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Direito Civil
Bizu Estratégico p/ Polícia Federal
(Delegado)
Autores:
Bruna Caroline Biruel Caracho,
Gabriel Lourenço Carolino,
Waleska Alvarenga, Franco
Gomes Reginato, Danielle Pereira
19 de Outubro de 2020
Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli,
Kauê Salvaterra, Leonardo
Mathias
APROVAÇAO JA - APROVAÇAO JA
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonza
Bizu Estratégico de Direito Civil
Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Civil para o concurso de
Delegado da Polícia Federal.
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de tópicos
que possuem as maiores chances de incidência em prova.
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já estudaram
bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por algum material bem
curto e objetivo). APROVACAO JA
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Bizu Estratégico de Direito Civil
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ANÁLISE ESTATÍSTICA
Primeiramente, vamos dar uma olhadinha no conteúdo de Direito Civil do nosso edital:
DIREITO CIVIL: 1 Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, pessoa natural, pessoa jurídica, personalidade,
domicílio, residência, bens, diferentes cargos de bens, fatos jurídicos, prescrição e decadência, negócios jurídicos.
2 Posse. 2.1 Classificação, aquisição, efeitos e perda. 2.2 Propriedade: aquisição e perda da propriedade, direito
real sobre coisa alheia, responsabilidade civil, teoria da culpa e do risco. 2.3 Lei nº 8.866/1994 (Depositário infiel).
3 Comerciante ou empresário comercial. 3.1 Condições para o exercício da atividade comercial. 3.2 Obrigação e
privilégios dos comerciantes. 3.3 Sociedades comerciais: noções gerais, personalidade jurídica, dissolução e
liquidação. 3.4 Sociedade por quotas de responsabilidade limitada. 3.5 Sociedades por ações: características
gerais; responsabilidade dos sócios. 4 Títulos de crédito: atributos gerais; integração das leis uniformes de
Genebra no direito brasileiro; nota promissória; duplicata; cheque.
Com base nisso, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos previstos no edital que foram
mais exigidos pela Banca Cespe/Cebraspe na área policial, para mandarmos super bem na prova!
Bens 5 04.67 %
Fatos jurídicos
16 14.95 %
Posse 2 01.87 %
Propriedade 14 13.08 %
Do empresário 05 04.67%
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Pessoal, neste material abordaremos os cinco tópicos com maior incidência nas questões da Banca
Cespe/Cebraspe, por possuírem um custo-benefício elevado em seu concurso. Dessa forma, os demais
assuntos não estão contemplados neste bizu.
Brasileiro 01 4b25-9b4a-3e49a1293406
Pessoas https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/0dbadcf8-303e-
02 a 05 4330-a2c1-677cbf3c9e41
Propriedade https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/901918d7-1fde-
11 4a6c-a6e6-4a940f48d954
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/ad45ca23-63fd-
Responsabilidade civil 13 4a5b-acc9-b2e44a79deab
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Modificação
Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o
prazo de vacatio legis começará a correr da nova publicação (§3º do art. 1º da LINDB).
As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova (§4º do art. 1º da LINDB).
Revogação
Pelo Princípio da continuidade das leis, não se destinando a vigência temporária, a Lei terá vigor
até que outra a modifique ou revogue.
Expressa: A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare.
Tácita: A lei posterior revoga a anterior quando seja com ela incompatível ou regule inteiramente
a matéria de que tratava a lei anterior.
A lei nova que estabelece disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem
modifica a lei anterior.
Derrogação é a revogação parcial.
Ab-rogação é a revogação total.
A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido
e a coisa julgada.
Repristinação: salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
2) Pessoa natural
Pessoa natural é o ser humano dotado de personalidade. Personalidade, por sua vez, é o
atributo que lhe permite ser sujeito de direito e deveres.
Capacidade de direito: capacidade de adquirir direitos e deles gozar. Toda pessoa tem
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3) Pessoa jurídica
O CC adota a teoria da realidade técnica (teoria da ficção + teoria da realidade orgânica).
Pessoa jurídica é um conjunto de bens que adquirem personalidade jurídica própria através
de uma ficção legal, não se confundindo com as pessoas naturais.
A PJ é titular de direitos da personalidade (CC, art. 52). Admite-se, inclusive, dano moral, pois
pode ter sua honra objetiva atingida (PJ não tem honra subjetiva).
Súmula nº 227 do STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.
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1. Associações
o Não há intuito de lucro. Pode exercer atividade econômica, desde que sem fim lucrativo.
o Não há direitos e obrigações recíprocos entre os associados.
o O estatuto pode prever categorias de associados com vantagens especiais.
o A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.
2. Sociedades: reunião de pessoas e bens ou serviços com intuito lucrativo.
3. Fundações
o Universalidade de bens que adquire personalidade jurídica;
o Criadas com finalidades determinadas por escritura pública ou testamento;
o Instituidor faz dotação de bens livre, especificando o fim;
o Se os fundos forem insuficientes para constituir a fundação, os bens serão incorporados
a outra fundação que tenha finalidade igual ou semelhante (se de outro modo não
dispuser o instituidor);
o Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.
4. Organizações religiosas
5. Partidos políticos
6. Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
Pelo art. 45 do CC, inicia-se a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro. Se não houver o registro, não há que se
falar em pessoa jurídica, mas em sociedade de fato.
4) Personalidade
Teorias sobre o início da personalidade:
o Teoria natalista: adotada pelo Código Civil
o Teoria concepcionista: precedentes do STJ e artigo 4º da Convenção Americana de
Direitos Humanos
o Teoria da personalidade condicional
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O nascituro, embora pela teoria natalista ainda não tenha personalidade, tem assegurados
determinados direitos da personalidade. A proteção de direitos da personalidade também
se aplica ao natimorto.
A extinção da personalidade da pessoa natural ocorre com a morte, que pode ser real ou
presumida. A decretação de morte presumida, com ou sem declaração de ausência, requer
sentença judicial declaratória.
Direitos da Personalidade
⮚ Atributos inerentes à condição de ser humano. O rol do Código Civil é exemplificativo.
⮚ Formas de tutela: preventiva e repressiva (CC, art. 12).
⮚ Características:
o Absolutos (oponíveis erga omnes);
o Inatos e vitalícios;
o Extrapatrimoniais (não detêm conteúdo econômico imediato, mas sua lesão pode
gerar pretensão indenizatória de natureza patrimonial);
o Intransmissibilidade;
o Impenhorabilidade;
o Inalienabilidade;
o Imprescritibilidade;
o Irrenunciabilidade / indisponibilidade relativa. Irrenunciabilidade não é absoluta, pois
o titular pode dispor de seus direitos da personalidade quando a lei permitir. Quando
a lei nada fala, a doutrina diz que é possível dispor em caráter relativo, temporário e
específico. Sobre o tema, versa o Enunciado 139 da III Jornada de Direito Civil: Os
direitos da personalidade podem sofrer limitações, ainda que não especificamente
previstas em lei, não podendo ser exercidos com abuso de direito de seu titular,
contrariamente à boa-fé objetiva e aos bons costumes.
⮚ Pelo art. 199, §4º da CF, é vedada a comercialização de órgãos, tecidos e substâncias
humanas. Todavia, é possível a cessão gratuita, na forma da lei.
Proibição legal de disposição do próprio corpo (CC, art. 13): (1) diminuição permanente da
integridade física e (2) contrariedade aos bons costumes. Exceção: exigência médica.
Súmula nº 221 do STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano decorrente
de publicação pela imprensa tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de
divulgação.
Súmula nº 403 do STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não
autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Na ADIN 4.815, o STF decidiu que é inexigível o consentimento de pessoa biografada ou de
pessoas retratadas como coadjuvantes para publicação de obra. Veja também o Enunciado
279 da IV JDC.
Em 2018, o STF afirmou, em regime de repercussão geral, que transexuais e transgêneros
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5) Domicílio
Domicílio é o local onde a pessoa estabelece residência com ânimo definitivo. É possível que uma
só pessoa tenha vários domicílios.
Há domicílio necessário ou legal quando a lei determina um domicílio para a pessoa:
o Pessoas itinerantes: o lugar em que for encontrado.
o Incapazes: do seu representante ou assistente.
o Servidores públicos: local em que exerce permanentemente suas funções.
o Militar do Exército: onde servir.
o Militar da Marinha ou da Aeronáutica: sede do comando.
o Marinha mercante: onde o navio estiver matriculado.
o Presos: lugar em que cumprir sentença.
o Agentes diplomáticos: Distrito Federal ou último ponto em que teve domicílio no
território.
Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e
cumpram os direitos e obrigações deles resultantes (CC art. 78).
6) Bens
Não abordaremos esse tópico, visto que a representatividade é baixa no histórico de cobrança na área
policial, tomando como base a banca CEBRASPE.
7) Fatos jurídicos
Fato jurídico em sentido amplo é qualquer acontecimento para o qual se atribui efeitos jurídicos. Os
fatos jurídicos em sentido amplo se classificam em:
Fato jurídico em sentido estrito: evento não humano (eventos da natureza);
Ato-fato jurídico / ato real: há conduta humana, mas a produção de efeitos independe de
sua vontade;
Ato jurídico em sentido estrito: ato não negocial, presença de voluntariedade;
Fato jurídico: ato negocial. Fato jurídico humano cujos efeitos decorrem da vontade;
Ato ilícito: CC arts. 186 a 188. Fonte de responsabilidade civil extracontratual.
8) Prescrição e decadência
Prescrição é a perda de uma pretensão diante da não propositura oportuna da ação judicial.
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9) Negócios jurídicos
Elementos essenciais: partes, objeto, consentimento e forma;
Elementos acidentais: condição, termo e encargo.
Condição
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o Subordina o negócio jurídico a evento futuro e incerto. Se resolutiva, põe fim ao negócio.
Se for suspensiva, subordina a eficácia do negócio.
o São defesas condições que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao
puro arbítrio de uma das partes.
o Tem-se por inexistentes as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa
impossível.
o Invalidam os negócios jurídicos que lhes são subordinados:
a) As condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas;
b) As condições ilícitas ou de fazer coisa ilícita;
c) As condições incompreensíveis ou contraditórias.
Termo
o Subordina o efeito do negócio jurídico a um evento futuro e certo.
o Termo certo ou determinado: o termo é certo quanto ao fato e ao tempo de duração.
o Termo incerto ou indeterminado: o termo é certo quanto ao fato, mas incerto quanto à
duração.
o O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.
Encargo
o Impõe determinada obrigação ao beneficiário de uma liberalidade. O encargo não
suspende a aquisição nem o exercício do direito.
o Caso se estabeleça encargo ilícito ou impossível, ele será simplesmente considerado não
escrito.
Planos do negócio jurídico (Escada Ponteana)
Existência: presença dos elementos essenciais;
Validade: quando os elementos essenciais estão de acordo com a lei. Agente capaz; objeto
lícito, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei;
Eficácia: incidência dos elementos acidentais termo (evento futuro e certo, pode ser termo
inicial ou final) e condição (evento futuro e incerto, pode ser suspensiva ou resolutiva).
Também há a hipótese de inoponibilidade, quando o negócio jurídico está apto a produzir
seus efeitos, mas não irá produzi-los em relação a um determinado sujeito.
Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que
visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no País.
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Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonza
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Vícios de consentimento
1. Erro (art. 138): falso conhecimento da realidade. Pode ser essencial ou acidental, mas
somente o erro essencial (aquele que constitui a causa do negócio) torna o negócio anulável.
2. Dolo (art. 145): artifício de uma parte para obter proveito em face de outra. O beneficiário
concorre para a formação de vontade da vítima. Há dolo recíproco quando ambas as partes
procederem com dolo; em tal caso, nenhuma delas poderá alegá-lo para anular o negócio.
3. Coação (art. 151): fundado temor de dano iminente e considerável. Analisada a partir do
caso concreto (art. 152). Não se considera coação (1) a ameaça do exercício normal de um
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Vícios sociais
1. Fraude contra credores (art. 158): decorre de transferência de bens pelo devedor com
objetivo de dificultar o adimplemento da obrigação.
2. Simulação (art. 167): há simulação quando é praticado um negócio aparente (negócio
simulado) para encobrir um negócio oculto (negócio dissimulado). Pelo art. 167, é nulo o
negócio simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
O artigo 167 se refere aos casos de simulação relativa, na qual há intenção de realizar o
negócio jurídico, mas de uma outra forma. Na simulação absoluta há ausência de intenção
de realizar o negócio jurídico, não há um negócio dissimulado (oculto) que possa subsistir.
10) Posse
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Não abordaremos esse tópico, visto que a representatividade é baixa no histórico de cobrança na área
policial, tomando como base a banca CEBRASPE.
11) Propriedade
O direito de propriedade é um direito fundamental (CF, art. 5º, XXII), que deve ser exercido de
acordo com sua função social.
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do
poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1 o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e
sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora,
a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como
evitada a poluição do ar e das águas. (função social da propriedade)
§ 2 o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam
animados pela intenção de prejudicar outrem. (abuso do direito de propriedade)
§ 3 o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou
utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
(...)
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Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura
e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam
realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em
impedi-las.
Art. 1.230. A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os
potenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis
especiais.
Parágrafo único. O proprietário do solo tem o direito de explorar os recursos minerais de emprego
imediato na construção civil, desde que não submetidos a transformação industrial, obedecido o
disposto em lei especial.
Aquisição da propriedade
Desapropriação judicial pro labore (art. 1.228, §4º) não é modalidade de usucapião.
Descoberta não é forma de aquisição. Descobridor responde pelo prejuízos causados quando
proceder com dolo (art. 1.235).
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Perda da propriedade
1) Alienação (precisa de registro)
2) Renúncia (precisa de registro)
3) Abandono: art. 1.276, §§1º e 2º.
4) Perecimento
5) Desapropriação
Não abordaremos esse tópico, visto que a representatividade é baixa no histórico de cobrança da área
policial, tomando como base a banca CEBRASPE.
A violação de uma obrigação primária faz nascer uma obrigação secundária de viés
patrimonial (indenizatório). Dependendo da natureza jurídica da norma que impõe a
obrigação primária (contrato ou lei), a responsabilidade civil será contratual ou
extracontratual (aquiliana).
É importante realizar a leitura dos artigos 186 e 927 do Código Civil.
Responsabilidade civil contratual: prazo prescricional de 10 anos (CC, art. 205).
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Responsabilidade extracontratual: prazo prescricional de 03 anos (CC, art. 206, §3º, V).
A culpa (em sentido amplo) não é elemento essencial da responsabilidade civil, pois há
hipóteses de responsabilidade civil objetiva, que veremos melhor adiante.
Excludentes de ilicitude
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Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
(...)
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as
empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em
circulação.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro,
mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de
sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
(...)
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa
da vítima ou força maior.
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se
esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que
dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
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Abuso de direito é um ato lícito em sua origem, mas que perde a licitude em sua execução.
No caso de abuso de direito, a responsabilidade civil também é objetiva (critério objetivo-
finalístico). Leia o art. 187 do Código Civil.
Não abordaremos esse tópico, visto que a representatividade é baixa no histórico de cobrança da área
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Bons estudos!
Gabriel Lourenço
"A única pessoa que você está destinado a se tornar é a pessoa que você decide ser."
(Ralph Waldo Emerson) – Sem sacrifício, não há benefício!
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