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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
ÍNDICE
DICA 01
PONTUAÇÃO - RETICÊNCIAS
Reticências:
É utilizada em SUPRESSÃO de um trecho:
Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros)
Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana.
QUESTÃO.
Texto:
- 52 e-mails???
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião.
- 2 horas de reunião???
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo
de todos.
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a função de mostrar:
a) o regime de trabalho exigido diante da capacidade da equipe.
b) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas.
c) a rotina de produção frente às demandas empresariais.
d) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva.
Gabarito: Alternativa B, pois há uma reação que expressa a indignação com a
solução apresentada quanto aos e-mails e às reuniões.
DICA 02
ASPAS, PARÊNTESES E TRAVESSÃO
Aspas:
Pode ser utilizada para citar obras, gírias, estrangeirismo (utilizar palavra
estrangeira – “feedback”) e citações diretas.
Parênteses:
É utilizado para ISOLAR explicações ou ADICIONAR informação acessória.
QUESTÃO.
Último parágrafo: “A última coisa que morre é esperança. Nós estamos na
expectativa que melhore, que este ano chova bastante para dar uma melhorada,
porque o trem tá feio”, afirmou o comerciante João Filho de Freitas.
(Questão adaptada) No último parágrafo, as aspas foram utilizadas para:
a) destacar expressões pouco usuais.
b) enfatizar uso de jargões.
c) abrir e fechar uma citação. CERTO. Citou a fala de João.
Gabarito: Alternativa C.
DICA 03
DOIS PONTOS
Dois pontos:
Ex.: Clarice Lispector disse: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.”
QUESTÃO.
(Questão adaptada) Observe a frase “Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje
há dois tipos de escola: aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu
alimento de casa e aquelas que já oferecem o lanche para os seus alunos”. Os dois
pontos introduzem:
a) uma avaliação da conduta das famílias.
b) um julgamento dos procedimentos escolares.
c) uma explicação sobre os tipos de escola.
Gabarito: Alternativa C, pois há as escolas que preservam a tradição de a criança
levar seu alimento de casa e existem as escolas que oferecem lanches.
→ Nem sempre quando a palavra termina em “a” será feminina, como em “o poema”.
→ Veja que em “a foto” a palavra “foto” termina em “o”, mas por conta do uso do
artigo “a”, ela é uma palavra feminina e não masculina.
DICA 05
FLEXÃO NOMINAL
DICA 07
FLEXÃO NOMINAL
ATENÇÃO!
CUIDADO! Isso pode cair em prova! A palavra “DÓ” (no sentido de “pena”) é
masculina, não é feminina!
DICA 08
FLEXÃO NOMINAL
O plural dos substantivos compostos é um tema muito importante e cai em prova!
DICA 09
FLEXÃO NOMINAL
VERBOS REGULARES:
DICA 13
FLEXÃO VERBAL
eu adoro eu adorava
tu adoras tu adoravas
ele adora ele adorava
nós adoramos nós adorávamos
vós adorais vós adoráveis
eles adoram eles adoravam
eu adorei eu adorara
tu adoraste tu adoraras
ele adorou ele adorara
nós adoramos nós adoráramos
vós adorastes vós adoráreis
eles adoraram eles adoraram
eu adorarei eu adoraria
tu adorarás tu adorarias
ele adorará ele adoraria
nós adoraremos nós adoraríamos
vós adorareis vós adoraríeis
eles adorarão eles adorariam
DICA 14
FLEXÃO VERBAL
eu corro eu corria
tu corres tu corrias
ele corre ele corria
nós corremos nós corríamos
10
eu corri eu correra
tu correste tu correras
ele correu ele correra
nós corremos nós corrêramos
vós correstes vós corrêreis
eles correram eles correram
eu correrei eu correria
tu correrás tu correrias
ele correrá ele correria
nós correremos nós correríamos
vós correreis vós correríeis
eles correrão eles correriam
DICA 15
FLEXÃO VERBAL
eu divido eu dividia
tu divides tu dividias
ele divide ele dividia
nós dividimos nós dividíamos
vós dividis vós dividíeis
eles dividem eles dividiam
eu dividi eu dividira
tu dividiste tu dividiras
ele dividiu ele dividira
nós dividimos nós dividíramos
11
eu dividirei eu dividiria
tu dividirás tu dividirias
ele dividirá ele dividiria
nós dividiremos nós dividiríamos
vós dividireis vós dividiríeis
eles dividirão eles dividiriam
DICA 16
FLEXÃO VERBAL
VERBOS IRREGULARES: Possuem conjugações diferentes da forma padrão da maior
parte dos verbos. Assim sendo, o radical do verbo muda conforme a conjugação. Os
verbos irregulares não são conjugados como os verbos regulares.
O verbo “ANSIAR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo
indicativo, pois pode cair em prova!
eu anseio eu ansiava
tu anseias tu ansiavas
ele anseia ele ansiava
nós ansiamos nós ansiávamos
vós ansiais vós ansiáveis
eles anseiam eles ansiavam
eu ansiei eu ansiara
tu ansiaste tu ansiaras
ele ansiou ele ansiara
nós ansiamos nós ansiáramos
vós ansiastes vós ansiáreis
eles ansiaram eles ansiaram
12
eu ansiarei eu ansiaria
tu ansiarás tu ansiarias
ele ansiará ele ansiaria
nós ansiaremos nós ansiaríamos
vós ansiareis vós ansiaríeis
eles ansiarão eles ansiariam
DICA 17
FLEXÃO VERBAL
O verbo “MEDIR” é um verbo irregular. Vejamos a sua conjugação no modo
indicativo, pois pode cair em prova!
eu meço eu media
tu medes tu medias
ele mede ele media
nós medimos nós medíamos
vós medis vós medíeis
eles medem eles mediam
eu medi eu medira
tu mediste tu mediras
ele mediu ele medira
nós medimos nós medíramos
vós medistes vós medíreis
eles mediram eles mediram
eu medirei eu mediria
tu medirás tu medirias
ele medirá ele mediria
nós mediremos nós mediríamos
vós medireis vós mediríeis
eles medirão eles mediriam
13
eu compito eu competia
tu competes tu competias
ele compete ele competia
nós competimos nós competíamos
vós competis vós competíeis
eles competem eles competiam
eu competi eu competira
tu competiste tu competiras
ele competiu ele competira
nós competimos nós competíramos
vós competistes vós competíreis
eles competiram eles competiram
eu competirei eu competiria
tu competirás tu competirias
ele competirá ele competiria
nós competiremos nós competiríamos
vós competireis vós competiríeis
eles competirão eles competiriam
DICA 19
FLEXÃO VERBAL
CUIDADO com os seguintes verbos irregulares (que são os mais importantes e podem ser
“pegadinha” de prova): mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar.
14
PRESENTE DO INDICATIVO
DICA 20
MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO, ARTIGO E PRONOME
SUBSTANTIVO
Dá nome aos objetos, aos seres, aos lugares, às ações, entre outros.
ARTIGO
PRONOME
15
DICA 21
WINDOWS EXPLORER - TIPOS DE VISUALIZAÇÃO
No Windows Explorer é possível escolher a forma como os arquivos são mostrados, as
opções são: ícones extra grandes , ícones grandes , ícones médios , ícones
Inverter Seleção
Selecionar Tudo Limpar Seleção
Adicionar colunas
Classificar por Agrupar por
Dimensionar todas as
---------------------
colunas para caber Opções
16
Acesso rápido
DICA 23
WINDOWS HELLO
O Windows Hello é uma forma de obter acesso rápido aos dispositivos Windows
utilizando um PIN, reconhecimento facial ou impressão digital. Será necessário configurar
um PIN nos casos de utilizar reconhecimento fácil ou impressão digital, porém pode-se
usar apenas o PIN. Para configurar o Windows Hello basta acessar Configurações, Conta,
Opções de Entrada.
DICA 24
RENOMEAR ARQUIVOS
Para renomear arquivos podemos selecionar o arquivo e utilizar a tecla de atalho F2.
Outra opção é selecionar o arquivo, clicar com botão direito e clicar em renomear. Mais
ATENÇÃO!
Caso os arquivos sejam de tipos diferentes, isto é, um arquivo seja .txt e o outro
seja um Documento do Word (.docx), o Windows não irá acrescentar nada ao final
do arquivo e ambos ficarão com o mesmo nome.
DICA 25
TAMANHOS DE ARQUIVO
Os arquivos armazenados no computador têm seu espaço medido em Bytes. Para facilitar
a divisão do tamanho, utilizamos nomenclaturas quando alcança certa quantidade de
Bytes. Por exemplo, 1 milhão de bytes é 1 Mega Byte. Assim para identificar um arquivo
grande precisamos entender a ordem.
DICA 26
HISTÓRICO DE ARQUIVOS
O Windows conta no painel de controle com a opção Histórico de Arquivos, que auxilia a
realizar backups de arquivos. Para utilizar o Histórico de Arquivos é necessário escolher
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
17
Também conhecido como backup total, normal, full ou ainda, backup referencial.
18
DICA 31
ESTRUTURAS LÓGICAS DAS RELAÇÕES ARBITRÁRIAS
p q PVq
V V F
V F V
F V V
F F F
Na disjunção exclusiva, ela ficará feliz se ela andar em um veículo ou no outro, e não
em ambos (em apenas um veículo, exclusão).
Na 1ª linha (p e q são verdadeiras), ela vai ficar infeliz, e o resultado será falso (F).
Na 2ª linha (p é verdadeira e q é falsa), como é disjunção exclusiva, p=Ela anda de
moto, ou ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V).
Na 3ª linha (p é falsa e q é verdadeira), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de
moto, e q=Ela anda de bicicleta. Ela ficou feliz então é verdadeira (V).
Na 4ª linha (p é falsa e q é falsa), como é disjunção exclusiva, ~p=Ela não anda de
moto, e ~q=Ela não anda de bicicleta. Ela ficou infeliz então é falso (F).
DICA 32
ESTRUTURA LÓGICA
p q P→q
V V V
V F F
F V V
F F V
19
p q P↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
20
DICA 36
COMPETÊNCIA COMUM
A competência comum se relaciona com matérias administrativas e são compartilhadas
entre todos os entes federativos (União, estados, DF e municípios).
ATENÇÃO!
T Tributário
E Econômico
P Penitenciário
U Urbanístico
F Financeiro
Juntas comerciais;
Produção e consumo;
21
Caso a União edite uma norma GERAL depois que o Estado já disciplinou o tema de
forma plena (geral e específica), a norma federal suspende a lei estadual, no que for
contrário.
ATENÇÃO!
22
DICA 39
COMPETÊNCIA DOS ESTADOS
A competência legislativa dos estados é residual, o que significa que o estado irá legislar
sobre as matérias que não sejam de competência da União e nem dos municípios.
Existem duas previsões importantes sobre a capacidade legislativa dos estados na CF.
23
ATENÇÃO!
Em que pese haver essas distinções, a doutrina majoritária entende que a JURISDIÇÃO
É UMA (ÚNICA), havendo essa distinção para fins de organização de trabalho.
24
O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE, STM)
corresponderá a 95% do subsídio dos Ministros do STF.
No art. 37, inciso XI, da CF, dispõe que o subsídio dos desembargadores será
limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF.
São vedadas as férias coletivas nos juízos de primeiro e segundo graus, funcionando
o plantão judiciário, nos dias em que não houver expediente no fórum.
DICA 44
ÓRGÃO ESPECIAL
25
A metade dos cargos do Órgão Especial é provido por antiguidade e a outra metade
por eleição do Tribunal Pleno.
DICA 45
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO
A CF dispõe no art. 97 - “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos
membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.”.
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte.”
quando o Plenário (ou órgão especial) do Tribunal que estiver decidindo já tiver se
manifestado pela inconstitucionalidade da norma;
26
ATENÇÃO!!
Presidente da República;
Mesa do Senado Federal;
Mesa da Câmara dos Deputados;
Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
Governador de Estado ou do Distrito Federal;
Procurador-Geral da República;
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
Partido político com representação no Congresso Nacional;
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
27
O CNJ foi criado pela Emenda Constitucional nº. 45/2004. Trata-se de órgão com
competência administrativa e não jurisdicional.
ATENÇÃO!!
Apenas advogados e “cidadãos” contam com 02 (dois) membros, o restante dos órgãos
conta com apenas um membro, o que facilita a memorização.
DICA 48
DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
15 (quinze) membros;
15 membros
Conselho
Nacional Mandato de 2 anos
de Justiça
Admitida 1 recondução
28
DOIS advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
DICA 49
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
29
der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
DICA 50
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA
vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz
estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
DICA BÔNUS
DOS DIREITOS E DEVERES DA MAGISTRATURA
30
DICA 51
ATO ADMINISTRATIVO
São as manifestações de vontade da Administração Pública por meio de decretos,
resoluções, portarias, circulares, etc.
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender ao
interesse público.
INOPORTUNOS são os atos que, em que pese não serem ilegais, se tornaram
inoportunos ou inconvenientes, tendo a Administração a prerrogativa de revogar os
que entender se enquadrarem em tais características.
Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473:
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
31
ATENÇÃO!
DICA 53
ANULAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Anulação tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
32
Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram.
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
DICA 55
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
CO-FI-FO-MO-OB
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
Ex.: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.
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INDERROGÁVEL – A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.
DICA 57
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Usurpação de Função: Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.
Ex.: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Ex.: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 58
FINALIDADE
É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo deve
ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.
DICA 59
FORMA
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada.
É como o ato vem ao mundo.
Pode ser escrito (regra), verbal ou sons.
Ex: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
34
Ex: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual período.
O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá se prorrogará
ou não o concurso.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o
Judiciário analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua
legalidade.
DICA 63
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
São 4 os atributos dos atos administrativos:
Presunção de Legitimidade / Legalidade;
Imperatividade;
Autoexecutoriedade.
Tipicidade.
DICA 64
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão
de acordo com a lei.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
35
Ex.: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
DICA BÔNUS
AUTOEXECUTORIEDADE
O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial.
Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.
Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode
ocorrer seu controle.
36
DICA 66
DO DOMICÍLIO CIVIL
Moradia ≠ Residência ≠ Domicílio
A moradia é o local do repouso da pessoa (física), já quando se tem uma moradia
estável, teremos uma residência, ou seja, a residência é tipo de moradia. Já o
domicilio é o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem
privada, ou seja, o domicilio não deve ser, necessariamente, a residência do sujeito.
Qual o domicílio das pessoas sem moradia fixa (como por exemplo os artistas
circenses)?
Fala o art. 73 do CC/02 “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha
residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Este domicílio se chama domicílio
eventual.
Lembrando que o ordenamento jurídico brasileiro não admite a inexistência de
domicílio, sendo assim, todas as pessoas (físicas ou jurídicas) devem ter domicílio.
Servidor público;
Incapaz
Marítimo;
Preso;
Militar.
Ex.: Um soldado do Exército que serve na Amazônia tem como domicilio a Amazônia.
Já no caso dos militares insulares (Aeronáutica e Marinha) o domicílio é na sede do
Comando, pois estes militares muitas vezes estão em missão fora do solo.
37
ATENÇÃO!
DICA 68
DOMICÍLIO DAS PESSOAS NATURAIS
DOMICÍLIO: local em que a pessoa exerce seus direitos e também é onde o indivíduo
pode ser exigido de seus deveres. A pessoa natural e a pessoa jurídica apresentam
domicílios.
O domicílio é extremamente importante, pois por meio dele é que se presume onde as
pessoas serão encontradas, onde elas praticam os atos da vida civil. Ademais, a palavra
“domicílio” vem da palavra “domus”, que significa casa.
O domicílio caracteriza-se por ser o local onde o indivíduo pode ser encontrado para
responder as suas obrigações, pois abrange as relações jurídicas e sociais da pessoa.
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
38
QUESTÃO.
A concessionária WYZ instalou algumas torres em imóvel concedido pelo Estado, as
quais têm utilidade de transmitir energia para as residências de determinado bairro.
A energia transmitida, segundo o que dispõe o Código Civil, é considerada
a) bem móvel.
b) bem dominical.
c) bem acessório às torres.
d) bem público de uso comum.
e) bem imóvel.
Gabarito: Alternativa a
39
BENFEITORIAS: são obras realizadas pelo homem em um bem que existe, para fins
de conservação, melhoria ou embelezamento. Exemplo: colocar uma piscina no pátio
de casa é uma benfeitoria (voluptuária).
ESPÉCIES DE BENFEITORIAS:
Voluptuárias: são voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o
uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor (art.
96, §1, CC).
Úteis: são úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem (art. 96, §2, CC).
Necessárias: são necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se
deteriore (art. 93, §3, CC).
ATENÇÃO!
DICA 72
BEM DE FAMÍLIA
O bem de família surgiu com o intuito de proteger a habitação da família, que é
considerada pelo nosso ordenamento, como base da sociedade.
Bem de família voluntário: instituído por ato de vontade da entidade familiar, por
meio da formalização do registro de imóveis, gerando dois efeitos: impenhorabilidade
limitada e inalienabilidade relativa (arts. 1711 a 1717 do CC).
40
direitos ações
Importante ressaltar que este conceito é ampliando pelo professor Celso Antônio
Bandeira de Mello, pois, ele ainda inclui como bens públicos os que estejam afetados à
prestação de um serviço público, ainda que seu proprietário possua personalidade
jurídica de direito privado.
A verdade é que há uma discordância sobre a conceituação de bens públicos, para
boa parte dos estudiosos do Direito Civil trata-se de um conceito legal (artigo 98 do
Código Civil), iniciado e findado no próprio texto de lei, já para os doutrinadores do Direito
Administrativo, como visto acima, há uma tentativa de aproximação do regime jurídico
dos bens públicos aos dos bens privados utilizados na prestação de serviços públicos.
Seriam os bens públicos por equiparação.
Visto isso, no momento de realização da prova do certame público, independente dessa
divergência aconselha-se que o candidato opte sempre pelo conceito legal (artigo
98 do Código Civil), caso a assertiva seja puramente sobre a conceituação do tema.
DICA 75
BENS PÚBLICOS
os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
41
Domínio público eminente: é o poder político pelo qual o Estado submete à sua
vontade todas as coisas de seu território. É manifestação da soberania sobre quaisquer
bens, privados ou públicos. É um poder de dominação ou de regulamentação que o Estado
exerce sobre todos os bens ou coisas inapropriáveis de seu território.
DICA 76
ATO JURÍDICO
42
OBS: Caso haja algum vício nos requisitos de validade, o negócio jurídico será
inválido.
DICA 78
NEGÓCIO JURÍDICO
EFICÁCIA
VALIDADE
EXISTÊNCIA
43
Você já ouviu falar de dolo bilateral? Também chamado de dolo enantiomórfico, que é
quando ambas as partes procedem com intuito de enganar-se de forma reciproca.
Ele está normatizado no art. 150 do CC/02.
A simulação acontece quando os agentes do negócio agem de forma maliciosa, fazendo
um negócio jurídico, mas na verdade querem outros efeitos, visando fraudar a lei ou
terceiros. Ambas as partes têm o objetivo da fraude. Todos os defeitos do negócio
jurídico são graves, mas a simulação é mais grave ainda, porque atenta contra a ordem
social, logo o negócio simulado é nulo. A simulação é tão grave que mesmo a simulação
inocente é nula (inválida) – Enunciado 152 da III Jornada de Direito Civil do CNJ.
A ação que visa anular o negócio jurídico viciado com a fraude de credores chama-
se Ação Pauliana ou Ação Revocatória. Logo quando sua questão fizer este tipo de
referência (a ação pauliana ou ação revocatória), ela estará falando da fraude contra
credores.
CUIDADO: Não confunda erro com ignorância.
O erro é uma falsa percepção da realidade.
Já a ignorância é o completo desconhecimento do declarante sobre as
circunstâncias do negócio presente.
DICA 80
ERRO E DOLO
Ex.: João compra um faqueiro e se dispôs a pagar a quantia de 1 mil reais, acreditando
que o objeto era de prata. O vendedor, por sua vez, aceita o valor sem hesitar. Passado
algum tempo, João descobre que o faqueiro não era de prata.
44
DICA 81
DOS ATOS PROCESSUAIS - DOS PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ
Sentenças: é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts.
485 e 487 do CPC/15, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como
extingue a execução.
Exceto: disposições expressas dos procedimentos especiais;
ATENÇÃO!
DICA 82
ATOS DOS JUIZ
Conforme Art. 203, do CPC. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças,
decisões interlocutórias e despachos.
O Despacho é ato praticado pelo juiz sem cunho decisório. São atos que tem por
finalidade tão somente impulsionar o processo, denominados atos de mero expediente.
Por não conter conteúdo decisório, os despachos são irrecorríveis.
45
Atos processuais;
Termos processuais.
Salvo os atos e termos processuais que forem inutilizados, assim como entrelinhas,
emendas ou rasuras, exceto quando expressamente ressalvadas.
De deferência;
De interesse da justiça;
46
Sala de audiência: usualmente, utilizada pelo magistrado para realização dos atos de
audiência, por exemplo, sessões públicas de colhida de provas orais, debates, julgamento,
etc.
Observa-se que o Cartório é, geralmente, utilizado para os atos de documentação e
comunicação pelo escrivão.
DICA 86
DOS PRAZOS
Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz: será de 5 (cinco) dias
o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
Inicial (dies a quo): é o primeiro dia em que a parte pode, caso queira, realizar o ato.
No processo é, ordinariamente, a intimação da parte;
Final (dies ad quem): neste dia extingue-se a possibilidade de realização do ato, tenha
sido praticado ou não. Momento em que se encerra o prazo previsto em lei.
DICA 87
DA CITAÇÃO
Citação: é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para
integrar a relação processual.
47
48
49
50
TUTELA DE URGÊNCIA
TUTELA CAUTELAR
SATISFATIVA
TUTELA DE URGÊNCIA
QUANTO À SATISFATIVIDADE
O órgão julgador antecipa aquele direito ou O órgão julgador confere uma medida
bem da vida que o autor espera conseguir ao para assegurar aquele direito ou bem da
final do processo. vida que o requerente espera obter ao
fim do processo.
Ex.: em uma ação de cobrança, o juiz,
entendendo que o autor precisa dos valores Ex.: em uma ação de cobrança, o juiz,
para sobreviver, determina que o réu entendendo que há receio de que o réu
entregue a quantia pleiteada enquanto se se desfaça de seu patrimônio, determina
aguarda o desfecho do processo. o arresto dos bens do requerido.
51
INCIDENTAL: ANTECEDENTE:
ATENÇÃO!
A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre
que possível.
52
O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias (...).
A probabilidade do direito e
O perigo de dano ou
Arresto;
Todos os direitos reservados. proibida cópia, plágio ou comercialização.
Pensar Concursos.
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Arrolamento de bens;
Art. 4°. Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive,
evitar o dano ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística ou aos bens e
direitos de valor artísticos, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Art. 12. Poderá o Juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em
decisão sujeita a agravo".
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DICA 101
QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS - EXEMPLO DE ENTENDIMENTO DO STJ
Segundo o art. 8º do CDC, “Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não
acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados
normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os
fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu
respeito.”
Certo, mas como vemos isto, na prática?
Vamos dar um exemplo aqui:
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça afirmou que também gera o direito à
indenização ao consumidor o fato de haver um corpo estranho em um alimento, mesmo
que não tenha havido ingestão. O caso, em si, é do Recurso Especial nº
1.768.009/MG.
Ou seja, o entendimento do STJ elimina a ideia de que para que o dano exista há a
necessidade da deglutição da comida, haja vista que a exposição ao risco surge do fato do
produto ser comercializado, gerando aí o risco de lesão, risco este que é criado pelo
fornecedor em desfavor do consumidor.
DICA 102
RECALL
O art. 10 do CDC afirma que “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo
produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou
periculosidade à saúde ou segurança.” Logo, é importantíssimo que você saiba o que vem
a ser um recall. O Recall, ou chamamento, é o procedimento gratuito pelo qual o
fornecedor informa o público e/ou eventualmente o convoca para sanar os defeitos
encontrados em produtos vendidos ou serviços prestados. O objetivo do Recall é o da
proteção e preservação da vida, da saúde, da integridade e da segurança do consumidor,
além de evitar e minimizar prejuízos físicos ou morais.
É importante salientar que o atendimento ao recall não pode gerar ônus ao consumidor e
não tem um prazo de término, ou seja, sempre o fornecedor deverá atendê-lo e corrigir o
problema informado.
DICA 103
RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO
55
sua apresentação;
56
PUBLICIDADE ENGANOSA
Ocorre tanto por ação, quanto por omissão, quando dados essenciais são omitidos do
consumidor para induzi-lo em erro.
PUBLICIDADE ABUSIVA
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DICA 106
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS
Quando ocorre o pagamento das custas?
FIQUE ATENTO!
DICA 107
TOME NOTA!
As despesas judiciais serão reembolsadas ao final pelo vencido, ainda que este seja a
União, o Estado de Minas Gerais e seus Municípios e as respectivas autarquias e
fundações, nos termos da decisão que o condenar, ou pelas partes, na proporção de seus
quinhões, nos processos divisórios e demarcatórios.
DICA 108
Em dia sem expediente bancário ou após o seu encerramento, o Juiz ou relator poderá
autorizar a realização de atos urgentes sem o recolhimento antecipado das custas,
para evitar a prescrição da ação ou a decadência do direito.
Veja: Isso apenas poderá ocorrer em dia sem expediente bancário ou após o seu
encerramento.
58
abandono da causa;
desistência da ação;
TOME NOTA!
→ Na transação em que o valor seja inferior ao valor dado à causa, não haverá
reembolso de custas previamente recolhidas.
→ Não haverá restituição de custas e verbas indenizatórias por ato ou diligência tornados
sem efeito por culpa do interessado.
DICA 110
FIQUE ATENTO!
Caso haja extinção do feito por acordo entre as partes, não haverá reembolso
de custas, assim como quando houver acordo sobre valores e estes forem inferiores aos
das custas já recolhidas.
59
DICA 111
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA ATRIBUÍDA AOS OFICIAIS DE REGISTRO DE
DISTRIBUIÇÃO
DICA 112
DA RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DOS NOTÁRIOS E OFICIAIS DE
REGISTRO
O Estado possui responsabilidade civil direta e primária pelos danos que tabeliães e
oficiais de registro, no exercício de serviço público por delegação, causem a terceiros.
Neste caso, é necessário muito atenção, pois se a ação for ajuizada diretamente contra o
Estado, trata-se de responsabilidade civil objetiva.
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DICA 113
da advocacia;
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observar os prazos legais fixados para a prática dos atos do seu ofício;
admitir pagamento dos emolumentos, das custas e das despesas por meio
eletrônico, a critério do usuário, inclusive mediante parcelamento. (Atenção! Foi
incluído pela Lei nº 14.382/2022)
62
DICA 116
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
Para que ocorra o crime não basta que o agente seja funcionário público, pois é
necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades
que a qualidade de funcionário proporciona.
CUIDADO:
Não existe a infração quando o funcionário pleiteia interesse próprio.
ATENÇÃO!
Se o ato não estiver relacionado com as funções, é provável que seja uma pegadinha da
banca.
DICA 118
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL
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Se a violência for contra COISA, como chutar uma viatura, poderá haver o crime de
dano;
RESISTÊNCIA DESOBEDIÊNCIA
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DICA 121
SUJEITOS DO PROCESSO: SUSPEIÇÃO X IMPEDIMENTO
As causas de impedimento e suspeição estão nos artigos 252 a 256 do CPP e são de
extrema importância;
DICA PARA MEMORIZAR:
As causas de IMPEDIMENTO estão relacionadas com fenômenos de dentro do processo,
como por exemplo “ser parente de um interessado na causa” ou “já ter atuado no mesmo
processo em outro grau de jurisdição”;
As causas de SUSPEIÇÃO, fazem com que o juiz seja suspeito e por isso ele pode ser
recusado por qualquer das partes ou ele mesmo recusar atuar no processo;
IMPORTANTE:
Todas essas causas de SUSPEIÇÃO APLICAM-SE AOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA
(impedimento não);
DICA 122
DO JUIZ
Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos
respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.
FIQUE ATENTO!
Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si
parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau,
inclusive.
DICA 123
DEFENSOR
O acusado deve pagar os honorários do defensor nomeado pelo Juiz? Se for POBRE
não, se não for, SIM!
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O processo NÃO pode seguir sem a presença do DEFENSOR, mas por outro lado, pode
seguir sem a presença do ACUSADO quando tiver sido citado e não foi mais encontrado.
DICA 125
MINISTÉRIO PÚBLICO
ATENÇÃO!!
DICA 126
DOS ASSISTENTES
Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério
Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, o cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
TOME NOTA!
O assistente será admitido enquanto não transitar em julgado a sentença e receberá
a causa no estado em que se achar (isso cai bastante nas provas, por isso fique
atento!).
O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.
O Ministério Público será ouvido previamente sobre a admissão do assistente.
Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo,
entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.
DICA 127
DOS PERITOS E INTÉRPRETES
O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.
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Ex.: grampo clandestino, realizado por investigador particular contratado pelo réu, em
que há uma confissão de uma terceira pessoa acerca da autoria do crime. O juiz poderia
utilizá-la para absolver aquele acusado.
DICA 132
PROVA ILÍCITA POR DERIVAÇÃO
Um tema extremamente importante e muito cobrado em provas diz respeito às provas
ilícitas por derivação.
Aqui se aplica uma famosa teoria no processo penal, conhecida de Teoria dos frutos da
árvore envenenada.
Segundo essa teoria, se uma árvore é envenenada, os frutos que dela derivam também
estarão envenenados. Trazendo para o processo penal, se uma prova é ilícita, as provas
que dela derivam também serão ilícitas.
Ex.: Supondo que um policial faça um “grampo” ilegal num conhecido traficante da
Polícia. Com isso, ele descobre todo um esquema de traficância realizado numa
determinada região. Diante dessa descoberta, e tentando retomar ao campo da licitude, o
delegado representa ao juiz, postulando um mandado de busca domiciliar. Esse mandado
é concedido e durante a busca de fato se encontra uma grande quantidade de drogas.
Essa busca, apesar de revestida dos requisitos de legalidade, é considerada ilícita, pois
derivada de uma outra prova ilícita. Entenderam?
Vejam e atentem-se bem à redação do art. 157, §1º do CPP: “são também inadmissíveis
as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de
causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma
fonte independente das primeiras”.
DICA 133
EXCEÇÃO À TEORIA DO FRUTO DAS ÁRVORES ENVENENADAS
Certo, nós vimos então que as provas ilícitas e suas derivadas são inadmissíveis no
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Ex: localização de um corpo deixado numa floresta, através de informações obtidas por
uma interceptação telefônica ilegal. Todavia, um grupo de buscas intensivas já estava bem
próximo do local e inevitavelmente encontrariam o corpo.
DICA 134
TEORIA DO ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS (SERENDIPIDADE)
A expressão serendipidade é utilizada para se referir ao encontro fortuito de provas.
Ocorre quando no cumprimento de alguma diligência, a autoridade policial casualmente
encontra provas relativas a outra infração penal, que não estava no desdobramento
normal da investigação (chamado de “crime achado”).
Fala-se, portanto, em encontro fortuito de provas, ou serendipidade, quando a prova de
determinada infração é obtida a partir de diligência regularmente autorizada para a
investigação de outro crime.
Ex.: a polícia recebe uma denúncia de que alguém está cometendo um crime
ambiental, ao manter animais silvestres na sua residência. Requer um mandado de busca
e apreensão dos animais. Durante o cumprimento do mandado, descobre-se que o local
também era utilizado como depósito de drogas, além de encontrar uma arma com
numeração raspada.
Veja que dois crimes, que não eram inicialmente objeto de investigação, foram “achados”
pela polícia. A isso se dá o nome de serendipidade, ou encontro fortuito de provas. As
provas encontradas são válidas e admitidas!
DICA 135
IMPEDIMENTO DO JUIZ QUE CONHECER A PROVA ILÍCITA
FIQUE ATENTO!
Por ser uma novidade legislativa acreditamos que possa ser cobrado em sua prova.
Trata-se de inovação do Pacote Anticrime, que veio em boa hora.
Por força do art. 157, §5º, o juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada
inadmissível NÃO poderá proferir sentença ou acórdão.
Antes dessa reforma, o juiz declarava a prova como ilícita, determinava o seu
desentranhamento (retirada) dos autos do processo, mas continuava sendo competente
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RESUMINDO:
Devem ser
desentranhadas
Inadmissibilidade O juiz que conhecer
da prova ilícita do conteúdo da prova
ilícita NÃO pode
decidir (art. 157, §5)
Princípio da
vedação à prova Exceção: Teoria da
ilícita fonte independente
(art. 157, §2)
Inadmissibilidade da
prova ilícita por
derivação (teoria
do fruto da árvore Exceção: teoria da
envenenada) descoberta
inevitável
DICA 136
A IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ
Durante a instrução do processo, o juiz tem contato com o réu, com testemunhas, com a
vítima. De forma que desenvolve uma sensibilidade maior, já que tem a oportunidade
de ver as provas “olho no olho”.
É por isso que se desenvolveu esse princípio da identidade física do juiz, de forma que o
juiz que presidir a instrução deverá proferir a sentença (art. 399, §2º, CPP).
Ou seja, o juiz que presidir a instrução (ouvir as testemunhas, participar da produção das
provas) deve ser o juiz a proferir a sentença. Isso em função da maior sensibilidade
desenvolvida pelo juiz ao ter contato mais próximo com as provas.
Flexibilização: a identidade física do juiz não impede a realização de atos de instrução
realizados por videoconferência ou por carta precatória.
DICA 137
SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DA PROVA
O que se estuda aqui é a vinculação do juiz a alguma prova. Ok, as provas foram
produzidas. Uma testemunha falou claramente que viu o acusado, no dia e hora do crime,
no cinema, o que seria um álibi para ele. O juiz então é obrigado a absolver o réu, com
base nessa prova?
Temos basicamente 3 sistemas sobre a avaliação da prova.
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DICA 138
ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO PENAL
Ônus da prova é o encargo que as partes têm de provar as alegações por ela
formuladas no bojo do processo. Dessa forma, se a parte não se desincumbir do seu ônus
da prova, poderá sofrer prejuízos, tendo em vista que a pretensão pode ser solucionada
de forma contrária aos seus interesses.
71
ACUSAÇÃO: deve
provar a
materialidade do
crime e a autoria
Art. 156, CPP: a
Ônus da prova no prova da alegação
processo penal incumbe a quem a
fizer DEFESA: deve provar
causas excludentes da
ilicitude, da culpabilidade,
ou extintiva da
punibilidade; ou
ainda,algum álibi.
DICA 139
INICIATIVA PROBATÓRIA DO JUIZ
ESSA É IMPORTANTE!
A temática sobre a iniciativa probatória do juiz deve ser analisada em dois momentos
distintos:
Não poderá o juiz, portanto, produzir provas de ofício durante o inquérito policial.
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73
74
DICA 141
LEI 7.853/89 (APOIO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA)
FIQUE ATENTO!
Se o crime for praticado contra pessoa com deficiência menor de 18 anos, a pena é
agravada em 1/3.
DICA 142
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência) se preocupa em assegurar e promover, em condições de igualdade, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência,
visando à sua inclusão social cidadania.
Em condições
Assegurar de igualdade,
Estatuto da o exercício
Pessoa com dos direitos e
Deficiência liberdades
Promover fundamentais
da pessoa com
deficiência.
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Pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física
mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
Impedimento de longo - de
prazo natureza:
Pessoa Com Deficiência
✔ Física
✔ Mental
Capaz de obstruir a sua ✔ Intelectual
capacidade plena e efetiva na ✔ Sensorial
sociedade em igualdade de
condições as demais pessoas
QUESTÃO. Com base na Lei n.º 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência) e em suas alterações, julgue o item a seguir.
Para que um indivíduo seja considerado pessoa com deficiência, ele deve ter algum
impedimento de longo prazo, que pode ser de natureza intelectual.
Gabarito: Correto
DICA 144
a restrição de participação.
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DICA 146
DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO
Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
O que é discriminação em razão da deficiência?
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição
ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar,
impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis
e de fornecimento de tecnologias assistivas.
OBS.: Fique atento a expressão omissão. Isso porque a discriminação poderá ocorrer
tanto pela ação quanto pela omissão, que tenha como finalidade prejudicar o
reconhecimento ou exercício dos direitos da pessoa com deficiência.
DICA 147
PESSOA COM DEFICIÊNCIA E AS AÇÕES AFIRMATIVAS
A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação
afirmativa.
77
A criança;
O adolescente;
A mulher; e
78
ATENÇÃO!
DICA 152
LEI Nº 12.846/2013 (ANTICORRUPÇÃO): ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Trata-se de uma lei nacional, isto é, feita pela União, mas que possui aplicabilidade em
todas as esferas federativas (União, Estados, Municípios e DF).
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ATENÇÃO!
DICA 154
LEI Nº 12.846/2013 (ANTICORRUPÇÃO)
A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus
dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou
partícipe do ato ilícito.
A pessoa jurídica será responsabilizada independentemente da responsabilização
individual das pessoas naturais referidas acima.
Os dirigentes ou administradores somente serão responsabilizados por atos ilícitos na
medida da sua culpabilidade.
Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual,
transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.
Nas hipóteses:
Subsiste a Alteração contratual;
responsabilidade Transformação;
da pessoa jurídica Incorporação;
Fusão;
Cisão.
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As penalidades previstas na lei nº. 12.846/13 podem ser classificadas em dois grupos:
Punições administrativas
Contados:
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