Digital”, o magistrado
poderá propor às partes a realização de atos processuais isolados de forma
digital, ainda que em relação a processos anteriores à entrada em vigor desta Resolução,
importando o silêncio, após 2 intimações, aceitação tácita.
Lembre-se sempre: em hipótese alguma, a retratação ensejará a mudança do juízo
natural do feito.
DICA 148
DA POSSIBILIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL PARA A ESOLHA DO
JUÍZO 100% DIGITAL
Até quando as partes podem celebrar negócio jurídico processual? Estipula o art.
3º-A que, as partes poderão, a qualquer tempo, celebrar negócio jurídico processual,
nos termos do art. 190 do CPC, para a escolha do “Juízo 100% Digital” ou para, ausente
esta opção, a realização de atos processuais isolados de forma digital.”
Segundo o art. 4º, os tribunais fornecerão a infraestrutura de informática e
telecomunicação necessárias ao funcionamento das unidades jurisdicionais incluídas no
“Juízo 100% Digital” e regulamentarão os critérios de utilização desses equipamentos e
instalações.
Destaca-se também que o “Juízo 100% Digital” deverá prestar atendimento remoto
durante o horário de atendimento ao público por telefone, por e-mail, por vídeo
chamadas, por aplicativos digitais ou por outros meios de comunicação que venham a ser
definidos pelo tribunal, inclusive por intermédio do “Balcão Virtual”, nos termos da
Resolução CNJ nº 372/2021.
DICA 149
DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS E SESSÕES NO JUÍZO 100% DIGITAL
De que forma ocorrerão as audiências e sessões no “Juízo 100 Digital”? O art. 5º da
Resolução 345/2020 do Conselho Nacional de Justiça que, as audiências e sessões no
“Juízo 100% Digital” ocorrerão exclusivamente por videoconferência.
Ainda segundo o parágrafo único do art. 5º, as partes poderão requerer ao juízo a
participação na audiência por videoconferência em sala disponibilizada pelo
Poder Judiciário.
DICA 150
DO ATENDIMENTO EXCLUSIVO DE ADVOGADOS
Segundo o art. 6º, o atendimento exclusivo de advogados pelos magistrados e
servidores lotados no “Juízo 100% Digital” ocorrerá durante o horário fixado
para o atendimento ao público de forma eletrônica, nos termos do parágrafo único
do artigo 4º, observando-se a ordem de solicitação, os casos urgentes e as preferências
legais.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
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De acordo com o § 1º, a demonstração de interesse do advogado de ser atendido pelo
magistrado será devidamente registrada, com dia e hora, por meio eletrônico indicado
pelo tribunal.
Conforme o § 2º, a resposta sobre o atendimento deverá ocorrer no prazo de até 48
horas, ressalvadas as situações de urgência.
DICA 151
DA VÍDEOCONFERÊNCIA E TELEPRESENCIAIS
Conforme o art. 2º da Resolução 354/20, para fins desta Resolução, entende-se por:
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