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com conteúdos que não serão cobrados.

Seu tempo é curto, são muitas matérias para estudar e a prova está cada vez mais
próxima, essa é a oportunidade que você esperava para sair na frente da concorrência e
ser aprovado no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


INFORMÁTICA .................................................................................................................... 11
RLM ........................................................................................................................................... 14
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 16
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 19
DIREITO CIVIL ................................................................................................................... 22
PROCESSO CIVIL .............................................................................................................. 26
DIREITO DO CONSUMIDOR ........................................................................................ 30
NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS............................... 32
NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO NOTARIAL E REGISTROS ........................ 33
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 34
PROCESSO PENAL............................................................................................................. 36
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA ............................................................................................ 41

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
ORTOGRAFIA - DIVISÃO SILÁBICA

CONCEITO DE SÍLABA: é um conjunto de fonemas em uma única emissão sonora.

Ex.: PAI (possui apenas uma sílaba, uma única emissão sonora).
LU-ÍS (possui duas sílabas. Não há uma única emissão sonora).
Quanto à classificação em relação ao número de sílabas:

MONOSSÍLABAS: palavras que têm somente 1 sílaba.

Ex.: flor.

DISSÍLABAS: palavras que têm 2 sílabas.

Ex.: suco (su-co).

TRISSÍLABAS: palavras que têm 3 sílabas.

Ex.: sapato (sa-pa-to).

POLISSÍLABAS: palavras que têm 4 ou mais sílabas.

Ex.: casamento (ca-sa-men-to)


VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA IBFC:

QUESTÃO, 2022.
As palavras: pedalada - disco - carretel - céu possuem, respectivamente:
a) 4 sílabas - 2 sílabas - 3 sílabas - 1 sílaba.
b) 3 sílabas - 3 sílabas - 4 sílabas - 2 sílabas.
c) 3 sílabas - 2 sílabas - 5 sílabas - 3 sílabas.
d) 4 sílabas - 3 sílabas - 4 sílabas - 2 sílabas.
Gabarito: Alternativa A.

DICA 02
REGRAS DE DIVISÃO
A consoante solta ficará na sílaba anterior.

Ex.: pos-te-ri-or
É errado separar “posterior” dessa forma: po-ste-ri-or (está errado).
Em toda a sílaba há uma vogal.

Ex.: bí-ceps
Quando há vogais idênticas, elas ficam em sílabas distintas.
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Ex.: cre-em
ATENTE-SE! A banca IBFC gosta de perguntar em qual das alternativas há erro de
separação das sílabas!

QUESTÃO, 2016.
Assinale a opção em que as sílabas das palavras abaixo, retiradas da tirinha, estão
separadas de modo INCORRETO.
a) fe-liz
b) coi-sa
c) e-fei-tos
d) co-la-te-ra-is
Gabarito: altenativa D.
COMENTÁRIO: “COLATERAIS” é um DITONGO. Portanto, a separação correta
seria: CO-LA-TE-RAIS.

DICA 03
REGRAS DE DIVISÃO
Quando há consoantes duplicadas, elas ficam em sílabas distintas.

Ex.: passado (pas-sa-do)


As vogais de hiato também ficam em sílabas distintas.

Ex.: teatro (te-a-tro)


Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas distintas. Deve-se
acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando estão sozinhas na sílaba ou
acompanhadas por "s".
Veja a seguinte afirmação já cobrada em uma questão da banca IBFC:

QUESTÃO, 2019.
“As palavras “saúde” e “saírem” são paroxítonas que possuem vogal tônica (i ou u) em
hiato.” CERTO OU ERRADO?
Gabarito: CERTO.
Veja que “saúde” (sa-ú-de) e “saírem” (sa-í-rem) são hiatos.

ATENÇÃO!

Essa é uma regra de divisão muito importante: Ficam na mesma sílaba → os


DÍGRAFOS CH/NH/QU/LH/GU.
Os dígrafos são 2 letras que forma apenas 1 som.
Ex.: chocolate (cho-co-la-te); trabalho (tra-ba-lho); guitarra (gui-tar-ra).

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DICA 04
ABREVIAÇÃO
Abreviação: é uma forma reduzida da palavra, fazendo com que não haja prejuízo na
compreensão desta. Há vários exemplos que caem em prova:

FOTOGRAFIA – FOTO (abreviação)


Ex.: Vamos tirar uma foto?

MOTOCICLETA – MOTO (abreviação)


Ex.: A minha moto estragou.

CINEMA – CINE (abreviação)


Ex.: Fui ao cine com minha amiga.

PNEUMÁTICO – PNEU (abreviação)


Ex.: O pneu do meu carro furou.

OTORRINOLARINGOLOGISTA – OTORRINO
Ex.: Fui atendido pelo otorrino ontem.

Há abreviações que são formadas pelo emprego de somente um prefixo ou de um


elemento de uma palavra composta, representando um todo.

Ex.: “EX” que representa a palavra “ex-namorada”, por exemplo.

→ “Não quero nem saber da minha ex”.


Veja como já foi cobrado em prova:

QUESTÃO.
“V. Exa.; Ba.; Av.; V. Sa. são exemplos de redução, do tipo abreviações.”
CERTO OU ERRADO?
Gabarito: ERRADO, pois são abreviaturas e não abreviações. Essa é uma boa
“pegadinha” de prova.

DICA 05
ABREVIATURA
Abreviatura: é a representação escrita abreviada de alguma palavra. Veja alguns
exemplos de abreviatura:

Sociedade anônima – S.A.

Companhia – Cia.

Limitada – Ltda.

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antes de Cristo – a.C.

Adjetivo – adj.

Metro – m.

Apartamento – apto.

TOME NOTA!
A banca pode cobrar a abreviatura dos meses do ano e fazer uma “pegadinha”:

Janeiro: jan.
Fevereiro: fev.
Março: mar.
Abril: abr.

→ Maio: MAIO (CUIDADO!)


Junho: jun.
Julho: jul.
Agosto: ago.
Setembro: set.
Outubro: out.
Novembro: nov.
Dezembro: dez.

Veja como a banca IBFC já cobrou em prova:

QUESTÃO.
“Moto, metrô, foto, quilo são exemplos de redução do tipo abreviaturas.”
CERTO OU ERRADO?
Gabarito: Errado, pois são abreviações e não abreviaturas. Essa é uma boa
“pegadinha” de prova.

DICA 06
SIGLA

Sigla: é a abreviatura formada com as letras iniciais de nomes de empresas, partidos


políticos, entidades, etc.

Exemplos:

→ ONU – Organização das Nações Unidas. Ex.: Maria é voluntária da ONU.

→ BB – Banco do Brasil. Ex.: Marta é concursada do BB.

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→ INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social. Ex.: Joana entrou com uma
ação contra o INSS.

→ CEF – Caixa Econômica Federal. Ex.: Preciso sacar meu salário na CEF.

→ CEP – Código de Endereçamento Postal. Ex.: Meu CEP é 20020-050.

→ REGRAS DA SIGLA: as letras precisam estar em letra maiúscula se a sigla possuir


até três letras ou se todas as letras possuírem um significado distinto, como os exemplos
acima citados.
Se a sigla tiver mais de 3 letras, apenas ficará com a letra maiúscula a primeira letra.

Ex.: Bovespa – Bolsa de Valores do Estado de São Paulo


DICA 07
NOTAÇÃO LÉXICA

Notações Léxicas são sinais que ajudam e indicam a pronúncia exata das palavras.
Os acentos (agudo, circunflexo e grave) são notações léxicas.

ACENTO AGUDO: O acento agudo (´) é um sinal gráfico usado em vogais.


É usado em vogais abertas e semiabertas.
Exemplos: xícara; mínimo; máximo; síntese; ótica; átomo.

ACENTO CIRCUNFLEXO: é usado nas vogais tônicas semi-fechadas.


Exemplos: ônibus, mês, incômodo.

ACENTO GRAVE: é usado em CRASE.


Exemplo: Marina fez referência àquela escola.

DICA 08
PARTICULARIDADES LÉXICAS

“MAS” é uma conjunção que exprime adversidade. Você poderá trocá-la por:
porém, contudo, entretanto.

Ex.: Eu descansei muito, mas não quis ir à festa com meus amigos.

→ “porém não quis ir à festa com meus amigos”.


Júlia tem muitos cursos, mas não para de adquirir outros.

→ “entretanto não para de adquirir outros”.


Geralmente, o “MAIS” será um advérbio de intensidade (antônimo de “menos”).

Ex.: Lia tem mais gatos do que cachorros.

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VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA IBFC:

QUESTÃO, 2015.
No fragmento “Mais um conhecido, mas daqueles que você não pode deixar de ir ao
velório.”(1°§), estão destacadas duas palavras que se aproximam quanto à pronúncia,
contudo diferenciam-se quanto à classificação morfológica. Assinale a opção que indica,
respectivamente, o valor semântico que elas introduzem.
A) intensidade e oposição
B) adição e explicação
C) oposição e conclusão
D) retificação e intensidade
Gabarito: Alternativa “A”.

DICA 09
PARTICULARIDADES LÉXICAS

ACERCA DE: possui o mesmo sentido de “sobre” ou “a respeito de”.

Ex.: As meninas loiras estavam comentando acerca da festa no cinema da cidade.

A CERCA DE: possui o mesmo sentido de “aproximadamente”.

Ex.: Balneário Camboriú fica a cerca de quinze minutos de Itapema.

HÁ CERCA DE: possui o mesmo sentido de “faz aproximadamente”.

Ex.: Joana estuda há cerca de quatro anos para o concurso da Magistratura.


DICA 10
PARTICULARIDADES LÉXICAS

ABSOLVER X ABSORVER

A palavra ABSORVER, geralmente, significa “consumir”; “sorver”.

Ex.: Mari prestou atenção na aula e absorveu todas as informações importantes.


Ainda, pode significar “concentrar-se”. Exemplo: Mônica absorve-se no trabalho.
A palavra ABSOLVER significa “perdoar”; “isentar”; “desobrigar”.

Ex.: O acusado foi absolvido.

EMINENTE X IMINENTE

EMINENTE significa “elevado”; “notável”.


Exemplo: É eminente o fato de que a saúde no Brasil está um caos.

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→ É notável o fato de que...
IMINENTE significa que alguma coisa está próxima de acontecer.
Exemplo: O risco de Jandira falecer por conta daquela doença é iminente!

DICA 11
PARTICULARIDADES LÉXICAS

MAL – ADVÉRBIO – CONTRÁRIO DE “BEM”

MAU – ADJETIVO – CONTRÁRIO DE “BOM”

O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo.
Também, “mal” pode significar uma conjunção temporal (com o mesmo sentido de
“assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus
pensamentos não nos fazem bem.
VEJA COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA IBFC (2014):

QUESTÃO, 2022.
Chapeuzinho Vermelho foi seguida pelo lobo ______. O Apocalipse será a batalha entre
o Bem e o ______. Assinale abaixo a alternativa que preenche corretamente as
lacunas.
A) Mau/Mau.
B) Mau/Mal.
C) Mal/Mau.
D) Mal/Mal.
Gabarito: Alternativa B.

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INFORMÁTICA

DICA 12
EQUIPAMENTOS DE MICROINFORMÁTICA: COMPUTADOR, HARDWARE E
SOFTWARE
O que é o Computador?
É uma máquina com a capacidade de processar diversos tipos de dados e informações,
bem como realizar diversas operações.
Por sua vez, os Hardware são os componentes físicos de um computador (podemos
“pegar” um hardware.

Ex.: Mouse, teclado, webcam, processador, disco rígido etc.


Por fim, o software, é a parte lógica de um computador. Ou seja, são os programas e
aplicativos executados no computador.

Ex.: Jogos, Word, LibreOffice, Mozilla Firefox, Sistemas Operacionais (Microsoft


Windows) etc.
DICA 13
DA UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO (CPU)
A CPU ou unidade central de processamento é conhecida em inglês pelo termo Central
Processing Unit.
A função principal da CPU é executar os programas armazenados na memória do
computador.
A CPU, portanto, é o cérebro eletrônico que processa as informações. Dentro dessa
Unidade Central de Processamento será possível encontrar:

a ULA (Unidade Lógica e Aritmética;

a Unidade de Controle;

Registradores.
DICA 14
PLACA-MÃE - BARRAMENTO E SLOTS
A placa - mãe é a principal placa existente em um computador, sendo formada por um
conjunto de circuitos integrados, presentes em uma única placa, o que possibilita a
integração entre CPU e demais componentes de um computador.

Apesar de a tecnologia sempre evoluir, as placas-mães possuem alguns componentes


que sempre estão presentes:
Chipset (Norte e Sul);
Soquetes;
Slots;
Conectores;

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Bios, CMOS;
Bateria.

A placa mãe ainda poderá ser classificada como:


placa-mãe onboard: é aquela na qual os componentes estão integrados à própria
placa-mãe. Visando a redução de custos, placas como de vídeo, rede, som, dentre outras,
podem ser integradas diretamente à placa-mãe.
placa-mãe offboard: é aquela onde não há a integração de componentes à placa-
mãe, neste caso, as placas de vídeo, rede, som etc, são conectadas à placa-mãe e não
integradas como como no caso da onboard.
As placas-mães são dotadas de um Firmware que nada mais é que um software gravado
pelo fabricante à placa mãe, sendo colocado em uma memória permanente (memória
ROM). Portanto, o firmware é essencial ao funcionamento de computadores.

Figura 1 Imagem de uma placa-mãe

Barramento (BUS) é o conjunto de linhas de comunicação que permitem interligar


dispositivos e computador. É função do barramento, por exemplo, conectar o processador
às placas externas que se conectam à placa mãe, bem como demais periféricos como
teclado, mouse etc.
Já os Slots são a junção da placa-mãe com outras placas como de som, vídeo, rede etc.
DICA 15
MEMÓRIA RAM, MEMÓRIA ROM, MEMÓRIA SECUNDÁRIA (AUXILIAR) E SSD
A Memória RAM (Random Access Memory) é a responsável por armazenar o que está
sendo executado no computador, sendo, portanto, a memória principal no computador.
É uma memória volátil e, portanto, necessita de corrente elétrica para que possa
funcionar.
Por sua a Memória ROM (Read Only Memory), é um tipo de armazenamento não
volátil e tem a capacidade de preservar as informações mesmo se não houver corrente
elétrica.
Existe ainda a chamada Memória Secundária ou Auxiliar, armazenamento não-volátil,
mais barato e mais extenso.
São exemplos de armazenamento secundário:
CDs, DVDs;
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Blu-Ray
Disco rígido, HDD (hard disk drive), winchester, ou HD;
Pendrives, cartões de memória;
Discos rígidos externos;

ATENÇÃO!

O HD não faz parte da memória principal, sendo memória secundária.

As denominadas memórias de estado sólido (Solid State Disk - SSD), são feitas com
tecnologia “Flash” para serem utilizadas em substituição ao Disco Rígido.
A memória de estado sólido é mais rápida e mais resistente, consumindo menos energia.
Porém, com tantos atributos positivos, acaba por ter preço mais elevado.
VEJÁ COMO JÁ FOI COBRADO PELA BANCA IBFC:

QUESTÃO, 2019 - IDAM


Este tipo de dispositivo de armazenamento de dados é o mais recente. Utiliza de uma
tecnologia conhecida como memórias de estado sólido, por não possuir partes móveis,
apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar
informações:
A) DVD
B) SSD
C) HDD
D) DVR
Gabarito: Alternativa B.

DICA 16
OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS
O Windows possui algumas opções de encerramento. As opções são acessíveis através do
menu iniciar, porém também é possível acessá-las utilizando o atalho ALT + F4 na área
de de trabalho.

As opções são:

Desligar - Fecha todos os aplicativos e desliga o computador.

Reiniciar - Fecha todos os aplicativos, desliga o computador e liga-o novamente.

Suspender - O computador permanece ligado, mas com baixo consumo de energia. Os


aplicativos ficam abertos, assim, quando o computador é ativado, voltará ao ponto em
que estava.

Trocar Usuário - Troca de usuário sem fechar aplicativos.

Sair - Fecha todos os aplicativos e faz logoff do usuário.

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RLM

DICA 17
ESTRUTURAS LÓGICAS DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS
Estruturas Lógicas são divididas em Proposições Lógicas e Tabela Verdade.
Chama-se proposição lógica toda oração declarativa que pode ser expressa de forma
afirmativa ou negativa.

A oração declarativa deve conter um sujeito, um verbo e um predicado, podendo ser


uma declaração verdadeira ou uma declaração falsa.
Outro ponto a ser analisado na definição é que a oração declarativa deve ser
classificada em V ou F, mas não as duas;

Ex.: Em 2021 vivemos uma pandemia. (V)


Pelé foi eleito em 2019 como melhor jogador de futebol do mundo;(F)
DICA 18
ESTRUTURAS LÓGICAS
As frases imperativas, interrogativas, exclamativas não são proposições, pois não existe a
possibilidade de julgamento em verdadeiro ou falso.

Ex.: Vá dormir; (Não tem valor V ou F)


Ele viajou? (Não tem valor V ou F, quem viajou? não sabemos)
Passei no concurso!!! (Não tem valor V ou F)

Sentenças abertas também não são proposições;

Ex.: X+4=7; (é uma sentença aberta, pois X pode assumir qualquer valor)

Já a sentença fechada é uma proposição;

Ex.: 1) 7+3=12 (é uma proposição falsa)


2) 5+25=30 (é uma proposição verdadeira);

”Que noite agradável” → é uma sentença exclamativa, portanto não é uma proposição;
”Qual é a sua idade?” → é sentença interrogativa, portanto não é uma proposição;
”Chute a bola” → é uma sentença imperativa (indica uma ordem), portanto não é uma
proposição.
DICA 19
ESTRUTURAS LÓGICAS

A lógica proposicional obedece a três princípios, conhecidos também por Leis do


Pensamento que são:

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Princípio da Identidade
que diz que uma proposição verdadeira é sempre
verdadeira, e uma proposição falsa é sempre falsa;

Princípio da Não Contradição


em que uma proposição não pode ser verdadeira e
falsa ao mesmo tempo;

Princípio do Terceiro Excluído


em que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa.
Não existe um terceiro valor talvez.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 20
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA

A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e


Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:

Soberania;
Mnemônico:
Cidadania;
SO-CI-DI-VA-PLU
Dignidade da pessoa humana;

Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

Pluralismo político.
FIQUE ATENTO!
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos da Constituição Federal.

INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES


São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
DICA 21
OBJETIVOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

Garantir o desenvolvimento nacional;


Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
Dica: Fique atento aos verbos. Vale dizer, são normas de eficácia limitada definidoras
de princípios programáticos.
DICA 22
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos
seguintes princípios:

Independência nacional;

Prevalência dos direitos humanos;


Autodeterminação dos povos;
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Não-intervenção;

Igualdade entre os Estados;

Defesa da paz;

Solução pacífica dos conflitos;

Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

Concessão de asilo político.


FIQUE ATENTO!
A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.
DICA 23
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Entendidos como cláusulas pétreas, os direitos e garantias fundamentais são o rol
de princípios absolutos e relativos positivados para assegurar aos seres humanos o
estatuto de indivíduos de direito. No ordenamento jurídico brasileiro, estão previstos na
Constituição Federal e são inerentes à pessoa humana
Com o primeiro grande marco histórico sobre direitos fundamentais, que foi a Revolução
Francesa, a Constituição Federal de 1988, desse modo, refletiu o que fora estabelecido na
Carta de Direitos Humanos de 1948. E trouxe um rol de direitos e garantias considerados
fundamentais para a manutenção do ordenamento jurídico. Os direitos e garantias
fundamentais, portanto, são entendidos como este conjunto de preceitos conquistados
com o avanço das sociedades jurídicas e hoje positivados. Portanto, pode-se dizer que os
direitos fundamentais decorrem de uma construção histórica.

ATENÇÃO!

Os Direitos e Garantias Fundamentais são:


Irrenunciáveis: Ninguém pode recusá-los, na medida em que são inerentes –
também são inalienáveis e invioláveis. Isto é, não podem ser vendidos, trocados,
disponibilizados ou violados, sob o risco de punição do Estado.
Imprescritíveis: Não são atingidos pela prescrição e podem ser exigidos a
qualquer tempo. Do mesmo modo são universais, uma vez que aplicados
indistintamente a todos os indivíduos.

DICA 24
PRINCIPAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS
A Constituição Federal nos traz no seu art. 5º:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade […].

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Portanto, são direitos fundamentais:

Direito à vida

Direito à liberdade

Direito à igualdade

Direito à segurança

Direito à propriedade

DICA 25
DIREITO DE RESPOSTA
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem.
Esquematizando:
Aplica-se a pessoas físicas e pessoas jurídicas.

DIREITO DE É proporcional ao agravo.


RESPOSTA

Pode ser acumulado com indenização por dano


material, moral ou à imagem.

DICA 26
LIBERDADE PROFISSIONAL
Segundo o inciso XIII, do art. 5º, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
É inconstitucional a previsão de cancelamento automático de registro em conselho
profissional por inadimplência da anuidade. Antes, em acatamento ao princípio do
processo legal, deve haver a oitiva do associado.
A inexistência de lei regulamentadora NÃO IMPEDE o exercício da profissão.

ATENÇÃO!

Bacharel em Direito que exerce o cargo de assessor de desembargador NÃO pode


exercer a advocacia.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 27
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: PRINCÍPIOS

SUPREMACIA DO
O interesse público prevalece em detrimento dos
INTERESSE
interesses particular, por exemplo, a desapropriação.
PÚBLICO

Voltado à atuação do administrador, posto que este


INDISPONIBILIDADE DO deve exercer suas funções sempre buscando garantir o
INTERESSE PÚBLICO interesse público, não devendo desistir dos feitos ou
dispor de suas prerrogativas.

DICA 28
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.

O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública)


executa o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por
meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 29

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Judiciário, o Executivo e o Legislativo.

Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de Economia


Mista, Fundação Pública e Empresa Pública.

Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX,
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de

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fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua
atuação.

Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais
entes administrativos.

DICA 30
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO

Quanto à posição estatal os órgãos podem ser: (Cai bastante nas provas)
independentes, autônomos, superiores e subalternos.

- Independentes
- Autônomos
Os órgãos podem
ser: - Superiores
- Subalternos

DICA 31
ÓRGÃOS INDEPENDENTES

Os órgãos independentes são os originários da Constituição de 1988 e


representativos dos poderes do Estado, de modo que não possuem qualquer
subordinação hierárquica ou funcional.

Também são chamados de órgãos primários do Estado, pois exercem as funções


outorgadas diretamente pela Constituição Federal.

Ex.: Chefias do Executivo - Presidência da República.

DICA 32
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO

Quanto à estrutura, os órgãos podem ser: simples ou compostos.

Quanto à - Simples
estrutura, os
- Compostos
órgãos podem ser:

Simples: constituídos por apenas um centro de competência

Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, com função idêntica ou
funções auxiliares.

DICA 33
DIFERENÇAS: EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Para sua prova, é importante que saiba a diferença entre a Empresa Pública e Sociedade
de Economia Mista, vejamos a seguir:

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DIFERENÇAS

Empresa Pública Sociedade de Economia Mista

Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado.

Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal

Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder


público detém a maioria do capital
votante).

Prestação de serviço público ou exploração Prestação de serviço público ou


de atividade econômica. exploração de atividade econômica.

Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima

Foro Federal (apenas empresa pública Foro comum


federal)

DICA 34
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA
AUTARQUIA

Características da autarquia:

Natureza: pessoa jurídica de direito público

Atividade: Típica de Estado

Regime de pessoal: Presidente (cargo em comissão) / Demais servidores (Cargo


efetivo)

Bens: impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis.

Imunidade tributária: não paga impostos sobre o patrimônio, bens e serviços

Prescrição: dívidas e direitos prescrevem em 5 anos

Se sujeita a lei de licitações

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DIREITO CIVIL

DICA 35
DA PESSOA NATURAL

De acordo com o art. 1º do CC, toda pessoa é capaz de direitos e deveres na vida
civil.
A capacidade civil pode ser dividida de três formas: capacidade de fato, capacidade de
direito e capacidade plena.

CAPACIDADE DE CAPACIDADE DE CAPACIDADE PLENA


FATO/EXERCÍCIO DIREITO/GOZO

Capacidade para exercer Capacidade para ser Legitimação: capacidade


direitos na órbita civil; sujeito de direitos e especial para determinado
Nem todas as pessoas deveres na ordem civil; ato ou negócio jurídico;
naturais possuem Toda pessoa natural Legitimidade: capacidade
(incapazes do art. 3º e 4º, possui; processual;
CC); Termina com a morte. Personalidade: soma dos
Adquire-se com a caracteres ou aptidões da
maioridade civil ou pessoa.
emancipação.

DICA 36
ESTADO DA PESSOA NATURAL

O estado pode ser:

INDIVIDUAL:
- é o modo de ser do indivíduo no que diz respeito ao sexo, à idade, à cor, à saúde...

- O Estado Individual se refere a aspectos da constituição orgânica do indivíduo que


possuem influência sobre a capacidade civil, se ele é homem ou mulher, se é maior de
idade, entre outros.

FAMILIAR:

O Estado Familiar tem a ver com a situação do indivíduo no que diz respeito ao
matrimônio, se ele é solteiro, casado, viúvo... e tem a ver com o parentesco, se ele é
filho, pai, irmão...

POLÍTICO:

diz respeito à posição da pessoa na sociedade política, que pode ser nacional (nato ou
naturalizado) e estrangeiro.

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DICA 37
INCAPACIDADES

ABSOLUTAMENTE INCAPAZES RELATIVAMENTE INCAPAZES

Apenas os menores de 16 anos. Não → Maiores de 16 anos e menores de 18


existem maiores de idade que sejam anos;
absolutamente incapazes. (art. 3º CC)
→ Ébrios habituais e viciados em tóxicos;
→ Pessoas que, por causa transitória ou
definitiva, não puderem expressar
vontade;
→ Pródigos. (art. 4º, CC)
OBS.: Os absolutamente incapazes devem ser representados enquanto os
relativamente incapazes devem ser assistidos.
DICA 38
CAPACIDADE
A capacidade pode ser:
De direito ou gozo: todos possuem pelo simples fato de serem humanos.
De fato ou exercício: somente alguns indivíduos possuem. Em regra, é adquirida aos
18 anos.
CAPACIDADE PLENA: capacidade de direito + capacidade de fato.
CAPACIDADE LIMITADA: só capacidade de direito.

Artigo 543 do CC:


→ Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se
trate de doação pura.

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QUESTÃO
Joaquim, de 10 anos, é contemplado, em testamento deixado por seu tio avô, Antônio,
com um pequeno apartamento no Município de Florianópolis. Surpresos com a deixa, os
genitores de Joaquim procuram assistência jurídica.
Nesse caso, Joaquim:
A) não poderá receber a propriedade do imóvel, visto ser absolutamente incapaz;
B) não possui personalidade civil, assim seus pais receberão a propriedade do bem;
C) poderá receber a propriedade do imóvel, mediante a assistência dos pais;
D) poderá receber a propriedade do bem, já que possui capacidade de direito;
E) poderá receber a propriedade do bem quando atingir a maioridade civil.
Gabarito: Alternativa D.
COMENTÁRIO: CERTO, pois Joaquim possui capacidade de direito e não de fato. Ainda,
está de acordo com o artigo 543 do CC: Se o donatário for absolutamente incapaz,
dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura.

DICA 39
PESSOA NATURAL

Artigo 2º do CC: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida;


mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

NASCITURO: É o ser que é concebido e se encontra no ventre materno. Possui


proteção jurídica.

NATIMORTO: Nasceu, mas após o parto não manifestou sinais de vida.

QUESTÃO
Maria, grávida de 5 meses, preocupa-se com a proteção dos direitos do seu futuro
bebê. O marido de Maria, pai da criança, está hospitalizado em quadro de saúde
gravíssimo e a relação de Maria com a família do seu marido não é harmoniosa.
A afirmação que melhor reflete a situação do nascituro é:
A) nascituro goza de proteção jurídica;
B) nascituro tem personalidade civil plena;
C) nascituro não é titular de direitos subjetivos;
Gabarito: Alternativa A.

DICA 40
NASCITURO E EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS

NASCITURO é o ser que já foi concebido, mas que ainda não nasceu. Quanto à sua
natureza jurídica, o nascituro não é uma pessoa. É um sujeito de direito
despersonificado. O nascituro possui os direitos da personalidade, tais como: direito à
vida e direito à alimentos. No que tange aos direitos patrimoniais, estes ficam sob

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CONDIÇÃO SUSPENSIVA. Além disso, a lei põe a salvo os direitos do nascituro desde
a concepção.

Os EMBRIÕES EXCEDENTÁRIOS são considerados OBJETOS de direito. Quanto ao


conceito, são os embriões humanos produzidos por meio de fertilização in vitro e não
utilizados. Por essa razão, não são pessoas, bem como não são sujeitos de direito
despersonificados.
DIREITOS DA PERSONALIDADE

São características dos direitos da personalidade:


Intransmissibilidade e irrenunciabilidade
Não limitação (rol exemplificativo)
Absolutismo (erga omnes)
Impenhorabilidade
Imprescritibilidade
Vitaliciedade
Não sujeição a desapropriação
O rol de direitos da personalidade elencados no CC/02 não é um rol taxativo, mas sim
exemplificativo.
A pessoa jurídica pode sofrer dano moral? Sim. A base para aplicabilidade é a Súmula
227 do STJ: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”.

ATENÇÃO!

Pessoa jurídica não sofre dano moral presumido, o dano moral da pessoa jurídica deve
ser provado (STJ).

DICA 41
DIREITOS DA PERSONALIDADE

Os direitos da personalidade são aqueles inerentes à pessoa humana e a sua dignidade.


Via de regra são intransmissíveis, irrenunciáveis e indisponíveis (art. 11, CC). Entretanto,
podem sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral.

SÚMULA 227 do STJ

A pessoa jurídica tem direitos da personalidade por equiparação legal e, em razão


disso, pode sofrer dano moral (posicionamento do STJ).

ATENTE-SE: A súmula 227, do STJ, poderá ser questão de prova.

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PROCESSO CIVIL

DICA 42
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS
De acordo com o art. 1º do CPC, o processo civil será ordenado, disciplinado e
interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na
Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste
Código.
A Constituição é a norma mais importante do ordenamento e conforma (orienta) toda a
legislação infraconstitucional e, portanto, o processo civil será ordenado, disciplinado e
interpretado conforme a CF.
DICA 43
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA ATUAÇÃO JURISDICIONAL
Um dos princípios que mais caem em provas é o da inafastabilidade jurisdicional.
Vejamos:

Princípio da inafastabilidade da atuação jurisdicional: Art. 3º Não se excluirá da


apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito;
Também conhecido como princípio do acesso à Justiça ou da ubiquidade, o artigo remete
à ideia de que o Poder Judiciário apreciará a lesão ou ameaça à lesão de direito. O Estado
tem o dever de responder ao jurisdicionado (quem ingressa com uma ação em Juízo),
proferindo uma decisão, mesmo que negativa;
Tanto em lesões já ocorridas, aquele que se sentiu lesado poderá buscar reparação à
violação perante o Poder Judiciário, quanto em ameaça de lesão, a pessoa poderá
buscar proteção jurisdicional a fim de evitar que haja lesão a direito.
DICA 44
NORMAS FUNDAMENTAIS

SÚMULA VINCULANTE Nº 28

É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de


ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

O princípio da inevitabilidade refere-se à vinculação das partes ao processo. Uma


vez envolvidas na demanda, as partes do processo vinculam-se à relação processual em
estado de sujeição aos efeitos da decisão jurisdicional.
DICA 45
PRINCÍPIO DA CELERIDADE

Princípio da celeridade: Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a


solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.

Ações Repetitivas: foi criada uma ferramenta para dar a mesma decisão a milhares
de ações iguais, por exemplo, planos de saúde, operadoras de telefonia, bancos, etc.,
dando mais celeridade aos processos na primeira instância.
Sabe-se que a razoável duração do processo foi elevada a garantia constitucional, mas é
preciso que a preocupação com a celeridade não comprometa a segurança do processo.
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DICA 46
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL E COOPERAÇÃO

Princípio da boa-fé processual: Art. 5º. Aquele que de qualquer forma participa do
processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.

Princípio da cooperação: Art. 6º. Todos os sujeitos do processo devem cooperar


entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
São deveres decorrentes do princípio da cooperação: dever de consulta, dever de
prevenção, dever de esclarecimento e o dever de auxílio.

O dever de consulta impõe ao juiz dialogar com as partes e, especialmente, consultar


as partes, sobre o que não se manifestaram, antes de proferir qualquer decisão;

O dever de prevenção torna necessário ao juiz apontar falhas processuais a fim de


não comprometer a prestação de tutela jurisdicional;

O dever de esclarecimento revela-se pelo dever de decidir de forma clara e, ao


mesmo tempo, de intimar a esclarecerem fatos não compreendidos nas manifestações
das partes;

O dever de auxílio remete à remoção de obstáculos processuais, a fim de possibilitar


às partes o cumprimento adequado dos seus direitos, das suas faculdades, dos seus
ônus e dos deveres processuais.

DICA 47
NORMAS FUNDAMENTAIS
De acordo com o art. 8º, ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins
sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da
pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a
publicidade e a eficiência;
O CPC estabeleceu alguns requisitos a serem utilizados na interpretação das normas
processuais: atendimento aos fins sociais e às exigências do bem comum, dignidade da
pessoa humana, proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade e
eficiência.
Portanto, no novo Código de Processo Civil, proporcionalidade e razoabilidade passaram a
ser princípios expressos do direito processual civil, os quais devem ser resguardados e
promovidos pelo juiz.
DICA 48
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E MOTIVAÇÃO

O Código de Processo Civil, em seu art. 11, dispõe sobre o princípio da publicidade e
motivação, preconizando que:
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade.
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente
das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
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Logo, há íntima relação entre o princípio da publicidade e a regra da motivação das
decisões judiciais, na medida em que a publicidade torna efetiva a participação no controle
essas mesmas decisões.
A publicidade é instrumento de eficácia da garantia da motivação.
DICA 49
DA COMPETÊNCIA - COMPETÊNCIA INTERNA
Primeiro, o que é a competência?
A competência é a capacidade de exercer a jurisdição. A jurisdição, como parcela do Poder
Estatal, é a capacidade genérica de dizer o direito de forma definitiva. Portanto, a
competência retrata essa capacidade aplicada ao caso concreto.
Ao passo que a jurisdição é um poder nacional para dizer o direito, a competência é o
exercício dessa jurisdição no caso concreto. Assim, enquanto todos os magistrados
possuem jurisdição, apenas um deles será competente para resolver determinado caso.
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua
competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.
É importante registrar que o CPC é diretamente aplicável às causas cíveis que tramitam
perante a justiça comum, estadual ou federal e, aplica-se de forma subsidiária às causas
que tramitam perante a justiça especializada, que envolve a justiça eleitoral, do trabalho e
a militar.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da
petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito
ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a
competência absoluta.
No art. 43 temos a tratativa do momento em que é determinada a competência, ou seja,
o exato instante em que a jurisdição brasileira deixa de ser genérica, para atribuir
especificamente a competência a determinado magistrado.
DICA 50
CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA - TIPOS DE COMPETÊNCIA

Competência de foro: O foro deve ser compreendido como o local em que o


magistrado exerce sua competência;

Competência do Juízo: Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo
competente, ou seja, qual, entre os vários juízes do foro, é concretamente competente;

Competência Originária: Define o órgão jurisdicional para conhecer o processo pela


primeira vez;

Competência Derivada: Estabelece a responsabilidade de julgar recursos a partir da


decisão do órgão originariamente competente;

Competência Absoluta: Estabelece regras de competência a partir do interesse


público;

Competência Relativa: Fixa regras de competência a partir do interesse particular.

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DICA 51
CONFLITO DE COMPETÊNCIA - JULGAMENTO
Quem julga o conflito de competência?
O julgamento do conflito de competência se dá pela autoridade judiciária superior aos dois
ou mais juízes conflitantes e, pelas regras do CPC, será sempre um tribunal.

Ex.: Se o conflito for entre dois Juízes do mesmo estado → competência do TJ;

Se o conflito for entre dois Juízes Federais do mesmo TRF → competência do TRF;

Se o conflito for entre juízes estaduais de Estados distintos → competência do STJ;

Se o conflito for entre juízes federais de Estados distintos → competência do STJ;

Se for conflito entre juiz estadual e juiz federal → competência do STJ;

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DIREITO DO CONSUMIDOR

DICA 52
CONCEITO DE CONSUMIDOR E FORNECEDOR

Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou


serviço como destinatário final.

→ Consumidor é também aquele que utiliza produto ou serviço.


Já o fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
DICA 53
FORNECEDOR E ROL DO ART. 3º DO CDC
Primeiro, lembre-se que o rol do art. 3º do CDC (sobre fornecedor) é exemplificativo e
não taxativo.

FORNECEDOR PESSOA FÍSICA

Profissional liberal;
Atua com habitualidade;
Eventualidade com fins lucrativos (conceito do Rizzatto Nunes);
Prestador de serviço. Ex.: Encanador.

FORNECEDOR PESSOA JURÍDICA

Pessoa jurídica privada;


Pessoa jurídica pública;
Pessoa jurídica nacional;
Pessoa jurídica estrangeira;
Entes despersonalizados.

O camelô pode ser considerado fornecedor? Sim! Veja como isso já foi cobrado
em prova:

QUESTÃO, 2010.
A respeito dos direitos do consumidor, julgue os itens seguintes. No exercício da
atividade comercial, o camelô é considerado fornecedor na relação de consumo.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Certo.
Comentário: Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
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DICA 54
O ENTE DESPERSONALIZADO PODE MESMO SER CONSIDERADO FORNECEDOR?
Sim, o ente despersonalizado (desde que comprovado que exerce atividade produtiva no
mercado de consumo) pode sim ser considerado fornecedor pelo CDC.

Exemplos: Massa falida, espólio de um comerciante, Itaipu consorcio binacional


(Brasil e Paraguai).
E como a massa falida pode exercer papel de fornecedor?
Neste caso, ela é autorizada a continuar as atividades comerciais da empresa, sob regime
de quebra, para que se realizem ativos mais celeremente, fazendo frente ao concurso de
credores da mesma. DICA BÔNUS
DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR- PONTOS GERAIS

O art. 6º do CDC traz os direitos básicos do consumidor. Senão vejamos:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos
incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais
coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no
fornecimento de produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosas;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou
reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada
a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;
IX - (Vetado);
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
XI - a garantia de práticas de crédito responsável, de educação financeira e de
prevenção e tratamento de situações de superendividamento, preservado o mínimo
existencial, nos termos da regulamentação, por meio da revisão e da repactuação da
dívida, entre outras medidas.

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NOÇÕES BÁSICAS DE CUSTAS E TAXAS JUDICIÁRIAS

DICA 55
LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DA CONTAGEM
O que são custas judiciais?

Custas são despesas com atos judiciais praticados em razão de ofício, especificados
nas tabelas constantes no Anexo da Lei 14.939/03.

TOME NOTA!

As custas judiciais referem-se ao registro, à expedição, ao preparo e ao


arquivamento de feitos (dos processos).

DICA 56

LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DAS CUSTAS DE RETARDAMENTO

As custas de retardamento são devidas:

Pelo excipiente que decai da exceção;

Excipiente é a parte da ação que opõe qualquer espécie de exceção, como, por exemplo, a
de incompetência relativa, suspeição, impedimento, dentre outras.

Pelo agravante, quando o Juízo a quo negar seguimento ao agravo, ou quando o Juízo
"ad quem" dele não conhecer ou não lhe der provimento.

DICA 57

LEI ESTADUAL Nº 14.939/03: DA CONTAGEM

A quem compete apurar as custas e as demais despesas processuais?

Compete ao Serviço Auxiliar da Contadoria-Tesouraria apurar as custas e as demais


despesas processuais, assim como orientar as partes e seus procuradores sobre o
recolhimento dos valores na rede bancária credenciada.

FIQUE ATENTO!

Nas comarcas informatizadas, o preenchimento e a emissão do documento de


arrecadação ficarão a cargo do setor competente.

Nas comarcas não informatizadas, o preenchimento do documento de arrecadação é de


responsabilidade da parte interessada.

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NOÇÕES BÁSICAS DE DIREITO NOTARIAL E REGISTROS

DICA 58
DO CONCEITO DE DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL

Nos dizeres de Luiz Guilherme Loureiro (2017), direito notarial é o conjunto de


normas e princípios que regulam a função do notário, a organização do notariado
e os documentos ou instrumentos redigidos por este profissional do direito que, a
título privado, exerce uma função pública por delegação do Estado.

O autor ainda define que o conceito do direito registral é similar: trata-se do conjunto
de normas e princípios que regulam a atividade do registrador, o órgão do
Registro, os procedimentos registrais e os efeitos da publicidade registral, bem
como o estatuto jurídico aplicável a este profissional do direito.

DICA 59
DOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTROS - NATUREZA E FINS

O art. 1º da Lei 8.935/94, conhecida como Estatuto dos Notários e Registradores,


prescreve os fins dos serviços notariais e de registro afirmando que estes são os
serviços de organização técnica e administrativa destinados a garantir a:

Publicidade;

Autenticidade.

Nas palavras de Walter Ceneviva (2010): O registro cria presunção relativa de verdade. É
retificável, modificável e, por ser o oficial um receptor da declaração de terceiros, que
examina segundo critérios predominantemente formais, não alcança o registro o fim que
lhe é determinado pela definição legal: não dá autenticidade ao negócio causal ao fato ou
ato jurídico de que se origina. Só o próprio registro tem autenticidade.

Segurança;

Eficácia dos atos jurídicos.

DICA 60
DA ESPECIALIDADE DOS TITULARES DE SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO
Conforme previsto no art. 5º, os titulares de serviços notariais e de registro são os:
tabeliães de notas;
tabeliães e oficiais de registro de contratos marítimos;
tabeliães de protesto de títulos;
oficiais de registro de imóveis;
oficiais de registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas;
oficiais de registro civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas;
oficiais de registro de distribuição.

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DIREITO PENAL

DICA 61
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PECULATO
O crime de peculato é a subtração, apropriação ou desvio de bem ou valor da
Administração Pública fazendo uso da condição de funcionário público;
É preciso que o crime seja facilitado pelo fato do agente ser funcionário público, pois se
esta condição não for utilizada para o crime, o autor responderá por um crime contra
o patrimônio “comum”, como furto, roubo, apropriação indébita e etc.
DICA 62

TIPOS DE PECULATO

É importante a memorização de cada uma das espécies de peculato, pois as bancas


costumam trazer casos concretos para que o candidato aponte qual a hipótese correta.

APROPRIAÇÃO/PRÓPRIO Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,


valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
particular, de que tem a posse em razão do
cargo.

DESVIO/PRÓPRIO Desviar, em proveito próprio ou alheio, o


funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse em razão do cargo.

FURTO/IMPRÓPRIO O funcionário público, embora não tendo a posse


do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou
concorre para que seja subtraído, em proveito
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que
lhe proporciona a qualidade de funcionário.

CULPOSO Funcionário concorre culposamente para o crime


de outrem

MEDIANTE ERRO DE OUTREM Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que,


no exercício do cargo, recebeu por erro de
outrem.

DICA 63

PECULATO CULPOSO

Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e


segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou
imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que alguém se
aproprie de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função.
O crime é apenado com detenção, de três meses a um ano. No entanto, poderá
ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes da
sentença irrecorrível;
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ATENÇÃO!

A reparação do dano no peculato culposo pode ter consequências distintas, a depender


do momento em que é feito:
ANTES DA SENTENÇA IRRECORRÍVEL (TJ) → EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
DEPOIS DO TRÂNSITO EM JULGADO → DIMINUIÇÃO DE PENA EM METADE

DICA 64

PECULATO ELETRÔNICO

PECULATO ELETRÔNICO -
PECULATO ELETRÔNICO - INSERÇÃO
MODIFICAÇÃO

Inserir ou facilitar a inserção, alterar, Modificar ou alterar sistema de informações


excluir dados de sistemas informatizados ou programa de informática.
bancos de dados.

FUNCIONÁRIO AUTORIZADO FUNCIONÁRIO NÃO AUTORIZADO

Obter vantagem OU causar dano Sem fim especial

Causa de aumento de pena: dano para a


Administração Pública ou Administrado

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PROCESSO PENAL

DICA 65
AS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS E O PROCESSO PENAL - COMUNICAÇÃO DA
PRISÃO
De acordo com o art. 5º, inciso LXII, da Constituição de 1988 [...] "a prisão de qualquer
pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada".
O referido inciso define que a prisão deverá ser publicizada, no sentido de se tornar
pública ao juiz competente e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada.
Trata-se de um direito de extrema relevância para o Estado Democrático de Direito.
DICA 66
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PROCESSUAL PENAL
- IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA PRISÃO
Um dos direitos constitucionais garantidos ao preso, considerado inclusive uma garantia
fundamental, é o de ter a identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial. Veja só, na íntegra:
Artigo 5º, inciso LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua
prisão ou por seu interrogatório policial;
Assim, quando da sua prisão, é seu direito saber quem o prendeu ou quem o interrogou e,
inclusive, a não observância desse direito no primeiro caso, pode ensejar ao
relaxamento da prisão, ao passo que no segundo, na nulidade do procedimento.
Resumindo:
Fui preso? Tenho direito de ser informado sobre quem me prendeu ou interrogou.
DICA 67

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL: LEI


PROCESSUAL NO TEMPO

Art. 2º, CPP – PRINCÍPIO TEMPUS REGIT ACTUM: “A lei processual penal aplicar-
se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei
anterior”.

A lei processual penal aplica-se imediatamente. Não é analisado se o conteúdo da lei


processual penal é mais benéfico ou não para o réu.

Normas unicamente processuais: cuidam de procedimentos, atos processuais,


técnicas do processo – a elas se aplica o art. 2º, CPP.
Normas processuais materiais ou mistas: abrigam conteúdo de natureza penal
(crime, pena, medida de segurança, efeitos da condenação e do direito de punir do
Estado) e processual penal. Neste caso, em razão do conteúdo de natureza penal,
aplica-se a legislação mais benéfica para o réu.

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DICA 68
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

CARACTERÍSTICAS DO INQUÉRITO POLICIAL

Procedimento ESCRITO As peças do inquérito devem ser reduzidas a escrito.


(art. 9º, CPP)

O inquérito é dispensável à propositura da Ação Penal.


Procedimento
O MP dispensará o inquérito se com a representação
DISPENSÁVEL (art. 39,
forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a
§5, CPP)
ação penal.

Uma vez instaurado, a autoridade policial NÃO pode


mandar arquivar os autos do inquérito policial.
Procedimento
INDISPONÍVEL O delegado pode até concluir que o fato apurado não é
crime, mas não pode arquivar o inquérito.
(art. 17, CPP)
Quem o faz é o Ministério Público, titular da ação penal,
observando o procedimento do art. 28 do CPP.

A autoridade deve assegurar o SIGILO no inquérito,


necessário à elucidação do fato.
Procedimento SIGILOSO Imaginem se cair no conhecimento popular que um
(art. 20) determinado chefe do tráfico está sendo objeto de uma
interceptação telefônica. A medida ficaria sem efeito,
correto? É por isso que o inquérito é um procedimento
SIGILOSO.

DICA 69
CONTRADITÓRIO DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL
O contraditório é um dos princípios bases do processo penal, expressamente
consagrado na Constituição Federal. Contudo, o inquérito policial é um procedimento
sigiloso. Então, como fazer para conciliar essas duas previsões?
Regra geral, não há contraditório pleno no âmbito do inquérito policial. Trata-se de
um procedimento de característica inquisitorial, em que o contraditório e a estrutura
dialética, típica da ampla defesa e dos processos judiciais, não é observada.
A forma que a jurisprudência encontrou de compatibilizar isso é permitindo ao advogado o
amplo acesso aos elementos de prova que já tiverem sido documentadas no inquérito
policial. As diligências ainda em curso não serão permitidas o acesso ao advogado.
É isso o que quer dizer a Súmula Vinculante n. 14:
“é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.

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DICA 70
INQUÉRITO POLICIAL CONTRA POLICIAIS PELO USO DAS FORÇAS LETAIS
Inovação importante trazida pelo Pacote Anticrime!
Em regra geral, não se observa o contraditório pleno e efetivo no inquérito policial, dada a
sua estrutura inquisitorial e sigilosa. Mas os advogados possuem acesso às diligências que
já tiverem sido documentadas, conforme súmula vinculante n. 14.
Uma novidade trazida pelo Pacote Anticrime e que de certa forma excepciona essa
restrição ao contraditório no âmbito do inquérito policial está prevista no art. 14-A do
CPP.
No caso em que os policiais forem investigados por algum fato relacionado ao uso da
força letal (ex.: arma de fogo), praticados no exercício profissional. O policial investigado
deverá ser citado sobre a instauração do inquérito, podendo constituir defensor no
prazo de 48 horas, contados do recebimento da citação.
Se o prazo de 48 horas acabar sem que o policial tenha constituído advogado, deverá ser
intimado a instituição a que estava vinculado na época dos fatos para que, no
prazo de 48 horas, indique algum defensor para a representação do investigado.
A previsão de citação do investigado acerca da instauração do inquérito é uma novidade, e
que só existe nos crimes em que os policiais forem investigados pelo uso das forças letais.
É uma novidade que de certa forma “fortalece” o contraditório, mesmo em sede de
investigação criminal!
DICA 71
DURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL
IMPORTANTE!!
A duração do inquérito variará de acordo com o réu estar preso ou não. Além disso, há
uma regra específica na Lei de Drogas que é importante vocês saberem!
Duração do inquérito para réu preso
Primeiramente, em se tratando de réu preso, o CPP prevê o prazo de 10 dias, contados
do dia em que se executar a ordem de prisão.
Porém, o Pacote Anticrime passou a prever a possibilidade de o juiz prorrogar o
inquérito em se tratando de réu preso, por uma única vez, por mais 15 dias. Se, após
essa prorrogação, ainda não houver concluído as investigações, a prisão deverá ser
imediatamente relaxada.
Portanto, para RÉU PRESO = 10 dias, prorrogáveis por mais 15 dias.
Duração do inquérito para réu solto:
Além disso, em se tratando de réu solto, a duração do inquérito é de 30 dias, podendo
haver sucessivas prorrogações na hipótese de o caso ser de difícil elucidação (na prática,
quase todo inquérito com réu solto extrapola esse prazo).
Duração do inquérito na lei de drogas:
Há uma outra regra específica na Lei de Drogas que é importante você memorize.
Em se tratando de inquérito para apurar os crimes previstos na lei de drogas
(exemplo: tráfico de entorpecentes), a duração do inquérito é de 30 dias para o réu
preso, e de 90 dias para o réu solto, podendo, em ambos os casos, ser duplicados pelo
juiz (ver artigo 51 da Lei de Drogas).

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PRAZO DE RÉU PRESO RÉU SOLTO


CONCLUSÃO

Regra do CPP Prazo de 10 dias, contados da data em Prazo de 30


que se executar a ordem de prisão (art. 10, dias, podendo ser
CPP) prorrogado.
O pacote anticrime passou a prever a
possibilidade de prorrogação, por uma
única vez, por mais 15 dias. (art. 3º-B,
CPP)

Lei de Drogas 30 dias (podendo ser duplicado) 90 dias


(podendo ser
duplicado)

ATENÇÃO!

Para complementar os estudos, vale a leitura do art. 155 do CPP!!


Para complementar as informações dessa dica, FAÇAM A LEITURA LITERAL de
três artigos:
artigo 10 do CPP;
art. 3º-B, §2º, do CPP;
art. 51 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006).

DICA 72
FORMAS DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL (ART. 5º, CPP)


Possibilidade de
Espécie de crimes Observação
instaurar
De ofício, pelo delegado A peça inaugural do inquérito será
uma portaria.
Mediante requerimento Se o requerimento de instauração
do ofendido for indeferido, cabe recurso ao
Nos crimes de ação Chefe de Polícia.
penal pública
INCONDICIONADA Por requisição da Prevalece que a autoridade
autoridade judiciária e do judiciária requisitar a instauração
Ver artigo 5º, CPP Ministério Público de inquérito policial ofende o
Sistema Acusatório.
Notícia de qualquer É o que chamamos de delatio
pessoa do povo criminis. Na prática, exercida
através do B.O.

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DICA 73
NOTITIA CRIMINIS, DELATIO CRIMINIS E DENÚNCIA ANÔNIMA
Notitia criminis: é o conhecimento, por parte da autoridade policial, acerca de um
crime. A partir dela, o delegado dá início à investigação, apurando a sua verdadeira
ocorrência bem como descobrindo a sua autoria. Pode ser espontâneo (ex: delegado ao
andar na rua vê a prática de um crime) ou provocado (ex.: B.O., requisição do MP, etc)

Delatio criminis: é uma espécie de notitia criminis. Quando qualquer pessoa do


povo (e não a vítima/ofendido) comunica um fato criminoso à autoridade policial.

Denúncia anônima: esse ponto é importante. A denúncia anônima é um importante


instrumento no combate à criminalidade. Porém, a CF veda expressamente o anonimato
(art. 5º, inciso IV).
É por isso que, diante de uma denúncia anônima, a autoridade policial não pode, de
pronto, instaurar um inquérito policial.
Pelo contrário, deverá verificar a procedência e a veracidade das informações veiculadas
pela denúncia anônima, através de um procedimento chamado de Verificação da
Procedência das Informações (VPI), previsto no art. 5º, §3º do CPP.
Portanto, a denúncia anônima, por si só, NÃO serve para fundamentar a instauração de
inquérito policial. Mas, a partir dela, pode a polícia realizar diligências preliminares para
apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, a partir disso, instaurar o
inquérito.
DICA 74
AÇÃO PENAL

A ação penal pública incondicionada é titularizada pelo Ministério Público. O MP


inicia a ação penal com a denúncia.

→ A regra no sistema jurídico = a ação penal seja pública incondicionada.

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LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

DICA 75
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS - ASPECTO HISTÓRICO
Criação da ONU em 24 de outubro de 1945 pela Carta de São Francisco, após a Segunda
Guerra Mundial, com o objetivo de promover a paz e a segurança internacional através da
cooperação dos povos.
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a
Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH).
Provas geralmente questionam o órgão que a proclamou, foi a Assembleia Geral da ONU.
DICA 76
NATUREZA JURÍDICA
Foi o primeiro documento NORMATIVO de alcance global a respeito do tema.
Não é um tratado, é apenas uma resolução, declaração.
Trata-se de ATO UNILATERAL.

Declaração Universal Não é um tratado –


de Direitos Humanos é apenas uma
declaração

DICA 77
INOVAÇÃO
Inaugura o Sistema Global de Proteção aos Direitos Humanos, ou Sistema Onusiano,
ambos sinônimos.

O sistema abrange a ONU, suas agências e organizações que são a ela vinculadas. As
três principais categorias são:

Fundos e Programas, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) por
exemplo.
Instituições Especializadas: como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) etc.

Organizações ligadas à ONU: trabalham em cooperação e parceria com a ONU, tendo


como exemplo a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Agência Internacional de
Energia Atômica (AIEA).
DICA 78
ESTRUTURA DO DOCUMENTO

Preâmbulo: Pode ser cobrado, fique atento a estrutura abaixo.

Princípios dos Direitos Humanos baseados na Revolução Francesa.


Direitos civis.
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Direitos políticos.

Direitos sociais, econômicos e culturais.

Deveres humanos.

Regra de interpretação da DUDH.


DICA 79
DIFERENÇAS

DUDH - 1948 CF - 1988

ABRANGÊNCIA INTERNACIONAL ABRANGÊNCIA NACIONAL

NORMAS GENÉRICAS NORMAS ESPECÍFICAS

DIREITOS HUMANOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

DICA 80
PRINCÍPIOS

Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: refere-se ao mínimo existencial da


pessoa, possui previsão no art. 1º, III da CF, servindo de fundamento para outros
princípios.

Princípio da Proteção Integral à Criança e ao Adolescente: A criança e o


adolescente são considerados mais frágeis, assim, o legislador assegurou direitos e
privilégios em detrimento das demais pessoas. Protege desde a concepção, o pré-natal,
passando pelo nascimento até a maioridade civil. Previsto no art. 6º da CF e art. 3º do
ECA.

Princípio da Prioridade Absoluta: É um metaprincípio, pois a criança e o


adolescente são assegurados a prioridade integral, em todas as áreas e em prioridade
com as demais pessoas. Previsto no art. 3º, I da Convenção sobre Direitos da Criança e
do adolescente; art. 227 da CF e art. 4º do ECA.
Derivam do princípio da prioridade absoluta: o Princípio da Condição da Criança e
do Adolescente (estabelece que são sujeitos de direitos); Princípio da Responsabilidade
Primária e Solidária do Poder Público; Princípio da Privacidade (respeito a intimidade,
imagem e reserva da vida privada); Princípio da Responsabilidade Parental; Princípio da
Oitiva Obrigatória e Participação (pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos
menores); Princípio da Oitiva Obrigatória e Participação.

Princípio da Excepcionalidade: restringir-se-á a liberdade da criança e do


adolescente somente em último caso, conforme art. 227, § 3º, V, da CF.
DICA 81
ADOÇÃO
É um vínculo paterno e/ou materno que surge através da sentença judicial, que será
inscrita no registro civil, onde o mandado judicial será arquivado e cancelará o registro
original do adotado. A adoção do menor de idade é regida pelo ECA.

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É excepcional e irrevogável, usada apenas quando não há possibilidade da


manutenção da criança ou do adolescente na sua família natural ou extensiva.

Depende do consentimento dos pais, salvo se forem desconhecidos ou foram destituídos


do poder familiar.

É vedada adoção por procuração.

Não podem adotar os ascendentes e os irmão do adotado.

Pessoas maiores de 18 anos estão aptas para adotar, independentemente de seu estado
civil.

A morte do adotante não restabelece poder familiar dos pais naturais.

O adotante deve ser pelo menos 16 anos mais velho do que o adotando.

A sentença de adoção:

inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão;


efeitos “ex nunc”, a partir do trânsito em julgado.
Exceção: retroatividade da sentença, quando iniciado o procedimento de adoção e o
adotante falecer no curso do processo.
Registro civil da adoção: constará o nome dos adotantes com pais e seus ascendentes;
conferirá ao adotado o nome do adotante, podendo modificar o pronome, se quiser; não
constará nenhuma informação sobre a origem do ato.

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