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CONSTITUCIONAIS
Emendas Constitucionais
Constituição; Fica abaixo da constituição, até ser aprovada, depois fica no
Emendas Constitucionais; mesmo nível. Está na constituição, mas não se confunde
Tratados Internacionais sobre com ela.
Direitos Humanos; 1. Altera dispositivos da CF
INFRACONSTITUCIONAIS 2. Integra dispositivos da CF
Tratados Internacionais; 3. Altera outra emenda já existente bicameral.
Leis Complementares;
Leis Ordinárias;
Leis Delegadas;
INFRACONSTITUCIONAIS
Decretos Legislativos; Não possuem hierarquia entre si, elas são primárias capazes
Resoluções; de gerar direitos e criar obrigações desde que não contrarie
Medidas Provisórias; a CF.
Decretos Regulares;
INFRALEGAL INFRALEGAIS
Normas Individuais; Normas secundárias, não tendo poder de gerar direitos,
Portarias;
nem obrigações, não pode contrariar as normas primárias,
sob pena de invalidade. É o caso de portarias, instruções
normativas, etc.
ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO
Elementos orgânicos: relativos à organização, ao funcionamento e à estrutura do poder e do Estado
Elementos limitativos: referem-se aos direitos e garantias fundamentais, que visam à limitação do
poder do Estado, mas que não se relacionam aos direitos sociais.
Elementos socioideológicos: correlatos ao Estado de bem-estar social, que revelam caráter
intervencionista e social das
Constituições modernas.
Elementos de estabilização constitucional: destinados a assegurar a solução de conflitos
constitucionais, defesa da
07/05/2020
PODER CONSTITUINTE
Poder responsável pela formulação e atualização das constituições, através da criação, alteração ou
substituição das normas constitucionais.
14/05/2020
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO
a) Conceito
É o poder que atua na etapa de criação das constituições. Elaborando uma nova constituição ou
promovendo a ruptura com a ordem constitucional precedente.
b) Características
. Inicial: Quando se cria uma nova constituição, substituindo uma constituição existente, as normas da antiga
deixam de vigorar, caso a nova constituição não as contemplem.
. Ilimitado (não se confunde com absoluto): Pode se opor completamente àquilo que o ordenamento
anterior previa. Não se submete, inclusive, às cláusulas pétreas da constituição anterior.
Teoria da vedação ao efeito cliquet – ao retrocesso social, prega que a constituição não pode ser criada de
forma a reduzir direitos que já existem. A evolução deve ser para melhor. Essa teoria tem representatividade
doutrinária mínima.
. Permanente: O poder originário sempre existirá, independentemente de criação de nova constituição. Ele
não se esgota quando se manifesta, pois, o poder do povo, que é o titular do poder, nunca se esgota.
. Outorga: Representa declaração unilateral por parte do agente que se encontra à frente do Estado. Ela é
expressão da vontade do agente ou de grupo social. Não há participação ou desejo popular. Pode ser
considerado o podo mais simplificado de se produzir uma constituição.
. Assembleia Constituinte: Corresponde a um órgão instituído com fins de elaborar uma nova constituição.
Por meio dessa assembleia é que se utiliza de meio democrático de criação constitucional.
. Referendo: O eleitorado nacional elegerá integrantes que serão responsáveis por criar a constituição que
será posta em votação pelo eleitorado nacional. Caso aprovada a constituição passa a vigorar. Caso rejeitada,
será rejeitado novo projeto. Será elaborada nova constituição até que seja aprovada pelo povo. Exprime uma
forma democrática de elaboração de constituição.
b) Características
. Continuidade: Ele dá continuidade ao ordenamento constitucional, adaptando o ordenamento à realidade.
. Subordinação: Ele se submete a limitações impostas pelo poder originário. Alguns doutrinadores o chamam
de poder limitado.
. Condicionado: Ele somente pode se manifestar de acordo com condições pré-estabelecidos pelo poder
originário.
c) Limitações
. Materiais (cláusulas pétreas EXPLÍCITAS e IMPLÍCITAS – art. 60, § 4º da Constituição Federal)
A própria constituição indica o que pode ser modificado. As cláusulas pétreas
representam normas constitucionais que não podem ser abolidas enquanto a
Constituição Federal vigorar.
As cláusulas pétreas podem ser explicitas ou implícitas, sendo a primeira, aquelas
que são indicadas diretamente na constituição (FO-VO-SE-DI), já as implícitas são
aquelas que estão espalhadas pela Constituição mas que tenham ligação com o
art. 60, § 4º (art. 5º, CF/88). As cláusulas pétreas implícitas podem ser
modificadas, apenas, para melhorar.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número
de ordem.
21/05/2020
PODER CONSTITUINTE DERIVADO - REVISOR
É o poder encarregado de modificar pontualmente o texto constitucional através de procedimento
específico estabelecido pelo próprio poder originário.
Particularidades
Fundamento: Art. 11 do ADCT, Prazo para manifestação. (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)
Distrito Federal: Entidade de política híbrida, Norma fundamental: Lei Orgânica, é titular de poder
decorrente.
Do Estado de Defesa
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado
de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas
por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas
e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos
danos e custos decorrentes.
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual
período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz
competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua
autuação;
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá
o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar
funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.
SEÇÃO II
Do Estado de Sítio
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o
estado de defesa;
Do Distrito Federal
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício
mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com
a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar
e do corpo de bombeiros militar.
Assim, a mutação constitucional estaria associada à plasticidade de algumas normas constitucionais que
teriam seu sentido e alcance modificados em virtude de alguma mudança na realidade que permitiria
uma evolução através da interpretação. Soma-se ao poder constituinte de reforma um mecanismo mais
simples e informal de alteração da constituição que visa evitar o descompasso entre texto constitucional e
novas demandas sociais.
Da mesma forma, diferencia-se o poder constituinte difuso do poder constituinte de reforma, pois o último
conta com um procedimento previamente estabelecido para a alteração constitucional.
INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL
Literal
Histórico
Sistemático
Teleológico
Interpretação conforme a constituição
Máxima efetividade
CF Art 226
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (APENAS DISSO, ATRAVES DE OUTROS ARTIGOS, É VISTO SOBRE A INTERPRETAÇÃO
DE UNIÃO HOMOAFETIVA)
Recepção é o fenômeno que ocorre quando a nova constituição aceita/mantém a validade das normas
infraconstitucionais anteriores, ou seja, há compatibilidade material (a análise é meramente material, não
importando a forma).
Repristinação é o fenômeno de regresso de uma norma revogada pela não mais vigência da lei revogadora,
sendo que este instituto, em regra, não pode ocorrer. Para uma melhor explicação, segue um exemplo:
Surge uma lei B que revoga a Lei A. Posteriormente surge uma Lei C que revoga a Lei B. Dessa forma, a Lei
A voltaria a ter vigência, pois a Lei B que a revogou não mais se encontra no ordenamento jurídico. Em
regra, isso não pode ocorrer automaticamente, apenas sendo possível se a nova lei (no caso, a Lei C) trazer
expressamente que a lei inicial (no caso a Lei A) voltaria a ter vigência.
Apesar da figura da repristinação não ser permitida, o “efeito repristinatório” é perfeitamente viável. Este
ocorre no seguinte caso: a Lei B revoga a Lei A. Em controle de constitucionalidade, o STF entende que a
Lei B é inconstitucional. Nesse caso, a Lei A volta a vigorar automaticamente.
Recepção material de norma constitucional é o fenômeno em que a nova constituição mantém em vigor
parte da constituição anterior, sendo que este fenômeno tem caráter precário/temporário.
Obs: as Emendas à Constituição podem ser propostas por 1/3 dos deputados federais ou senadores.