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AULA ESSENCIAL
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SUMÁRIO
Douglas Vargas
Direito Penal..........................................................................................3
Introdução.............................................................................................3
1.Análise Estatística da Organizadora.............................................................3
2. Outros Aspectos Importantes....................................................................4
3. Princípios do Direito Penal.......................................................................5
3.1..................................................................................Conceito de Princípio 5
3.2. Princípios em Espécie..........................................................................5
4. Teoria do Crime.......................................................................................14
4.1.Das Teorias sobre o Conceito de Crime..........................................................14
4.2. Teoria Majoritariamente Adotada pela Doutrina..............................................14
4.3. Teoria Tripartite – Define-se Crime como.................................................15
4.4. Classificação das Infrações Penais..........................................................16
5. Resumo Esquematizado: Fato típico...............................................................17
6. Dicas sobre Crimes em Espécie................................................................25
6.1.Dicas sobre os Crimes contra a Administração Pública...................................25
7. Dicas sobre os Crimes contra a Vida..........................................................28
8. Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Suicídio.............................................30
9. Dicas sobre Crimes Contra o Patrimônio.....................................................30
Exercícios.............................................................................................35
Gabarito...................................................................................................41
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DIREITO PENAL
E aí, querido(a) aluno(a)!
Na aula de hoje vamos trazer uma abordagem inovadora, com um resumo caprichado
dos tópicos mais importantes sobre o Direito Penal com foco total no nosso edital e com
base nas estatísticas da organizadora!
Preparamos um levantamento especial para você. Você verá um retrato bastante interes-
sante dos assuntos historicamente mais cobrados, com destaque para os campeões em ques-
tões, contando com algumas dicas bem direcionadas para essa reta final da sua preparação!
Ademais apresentaremos diversas dicas, de forma esquematizada, sempre com base nas
estatísticas mencionadas supra ao passo que também chamaremos a sua atenção para deta-
lhes importantes e específicos para o nosso certame.
A ideia por trás da aula essencial é apresentar o conteúdo com base no chamado
princípio de Pareto, ou regra 80-20, segundo a qual 80% dos efeitos advém de 20% das
causas.
Nesse sentido, é imprescindível mencionar que a Aula essencial 80-20 não substitui o estu- do
integral da matéria, e que não se recomenda, de forma alguma, que você conte apenas com o
conteúdo aqui apresentado em sua preparação.
Ademais, nunca há garantias de que apenas o conteúdo mais cobrado continuará a ser
cobrado. Lembre-se, sempre: toda escolha é uma perda.
Mas dito isso, é claro que a presente aula contribui, sobremaneira, para que você tenha
um retrato sobre o histórico da banca e possa construir uma estratégia sobre o conteúdo
previsto em nosso edital.
Espero sinceramente que goste dessa abordagem. Foi feita com muito carinho para
todos vocês!
Estamos juntos! Um abraço e bons estudos!
Professor Douglas Vargas
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O levantamento realizado resultou no seguinte quadro de destaque (assuntos com mais
questões primeiro):
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Princípios 145
Culpabilidade 122
Antijuridicidade 80
Total 2400
É claro que não se deve desconsiderar a importância dos demais tópicos previstos no edi-
tal. No entanto, a estatística apresentada é um bom norte para orientar o candidato sobre o
histórico da banca.
Diante dos pontos apresentados, nessa aula essencial você verá uma retomada dos princi-
pais crimes (contra a administração pública, contra o patrimônio, contra a pessoa) bem
como tópicos de destaque quanto ao assunto teoria do crime e quanto ao assunto
princípios.
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questões, mas não podemos esquecer de um detalhe importante: inovações legislativas são
sempre um assunto benquisto pelos examinadores.
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Leis 13.771/18,
13.654/18 e Jurisprudência recente
13.968/19 de tribunais superiores
merecem atenção.
3.2.PRINCÍPIOs eM esPéCIe
3.2.1. Princípio da Subsidiariedade
A aplicação do Direito Penal deve ser subsidiária, ou seja, somente quando as outras for-
mas de sancionar o indivíduo não forem suficientes.
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O Direito provê diversas formas de controle social capazes de coagir o indivíduo, não ape-
nas as sanções penais. Nem sempre há necessidade de recorrer ao Direito Penal para sanar
determinadas situações.
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3.2.2. Princípio da Legalidade Penal
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
Constituição Federal, Art. 5º, XXXIX
Tem como principal objetivo limitar o poder do estado. A premissa é básica: para que o
Estado defina crimes e comine penas, deve editar uma lei, a ser aprovada pelo Congresso.
Lembre-se: apenas a lei em sentido estrito, aprovada pelo Congresso Nacional, pode ser utilizada
para tal finalidade (criar crimes e cominar penas).
Lei Ordinária
Lei em sentido
estrito:
Lei Complementar
Como consequência da restrição da criação de crimes a apenas estas espécies de lei, o prin-
cípio da legalidade também é chamado de princípio da legalidade estrita ou da reserva legal.
Ponto chave!
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Noções de Direito
Certo. Vamos passar agora ao estudo de outras funções do princípio da legalidade, que
são um pouco mais avançadas, mas que também são fáceis de entender e que você, como
bom candidato, deve conhecer. Vamos lá:
Por força do princípio da legalidade, é vedada a utilização de analogias que prejudiquem o réu (as
chamadas analogias in malam partem).
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ser CLAROS e não deixar margem de dúvidas, de modo que a população tenha
Noçõesade
devida com-
Direito
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Noções de Direito
• Não há crime sem lei NECESSÁRIA.
Por fim, verificamos uma influência do chamado princípio da intervenção mínima no pró-
prio princípio da legalidade: Quando se fala em direito penal, não se admite a criação de tipos
penais desnecessários.
Agora sim! Arrematamos todos os desdobramentos mais importantes do princípio da lega-
lidade. Vamos fazer um esquema simples para consolidar o entendimento?
Em sentido estrito
LC ou LO
Necessária
Intervenção Mínima
Anterior
Anterioridade
Relembrando: só lei em sentido estrito pode criar crimes e penas. E como acabamos de es-
tudar, no Direito Penal, por força do princípio da legalidade, é vedado o uso da analogia em
prejuízo do acusado!
Certo.
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Material
Legalidade formal
Lei produzida com observância do Processo Legislativo.
Legalidade material
Lei produzida com respeito aos princípios constitucionais e aos direitos
O chamado princípio da Fragmentariedade determina que não é razoável que o Estado uti-
lize o Direito Penal para tutelar qualquer bem jurídico. Apenas os bens mais relevantes para a
sociedade devem ser protegidos pela norma penal.
Fragmentariedade Subsidiariedade
O Direito Penal só deve ser utilizado em último caso, quando outros ramos do Direito
ito Penal deve tutelar apenas os bens jurídicos mais importantes.
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da Pena
Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a de-
cretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.
CF, art. 5º, XLV
Previsto na própria Constituição Federal, este princípio existe para evitar que as sanções
penais sejam executadas em face de terceiros.
Lembre-se: As únicas responsabilidades que podem ser transferidas aos herdeiros são as
de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens. E mesmo assim, essas últimas
ficam limitadas ao valor da herança que foi deixada.
Determina que apenas condutas que causem dano ou pelo menos perigo de dano podem
ser consideradas ilícitas pelo Direito Penal!
Existem quatro determinações relacionadas ao princípio da ofensividade, a saber:
• Vedar a incriminação de estados e condições existenciais;
O indivíduo deve ser punido por seus atos – e não por simplesmente “ser” alguma coisa.
• Não incriminação de condutas incapazes de causar dano ou perigo de dano a algum
bem jurídico;
• Vedar a incriminação de condutas que não excedam o próprio autor:
Exemplo:
• Proíbe a incriminação de atitudes internas, como por exemplo ter a ideia de cometer um
Ninguém pode responder criminalmente por causar lesões corporais a si próprio
crime.
Condutas socialmente aceitas e adequadas não podem ser criminalizadas. Está é a pre-
missa do chamado princípio da adequação social.
É por força do princípio da humanidade que qualquer pena que desconsidere o homem como pes-
soa está proscrita.
Rogério Greco – Direito Penal
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O princípio da humanidade garante que os infratores da lei não sejam submetidos a penas
cruéis ou degradantes, o que causaria o desrespeito à dignidade da pessoa humana.
A Constituição Federal, em seu Art. 5º, XLVII, trata sobre o tema, ao proibir penas:
• De morte, salvo em caso de guerra declarada;
• De caráter perpétuo;
• De trabalhos forçados;
• De banimento;
• Cruéis.
Segundo o princípio da proporcionalidade, não basta aplicar a lei ao caso concreto para
que se atue com justiça. É necessário comparar a lesão causada pelo crime praticado e a
gra- vidade da sanção, para se garantir que a medida imposta ao autor é adequada.
Segundo Alberto Silva Franco, o princípio da proporcionalidade:
É o princípio que exige que se faça um juízo de ponderação sobre a relação existente entre o bem
que é lesionado ou posto em perigo (gravidade do fato) e o bem deque pode alguém ser privado
(gravidade da pena).
Segundo o princípio da insignificância, que se revela por inteiro por sua própria denominação, o
direito penal, por sua natureza fragmentária, só vai aonde seja necessário para a proteção do bem
jurídico. Não deve ocupar-se de bagatelas.
Rogério Greco / Assis Toledo
O princípio da insignificância tem o poder de excluir o próprio crime, atuando sobre o primeiro ele-
mento deste: o fato típico.
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A tipicidade material, por sua vez, é a avaliação do desvalor da conduta e do prejuízo causado. Ou
seja: só existe tipicidade material se o ato praticado produzir um prejuízo RELEVANTE.
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Noções de Direito
Confirmada a ausência da tipicidade material, não haverá o fato típico, e consequentemen-
te... não haverá crime!
O princípio da insignificância atua sobre a tipicidade. Logo, se couber a sua aplicação, não haverá
crime, (a conduta se tornará atípica).
Culpabilidade diz respeito ao juízo de censura, ao juízo de reprovabilidade que se faz sobre a
condu- ta típica e ilícita praticada pelo agente. Reprovável ou censurável é aquela conduta levada a
efeito pelo agente que, nas condições em que se encontrava, podia agir de outro modo.
A culpabilidade está relacionada ao conceito do chamado “homem médio”, que nada mais
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é do que o se espera que um homem comum faria diante de determinada situação.
Noções de Direito
Entende-se dessa forma, que há um comportamento normal a ser esperado de uma pessoa.
Uma das consequências desse princípio é a vedação à chamada responsabilidade pe-
nal objetiva.
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Responsabilidade Objetiva
Responsabilidade Subjetiva
Diferentemente da responsabilidade objetiva, depende da comprovação de dolo (vontade), ou culpa (negligência, imprudê
de um ilícito ou de uma violação a direito que, para ser provada e questionada, independe da aferição de dolo ou culpa.
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princípio e as consequências do princípio da lesividade que estudamos anteriormente.
Noções de Direito
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Noções de Direito
3.2.19. Princípio da Individualização da Pena
Por fim, temos o princípio da individualização da pena, previsto no art. 5º, XLVI, da Consti-
tuição Federal:
Trata-se de princípio que cuida de que cada cidadão terá uma avaliação individualizada so- bre
o fato criminoso praticado. Segundo a melhor doutrina, tal princípio se divide em três fases,
devendo ser observado tanto no momento da elaboração da norma pelo legislador, quanto na
imposição da sanção pelo juiz e até a própria fase da execução penal.
4. TeORIA DO CRIMe
4.1. DAs TeORIAs sOBRe O CONCeITO De CRIMe
Teoria Bipartite
Teoria Tripartite
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4.3.3. Culpabilidade
O Código Penal adota a chamada teoria normativa pura para definir a culpabilidade.
São Elementos da Culpabilidade:
• Imputabilidade: Capacidade de entender o caráter ilícito do fato praticado.
• Potencial Consciência da Ilicitude: O agente tem que praticar o fato sabendo, ou ao
me- nos tendo a possibilidade de saber que a conduta era ilícita.
• Exigibilidade de conduta diversa: A prática da conduta deve ser realizada numa situação
regular, normal.
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4.4.1. Cogitação
A cogitação é uma fase interna, na qual surge a intenção de praticar um determinado cri-
me. Por força do princípio da lesividade, a cogitação não é uma fase punível, pois ela não
cau- sa ofensa alguma a nenhum bem jurídico.
4.4.2. Preparação
O autor começa a trabalhar para que possa iniciar a execução do delito. O autor busca en-
contrar meios e locais que possibilitem lograr êxito no delito que está buscando cometer.
Via de regra, a preparação também não é punível – a não ser que o ato preparatório seja
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um crime por si só!
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cução
O agente inicia, de fato, a execução da conduta criminosa. A fase de execução pode re-
sultar na próxima fase (a consumação) caso o agente logre êxito na prática da infração penal
pretendida por ele, ou em uma tentativa (quando o agente não logra êxito por circunstâncias
alheias à sua vontade).
4.4.4. Consumação
4.4.5. Exaurimento
Embora em regra não seja listado como uma das fases regulares do iter criminis, o exauri-
mento é uma fase específica de algumas infrações penais, que após sua consumação, ainda
não sofreram o completo esgotamento de seu potencial lesivo.
Fato Típico
Elementos
Conduta;
Nexo Causal;
Resultado;
Tipicidade.
Observação:
Tipicidade e conduta: Sempre presentes.
Nexo causal e resultado: Dependem do tipo de delito.
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Conceito de conduta:
CONDUTA
Ação ou Comportamento Humano;
Voluntária e consciente;
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RESULTADO NATURALÍSTICO
Nem todo crime possui.
Nexo Causal:
Tipicidade:
Relação entre a conduta e o resultado
• Regra: Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais
• Necessita de dolo ou culpa para evitar o regresso ao infinito.
Tipicidade Tipicidade
Objetiva Trata da Subjetiva
Tipicidade Formal constatação da vontade do agente e de requisitos
+ Tipicidade Material.
Tipicidade Formal: É a
adequação do fato à descrição na lei;
Tipicidade Material:é a comparação do desvalor da conduta e do dano causado com a pena que será aplicad
Tipo Penal:
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• Estrutura da Norma incriminadora. Descreve o fato que o Direito Penal quer inibir;
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• Composto de Preceito primário (fato) e secundário (Sanção).
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Modalidades
Tipo de Culpa:
Penal Culposo: Dolo Eventual: agente não quer
o resultado, mas assume o
• Violação do dever de cuidado;
risco
Imprudência:
• Deve ser expressamente previsto peloFazer precipitado,
legislador;
de produzi-lo.
• A conduta é voluntariaperigoso, de forma
e o resultado que deveria ser evitada;
involuntário;
• O resultado culposo deve ser previsível.
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Crime Preterdoloso:
CRIME
PRETERDOLOSO
Não admite
Crime misto.
tentativa.
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Para fins de prova, sempre percorra os seguintes passos: Primeiro verifique se houve uma
conduta HUMANA, VOLUNTÁRIA e CONSCIENTE.
Após isso é que você deverá analisar se a ação foi DOLOSA (intencional) ou CULPOSA (pra-
ticada por negligência, imprudência ou imperícia).
Hipóteses em que não haverá CONDUTA:
• Inconsciência: Agente inconsciente (como um indivíduo sonâmbulo ou hipnotizado, por
exemplo) não possui consciência, o que exclui a conduta.
• Atos Reflexos: Atos reflexos são considerados involuntários, e se não há voluntarieda-
de, também não há conduta!
• Coação FÍSICA irresistível: Hipótese muito cobrada em provas. Ocorre quando o agente
é forçado fisicamente a praticar a conduta criminosa.
Legítima Defesa:
• Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
• Recebeu nova previsão (parágrafo único) com a edição do pacote anticrimes.
Requisitos:
• Agressão Injusta;
• Atual ou Iminente;
• Em defesa de direito próprio ou alheio;
• Usando moderadamente dos meios necessários.
Excesso:
• Ato praticado por agente que, inicialmente em legitima defesa, se excede nos atos des-
tinados à reprimir a agressão sofrida;
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Estado de Necessidade:
• Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual,
que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou
alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
Requisitos:
• Ameaça a direito próprio ou alheio;
• Situação de Perigo não causada voluntariamente pelo agente;
• Perigo ATUAL;
• Inevitabilidade da ação lesiva;
• Inexigibilidade de sacrifício do direito ameaçado;
• Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo;
Culpabilidade:
• Terceiro Elemento do Conceito Analítico de Crime.
• Trata do juízo de Reprovabilidade da Conduta do Agente.
Teoria da Culpabilidade:
• CP adota a teoria normativa pura.
• Determina que a culpabilidade é composta por três elementos:
- Imputabilidade;
- Potencial Consciência da Ilicitude;
- Exigibilidade de conduta diversa.
Imputabilidade:
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• É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incomple-
to ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
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Imputável:
• Aquele capaz de ser responsabilizado criminalmente por seus atos.
• Capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse en-
tendimento.
Inimputável:
• Indivíduo inteiramente incapaz, ao tempo da ação ou da omissão, de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Excludentes de Imputabilidade:
• Doença Mental que cause incapacidade ABSOLUTA de compreender a ilicitude do fato.
- Critério Biopsicológico.
• Menoridade;
- Até completar 18 anos.
- Critério Biológico.
• Embriaguez Completa Acidental;
- Proveniente de caso fortuito ou força maior.
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◦ Depende de ameaça grave;
◦ Ameaça perpetrada contra o agente ou contra terceiro;
◦ Deve ser irresistível.
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- Obediência hierárquica:
◦ Deve emanar de um superior;
◦ Só se aplica em relações de direito público;
◦ Ordem não pode ser manifestamente ilegal.
6.1.2. Peculato-Apropriação
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no êxito da prática delitiva!
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Entendendo as Modalidades:
Peculato-Apropriação (Art. 312, Caput, 1ª Parte)
Peculato-Furto (§ 1º)
Se o delito de peculato (de qualquer espécie) for perpetrado em conjunto com um particular, e
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CP)
Segundo o STJ (HC 54776/2014), se o funcionário público usar de violência ou grave ame-
aça para exigir a vantagem, haverá EXTORSÃO e não CONCUSSÃO. Esse entendimento do
STJ já foi objeto de prova por diversas vezes!
Não existe
Culpa concussão culposa.
Existe divergência
Tentativa na doutrina!
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda qu
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Segundo a doutrina, a vantagem indevida não precisa ser necessariamente uma vantagem
financeira – embora essa seja a forma mais comum.
Classificações de Corrupção Passiva:
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Agente público recebe ou aceita promessa de vantagem para praticar ato ilegal ou deixar de prat
Própria
Agente público recebe ou aceita promessa de vantagem para praticar ato legal que iria praticar r
Imprópria
A conduta é parecida com a de corrupção passiva, visto que o agente também retarda ou
deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou o pratica contra disposição expressa de lei.
Entretanto, a diferença principal está na motivação do agente público: Ele infringe seu dever
funcional para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Prevaricação x Corrupção passiva privilegiada:
O agente retarda,
deixa de praticar, Motivo: Interesse
Prevaricação ou pratica ato de
ofício infringindo
ou sentimento
pessoal.
seu dever.
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• Conduta: Matar alguém;
• Sujeito ativo: Qualquer Pessoa;
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- Quando praticado por:
◦ Negligência;
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◦ Imprudência;
◦ Imperícia;
- Aumento de pena (1/3) quando o autor:
◦ Não observa regra técnica de profissão;
◦ Deixa de prestar socorro;
◦ Não procura diminuir as consequências de seus atos;
◦ Foge para evitar a prisão em flagrante.
Infanticídio (Matar sob a influência do estado puerperal, durante o parto ou logo após):
• Sujeito ativo: A mãe;
• Sujeito passivo: Próprio filho;
• Bem jurídico tutelado: Vida humana;
• Permite o concurso de agentes;
• Admite a tentativa;
Elementares do Tipo:
• Coisa:
- Coisa é todo objeto de natureza corpórea.
- Pode ter valor financeiro ou sentimental.
• Alheia:
- Coisa pertencente a um terceiro;
- Coisa sem dono não serve como objeto de furto;
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- Coisa perdida não caracteriza o delito do art. 155 e sim o do artigo 169, II;
- Coisa própria também não enseja o delito de furto.
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• Móvel:
- A coisa deve ser passível de remoção;
- Energia elétrica, sinal de telefone e redes de água são coisas móveis por equiparação;
Furto de uso:
• É fato atípico em nosso ordenamento jurídico;
Furto Privilegiado:
• Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente
a pena de multa.
• Cuidado: Se a coisa tiver uma valor INSIGNIFICANTE, ocorrerá a aplicação do princípio
da insignificância, que tornará a conduta atípica.
Furto Qualificado:
• Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
• Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
• Com emprego de chave falsa;
• Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
• A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que
venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
• A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente do-
mesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da
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subtração.
• Reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de
artefato análogo que cause perigo comum.
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Furto Privilegiado-Qualificado:
• É possível segundo o STJ.
Espécies de Roubo:
• Roubo próprio: Violência ou grave ameaça aplicadas antes ou durante a conduta;
• Roubo improprio: Violência ou grave ameaça aplicadas logo depois da subtração;
Consumação:
• Ocorre quando o indivíduo toma posse do bem subtraído.
• Aplica-se a teoria da amotio assim como no furto.
Roubo Majorado:
• Se há o concurso de duas ou mais pessoas;
• Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstân-
cia.
• Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado
ou para o exterior;
• Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
• Subtração de substâncias explosivas;
• Com uso de arma branca.
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Roubo Qualificado
• Não se confunde com o roubo majorado;
• Ocorre na seguinte situação:
- Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze
anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo
da multa.
Latrocínio:
• É o roubo qualificado pela morte.
• É hediondo.
• Consumação ocorre com a morte da vítima.
• É de competência de juiz singular, e não do tribunal do júri.
Roubo de uso:
• Não é atípico por conta do desvalor do emprego de violência ou grave ameaça.
Extorsão
• Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter
para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou
deixar de fazer alguma coisa.”
• Tipo previsto no art. 158 do Código Penal.
• Não envolve, na forma simples, qualquer restrição ou privação de liberdade da vítima.
Extorsão majorada
• Modalidade prevista no § 1º do art. 158 do Código Penal.
• Se configura nos casos em que o referido crime é cometido por duas ou mais pessoas,
ou com emprego de arma, aumentando-se a pena de um terço até metade.
Extorsão qualificada
• Modalidade prevista no art. 158, § 2º, CPB: Aplica-se à extorsão praticada mediante vio-
lência o disposto no § 3º do artigo anterior.
- (Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze
anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo
da multa).
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parâme- tro de discernimento de tipicidade.
• É conhecida como “sequestro-relâmpago”.
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Extorsão indireta:
• Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento
que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.
• Delito comum entre agentes de usura (agiotas).
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03. (INÉDITA/2021) No que se refere à teoria do crime, é possível asseverar a conduta é ação
ou comportamento de qualquer espécie, não necessariamente um comportamento humano.
Na verdade, a conduta é uma ação ou comportamento humano. De outro modo, não há que
se falar em crime. É por esse motivo que um animal (como um cão) não comete crime – pois
há ataque, e não agressão. Lhe falta o fator humano para que se possa falar em conduta!
Errado.
04. (INÉDITA/2021) Ainda sobre a teoria do crime, é correto afirmar que não existe presun-
ção de ilicitude do fato típico. Assim sendo, apenas excepcionalmente é que a prática de fato
previsto na parte especial do Código Penal será considerada um ato ilícito.
Na verdade, a regra é que a ilicitude é presumida. Se o fato é típico, em regra será também
an- tijurídico (ilícito), e apenas excepcionalmente (na presença de alguma excludente) é que
não haverá ilegalidade ou antijuridicidade.
Errado.
06. (INÉDITA/2021) Infração penal é gênero que, segundo a divisão tripartida, possui três
espécies: Crime, delito e contravenção. Este é o modelo adotado pelo Código Penal
Brasileiro.
De forma alguma. Não confunda a teoria tripartida sobre o conceito analítico de crime (como
fato típico, antijurídico e culpável) adotado pelo CP com a divisão tripartida da infração penal
(a qual não é adotada pelo nosso ordenamento jurídico.
No Brasil, adotamos a divisão bipartida, na qual crime é sinônimo de delito, e a infração penal
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se divide apenas entre crimes e contravenções.
Errado.
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Noções de Direito
07. (INÉDITA/2021) No que se refere às fases de realização do delito, não é possível, em
nenhum caso, a punição de atos preparatórios em nosso ordenamento jurídico.
Muito embora em regra seja impossível realizar a punição de atos preparatórios para a
prática de uma infração criminal, é preciso lembrar da exceção: nos casos em que os atos
prepara- tórios constituem crime autônomo (como no caso do porte ilegal de arma de fogo)
existe possibilidade de punição.
Errado.
08. (INÉDITA/2021) José estava na fazenda de sua tia, dona Vitimilda. Enquanto descascava
uma laranja, acabou dormindo em uma rede na varanda. Vitimilda, determinada a pregar um
susto em José, corre para acordá-lo com um grito.
Ao acordar, José acaba se assustando muito com a brincadeira de Vitimilda, e em ato reflexo
acaba movimentando seu braço e cortando o pescoço de sua tia, que vem a falecer em razão
dos ferimentos.
Nessa situação, é correto afirmar que José praticou o delito de homicídio culposo, pois não
teve a intenção de matar.
Na situação hipotética narrada não há CONDUTA por parte de José (que acabou praticando o
delito em um ato reflexo, involuntário). Assim sendo, não há que se falar em crime de homicí-
dio, mesmo na modalidade culposa.
Errado.
09. (INÉDITA/2021) A legitima defesa putativa é aquela que ocorre quando o agente não se
encontra diante de verdadeira injusta agressão, mas acredita, em razão da situação de fato,
que está diante da justificante.
Exatamente! A diferença entre a legitima defesa real e a legitima defesa putativa está na exis-
tência da injusta agressão, sendo que no caso da descriminante putativa, o agente acredita
que está sendo agredido, quando na verdade, não está.
Certo.
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imputabilidade, a potencial consciência da ilicitude e da exigibilidade de conduta diversa.
Noções de Direito
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Noções de Direito
Pelo contrário! A chamada actio libera in causa aumenta a reprovabilidade do agente, que aca-
ba tendo sua pena agravada em razão da embriaguez!
Errado.
12. (INÉDITA/2021) Jhonny, agente do Detran, decide subtrair rodas aro 20’ de um veículo
apreendido no pátio do órgão público. Haja vista que as rodas do referido veículo não são pa-
trimônio público, não há que se falar no delito de peculato, mas sim no delito de furto
comum.
Uma vez que Jhonny utilizou de sua qualidade de funcionário público para subtrair as rodas do
veículo apreendido, está configurado o delito de peculato. A natureza do objeto subtraído (se
bem público ou particular) é irrelevante para a configuração do tipo penal.
Errado.
13. (INÉDITA/2021) Se o funcionário público exige, para sim ou para outrem, em razão de
sua função, vantagem indevida, em tese configura-se o delito de concussão. Entretanto, segun- do
entendimento emanado pelo STJ, caso o delito seja praticado mediante violência ou grave
ameaça, a tipificação adequada é a de extorsão.
14. (INÉDITA/2021) Se o agente público retarda a prática de ato de ofício por sentimento
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pessoal, em tese praticará o delito de prevaricação. Entretanto, caso pratique a de
Noções mesma
Direitocon-
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Noções de Direito
Exatamente isso. A motivação do agente ao retardar ou deixar de praticar ato de ofício (infrin-
gindo seu dever funcional) é elemento constitutivo do tipo penal. Assim sendo, se a motiva-
ção foi o interesse ou sentimento pessoal, ocorrerá o delito de prevaricação, enquanto se a
motivação for um pedido ou influência de outrem, configura-se o delito de corrupção passiva
privilegiada.
Certo.
15. (INÉDITA/2021) Atualmente, todo delito de homicídio praticado contra mulher será en-
quadrado como feminicídio, independentemente da motivação do agente delitivo.
Muito cuidado. Na verdade, para que o homicídio seja caracterizado como feminicídio é neces-
sário que seja praticado contra mulher em razão da condição de sexo feminino. Assim
sendo, nem todo caso irá configurar a qualificadora em questão.
Errado.
16. (INÉDITA/2021) O chamado homicídio funcional pode ser praticado contra autoridade ou
agente dos incisos 142 e 144 da CF/88. Dessa forma, sempre que um agente delitivo praticar
um homicídio cuja vítima é Policial Civil do Distrito Federal, configurar-se-á a qualificadora.
Muito embora os Policiais Civis do DF incluam-se no rol de agentes públicos do art. 144 da
CF/88, a configuração da qualificadora do homicídio funcional depende da prática do delito em
razão da função ocupada pela vítima ou contra a vítima no exercício de sua função.
Errado.
De fato, essa é a previsão expressa contida no Código Penal. Outra hipótese de duplicação da
pena seria no caso de vítima menor (de 14 a 17 anos) ou de reduzida capacidade de resistência.
Certo.
18. (INÉDITA/2021) O aborto possui três previsões legais, contidas entre os artigos 124 e
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126 do Código Penal. Dentre essas condutas, no entanto, o sujeito ativo Noções
é sempre o médico
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Noções de Direito
Na verdade, a conduta prevista no art. 124 do Código Penal tem como sujeito ativo a
gestante, a qual provoca o próprio aborto ou consente que um terceiro pratique as manobras
abortivas. Errado.
Furto
Art. 155. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 3º Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
Certo.
Isso mesmo!
Tal relação se dá por força do princípio da subsidiariedade. Algumas condutas consideradas
menos graves são subsidiárias de condutas mais graves (como é o caso do roubo, cujas ele-
mentares envolvem o furto e delitos como o constrangimento ilegal ou o de ameaça)
Certo.
Negativo! O delito de extorsão é classificado como FORMAL, e se consuma com a mera exigên-
cia da vantagem indevida. Recebê-la ou não é mero exaurimento – o delito já estará consumado!
Errado.
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Noções de Direito
Francisco ameaçou cortar a garganta das vítimas com um caco de vidro, caso elas gritassem
por socorro ou tentassem chamar a polícia. Ele então amarrou as vítimas, explodiu o cofre
localizado no andar de cima da casa e subtraiu as joias que encontrou. Essas joias foram
ven- didas a Paulo, que desconhecia a origem do produto por ele adquirido.
Com base na situação hipotética apresentada, é correto afirmar que Francisco praticou o cri-
me de roubo.
Com certeza. Francisco subtraiu, mediante violência ou grave ameaça, coisa alheia móvel. Inci-
diu, portanto, no crime de roubo. Se é qualificado ou não, é outra história – e como o examinador
não especificou que “Francisco praticou o delito de roubo SIMPLES”, a assertiva está correta.
Roubo
Art. 157. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Certo.
Douglas Vargas
Agente da Polícia Civil do Distrito Federal, aprovado em 6º lugar no concurso realizado em 2013.
Aprovado em vários concursos, como Polícia Federal (Escrivão), PCDF (Escrivão e Agente), PRF (Agente),
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Ministério da Integração, Ministério da Justiça, BRB e PMDF (Soldado – 2012 e Noções
Oficial – 2017).
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1. E
2. C
3. E
4. E
5. C
6. E
7. E
8. E
9. C
10. C
11. E
12. E
13. C
14. C
15. E
16. E
17. C
18. E
19. C
20. C
21. E
22. C
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