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I) CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
SITUAÇÃO ANTES Após a edição da CF/88, parte da doutrina apoiou a tese de que
DA EMENDA os tratados de direitos humanos eram diferenciados dos demais
CONSTITUCIONA tratados em virtude da redação dos dois parágrafos originais do
L Nº 45/2004 art. 5º:
art. 5º, § 1º estabelece a aplicação imediata das normas
definidoras dos direitos e garantias fundamentais;
o art. 5º, § 2º dispõe que os direitos e garantias expressos na
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em
que o Brasil seja parte
CF + TRATADOS APROVADOS NO
RITO DA EC
TRATADOS INTERNACIONAIS DE
DH NÃO APROVADOS PELO RITO
DAS EC
LEIS
LEIS
EFEITO NEGATIVO:
invalidação das normas e
decisões nacionais contrárias
às normas internacionais,
resultando no chamado
controle destrutivo ou
saneador de
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
convencionalidade;
EFEITO DE AFASTAMENTO:
Afasta a aplicação da norma
declarada inconvencional.
ATENÇÃO
É dever funcional dos Defensores Públicos de postular o controle de
convencionalidade (art. 1º, caput, 3º-A, III, e 4º, III, VI, X, da LC 80/94; e art. 134,
caput, da CF).
FASES DE INCORPORAÇÃO:
2. FASE DE
1. FASE DA APRECIAÇÃO 3. FASE DE 4. FASE DE
ASSINATURA LEGISLATIVA OU RATIFICAÇÃO PROMULGAÇÃO
CONGRESSSUAL
3. O Tratado de Marraqueche, e
Universalidade (subjetiva; art.1, DUDH 1948): basta ser humano para receber a proteção
Características
dos DH:
Imprescritibilidade (os DH não se perdem pelo decurso do tempo), Inalienabilidade e
Irrenunciabilidade;
Abertura dos DH (rol de DH não são exaustivos; há possibilidade de expansão dos direitos necessários
à uma vida digna; §2º do art. 5º da CRFB/88 adotou)
Unidade/Indivisibilidade/Interdependência
A EXECUÇÃO DE não precisa ser homologada pelo STJ, pois não é sentença
DECISÕES estrangeira.
ORIUNDAS DE a sentença será executada em primeiro grau, em uma vara da
TRIBUNAIS Justiça Federal, isso porque a União estará no polo passivo.
INTERNACIONAI adota-se o procedimento do precatório para esses casos? Não.
S DE DIREITOS Nesses casos não se aplica o procedimento previsto no art. 100
HUMANOS NO da CF/88, considerando que isso geraria outra violação às
BRASIL vítimas, que teriam que esperar ainda muito mais tempo para
serem “ressarcidas”.
PIDCP PIDESC
Direitos de 1ª geração (garantias
Direitos de 2ª geração (direitos sociais ou
fundamentais ou liberdades básicas,
“direitos de igualdade”)
“direitos de liberdade”)
Estabelece aos Estados uma obrigação Por outro lado, os direitos previstos no
diferente no tocante aos direitos civis e PIDESC são de implementação
políticos em contraposição aos sociais progressiva. Isso tem a sua razão de ser
econômicos e culturais, denotando-se pelo fato de que a maioria dos direito
pela leitura dos dispositivos, que o PIDCP sociais e econômicos depende de
impõe uma obrigação mais contundente medidas que envolvem a disponibilidade
e imediata. de recursos públicos para a sua
aplicação, estando os países em estágios
diferentes de desenvolvimento
econômico e social.
Art. 2.2: 2. Na ausência de medidas Art. 2.1: Cada Estado Parte do presente
legislativas ou de outra natureza Pacto compromete-se a adotar medidas,
destinadas a tornar efetivos os direitos tanto por esforço próprio como pela
reconhecidos no presente Pacto, os assistência e cooperação internacionais,
Estados Partes do presente Pacto principalmente nos planos econômico e
comprometem-se a tomar as técnico, até o máximo de seus recursos
providências necessárias com vistas a disponíveis, que visem a assegurar,
adotá-las, levando em consideração seus progressivamente, por todos os meios
respectivos procedimentos apropriados, o pleno exercício dos
constitucionais e as disposições do direitos reconhecidos no presente Pacto,
presente Pacto. incluindo, em particular, a adoção de
medidas legislativas.
IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES
VIDA
INTEGRIDADE DO PRESO
DIREITO DE CIRCULAÇÃO
JUÍZO NATURAL
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
DIREITOS TIPICIDADE PENAL
RECONHE
CIDOS PERSONALIDADE JURÍDICA
PELO
VIDA PRIVADA
PIDCP
LIBERDADE DE PENSAMENTO, CONSCIÊNCIA E RELIGIÃO
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
PROTEÇÃO À FAMÍLIA
PROTEÇÃO À CRIANÇA
PROTEÇÃO ÀS MINORIAS
IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES
DIREITO AO TRABALHO
DIREITO À EDUCAÇÃO
RESERVA DENÚNCIA
Segundo o art. 2, 1, “d” da Convenção de “é ato unilateral pelo qual uma parte de
Viena, significa “uma declaração um tratado anuncia sua intenção de se
unilateral, qualquer que seja a sua desvincular do compromisso,
redação ou denominação, feita por um desobrigando-se de cumprir as
Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou obrigações estabelecidas em seu bojo,
aprovar um tratado, ou a ele aderir, com sem que isso enseje a possibilidade de
o objetivo de excluir ou modificar o responsabilização internacional”. No
efeito jurídico de certas disposições do Brasil prevalece que a denúncia é ato
tratado em sua aplicação a esse Estado. privativo do Presidente da República,
Na prática, muitas reservas são sendo desnecessária a participação do
elaboradas por questões políticas. A Congresso Nacional, embora tal
Convenção Americana, por exemplo, não posicionamento seja criticado. Na
vedou a pena de morte, mas proibiu que hipótese de o tratado ser incorporado
ela fosse restabelecida nos Estados que formalmente à Constituição, não se pode
já a tivessem abolido. No entanto, aceitar que este seja objeto de denúncia,
sabemos que, posteriormente, um tendo em vista que este passou a
Protocolo trouxe sua abolição. Por outro integrar o bloco de constitucionalidade,
lado, esse protocolo admite a sendo, inclusive cláusula pétrea.
possibilidade de aplicar a pena de morte
em caso de guerra declarada. O Brasil,
ao aderir a esse instrumento, fez uma
reserva nesse sentido, tendo em vista a
previsão do art. 5º, XLVII da CF/88”.
CORTE INTERNACIONAL DE
COMPOSTO POR 15 JUÍZES
JUSTIÇA
ÓRGÃOS DA ONU
CONSELHO ECONÔMICO E
COMPOSTO POR 54 MEMBROS
SOCIAL
CONSELHO DE TUTELA
ÓRGÃOS DA ONU
ASSEMBLEIA “Órgão deliberativo máximo que tem como atribuições principais
GERAL discutir, iniciar estudos e deliberar sobre qualquer questão que
afete a paz e segurança em qualquer âmbito, exceto quando a
mesma estiver sendo debatida pelo Conselho de Segurança;
receber e apreciar os relatórios do Conselho de Segurança e
demais órgãos da ONU e eleger membros do Conselho de
Segurança, do Conselho Econômico e Social e do Conselho de
Tutela.”
CONSELHO DE “Embora outros conselhos possam deliberar sobre questões de
SEGURANÇA segurança, este é o único que toma as decisões que os países
membros são obrigados a cumprir. Ele foi criado para manter a
paz e a segurança internacionais, além de examinar qualquer
situação que possa provocar atritos entre países e recomendar
soluções ou condições para a solução.”
CONSELHO “Coordena o trabalho econômico e social da ONU e das demais
ECONÔMICO E instituições integrantes, além de formular recomendações
SOCIAL relacionadas a diversos setores como direitos humanos,
(ECOSOC) economia, industrialização, recursos naturais e etc.”
5) A Secretaria.
a) Genocídio
b) Crimes contra a
QUAIS CRIMES O humanidade
TRIBUNAL PENAL
INTERNACIONAL
(TPI) JULGA? c) Crimes de
Guerra
d) Crimes de
agressão
A ativação da
competência do TPI 2) Denúncia pelo CSNU
pode se dar por três ao Procurador e
meios:
3) De ofício pelo
Procurador (ER, art. 13).
Surge, então, a seguinte dúvida: havendo conflito entre o que diz o Estatuto de
Roma e a Constituição de 1988, quem prevalece?
Sobre o tema, a doutrina especializada entende que em caso de incompatibilidades,
estas devem ser resolvidas em favor do Estatuto de Roma, isso porque o Direito
Internacional dos Direitos Humanos está fundado na premissa de que o Estado,
depois de aderir ao texto de um tratado, não pode invocar disposições de direito
interno para descumprir os termos daquele
I) INTRODUÇÃO
NÃO CONFUNDIR!
DECLARAÇÃO AMERICANA DOS CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS
DIREITOS E DEVERES DO HOMEM (SOFT HUMANOS (HARD LAW)
LAW)
A Declaração Americana dos Direitos e A Convenção Americana sobre Direitos
Deveres do Homem, aprovada na IX Humanos foi aberta à assinatura na
Conferência Internacional realizada em Conferência Especializada
Bogotá em abril de 1948 é considerada o Interamericana sobre Direitos Humanos,
primeiro acordo internacional sobre em San José de Costa Rica, em 22 de
direitos humanos, nela consta um novembro de 1969, tendo sido aprovada
preâmbulo e dois capítulos; o primeiro no Brasil pelo Decreto Legislativo 27, de
dedicado aos direitos humanos e o 25 de setembro de 1992, e promulgada
segundo aos deveres e obrigações, pelo Decreto presidencial 678, de 6 de
totalizando 38 artigos. novembro desse mesmo ano.
Além do Pacto de San José da Costa Rica e seus protocolos adicionais, existem outros
instrumentos normativos compondo o sistema interamericano, sendo oportuno trazer
algumas considerações sobre alguns desses instrumentos.
2
TEORIA DO CENÁRIO DA BOMBA RELÓGIO: Sobre o delito de tortura, você já ouviu falar na teoria do
cenário da bomba relógio ou ticking time bomb scenario? Essa teoria faz a seguinte proposição: o direito
à tortura é um direito absoluto ou relativo? Imagine que um terrorista programou uma bomba relógio
que está prestes a explodir. Diante disso, e considerando que só ele consegue desarmar a bomba, é
possível torturá-lo para salvaguardar o direito de inúmeras pessoas? Essa teoria é pouco explorada no
Direito brasileiro. Não há resposta precisa para a pergunta anterior, havendo diversos tipos de
posicionamentos. Prevalece, no entanto, o entendimento no sentido de que a proibição da tortura
constitui direito absoluto (Flávio Martins, 2017, p. 778).
pena ou com qualquer outro fim.
EXCLUI-SE EXCLUI-SE EXPRESSAMENTE DO CONCEITO DE TORTURA,
EXPRESSAMENTE entretanto, as penas ou sofrimentos físicos ou mentais que
DO CONCEITO sejam unicamente consequência de medidas legais ou inerentes
DE TORTURA: a elas, contanto que não incluam a realização dos atos ou
aplicação dos métodos mencionados na definição de tortura.
entretanto, as penas ou sofrimentos físicos ou mentais que
sejam unicamente consequência de medidas legais ou inerentes
a elas, contanto que não incluam a realização dos atos ou
aplicação dos métodos mencionados na definição de tortura.
RESPONSÁVEIS São considerados responsáveis os empregados ou funcionários
PELO DELITO DE públicos que, nessa condição, ordenem sua comissão ou
TORTURA: instiguem ou induzam a ela, cometam-no diretamente ou,
podendo impedi-lo, não o façam. São também consideradas
responsáveis as pessoas que, por instigação dos funcionários ou
empregados públicos anteriormente mencionados, ordenem sua
comissão, instiguem ou induzam a ela, ou nela sejam cúmplices.
Atenção total a um fato: segundo a Convenção
Interamericana, o responsável deve ser funcionário público ou
particular instigado por aquele. Devemos ter cuidado pelo fato
de que no âmbito legal, a tortura é punida quando praticada por
qualquer pessoa, independentemente de ser instigada por
particular ou não, tratando-se, como regra geral, de crime
comum.
A Convenção é clara ao determinar que o fato de se ter agido
por ordens superiores NÃO exime da responsabilidade penal
correspondente (art. 4º).
NÃO SE ADMITE a existência de circunstâncias como o estado de guerra, a
COMO ameaça de guerra, o estado de sítio ou emergência, a comoção
JUSTIFICATIVA ou conflito interno, a suspensão das garantias constitucionais, a
PARA A PRÁTICA instabilidade política interna, ou outras emergências ou
DE TORTURA: calamidades públicas30.
a periculosidade do detido ou condenado, nem a insegurança
do estabelecimento carcerário ou penitenciário (art. 5º).
DIREITOS DAS Direito de ser examinada de maneira imparcial; direito à
PESSOAS compensação adequada.
VÍTIMAS DE
TORTURA:
OUTRAS • Convenção contém MANDADO DE CRIMINALIZAÇÃO DA
OBSERVAÇÕES: TORTURA.
• Estados Partes se comprometem a informar a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos sobre as medidas
legislativas, judiciais, administrativas e de outra natureza que
adotarem em sua aplicação. A Comissão procurará analisar, em
seu relatório anual, a situação prevalecente nos Estados-
membros da OEA, no que diz respeito à prevenção e supressão
da tortura, em conformidade com suas atribuições.
• No caso de o Estado não poder extraditar por algum motivo o
torturador, deve julgá-lo (aut dedere, aut judicare).
3
Além do STJ, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão virtual finalizada em 19/06/2020,
decidiu, por maioria de votos, que o crime de desacato foi recepcionado pela Constituição Federal de
1988. A maioria dos ministros acompanhou o voto do relator, ministro Luís Roberto Barroso, pela
improcedência da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 496.
membros designados na primeira eleição expirará ao cabo de
COMISSÃO dois anos. Logo depois da referida eleição, serão
determinados por sorteio, na Assembleia Geral, os nomes
desses três membros.
MAIS DE UM Não pode fazer parte da Comissão mais de um nacional de
NACIONAL um mesmo Estado.
INTENGRANDO A
COMISSÃO:
CUIDADO!
A Comissão tem a função principal de promover a
observância e a defesa dos direitos humanos e, no exercício
do seu mandato, tem as seguintes funções e atribuições:
a. estimular a consciência dos direitos humanos nos povos da
América;
b. formular recomendações aos governos dos Estados
membros, quando o considerar conveniente, no sentido de
que adotem medidas progressivas em prol dos direitos
humanos no âmbito de suas leis internas e seus preceitos
constitucionais, bem como disposições apropriadas para
promover o devido respeito a esses direitos;
c. preparar os estudos ou relatórios que considerar
PRINCIPAL FUNÇÃO
convenientes para o desempenho de suas funções;
DA COMISSÃO
d. solicitar aos governos dos Estados membros que lhe
proporcionem informações sobre as medidas que adotarem
em matéria de direitos humanos;
e. atender às consultas que, por meio da Secretaria-Geral da
Organização dos Estados Americanos, lhe formularem os
Estados membros sobre questões relacionadas com os
direitos humanos e, dentro de suas possibilidades, prestar-
lhes o assessoramento que eles lhe solicitarem;
f. atuar com respeito às petições e outras comunicações, no
exercício de sua autoridade, de conformidade com o disposto
nos artigos 44 a 51 desta Convenção; e
g. apresentar um relatório anual à Assembleia Geral da
Organização dos Estados Americanos.
Os Estados Partes devem remeter à Comissão cópia dos
OBRIGAÇÃO DOS relatórios e estudos que, em seus respectivos campos,
ESTADOS PARTES submetem anualmente às Comissões Executivas do Conselho
Interamericano Econômico e Social e do Conselho
Interamericano de Educação, Ciência e Cultura.
OBRIGAÇÃO DE Os Estados Partes obrigam-se a proporcionar à Comissão as
PRESTAR informações que esta lhes solicitar sobre a maneira pela qual
INFORMAÇÕES o seu direito interno assegura a aplicação efetiva de
SOBRE O DIREITO quaisquer disposições desta Convenção.
INTERNO
QUEM PODE Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não-
APRESENTAR governamental legalmente reconhecida em um ou mais
Estados membros da Organização, pode apresentar à
PETIÇÃO PERANTE
Comissão petições que contenham denúncias ou queixas de
A COMISSÃO?
violação desta Convenção por um Estado Parte (Ius Standi).
Todo Estado Parte pode, no momento do depósito do seu
instrumento de ratificação desta Convenção ou de adesão a
ela, ou em qualquer momento posterior, declarar que
DECLARAÇÃO DE reconhece a competência da Comissão para receber e
COMPETÊNCIA DA examinar as comunicações em que um Estado Parte alegue
COMISSÃO PARA haver outro Estado Parte incorrido em violações dos direitos
RECEBER E humanos estabelecidos nesta Convenção.
EXAMINAR ATENÇÃO: As comunicações feitas em virtude deste artigo só
COMUNICAÇÕES podem ser admitidas e examinadas se forem apresentadas
por um Estado Parte que haja feito uma declaração pela qual
reconheça a referida competência da Comissão. A Comissão
não admitirá nenhuma comunicação contra um Estado Parte
que não haja feito tal declaração.
A Comissão declarará inadmissível toda petição ou
comunicação apresentada quando:
a. não preencher algum dos requisitos estabelecidos no artigo
46.
b. não expuser fatos que caracterizem violação dos direitos
INADMISSIBILIDAD
garantidos por esta Convenção;
E DAS PETIÇÕES
c. pela exposição do próprio peticionário ou do Estado, for
manifestamente infundada a petição ou comunicação ou for
evidente sua total improcedência; ou
d. for substancialmente reprodução de petição ou
comunicação anterior, já examinada pela Comissão ou por
outro organismo internacional.
Em casos graves e urgentes, pode ser realizada uma
O QUE PODE FAZER
investigação, mediante prévio consentimento do Estado em
A COMISSÃO EM
cujo território se alegue haver sido cometida a violação, tão
CASOS GRAVES E
somente com a apresentação de uma petição ou
URGENTES?
comunicação que reúna todos os requisitos formais de
admissibilidade.
Se houver chegado a uma solução amistosa de acordo, a
Comissão redigirá um relatório que será encaminhado ao
peticionário e aos Estados Partes nesta Convenção e,
E SE CHEGAR A
posteriormente, transmitido, para sua publicação, ao
UMA SOLUÇÃO
Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos. O
AMISTOSA?
referido relatório conterá uma breve exposição dos fatos e da
solução alcançada. Se qualquer das partes no caso o solicitar,
ser-lhe-á proporcionada a mais ampla informação possível.
MAS E SE NÃO Se não chegar a uma solução, e dentro do prazo que for
CHEGAR A UMA fixado pelo Estatuto da Comissão, esta redigirá um relatório
SOLUÇÃO no qual exporá os fatos e suas conclusões. Se o relatório não
AMISTOSA? representar, no todo ou em parte, o acordo unânime dos
membros da Comissão, qualquer deles poderá agregar ao
referido relatório seu voto em separado.
CONTENCIOSA
A CORTE IDH
POSSUI DUAS
FUNÇÕES:
CONSULTIVA
JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO
CONCEITO A doutrina costuma definir justiça de transição como sendo “um
conjunto de mecanismos judiciais ou extrajudiciais utilizados por uma
sociedade como um ritual de passagem à ordem democrática após
graves violações de direitos humanos por regimes autoritários e
ditatoriais, de forma que assegure a responsabilidade dos violadores
de direitos humanos, o resguardo da justiça e a busca da
reconciliação”
DIMENSÕE 1. DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE
S 2. DIREITO À REPARAÇÃO DAS VÍTIMAS E SEUS FAMILIARES
3. ADEQUADO TRATAMENTO JURÍDICO AOS CRIMES COMETIDOS NO
PASSADO
4. A REFORMA DAS INSTITUIÇÕES PARA A DEMOCRACIA
ATENÇÃO
CASO DAMIÃO PRIMEIRA CONDENAÇÃO DO BRASIL PERANTE A CORTE IDH
XIMENES LOPES PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO VIOLAÇÃO DOS DIREITOS
X BRASIL HUMANOS DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA CORTE IDH.
CASO PRIMEIRO CASO QUE ENVOLVEU VIOLAÇÃO DE DIREITOS
NOGUEIRA DE HUMANOS CONTRA UM DEFENSOR DE DIREITOS HUMANOS NA
CARVALHO X CORTE IDH.
BRASIL
CASO GOMES PRIMEIRO CASO BRASILEIRO QUE ENVOLVEU A CHAMADA
LUND X BRASIL “JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO” NA CORTE IDH.
CASO FAZENDA PRIMEIRA CONDENAÇÃO DO BRASIL POR TRABALHO ESCRAVO
BRASIL VERDE X NA CORTE IDH
BRASIL A CORTE IDH UTILIZOU, NO JULGAMENTO, PELA PRIMEIRA VEZ,
O CRITÉRIO DA CONDIÇÃO ECONÔMICA COMO FATOR PARA
AFERIR A EXISTÊNCIA OU NÃO DE UMA SITUAÇÃO
DISCRIMINATÓRIA, RECONHECENDO UMA DISCRIMINAÇÃO
ESTRUTURAL.
CASO POVOS PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO INDÍGENAS E O BRASIL NA
INDÍGENAS CORTE IDH
XUCURU X
BRASIL
CASO DA USINA PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO INDÍGENAS E O BRASIL NA
DE BELO COMISSÃO IDH
MONTE X
BRASIL
CASO VLADIMIR PRIMEIRA VEZ QUE A CORTE IDH RECONHECE UM HOMICÍDIO
HERZOG X COMETIDO DURANTE A DITADURA DO BRASIL COMO SENDO UM
BRASIL CRIME CONTRA A HUMANIDADE
CASO DO PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA
PRESÍDIO CORTE IDH
MIGUEL PRIMEIRO CASO DE APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO DE BELÉM DO
CASTRO X PERU PARÁ NA CORTE IDH
CASO MARIA PRIMEIRO CASO DE APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO DE BELÉM DO
DA PENHA PARÁ PELA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DH.
MAIA
FERNANDES X
BRASIL
CASO “CAMPO PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO VIOLÊNCIA ESTRUTURAL DE
ALGODOEIRO” GÊNERO NA CORTE IDH
X MÉXICO PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO FEMINICÍDIO PERANTE A CORTE
IDH (primeira vez que um órgão internacional de direitos
humanos reconheceu o feminicídio como crime de homicídio
praticado contra mulher por questões de gênero)
CASO BARBOSA PRIMEIRA CONDENAÇÃO DO BRASIL POR FEMINICÍDIO NA
DE SOUZA Y CORTE IDH
OTROS VS.
BRASIL
CASO FURLAN E PRIMEIRO CASO ENVOLVENDO O DEFENSOR PÚBLICO
FAMILIARES VS INTERAMERICANO NA CORTE IDH.
ARGENTINA
CASO JOSÉ PRIMEIRO ACORDO DE SOLUÇÃO AMISTOSA ENVOLVENDO O
PEREIRA X BRASIL NA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DH.
BRASIL
CASO DOS PRIMEIRA VEZ QUE O BRASIL CELEBROU UMA SOLUÇÃO
MENINOS AMISTOSA NA COMISSÃO IDH APÓS A ADMISSIBILIDADE DO
EMASCULADOS CASO E ANTES DA DELIBERAÇÃO FINAL
DO MARANHÃO
X BRASIL
CASO SIMONE PRIMEIRA VEZ QUE UM PAÍS MEMBRO DA OEA FOI
ANDRÉ DINIZ X RESPONSABILIZADO NA COMISSÃO IDH POR RACISMO
BRASIL
CASO JAILTON PRIMEIRO CASO EM QUE A COMISSÃO IDH RESPONSABILIZOU
NERI X BRASIL O BRASIL POR AUSÊNCIA DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Atenção.
OPINIÃO A OC/18 da Corte IDH, solicitada pelo México, tem como assunto
CONSULTIVA 18 “a condição jurídica e direitos dos migrantes não documentados”
DA CORTE IDH:
6) FEMINISMO
ONDAS DO FEMINISMO
Originou-se por meio do movimento sufragista realizado durante o
PRIMEIRA século XIX e início do século XX em todo o mundo, em particular
ONDA em países como França, Reino Unido, Canadá, Países Baixos e
Estados Unidos.
Trata-se de um período de atividade feminista que começou na
década de 1960 nos EUA e foi se espalhando por todo o mundo
ocidental. A segunda onda do feminismo ampliou a discussão,
abordando várias questões, como, por exemplo, a sexualidade, a
SEGUNDA
família, o mercado de trabalho, os direitos sexuais e reprodutivos,
ONDA
além da igualdade de gênero. Também chamou atenção para
questões como o problema do estupro conjugal e da violência
doméstica e familiar contra a mulher.
A terceira onda do feminismo teve início no começo dos anos
1990, como resposta aos supostos defeitos das duas primeiras
ondas feministas. A terceira onda do feminismo expande os temas
feministas para incluir um grupo diversificado de mulheres com um
TERCEIRA conjunto de identidades variadas, e não apenas mulheres brancas
ONDA e mais abastadas financeiramente. Desse modo, as feministas
ampliaram seus objetivos, com foco em ideias novas e abolindo
expectativas e estereótipos baseados em gêneros. Temas
polêmicos como pornografia, trabalho sexual e prostituição não
encontram um consenso entre as feministas desta onda.