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CONSTITUCIONAL
Funções Essenciais à Justiça
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Funções Essenciais à Justiça
Luciano Dutra
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Funções Essenciais à Justiça
Luciano Dutra
Certo.
Exato!!!
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Funções Essenciais à Justiça
Luciano Dutra
Dito isso, vamos estudar o perfil constitucional de cada uma dessas funções essenciais à
Justiça, começando pelo Ministério Público. Vamos lá!!!
2. Ministério Público
O conceito e as funções primordiais do Ministério Público são citados pelo art. 127, caput,
que diz que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.
Dizer que é uma instituição permanente significa que o Ministério Público não pode ser
abolido por emenda à Constituição, traduzindo-se em uma limitação material implícita ao po-
der de reforma da Constituição Federal.
As funções principais do Ministério Pública são a defesa da ordem jurídica, a defesa do
regime democrático e a defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
DICA DO LD
Caso a prova diga que cabe ao Ministério Pública a defesa dos
interesses individuais disponíveis, estará errado!
Errado.
Na verdade o Ministério Público, apesar de atuar perante o Poder Judiciário, não pertence a
este Poder. Aliás, não se enquadra em nenhum dos três Poderes.
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Certo.
É o princípio da indivisibilidade.
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Luciano Dutra
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Será que haveria o reconhecimento pelo STF do princípio do promotor natural? O tema
não é pacífico na Suprema Corte. Muito embora não haja uma concordância plena sobre
o assunto, é possível identificar na doutrina e na jurisprudência uma tendência ao reco-
nhecimento do princípio do promotor natural.
Por esclarecedor, transcreve-se trecho do voto do Min. Celso de Mello, no julgamento do
HC 67.759, em que entendeu que “o postulado do Promotor Natural, que se revela ima-
nente ao sistema constitucional brasileiro, repele, a partir da vedação de designações
casuísticas efetuadas pela Chefia da Instituição, a figura do acusador de exceção. Esse
princípio consagra uma garantia de ordem jurídica, destinada tanto a proteger o membro
do Ministério Público, na medida em que lhe assegura o exercício pleno e independente
do seu oficio, quanto a tutelar a própria coletividade, a quem se reconhece o direito de
ver atuando, em quaisquer causas, apenas o Promotor cuja intervenção se justifique a
partir de critérios abstratos e pré-determinados, estabelecidos em lei. A matriz constitu-
cional desse princípio assenta-se nas cláusulas da independência funcional e da inamo-
vibilidade dos membros da Instituição. O postulado do Promotor Natural limita, por isso
mesmo, o poder do Procurador-Geral que, embora expressão visível da unidade institu-
cional, não deve exercer a Chefia do Ministério Público de modo hegemônico e incontras-
tável”.
Além disso, o Ministério Público possui diversas garantias institucionais. São elas:
a) autonomia funcional: sinônimo de independência funcional;
b) autonomia administrativa: gestão própria daquilo que lhe é próprio. Ou seja, cabe ao
próprio Ministério Público a administração de seus órgãos, bens e servidores;
c) autonomia orçamentário-financeira: segundo o art. 127, §§ 3º ao 6º, o Ministério Públi-
co elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias. Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará,
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orça-
mentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na lei de diretrizes orçamen-
tárias. Se a proposta orçamentária for encaminhada em desacordo com os limites estipulados
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na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para
fins de consolidação da proposta orçamentária anual. Por fim, durante a execução orçamentá-
ria do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que
extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente
autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.
Errado.
O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) iniciativa do processo legislativo: de acordo com o art. 128, § 5º, é facultada aos respec-
tivos Procuradores-Gerais a iniciativa de leis complementares que estabeleçam a organização,
as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público. Isto é, cabe ao próprio Ministério Públi-
co o encaminhamento de projetos de lei de matérias de seu interesse.
e) vedação de promotor ad hoc: conforme o art. 129, § 2º, as funções do Ministério Público
só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respec-
tiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. Ou seja, não pode haver designações
casuísticas para o exercício das atribuições do Ministério Público.
f) ingresso na carreira por concurso público: segundo o art. 129, § 3º, o ingresso na carrei-
ra do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a
participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em
direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem
de classificação. Essa exigência de cumprimento de 3 anos de atividade jurídica é conhecida
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doutrinariamente como “quarenta de entrada”. A definição do que se entende por atividade jurí-
dica é trazida por Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público. O importante é saber
que esse conceito engloba a atividade advocacia, mas também inclui o exercício de cargo,
emprego ou função, inclusive de magistério superior, que exija a utilização preponderante de
conhecimentos jurídicos, o exercício de função de conciliador em tribunais judiciais, juizados
especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, assim como o
exercício de mediação ou de arbitragem na composição de litígios e o exercício, por bacharel
em Direito, de serviço voluntário em órgãos públicos que exija a prática reiterada de atos que
demandem a utilização preponderante de conhecimentos jurídicos.
g) distribuição imediata de processos: em respeito ao art. 129, § 5º, a distribuição de pro-
cessos no Ministério Público será imediata.
AUTONOMIAS
ADMINISTRATIVA
E FUNCIONAL
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Vistas as garantias institucionais, vamos aprender quais os órgãos que integram o Minis-
tério Público.
Segundo o art. 128, o Ministério Público brasileiro abrange o Ministério Público da União,
que compreende: a) o Ministério Público Federal (MPF); b) o Ministério Público do Trabalho
(MPT); c) o Ministério Público Militar (MPM); d) o Ministério Público do Distrito Federal e Terri-
tórios (MPDFT); e e) os Ministérios Públicos dos Estados.
Perceba que a Constituição Federal não traz o Ministério Público Eleitoral como integrante
da instituição. Na verdade, não existe um Ministério Público Eleitoral, mas sim funções eleito-
rais atribuídas ao Ministério Público. Isso é muito importante!!!
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
O STF alterou sua jurisprudência e decidiu que cabe ao Conselho Nacional do Ministério Públi-
co (CNMP) solucionar conflitos de atribuições entre os diversos ramos dos Ministérios Públi-
cos. Ou seja, à luz do entendimento mais recente, caso haja um conflito de atribuições entre o
Ministério Público de São Paulo e o Ministério Público Federal, por exemplo, caberá ao CNMP
dirimir esse conflito, uma vez que, segundo o Supremo, é o órgão mais adequado para isso,
em razão da previsão constitucional que lhe atribui o controle da legalidade das ações admi-
nistrativas dos membros e órgãos dos diversos ramos ministeriais, sem ingressar ou ferir a
independência funcional.
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Errado.
O Ministério Público brasileiro abrange o Ministério Público da União, que compreende: a) o Mi-
nistério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d)
o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; e e) os Ministérios Públicos dos Estados.
Certo.
Exato!!!
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DICAS DO LD
1) Quando a Constituição fala “integrantes da carreira” signi-
fica, à luz da doutrina majoritária, integrantes da carreira do
Ministério Público Federal.
2) Há uma corrente minoritária que diz que “integrantes da car-
reira” significa integrantes de qualquer dos ramos do Ministé-
rio Público da União.
3) Permitida “a recondução” significa que são permitidas su-
cessivas reconduções.
4) Caso o Presidente da República resolva reconduzir o PGR,
deverá haver nova aprovação do nome pelo Senado Federal
por maioria absoluta.
5) Não há previsão constitucional de lista tríplice para a esco-
lha do PGR.
Certo.
Art. 128, § 1º.
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dente da República depende de autorização do Senado Federal, para destituir no curso do man-
dato, o Presidente deve ter autorização do Senado Federal pelo mesmo quórum da aprovação,
qual seja, maioria absoluta.
Certo.
Art. 128, §§ 1º e 2º.
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No que tange aos Procuradores-Gerais de Justiça (PGJ), que chefiam os Ministérios Públi-
cos Estaduais, diz o art. 128, § 3º, que os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Fede-
ral e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva,
para escolha de seu Procurador-Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
DICAS DO LD
1) Para a escolha do PGJ, tem lista tríplice.
2) Se o PGJ for do Ministério Público do Distrito Federal e Ter-
ritórios, quem escolhe é o Presidente da República.
3) Se o PGJ for do Ministério Público Estadual, quem escolhe
é o Governador.
4) No caso do PGJ, só é possível uma recondução.
O PGJ poderá ser destituído no curso do mandato por deliberação da maioria absoluta do
Poder Legislativo competente, na forma da lei complementar respectiva (art. 128, § 4º).
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Certo.
Art. 128, § 3º.
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Errado.
Possui vitaliciedade após 2 anos.
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Errado.
Não é decisão do chefe da instituição, mas sim decisão do órgão colegiado competente do
Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.
Errado.
De acordo com o art. 128, § 5º, I, “a”, o membro do Ministério Público adquire vitaliciedade,
após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transita-
da em julgado.
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Certo.
Art. 128, § 6º.
Certo.
É o que prevê o art. 128, § 6º.
O art. 129 traz, em rol exemplificativo, as funções institucionais do Ministério Público, são
elas:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei. Por isso que se diz que
o Ministério Público é o “dominus litis” (dono da ação penal), porque possui a competência
privativa para apresentar a denúncia numa ação penal pública;
DE OLHO NA DIVERGÊNCIA
Há uma divergência doutrinária acerca da possibilidade (ou não) do Ministério Público inves-
tigar. A doutrina majoritária afirma que o MP possui a competência implícita para a colheita
direta da prova com intuito de subsidiar a futura ação penal. Como o art. 129, I, garante ao
órgão ministerial o monopólio da ação penal pública, a Constituição Federal assegura, por via
implícita, o poder de investigar para a formação da justa causa da ação penal (a prova da mate-
rialidade delitiva e os indícios mínimos de sua autoria).
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II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública
aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua
garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Importante dizer que essa
competência é concorrente, uma vez que existem outros colegitimados. Nesse sentido, o art.
128, § 1º, define que a legitimação do Ministério Público para as ações civis não impede a de
terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto na Constituição Federal e na lei.
Errado.
Conforme ensinei, essa competência é concorrente.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Súmula 643, do STF: o Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil
pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares.
Súmula 601, do STJ: o Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa dos
direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decor-
rentes da prestação de serviços públicos.
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Errado.
O rol é exemplificativo.
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Errado.
O rol é exemplificativo.
Errado.
Tem essa competência expressa no art. 129, V.
Já ouviu falar em Ministério Público junto aos Tribunais de Contas? Pois existem e são
citados no art. 130. Segundo a norma constitucional, aos membros do Ministério Público junto
aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições constitucionais sobre o Ministério Público
comum pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
Cuidado com o que eu vou registrar agora: esse Ministério Público que atua junto aos Tri-
bunais de Contas não integra a instituição Ministério Público comum que estamos estudando.
Na verdade, integra o respectivo Tribunal de Contas.
O Ministério Público que atua junto aos Tribunais de Contas é dotado de identidade e de
fisionomia próprias que o tornam inassimilável à instituição do Ministério Público comum da
União e dos Estados-membros.
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Errado.
O erro está apenas na parte inicial, uma vez que o Ministério Público da União não abrange os
Ministérios Públicos dos Estados.
Errado.
Não compõem. Conforme ensinei, os membros do Ministério Público junto ao Tribunal de Con-
tas do Estado do Espírito Santo integram esta Corte de Contas estadual.
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A competência do CNMP é determinada pelo art. 130-A, § 2º, segundo o qual compete ao
Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do
Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:
I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a lega-
lidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da
União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tri-
bunais de Contas;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público
da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competên-
cia disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso,
determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegura-
da ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situ-
ação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensa-
gem prevista no art. 84, XI.
O CNMP escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do
Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribui-
ções que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I - receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
II - exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
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5. Advocacia Pública
DICAS DO LD
1) A representação judicial e extrajudicial é da União, englo-
bando todos os órgãos federais dos três Poderes (Legislativo,
Executivo e Judiciário), inclusive o Ministério Público da União,
a Defensoria Pública da União e o Tribunal de Contas da União
(que estão fora dos três Poderes);
2) A consultoria e o assessoramento jurídico é só do Poder
Executivo.
Certo.
Art. 131, “caput”.
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Certo.
É o que se extrai do art. 131, “caput”.
Errado.
A representação judicial da União compete à Advocacia-Geral da União.
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Errado.
Não precisa ser da carreira.
O ingresso nas classes iniciais das carreiras da AGU far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos (art. 131, § 2º).
A execução da dívida ativa de natureza tributária cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional, observado o disposto em lei (art. 131, § 3º).
Errado.
A Constituição não previu isso.
Errado.
É competência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, segundo o art. 131, § 3º.
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Por seu turno, a Advocacia Pública, nos Estados-membros e no Distrito Federal, é exerci-
da pelos procuradores dos Estados e pelos procuradores do Distrito Federal, organizados em
carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a partici-
pação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, cumprindo a representação
judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas (art. 132).
De acordo com o parágrafo único do art. 132, aos procuradores estaduais e do Distrito
Federal é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de
desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.
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Eram essas as informações trazidas pela Constituição Federal sobre a Advocacia Pública.
Vejamos agora a próxima função essencial à Justiça: a advocacia privada.
6. Advocacia Privada
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7. Defensoria Pública
O art. 134 estabelece que a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democráti-
co, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e
gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.
Errado.
É função institucional da Defensoria Pública defender judicialmente os direitos e os interesses
das populações carentes.
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Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Ter-
ritórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira,
providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus
integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribui-
ções institucionais (art. 134, § 1º).
Às Defensorias Públicas estaduais, do Distrito Federal e da União são asseguradas au-
tonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos
limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99,
§ 2º (art. 134, §§ 2º e 3º).
Certo.
Art. 134, §§ 2º e 3º.
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Certo.
Art. 134, § 1º.
Certo.
Art. 127, § 1º, e art. 134, § 4º.
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3) ADPF 482: Por força do princípio da unidade do Ministério Público (art. 127, § 1º, da
CF), os membros do Ministério Público integram um só órgão sob a direção única de um
só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro de cada Ministério Público, não havendo
unidade entre o Ministério Público de um Estado e o de outro, nem entre esses e os diver-
sos ramos do Ministério Público da União.
[ADPF 482, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 3-3-2020, P, DJE de 12-3-2020.]
5) Pet. 4.863: Tratando-se de divergência interna entre órgãos do Ministério Público, ins-
tituição que a Carta da República subordina aos princípios institucionais da unidade e da
indivisibilidade (CF, art. 127, § 1º), cumpre ao próprio Ministério Público identificar e afir-
mar as atribuições investigativas de cada um dos seus órgãos em face do caso concreto,
devendo prevalecer, à luz do princípio federativo, a manifestação do procurador-geral da
República.
[Pet 4.863, rel. min. Marco Aurélio, j. 19-5-2016, P, DJE de 16-5-2017.]
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9) ADI 1.757: A iniciativa legislativa prevista no art. 127, § 2º, da Constituição para a
criação de cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira
do Ministério Público é privativa do procurador-geral de justiça, no âmbito estadual, e do
PGR, na esfera federal.
[ADI 1.757, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-9-2018, P, DJE de 8-10-2018.]
10) ACO 1.936: O Ministério Público, embora não detenha personalidade jurídica pró-
pria, é órgão vocacionado à preservação dos valores constitucionais, dotado de autono-
mia financeira, administrativa e institucional que lhe conferem a capacidade ativa para a
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11) ADI 5.171: O Ministério Público é o titular da iniciativa de projeto de lei que organiza,
institui atribuições e estabelece a estrutura da carreira, dispondo também sobre a forma
de eleição, de composição da lista tríplice e de escolha do Procurador-Geral de Justiça,
na forma do artigo 128, §§ 3º e 5º, da Constituição Federal, observados os limites tra-
çados pelo texto constitucional e pela legislação orgânica nacional (Lei 8.625/1993). A
Emenda Constitucional 48/2014 à Constituição do Estado do Amapá revela-se formal-
mente inconstitucional: (i) por tratar de matéria relativa à alteração do estatuto jurídico da
carreira do Ministério Público Estadual, porquanto o Poder Legislativo não ostenta essa
competência, violando diretamente o artigo 128, §§ 3º e 5º, do texto constitucional; e (ii)
ao consagrar a iniciativa eivada de incompetência, a Constituição Estadual viola a Cons-
tituição Federal, que reclama lei complementar de iniciativa do Procurador-Geral para dis-
ciplinar o tema. A lei orgânica do Ministério Público é a via legislativa apta a definir os
membros da carreira elegíveis para o cargo de Procurador-Geral de Justiça. Consectaria-
mente, a emenda constitucional de iniciativa parlamentar, ao dispor sobre a data para a
realização da eleição, para a formação de lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral
de Justiça, viola as disposições do artigo 128, § 3º e 5º, da Constituição Federal, que
exige lei complementar estadual de iniciativa daquela autoridade.
[ADI 5.171, rel. min. Luiz Fux, j. 30-8-2019, P, DJE de 10-12-2019.]
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13) ADI 3.802: Detém o PGR, de acordo com o art. 128, § 5º, da CF, a prerrogativa, ao
lado daquela já atribuída ao chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, II, d, CF), de iniciativa
dos projetos legislativos que versem sobre a organização e as atribuições do Ministério
Público Eleitoral, do qual é chefe, atuando como seu procurador-geral. Tratando-se de atri-
buição do MPF (arts. 72 e 78), nada mais natural que as regras de designação dos mem-
bros do Ministério Público para desempenhar as funções junto à Justiça Eleitoral sejam
disciplinadas na legislação que dispõe, exatamente, sobre a organização, as atribuições e
o estatuto do MPU, no caso a LC 75, de 20 de maio de 1993. O fato de o promotor eleitoral
(membro do Ministério Público estadual) ser designado pelo procurador regional eleitoral
(membro do MPF) não viola a autonomia administrativa do Ministério Público estadual.
Apesar de haver a participação do Ministério Público dos Estados na composição do
Ministério Público Eleitoral – cumulando o membro da instituição as duas funções –,
ambas não se confundem, haja vista possuírem conjuntos diversos de atribuições, cada
qual na esfera delimitada pela CF e pelos demais atos normativos de regência. A subor-
dinação hierárquico-administrativa – não funcional – do promotor eleitoral é estabele-
cida em relação ao procurador regional eleitoral, e não em relação ao procurador-geral
de justiça. Ante tal fato, nada mais lógico que o ato formal de “designação” do promo-
tor eleitoral seja feito pelo superior na função eleitoral, e não pelo superior nas funções
comuns. A designação do promotor eleitoral é ato de natureza complexa, resultando da
conjugação de vontades tanto do procurador-geral de justiça – que indicará o membro
do Ministério Público estadual – quanto do procurador regional eleitoral – a quem com-
petirá o ato formal de designação. O art. 79, caput e parágrafo único, da LC 75/1993 não
tem o condão de ofender a autonomia do Ministério Público estadual, já que não incide
sobre a esfera de atribuições do Parquet local, mas sobre ramo diverso da instituição – o
Ministério Público Eleitoral, não interferindo, portanto, nas atribuições ou na organização
do Ministério Público estadual.
[ADI 3.802, rel. min. Dias Toffoli, j. 10-3-2016, P, DJE de 14-11-2016.]
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15) ADI 2.622: Não pode norma de constituição estadual proibir nomeação de membro
do Ministério Público para cargo de confiança que integre a administração da própria ins-
tituição.
[ADI 2.622, rel. min. Cezar Peluso, j. 10-11-2011, P, DJE de 16-2-2012.]
16) Súmula 643, do STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil
pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidade escolares.
17) RE 643.978: (...) o Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação civil
pública em defesa de direitos sociais relacionados ao FGTS.
[RE 643.978, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 9-10-2019, P, DJE de 25-10-2019, Tema 850.]
18) RE 409.356: O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública
(ACP) que vise anular ato administrativo de aposentadoria que importe em lesão ao patri-
mônio público.
[RE 409.356, rel. min. Luiz Fux, j. 25-10-2018, P, Informativo 921, Tema 561.]
19) RE 605.533: O Ministério Público possui legitimidade para ajuizar ação civil pública
com objetivo de compelir entes federados a entregarem medicamentos a portadores de
certa doença.
[RE 605.533, rel. min. Marco Aurélio, j. 15-8-2018, P, DJE de 12-2-2020.]
20) ARE 823.347: A questão constitucional discutida nos autos é a possibilidade de exe-
cução das decisões de condenação patrimonial proferidas pelos tribunais de contas por
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iniciativa do Ministério Público, atuante ou não junto às cortes de contas, seja federal,
seja estadual. (...) a jurisprudência pacificada do STF firmou-se no sentido de que a refe-
rida ação de execução pode ser proposta tão somente pelo ente público beneficiário da
condenação imposta pelos tribunais de contas. (...) Por conseguinte, é ausente a legitimi-
dade ativa do Parquet.
[ARE 823.347 RG, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 2-10-2014, P, DJE de 28-10-2014,
Tema 768.]
21) ARE 694.294: Ilegitimidade ativa ad causam do Ministério Público para, em ação civil
pública, deduzir pretensão relativa à matéria tributária. Reafirmação da jurisprudência da
Corte.
[ARE 694.294 RG, rel. min. Luiz Fux, j. 25-4-2013, P, DJE de 17-5-2013, Tema 645.]
22) RE 629.840: (...) o Ministério Público possui legitimidade ativa para ajuizar ação civil
pública que tenha por objeto a condenação de agente público ao ressarcimento de preju-
ízos causados ao erário.
[RE 629.840 AgR, rel. min. Marco Aurélio, j. 4-8-2015, 1ª T, DJE de 28-8-2015.]
23) MS 26.969: As instâncias judicial e administrativa não se confundem, razão pela qual
a fiscalização do TCU não inibe a propositura da ação civil pública (...).
[MS 26.969, rel. min. Luiz Fux, j. 18-11-2014, 1ª T, DJE de 12-12-2014.]
24) AI 698.478: Esta Corte (...) reconheceu a legitimidade do Ministério Público para ajui-
zar ação civil pública em defesa de menores.
[AI 698.478, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 18-5-2012, dec. monocrática, DJE de 28-5-2012.]
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26) Súmula 524, do STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requeri-
mento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
27) RE 593.727: O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autori-
dade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeita-
dos os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob
investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva
constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham
investidos, em nosso país, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os inci-
sos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado
Democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente
documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição.
[RE 593.727, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 14-5-2015, P, DJE de 8-9-2015, Tema 184.]
28) MS 26.415: (...) o pagamento do auxílio-moradia por prazo certo constitui legítima
atuação discricionária do PGR, a fim de indenizar a despesa realizada com moradia pelos
membros do Parquet que optaram por residir e trabalhar nas localidades alcançadas pela
vantagem. É uma forma de indenizar e de incentivar o provimento inicial e imediato de
vagas nos locais considerados de difícil acesso. Entretanto, não há justificativa para a
dilação indeterminada no recebimento do benefício.
[MS 26.415, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 17-3-2020, 2ª T, Informativo 970.]
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STF e do Procurador-geral da República. Lei n.º 13.752/2018 e Lei n.º 13.753/2018. Nova
medida adotada em circunstância de gravíssima crise financeira. Impacto orçamentá-
rio. Consequencialismo. Lei nº 13.655/2018. Efeito prático das decisões desta Suprema
Corte. Economicidade. Isonomia. Impossibilidade prática do cenário atual que legitime o
pagamento de auxílio-moradia simultaneamente à parcial recomposição inflacionária do
subsídio. Alcance do decisum: magistratura, Ministério Público, Defensoria Pública, Tri-
bunais de Contas, Procuradorias e qualquer carreira jurídica que receba o auxílio-moradia
com fundamento: I) no princípio constitucional da simetria com a magistratura; II) nas
liminares deferidas nesta ação e nas que lhe são correlatas, ou III) com amparo em atos
normativos locais (leis, resoluções ou de qualquer outra espécie). Revogação da tutela
antecipada com efeitos prospectivos (ex nunc).
[AO 1.773, rel. min. Luiz Fux, j. 26-11-2018, dec. monocrática, DJE de 28-11-2018.]
30) MS 27.601: Concurso. Atividade jurídica. Especificidade. Art. 129, § 3º, da CF. Alcance.
A expressão “três anos de atividade jurídica”, contida no art. 129 da CF, não encerra vincu-
lação a atividade privativa de bacharel em direito.
[MS 27.601, rel. min. Marco Aurélio, j. 22-9-2015, 1ª T, DJE de 17-11-2015.]
31) MS 27.339: Está assente na jurisprudência deste STF que o Ministério Público junto
ao Tribunal de Contas possui fisionomia institucional própria, que não se confunde com
a do Ministério Público comum, sejam os dos Estados, seja o da União, o que impede a
atuação, ainda que transitória, de procuradores de justiça nos Tribunais de Contas (...).
Escorreita a decisão do CNMP que determinou o imediato retorno de dois procuradores
de justiça, que oficiavam perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, às
suas funções próprias no Ministério Público estadual, não sendo oponíveis os princípios
da segurança jurídica e da eficiência, a legislação estadual ou as ditas prerrogativas do
procurador-geral de justiça ao modelo institucional definido na própria Constituição.
[MS 27.339, rel. min. Menezes Direito, j. 2-2-2009, P, DJE de 6-3-2009.]
= ADI 3.307, rel. min. Cármen Lúcia, j. 2-2-2009, P, DJE de 29-5-2009
32) ADI 4.263: O Plenário, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado em ação
direta ajuizada em face da Resolução 36/2009 do CNMP, que dispõe sobre o pedido e
a utilização de interceptações telefônicas, no âmbito do Ministério Público, nos termos
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33) MS 27.744: O CNMP não ostenta competência para efetuar controle de constitucio-
nalidade de lei, posto consabido tratar-se de órgão de natureza administrativa, cuja atri-
buição adstringe-se ao controle da legitimidade dos atos administrativos praticados por
membros ou órgãos do Ministério Público federal e estadual (...).
[MS 27.744, rel. min. Luiz Fux, j. 6-5-2014, 1ª T, DJE de 8-6-2015.]
35) Súmula 644, do STF: Ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige a
apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo.
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36) AO 1.757: Representação processual. Pessoa jurídica de direito público. União. Ins-
trumento de mandato. Dispensa. Uma vez subscrito o ato por detentor do cargo de advo-
gado da União, dispensável é a apresentação de instrumento de mandato, da procuração.
[AO 1.757, rel. min. Marco Aurélio, j. 3-12-2013, 1ª T, DJE de 19-12-2013.]
37) ADI 3.536: O Plenário, por maioria, julgou procedente pedido formulado em ação direta
ajuizada contra dispositivos da Lei Complementar 226/2002 do Estado de Santa Cata-
rina, a qual confere à Procuradoria-Geral do Estado competência para controlar os servi-
ços jurídicos de entidades da administração estadual indireta, inclusive a representação
judicial, com a possibilidade de avocação de processos e litígios judiciais, de empresas
públicas e sociedades de economia mista. O Colegiado declarou a inconstitucionalidade
da expressão ‘sociedades de economia mista e empresas públicas estaduais’, constante
dos arts. 1º, 2º, 3º, 4º, VI, 12, caput e parágrafo único, 16, caput e II, e 17, da lei impug-
nada. Entendeu que os referidos dispositivos violam o art. 132 da Constituição Federal
(CF), que confere às procuradorias dos estados atribuições para as atividades de consul-
toria jurídica e representação judicial das respectivas unidades federadas, mas apenas
relativamente à administração pública direta, autárquica e fundacional. Asseverou que a
lei cria uma ingerência indevida do Governador na administração das empresas públicas
e sociedades de economia mista, pessoas jurídicas de direito privado, o que impede a
defesa dessas entidades. No ponto, observou que o chefe do poder executivo estadual é
quem escolhe o Procurador-Geral do Estado. Num eventual litígio, por exemplo, entre uma
sociedade de economia mista e a administração pública direta, o Governador poderia
determinar a avocação do processo e defender o seu próprio interesse. Haveria, portanto,
partes conflituosas, no mesmo litígio, com o mesmo advogado.
[ADI 3.536, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 2-10-2019, P, Informativo 954.]
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sendo, dessa forma, insuscetível de extensão a uma carreira cujas funções podem envol-
ver relativa parcialidade e afinidade de ideias, dentro da instituição e em relação à Chefia
do Poder Executivo, sem prejuízo da invalidação de atos de remoção arbitrários ou capri-
chosos.
[ADI 1.246, rel. min. Roberto Barroso, j. 11-4-2019, P, DJE de 23-5-2019.]
39) ADI 5.2015: (...) as universidades estaduais também podem criar e organizar procura-
dorias jurídicas, em razão de sua autonomia didático-científica, administrativa, financeira
e patrimonial (art. 207, caput, CF/88). Tais órgãos jurídicos exercem um papel fundamen-
tal na defesa dos interesses das universidades, inclusive em face dos próprios Estados-
-membros que as constituíram. Portanto, em razão da autonomia universitária e seguindo
a lógica da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal na matéria, a existência dessas
procuradorias não viola o art. 132 da Constituição.
[ADI 5.215, rel. min. Roberto Barroso, j. 28-3-2019, P, DJE de 1º-8-2019.]
40) ADI 4.449: Ante o princípio da unicidade orgânica das Procuradorias estaduais –
artigo 132 da Constituição Federal –, surge inconstitucional restrição, considerada mani-
festação do poder constituinte derivado local, do âmbito de atuação dos Procuradores do
Estado à defesa e assessoramento jurídico dos órgãos da Administração direta mediante
a ‘constitucionalização’ de carreiras de Procurador Autárquico e de Advogado de Funda-
ção à margem da estrutura da Procuradoria-Geral do Estado, ressalvada regra excepcio-
nal contida no artigo 69 do Ato da Disposições Constitucionais Transitórias.
[ADI 4.449, rel. min. Marco Aurélio, j. 28-3-2019, P, DJE de 1º-8-2019.]
41) Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso
amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício
do direito de defesa.
42) Rcl 19.286: Ação direta de inconstitucionalidade. Lei 8.906, de 4 de julho de 1994.
Estatuto da Advocacia e a OAB. Dispositivos impugnados pela AMB [Associação dos
Magistrados Brasileiros]. (...) O advogado é indispensável à administração da Justiça.
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Sua presença, contudo, pode ser dispensada em certos atos jurisdicionais. A imunidade
profissional é indispensável para que o advogado possa exercer condigna e amplamente
seu múnus público. A inviolabilidade do escritório ou do local de trabalho é consectá-
rio da inviolabilidade assegurada ao advogado no exercício profissional. A presença de
representante da OAB em caso de prisão em flagrante de advogado constitui garantia da
inviolabilidade da atuação profissional. A cominação de nulidade da prisão, caso não se
faça a comunicação, configura sanção para tornar efetiva a norma. A prisão do advogado
em sala de estado-maior é garantia suficiente para que fique provisoriamente detido em
condições compatíveis com o seu múnus público. A administração de estabelecimentos
prisionais e congêneres constitui uma prerrogativa indelegável do Estado. A sustentação
oral pelo advogado, após o voto do relator, afronta o devido processo legal, além de poder
causar tumulto processual, uma vez que o contraditório se estabelece entre as partes.
A imunidade profissional do advogado não compreende o desacato, pois conflita com a
autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. O múnus constitucio-
nal exercido pelo advogado justifica a garantia de somente ser preso em flagrante e na
hipótese de crime inafiançável. O controle das salas especiais para advogados é prerro-
gativa da administração forense. A incompatibilidade com o exercício da advocacia não
alcança os juízes eleitorais e seus suplentes, em face da composição da Justiça Eleitoral
estabelecida na Constituição. A requisição de cópias de peças e documentos a qual-
quer tribunal, magistrado, cartório ou órgão da administração pública direta, indireta ou
fundacional pelos presidentes do Conselho da OAB e das subseções deve ser motivada,
compatível com as finalidades da lei e precedida, ainda, do recolhimento dos respectivos
custos, não sendo possível a requisição de documentos cobertos pelo sigilo.
[ADI 1.127, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-5-2006, P, DJE de 11-6-2010.]
Vide Rcl 19.286 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 24-3-2015, 2ª T, DJE de 2-6-2015
Vide Rcl 4.535, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 7-5-2007, P, DJ de 15-6-2007
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44) Inq. 4.074: (...) a inviolabilidade profissional do advogado não é absoluta (...), de
modo que o próprio Estatuto da OAB (Lei 8.906/1994) permite que a autoridade judiciária
competente, em decisão motivada, decrete a quebra da prerrogativa (art. 7º, § 6º, da Lei
8.906/1994). A vedação constante da parte final do referido dispositivo não se estende
“a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como
seus participes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa a quebra da
inviolabilidade” (art. 7º, § 7º, da Lei 8.906/1994).
[Inq 4.074, rel. p/ o ac. min. Dias Toffoli, j. 14-8-2018, 2ª T, DJE de 17-10-2018.]
45) ADO 2: A relação entre a atuação da Defensoria Pública e a defesa do Estado Demo-
crático de Direito, ademais, deflui da interpretação sistemático-teleológica das cláusulas
da inafastabilidade da jurisdição e do devido processo legal em sua acepção substancial,
eis que, por meio da Defensoria Pública, reafirma-se a centralidade da pessoa humana na
ordem jurídico-constitucional contemporânea, deixando-se claro que todo ser humano é
digno de obter o amparo do ordenamento jurídico brasileiro.
[ADO 2, rel. min. Luiz Fux, j. 15-4-2020, P, DJE de 30-4-2020.]
46) ADI 3.943: Legitimidade ativa da Defensoria Pública para ajuizar ação civil pública
(art. 5º, II, da Lei 7.347/1985, alterado pelo art. 2º da Lei 11.448/2007). Tutela de inte-
resses transindividuais (coletivos stricto sensu e difusos) e individuais homogêneos.
Defensoria pública: instituição essencial à função jurisdicional. Acesso à justiça. Neces-
sitado: definição segundo princípios hermenêuticos garantidores da força normativa da
constituição e da máxima efetividade das normas constitucionais: art. 5º, XXXV, LXXIV,
LXXVIII, da Constituição da República. Inexistência de norma de exclusividade do Minis-
tério Público para ajuizamento de ação civil pública. Ausência de prejuízo institucional do
Ministério Público pelo reconhecimento da legitimidade da Defensoria Pública.
[ADI 3.943, rel. min. Cármen Lúcia, j. 7-5-2015, P, DJE de 6-8-2015.]
= RE 733.433, rel. min. Dias Toffoli, j. 4-11-2015, P, DJE de 7-4-2016, Tema 607
47) SL 866: A Defensoria Pública tem a garantia de estar em juízo para defesa de suas
prerrogativas e funções institucionais, não se mostrando necessário, nessa hipótese, que
sua representação judicial fique a cargo da Advocacia-Geral da União.
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[SL 866 AgR, rel. min. Dias Toffoli, j. 13-9-2019, P, DJE de 2-10-2019.]
48) ACO 3.061: Ação cível originária. Ilegitimidade ativa da DPU. (...) Ação cível originária
ajuizada pela Defensoria Pública em face da União e dos Estados-membros, objetivando
a extensão, a todos os servidores civis e militares mortos no exercício da função, de
indenização por morte/acidente em serviço prevista na Lei nº 11.473/2007. O pedido de
extensão da indenização assegurada apenas aos vitimados em ações da Força Nacional
de Segurança Pública, com fundamento no princípio da isonomia, caracteriza alegação
de inconstitucionalidade por omissão parcial da norma. A Defensoria Pública, no entanto,
nos termos do art. 103 da CF/1988, não tem legitimidade para instaurar processo de fis-
calização normativa abstrata, ainda que sob o rótulo de ação cível originária.
[ACO 3.061 AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 11-9-2018, 1ª T, DJE de 10-12-2018.]
49) ADPF 307: Nos termos do art. 134, § 2º, da CF, não é dado ao chefe do Poder Execu-
tivo estadual, de forma unilateral, reduzir a proposta orçamentária da defensoria pública
quando essa é compatível com a LDO. Caberia ao governador do Estado incorporar ao
PLOA a proposta nos exatos termos definidos pela defensoria, podendo, contudo, pleitear
à assembleia legislativa a redução pretendida, visto ser o Poder Legislativo a seara ade-
quada para o debate de possíveis alterações no PLOA. A inserção da defensoria pública
em capítulo destinado à proposta orçamentária do Poder Executivo, juntamente com as
secretarias de Estado, constitui desrespeito à autonomia administrativa da instituição,
além de ingerência indevida no estabelecimento de sua programação administrativa e
financeira.
[ADPF 307 MC-REF, rel. min. Dias Toffoli, j. 19-12-2013, P, DJE de 27-3-2014.]
50) ADI 4.163: É inconstitucional toda norma que, impondo a Defensoria Pública esta-
dual, para prestação de serviço jurídico integral e gratuito aos necessitados, a obrigato-
riedade de assinatura de convênio exclusivo com a OAB, ou com qualquer outra entidade,
viola, por conseguinte, a autonomia funcional, administrativa e financeira daquele órgão
público.
[ADI 4.163, rel. min. Cezar Peluso, j. 29-2-2012, P, DJE de 1º-3-2013.]
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É isso!!! Chegamos ao fim de mais uma aula. Espero que tenha gostado!!!
Havendo dúvidas, estou disponível no nosso fórum de dúvidas. Conto com a sua avaliação
acerca de nossa aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos!!!
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RESUMO
Ministério Público: é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Princípios institucionais do Ministério Público: unidade, indivisibilidade e independência
funcional.
Unidade: deve ser observado sob a ótica administrativa, significando dizer que os mem-
bros do Ministério Público integram um único órgão, possuindo uma única estrutura e sendo
chefiado por um só Procurador-Geral.
Indivisibilidade: observado sob a ótica processual, significa que os membros do Ministério
Público não estão vinculados aos processos em que atuam, podendo ser substituídos uns pe-
los outros, sem que isso traga prejuízo para a regular tramitação do processo.
Independência funcional: significa que o membro do Ministério Público, na sua atuação
finalística, não está subordinado a ninguém, vinculando-se, tão somente, à sua consciência
jurídica.
Autonomia funcional e administrativa: ao Ministério Público é assegurada autonomia fun-
cional e administrativa, podendo, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus car-
gos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos,
a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcio-
namento.
Autonomia orçamentário-financeira: o Ministério Público elaborará sua proposta orça-
mentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias. Se o Ministério
Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na
lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da
proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de
acordo com os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias. Se a proposta orçamen-
tária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados na lei
de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de
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der Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução. Os Procuradores-Gerais
nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maio-
ria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.
Garantias funcionais: a) vitaliciedade, após 2 anos de exercício, não podendo perder o
cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; b) inamovibilidade, salvo por motivo
de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público,
por voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; c) irredutibilidade
de subsídio.
Vedações: aos membros do Ministério Público é vedado: a) receber, a qualquer título e sob
qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; c)
participar de sociedade comercial, na forma da lei; d) exercer, ainda que em disponibilidade,
qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. É vedado, ainda, o exercício da
advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do seu afasta-
mento do cargo por razões de aposentadoria ou exoneração.
Funções institucionais: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos di-
reitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia; III
- promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social,
do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; IV - promover a ação de incons-
titucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos
previstos nesta Constituição; V - defender judicialmente os direitos e interesses das popula-
ções indígenas; VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua compe-
tência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar
respectiva; VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar
mencionada no artigo anterior; VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de
inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; IX
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- exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade,
sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
Ministério Público junto aos Tribunais de Contas: esse Ministério Público que atua junto
aos Tribunais de Contas não integra a instituição Ministério Público que estamos estudando.
Na verdade, integra o respectivo Tribunal de Contas. O Ministério Público que atua junto aos
Tribunais de Contas é dotado de identidade e de fisionomia próprias que o tornam inassimilá-
vel à instituição do Ministério Público comum da União e dos Estados-membros. Diz a CF/88
que aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposi-
ções desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
Composição do CNMP: o CNMP compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presi-
dente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal,
para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: I – o Procurador-Geral da
República, que o preside; II – quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a
representação de cada uma de suas carreiras; III – três membros do Ministério Público dos
Estados; IV – dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior
Tribunal de Justiça; V – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advo-
gados do Brasil; VI – dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um
pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. Os membros do Conselho oriundos
do Ministério Público serão indicados pelos respectivos Ministérios Públicos, na forma da lei.
Competências do CNMP: art. 130-A, § 2º, da CF/88.
Advocacia-Geral da União: a AGU é a instituição que, diretamente ou através de órgão vin-
culado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei com-
plementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria
e assessoramento jurídico do Poder Executivo. A Advocacia-Geral da União tem por chefe o
Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos
maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O ingresso nas
classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso
público de provas e títulos. Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação
da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO DE EM-
PRESAS/2019) A Constituição da República de 1988 dispõe que incumbe à Defensoria Públi-
ca, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação
jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individu-
ais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados. Para tanto, o texto constitucional
estabelece que são princípios institucionais da Defensoria Pública:
a) indivisibilidade, vitaliciedade e unidade;
b) inamovibilidade, unidade e vitaliciedade;
c) unidade, indivisibilidade e independência funcional;
d) indivisibilidade, irredutibilidade de vencimentos e estabilidade após 2 (dois) anos de efetivo
exercício;
e) irredutibilidade de vencimentos, vitaliciedade e independência funcional.
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c) o Ministério Público é legitimado ativo para a ação civil pública, faltando-lhe todavia compe-
tência para promover o respectivo inquérito civil.
d) o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União são nomeados pelo Presiden-
te da República, podendo ser destituídos pelo Senado Federal.
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e abrange também os Ministérios Públicos dos Estados que compreendem: Ministério Público
Militar e Ministério Público Civil
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b) nenhuma demanda judicial, qualquer que seja o órgão do Poder Judiciário pelo qual tramite,
independentemente de sua natureza, objeto e partes envolvidas, pode receber a prestação ju-
risdicional se não houver atuação de advogado.
c) a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho é assegurada nos termos da lei, não sendo
vedadas, contudo, a busca e a apreensão judicialmente decretadas, por decisão motivada, des-
de que realizada na presença de representante da OAB, salvo se esta, devidamente notificada
ou solicitada, não proceder à indicação.
d) a prisão do advogado, por motivo de exercício da profissão, somente poderá ocorrer em
flagrante, mesmo em caso de crime afiançável.
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a) integrantes da carreira, para mandato de dois anos, podendo ser destituído por iniciativa do pre-
sidente da República, desde que haja prévia autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
b) cidadãos de mais de trinta e cinco anos de idade de notório saber jurídico e conduta ilibada,
após sabatina e aprovação pelo STF, para mandato de três anos, sem possibilidade de poste-
rior destituição.
c) integrantes de lista tríplice da carreira, para mandato de dois anos, após prévia autorização
da maioria absoluta do Senado Federal, sem possibilidade de posterior destituição, salvo em
caso de processo disciplinar ou decisão judicial.
d) cidadãos de mais de trinta e cinco anos de idade de notório saber jurídico e conduta ilibada,
integrantes ou não das carreiras do Ministério Público, para mandato de dois anos, podendo
ser destituído por iniciativa do presidente da República, desde que haja prévia autorização da
maioria absoluta do Senado Federal.
e) integrantes da carreira, para mandato de três anos, podendo ser destituído por iniciativa do
presidente da República, desde que haja prévia autorização da maioria absoluta do STF.
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e) Ministério Público.
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Ministério Público não se submetem a nenhum poder hierárquico no exercício de suas funções
institucionais.
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GABARITO
1. c 28. E
2. b 29. a
3. c 30. C
4. e 31. E
5. d 32. e
6. a 33. d
7. a 34. d
8. a 35. d
9. b 36. E
10. a 37. E
11. a 38. E
12. a 39. E
13. d 40. C
14. b 41. E
15. d 42. C
16. c 43. E
17. C 44. C
18. E 45. C
19. E 46. E
20. E 47. C
21. E 48. C
22. C 49. E
23. E 50. E
24. E 51. C
25. C 52. d
26. C
27. E
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR/ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO DE EM-
PRESAS/2019) A Constituição da República de 1988 dispõe que incumbe à Defensoria Públi-
ca, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação
jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individu-
ais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados. Para tanto, o texto constitucional
estabelece que são princípios institucionais da Defensoria Pública:
a) indivisibilidade, vitaliciedade e unidade;
b) inamovibilidade, unidade e vitaliciedade;
c) unidade, indivisibilidade e independência funcional;
d) indivisibilidade, irredutibilidade de vencimentos e estabilidade após 2 (dois) anos de efetivo
exercício;
e) irredutibilidade de vencimentos, vitaliciedade e independência funcional.
Letra c.
De acordo com o art. 134, § 4º, “são princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade,
a indivisibilidade e a independência funcional”.
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Letra b.
Segundo o art. 128, § 2º, “a destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do
Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado
Federal”.
Letra c.
À luz do art. 134, § 2º, “às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcio-
nal e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabeleci-
dos na lei de diretrizes orçamentárias”.
A autonomia administrativa significa gestão própria daquilo que lhe é próprio, isto é, a gestão
administrativa da Defensoria Pública só será realizada pela Defensoria Pública. Dessa manei-
ra, o Governador do estado não tem a competência para determinar a suspensão do processo
licitatório em questão, em obediência à autonomia administrativa da instituição.
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Letra e.
De acordo como Capítulo IV do Título IV, são funções essenciais à justiça o Ministério Público;
a Advocacia Pública; a Advocacia; e a Defensoria Pública. Não está nesse rol, portanto, o Tri-
bunal de Contas da União.
Letra d.
É o que determina a cabeça do art. 134, segundo o qual
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Letra a.
De acordo com o art. 129, I, “são funções institucionais do Ministério Público: I – promover,
privativamente, a ação penal pública, na forma da lei”.
Letra a.
Art. 127, § 1º, da CF/1988.
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Letra a.
Capítulo IV, da CF/1988.
Letra b.
Art. 134, § 1º, da CF/1988.
Letra a.
Art. 128, I e II, da CF/1988.
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pregados em precárias condições de trabalho, o que gerou reação, por parte dos réus, os quais,
por retaliação, estão tentando, pela via administrativa, afastá-lo de suas funções, com o ar-
gumento de que ele está acumulando indevidamente função pública, ou, então, pelo menos,
obter sua remoção para outra cidade. Com base no regime constitucional que rege a matéria,
Tarcísio
a) pode acumular a função pública de Procurador do Trabalho com a de magistério, e, além
disso, não poderá ser lotado em outra cidade, por gozar da garantia da inamovibilidade.
b) só poderá perder o cargo por sentença transitada em julgado, mas, como é indevida a acu-
mulação de funções, poderá ser lotado em outra cidade, por decisão administrativa.
c) poderá, por decisão administrativa, perder o cargo, em razão do acúmulo indevido de fun-
ções públicas, por não ser detentor de vitaliciedade.
d) poderá perder o cargo, por ser inamovível, em decorrência do acúmulo indevido de funções
públicas, mediante autorização do órgão colegiado competente, com o voto da maioria abso-
luta de seus membros.
e) poderá optar entre o cargo de Procurador do Trabalho e o de Professor de Universidade Fe-
deral, a fim de não ser demitido ou de ser lotado em outra cidade.
Letra a.
No caso vertente, Tarcísio é Procurador do Trabalho, ou seja, membro do Ministério Público do
Trabalho. Segundo o art. 128, § 5º, inciso II, os membros do Ministério Público submetem-se
às seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de ma-
gistério;
e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, enti-
dades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
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Ademais, o mesmo art. 128, § 5º, no seu inciso I, informa as garantias atinentes aos membros
do Ministério Público, quais sejam:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sen-
tença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão co-
legiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus mem-
bros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 45, de
2004);
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto
nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I. Nesse escopo, tendo como norte o caso
hipotético narrado na questão, o citado Procurador do Trabalho pode acumular a função
pública de Procurador do Trabalho com a de magistério, e, além disso, não poderá ser
lotado em outra cidade, por gozar da garantia da inamovibilidade.
Letra a.
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Cuida-se do comando trazido pelo art. 128, § 4º, segundo o qual “os Procuradores-Gerais nos
Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria
absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva”.
Letra d.
É o que determina o art. 128 que diz que
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Letra b.
De acordo com o art. 130-A, § 2º, caput, e o seu inc. II,
Art. 130-A, § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação ad-
ministrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus
membros, cabendo-lhe:
[…]
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos
atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Esta-
dos, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessá-
rias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas.
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b) Às defensorias públicas da União e dos estados não são asseguradas a autonomia funcio-
nal e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabeleci-
dos na lei de diretrizes orçamentárias.
c) O procurador-geral da República poderá ser destituído do cargo pelo presidente da Repúbli-
ca, independentemente de prévia aprovação do Senado.
d) Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público receber e conhecer das reclamações
contra membros ou órgãos do MPU ou dos estados.
Letra d.
É a expressão do art. 130-A, § 2º, inciso III, da CF/1988:
receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou
dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e
correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remo-
ção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de
serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa.
Letra c.
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presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autori-
dade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do
caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e
pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese,
vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado
averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre
clientes (Incluído pela Lei n. 11.767, de 2008).
A inviolabilidade a que alude a norma supracitada está prevista no inciso II, do mesmo art. 7º:
Insta consignar, por fim, que no julgamento da ADI 1.127, da relatoria originária do Min. Marco
Aurélio e relator para o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, restou consignado que
Certo.
A Constituição consagra a autonomia funcional e administrativa ao Ministério Público no
art. 127, § 2º, para quem:
Por seu turno, o art. 134, § 2º garante estas autonomias para as Defensorias Públicas Estadu-
ais ao estabelecer que:
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Muito atenção com relação ao teor da recente Emenda Constitucional n. 74, de 2013, que es-
tendeu as autonomias funcional e administrativa também às Defensorias Públicas da União e
do Distrito Federal (art. 134, § 3º).
Errado.
De acordo com o princípio da indivisibilidade, os membros do Ministério Público não estão
vinculados aos processos nos quais atuam, podendo ser substituídos uns pelos outros, desde
que sejam do mesmo ramo do Ministério Público, haja vista que o ato é praticado pela institui-
ção, e não pelo agente.
Errado.
Art. 128, § 5º, Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respec-
tivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Minis-
tério Público, observadas, relativamente a seus membros:
[…]
II – as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processu-
ais;
b) exercer a advocacia;
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Errado.
O Ministério Público com o Tribunal de Contas da União NÃO integra o MPU. Na verdade, se-
O que a Constituição garante aos membros do Ministério Público com os Tribunais de Contas
Errado.
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função institucional do MP, prevista expressamente na CF, a defesa judicial dos direitos e inte-
Certo.
Art. 129, V, da CF/1988.
Errado.
Errado.
Certo.
Art. 128, § 5º, “b”, da CF/1988.
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Certo.
Art. 131, da CF/1988.
Errado.
Art. 128, § 5º, I, “b”, da CF/1988.
Errado.
Não integra o MPU.
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a) integrantes da carreira, para mandato de dois anos, podendo ser destituído por iniciativa do
presidente da República, desde que haja prévia autorização da maioria absoluta do Senado
Federal.
b) cidadãos de mais de trinta e cinco anos de idade de notório saber jurídico e conduta ilibada,
após sabatina e aprovação pelo STF, para mandato de três anos, sem possibilidade de poste-
rior destituição.
c) integrantes de lista tríplice da carreira, para mandato de dois anos, após prévia autorização
da maioria absoluta do Senado Federal, sem possibilidade de posterior destituição, salvo em
caso de processo disciplinar ou decisão judicial.
d) cidadãos de mais de trinta e cinco anos de idade de notório saber jurídico e conduta ilibada,
integrantes ou não das carreiras do Ministério Público, para mandato de dois anos, podendo
ser destituído por iniciativa do presidente da República, desde que haja prévia autorização da
maioria absoluta do Senado Federal.
e) integrantes da carreira, para mandato de três anos, podendo ser destituído por iniciativa do
presidente da República, desde que haja prévia autorização da maioria absoluta do STF.
Letra a.
Art. 128, §§ 1º e 2º, da CF/1988.
Certo.
Art. 129, § 5º, II, da CF/1988.
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Errado.
A atividade de consultoria e assessoramento jurídico é só do Poder Executivo.
Letra d.
Art. 129, § 3º, da CF/1988.
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Letra d.
Art. 135, da CF/1988.
Letra d.
Art. 132, da CF/1988.
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Errado.
Segundo o art. 131, § 3º, da CF/1988, na execução da dívida ativa de natureza tributária, a re-
presentação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto
em lei.
Errado.
Não há esta previsão constitucional.
Errado.
O MP não integra o Poder Judiciário.
Errado.
É uma competência própria da Defensoria Pública, segundo o art. 134, caput, da CF/1988.
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Certo.
Art. 128, §§ 1º e 2º, da CF/1988.
Errado.
Está expressamente previsto no art. 129, V, da CF/1988.
Certo.
Art. 130-A, VI, da CF/1988.
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Errado.
Segundo o art. 128, § 1º, da CF/1988, o Ministério Público da União tem por chefe o Procura-
dor-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira,
maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos mem-
bros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução. Ou seja, é de livre
escolha do Presidente da República.
Certo.
Art. 127, § 1º, e art. 134, § 4º, da CF/1988.
Errado.
Art. 135, da CF/1988.
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Certo.
Art. 127, caput, da CF/1988.
Certo.
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Errado.
Encaminha para o Poder Executivo.
Certo.
Art. 132, da CF/1988.
Luciano Dutra
Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor de livros. Professor de
Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames
de Ordem presenciais e on-line. Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado em
Ciências Militares.
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