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Conceito: falsa percepção da realidade, que leva o

agente a praticar um fato típico por equívoco.

Essencial
Erro de tipo permissivo
Descriminante putativa Não confunda com delito putativo!
por erro de fato. Esse ocorre quando o agente
comete um indiferente penal, mas
Erro sobre elemento constitutivo do tipo penal acredita estar praticando crime.
Erro sobre a existência fática de um dos
elementos que compõem o tipo penal
Ex: pai que mata o filho,
Ex: caçador que atira em uma Ambos excluem o dolo
de madrugada, achando
pessoa, achando que está atirando que é um ladrão (legítima
legalmente em um animal. defesa putativa)
Inevitável/Escusável Evitável/Inescusável
Exclui também Punição por culpa,
Observação a culpa se prevista Observação
Não confunda erro de tipo
Pode ocorrer também nos com com erro de proibição!
crimes omissivos impróprios, Ex: mãe que presencia o estupro da filha, mas
quando o agente, por erro, nada faz, pois, por erro, não verificou tratar- ~
desconhece sua condição de se de sua filha na situação. Esse ocorre quando o agente
garantidor no caso concreto. Elemento que faria surgir comete o delito por achar
seu dever de agir. que a conduta não é proibida.
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Erro sobre a pessoa (error in persona)
Por equivocada identificação da
vítima, o agente atinge pessoa
diversa da pretendida.
Responde como se tivesse
atingido a pessoa visada.
Doutrinário!
Erro sobre o nexo causal (aberratio causae)
O resultado desejado se produz, mas com nexo
Erro quanto ao resultado (aberratio delicti)
diverso, de maneira diferente da planejada pelo
agente.
Espécies: erro sobre o nexo causal em sentido
estrito e dolo geral (ou sucessivo).
Doutrina majoritária: nas duas espécies,
responde pelo crime originalmente previsto.
ERRO DETERMINADO POR TERCEIRO
O agente erra porque alguém o induziu
a isso (caso de autoria mediata).
Somente o autor mediato (quem pro-
voca o erro) responderá pelo delito.
Acidental
Relação coisa x pessoa
O agente pretendia atingir um bem jurí-
dico, mas, por erro, atinge outro de na-
tureza diversa.
Resultado único (unidade simples):
pessoa visada, coisa atingida: responde
pelo dolo em relação à pessoa (tenta-
tiva de homicídio ou lesões corporais)
coisa visada, pessoa atingida: responde
apenas pelo resultado ocorrido em re-
lação à pessoa (a título de culpa).
Resultado duplo (unidade complexa):
o agente atinge o alvo (coisa ou pessoa)
+ a coisa (ou pessoa) não pretendida.
responderá pelos 2 crimes em concurso
formal
Relação pessoa x pessoa
Erro na execução (aberratio ictus)
Por imprecisão no golpe executório (por
falha na mira), o agente atinge
pessoa diversa da pretendida.
Resultado único (unidade simples):
Apenas a pessoa errada é atingida.
Responde como se tivesse atingido
a pessoa pretendida.
Resultado duplo (unidade complexa):
O agente atinge a pessoa errada +
a pessoa pretendida.
Responde pelos 2 crimes em con-
curso formal.
Doutrinário!
Erro sobre o objeto (error in objecto)
O agente se equivoca quanto ao ob-
jeto material do crime, que é uma
coisa.
Doutrina majoritária: responde pela
conduta efetivamente praticada
(independentemente da coisa visada)