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CONSTITUCIONAL
Poder Judiciário
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Poder Judiciário
Luciano Dutra
Poder Judiciário...............................................................................................................3
1. Considerações Iniciais..................................................................................................3
2. Órgãos........................................................................................................................4
3. Estatuto da Magistratura............................................................................................8
4. Quinto Constitucional................................................................................................ 16
5. Garantias Funcionais................................................................................................. 18
6. Vedações aos Magistrados........................................................................................ 21
7. Autonomia Administrativa, Orçamentária e Financeira..............................................25
8. Precatórios.............................................................................................................. 28
9. Supremo Tribunal Federal......................................................................................... 31
10. Conselho Nacional de Justiça...................................................................................39
11. Superior Tribunal de Justiça...................................................................................... 47
12. Justiça Federal. ........................................................................................................52
13. Justiça do Trabalho..................................................................................................55
14. Justiça Eleitoral...................................................................................................... 58
15. Justiça Militar Federal............................................................................................. 60
16. Justiça Militar Estadual............................................................................................ 61
17. Justiça Estadual....................................................................................................... 61
Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis.............................................................................62
Resumo......................................................................................................................... 75
Questões de Concurso.................................................................................................. 84
Gabarito....................................................................................................................... 112
Gabarito Comentado. .................................................................................................... 113
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Poder Judiciário
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PODER JUDICIÁRIO
1. Considerações Iniciais
Meu(minha) jovem, como função típica, cabe ao Poder Judiciário julgar, isto é, exercer a
jurisdição, assim considerado o poder-dever de dizer o Direito, aplicando a lei ao caso concreto
e compondo os litígios (conflitos de interesses qualificados por uma pretensão resistida). Ati-
picamente, administra seus órgãos e pessoal e legisla, elaborando os regimentos internos dos
tribunais, à luz do previsto no art. 96, I, a.
Certo.
Exato!!!
Certo.
Certíssimo!!!
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Poder Judiciário
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Errado.
Exerce atipicamente as funções de legislar e administrar.
Para exercer sua importantíssima missão constitucional de julgar, o Poder Judiciário dis-
põe de órgãos. Vamos a eles!
2. Órgãos
Os órgãos do Poder Judiciário estão dispostos, em rol taxativo, no art. 92, são eles:
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Poder Judiciário
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Certo.
Conforme o art. 92.
Errado.
O TCU não é órgão do Poder Judiciário.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Su-
periores têm sede na Capital Federal (art. 92, § 1º). Lembrando que, de acordo com o art. 18, §
1º, a Capital Federal é Brasília. Ademais, o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores
têm jurisdição em todo o território nacional (art. 92, § 2º).
Podemos organizar o Poder Judiciário conforme a figura a seguir. Como órgão de cúpula,
temos o Supremo Tribunal Federal (STF). Logo abaixo do STF, está o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ). Perceba que represento o CNJ em forma de elipse, diferenciando-o dos demais,
porque o CNJ, muito embora pertença ao Poder Judiciário, não exerce jurisdição. Falaremos
no deste
O conteúdo momento adequado
livro eletrônico que
é licenciado parao CNJ é um
LEONARDO tribunal
MATTOS administrativo
DA SILVA que por
- 07301064705, vedada, realiza
quaisquero controle interno
meios e a qualquer título,
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do Poder Judiciário. Abaixo do STF e do CNJ situam-se os Tribunais Superiores. Ensino que os
Tribunais Superiores são aqueles que possuem “superior” no nome. São eles: o Superior Tribu-
nal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e
o Superior Tribunal Militar (STM).
Abaixo do STJ está a chamada justiça comum. Temos a justiça comum federal formada
pelos Tribunais Regionais Federais (TRF) e os juízes federais e a justiça comum estadual for-
mada pelos Tribunais de Justiça e os juízes estaduais (ou juízes de direito). Hoje temos efeti-
vamente instalados 5 TRFs, mas importante dizer que a Emenda Constitucional n. 73, de 2103,
criou mais 4 TRFs. Não houve a instalação dos novos Tribunais Regionais Federais porque
houve uma decisão cautelar do STF, suspendendo os efeitos da lei que criou esses órgãos (ADI
5.017).
Temos, também, a justiça especializada trabalhista, eleitoral e militar. A justiça trabalhista
é composta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), por 24 Tribunais Regionais do Trabalho
(TRT) e pelos juízes do trabalho. Por sua vez, a justiça eleitoral é formada pelo Tribunal Supe-
rior Eleitoral (TSE), por 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) e, ainda, por juízes e juntas elei-
torais. Por fim, a justiça militar federal é composta pelo Superior Tribunal Militar (STM) e pelos
juízes militares, também chamados de juízes-auditores. Tudo isso, conforme a figura abaixo,
vejamos:
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Por ora, precisamos apenas ter uma boa noção acerca da estrutura do Poder Judiciário.
Mais a frente, vamos pormenorizar cada órgão do Poder Judiciário, definindo sua composição
e sua competência.
Certo.
Conforme o art. 92, § 2º.
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Certo.
Exatamente isso que extraímos do art. 92, §§ 1º e 2º.
Agora que conhecemos os órgãos que integram o Poder Judiciário, vamos trabalhar o con-
junto de regras e princípios inerentes a esse Poder, conhecido como Estatuto da Magistratura.
3. Estatuto da Magistratura
Errado.
O Supremo Tribunal Federal cumpre, entre outras, a função de órgão de cúpula do Poder Ju-
diciário, e a ele cabe a iniciativa de, por meio de lei complementar, dispor sobre o Estatuto da
Magistratura.
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Certo.
Exato!!!
Segundo o “caput” do art. 93, lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal,
disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os princípios a seguir expostos.
De acordo com o art. 93, I, o ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto,
será mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advo-
gados do Brasil (OAB) em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três
anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação.
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Errado.
O ingresso na carreira da magistratura ocorre mediante concurso público de provas e títulos,
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do ba-
charel em Direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica. Conforme ensinamos, a atividade
jurídica é um conceito mais amplo do que atividade advocatícia.
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e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do
prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.
Importante assinalar que a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de
igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas “a” , “b” , “c” e “e” deste inciso
II (art. 93, VIII-A).
Dito isso, vamos a um mapa mental das partes mais importantes vistas até aqui.
O art. 93, III, define como será a promoção para outra instância, afirmando que o acesso
aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apura-
dos na última ou única entrância.
Segundo o art. 93, IV, o cumprimento de 2 anos de estágio probatório não é suficiente
para o vitaliciamento. Segundo a norma, há previsão de cursos oficiais de preparação, aper-
feiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória do processo de vita-
liciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional de formação e
aperfeiçoamento de magistrado.
O art. 93, V, nos traz o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores, dizendo que cor-
responderá a 95% do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
Além disso, informa que os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalo-
nados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária
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nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a 10% ou inferior a 5%, nem
exceder a 95% do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores.
Vamos entender melhor este inciso V. O teto geral da Administração Pública é o subsídio
mensal em espécie dos Ministros do STF. Já o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superio-
res (STJ, TST, TSE e STM) corresponderá a 95% do subsídio mensal fixado para os Ministros
do STF. Por sua vez, os Desembargadores dos TJs e TRFs terão como limite remuneratório o
patamar de 95% do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, que corresponde
a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF, conforme citado na parte final do art. 37, XI. Ade-
mais, a diferença do subsídio de um juiz para um desembargador deve estar entre 5 a 10% do
subsídio de um de outro. Para facilitar ainda mais, vamos à uma figura.
Conforme o art. 93, VI, a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes
observarão o disposto no art. 40, que trata do regime próprio de previdência social, que estuda-
mos ao tratar da Administração Pública.
O art. 93, VII, determina que o juiz titular resida na respectiva comarca, salvo autorização
do tribunal. Perceba que não há a exigência constitucional de que o juiz substituto resida na
respectiva comarca.
Segundo o inc. VIII do art. 93, o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por
interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal
ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa. Esse inc. VIII foi alterado pela
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Emenda Constitucional n. 103, de 2019, para acabar com a aposentadoria compulsória dos
magistrados. Portanto, muito cuidado com isso: não se fala mais em sanção de aposentadoria
compulsória. OK?
A publicidade dos julgamentos e a exigência de fundamentação das decisões judiciais
são asseguradas pelo art. 93, IX, segundo o qual todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, poden-
do a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes (os advogados), em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.
Vamos a um mapa mental que aborda os aspectos mais importantes.
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órgãos do Poder Judiciário serão públicos e todas as decisões administrativas dos tribunais
Certo.
Conforme o art. 93, X.
O art. 93, XI, fala do órgão especial citado por nós ao estudarmos o princípio da reserva de
plenário dentro do contexto do controle de constitucionalidade. Segundo a norma, nos tribu-
nais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial,
com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições
administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se me-
tade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno.
Já o art. 93, XII, veda férias forenses para juízos e tribunais de segundo grau, apenas.
Diz a Constituição Federal que a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias
coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver
expediente forense normal, juízes em plantão permanente. Ou seja, não são vedadas férias
coletivas nos Tribunais Superiores e no Supremo Tribunal Federal.
Errado.
São vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau.
Errado.
Segundo o art. 93, XI, nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser
constituído órgão especial. Como no STM há 15 Ministros apenas, não poderá constituir órgão
especial. Falaremos sobre a composição do STM no momento adequado.
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4. Quinto Constitucional
À luz do art. 94, um quinto das vagas nos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais de
Justiça dos Estados e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios será composto
de membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de
notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade pro-
fissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Recebidas as indicações, o tribunal (TRF, TJ ou TJDFT) formará uma lista tríplice, envian-
do-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes
para nomeação (art. 94, parágrafo único).
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Errado.
dos os tribunais superiores é destinado a membros da advocacia, eleitos por meio de lista
Errado.
5. Garantias Funcionais
O art. 95 traz algumas garantias destinadas aos membros do Poder Judiciário para que
a) vitaliciedade: adquirida, em primeiro grau, após dois anos de exercício. Apesar do si-
ingressam diretamente nos Tribunais adquirem vitaliciedade logo após a posse. Impor-
tante dizer que durante o estágio probatório de dois anos, a perda do cargo dependerá
apenas de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado. Mas, após adquirir
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Errado.
Nesse caso, a vitaliciedade se dá na data da posse.
b) inamovibilidade: o membro da magistratura não poderá, como regra, ser removido con-
tra a sua vontade, salvo por motivo de interesse público, pelo quórum de maioria absolu-
ta do respectivo tribunal, assegurada a ampla defesa, ou decisão do Conselho Nacional
de Justiça (também por maioria absoluta). Como se nota, a garantia da inamovibilidade
é relativa, podendo ser afastada quando presente o interesse público e houver decisão
por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,
assegurada ampla defesa.
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Questão 17 (TJ-MS/JUIZ/2008) Aos juízes são asseguradas algumas garantias, que se des-
tinam a efetivar a independência da atividade judicial. A garantia da inamovibilidade é excep-
cionada quando presente o interesse público, e o ato de remoção do magistrado deve fundar-
-se em decisão por voto de maioria simples do respectivo tribunal, com revisão obrigatória do
Conselho Nacional de Justiça.
Errado.
Aos juízes são asseguradas algumas garantias, que se destinam a efetivar a independência da
atividade judicial. A garantia da inamovibilidade é excepcionada quando presente o interesse
público, e o ato de remoção do magistrado deve fundar-se em decisão por voto de maioria ab-
soluta do respectivo tribunal, assegurada a ampla defesa, ou decisão do CNJ.
Certo.
A inamovibilidade pode ser relativizada por motivo de interesse público, pelo quórum de maio-
ria absoluta do respectivo tribunal, assegurada a ampla defesa, ou decisão do CNJ.
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Os membros do Poder Judiciário devem respeitar algumas vedações trazidas pelo art. 95,
parágrafo único. Vejamos!
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Errado.
Pode acumular o cargo público de magistério.
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Errado.
Aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de de-
corridos três ANOS do afastamento do cargo, por aposentadoria ou exoneração.
Certo.
Exato!!!
Certo.
Certíssimo!!!
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Certo.
Exatamente!!!
Certo.
Percebeu a importância de conhecer o instituto da quarentena de saída?
Errado.
Segundo o art. 95, parágrafo único, I, pode acumular o cargo público de magistério.
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a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das
normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e
o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vincula-
dos, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva
jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no
art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de con-
fiança assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores
que lhes forem imediatamente vinculados;
O Poder Judiciário também possui a competência legiferante para propor projetos de lei
sobre assuntos inerentes a esse Poder. Estabelece o art. 96, inc. II, que compete privativamen-
te ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao
Poder Legislativo respectivo:
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juí-
zos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes,
inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;
O art. 96, inc. III, traz uma regra de competência. Segundo a Constituição Federal, compete
privativamente aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Terri-
tórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilida-
de, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
Por sua vez, o art. 97, consagra o princípio da reserva de plenário amplamente estudado
dentro do controle de constitucionalidade. Diz a norma que somente pelo voto da maioria ab-
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soluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
O art. 98 trata dos juizados especiais e da justiça de paz. De acordo com a Constituição
Federal, a União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para
a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações
penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permi-
tidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de
juízes de primeiro grau;
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e
secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamen-
tos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e
exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legis-
lação.
Por fim, dentro da autonomia orçamentário-financeira do Poder Judiciário, o art. 99 deter-
mina que:
1) Os tribunais elaborem suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias (LDO).
2) O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Supe-
riores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribu-
nais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
3) Se os órgãos referidos acima não encaminharem as respectivas propostas orçamentá-
rias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo consi-
derará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma da LDO.
4) Se as propostas orçamentárias forem encaminhadas em desacordo com os limites esti-
pulados na LDO, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolida-
ção da proposta orçamentária anual.
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8. Precatórios
Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais,
em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresen-
tação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim (art. 100,
caput).
Pode-se afirmar que os precatórios são uma ordem de pagamento proveniente de uma
condenação transitada em julgada em face da Fazenda Pública (ou seja, o ente público perdeu
a ação e foi condenado a pagar uma quantia certa).
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FOCO NA JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF, a definição do que se entende por crédito de natureza alimentícia não é taxati-
va. Como exemplo, os honorários advocatícios são considerados também créditos de natureza
alimentícia que devem ser pago com prioridade via precatório (RE 470.407).
Nos casos de débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão
hereditária, tenham 60 anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com
deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os
demais débitos, até o valor equivalente ao triplo dos débitos considerados de pequeno valor,
admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cro-
nológica de apresentação do precatório (art. 100, § 2º).
Nesses termos, pode-se dizer que há três “filas” distintas no regime de precatórios:
1ª fila - débitos de natureza alimentícia, cujos os titulares tenham mais de 60 anos ou se-
jam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, até o valor equivalente ao triplo
dos débitos considerados de pequeno valor, admitido o fracionamento para essa finalidade,
sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório;
2ª fila - demais débitos de natureza alimentícia;
3ª fila - demais débitos de natureza não alimentar.
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Com isso, terminamos o estudo das disposições gerais acerca do Poder Judiciário. Agora
vamos tratar da composição e da competência dos tribunais, começando pelo STF. Venha
comigo!
Composição
O Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 Ministros, nomeados pelo Presiden-
te da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, dentre brasileiros
natos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber
jurídico e reputação ilibada (art. 101).
DE OLHO NA DOUTRINA
Quanto ao requisito de notável saber jurídico, Alexandre de Moraes informa que o STF
não exige para seus membros a obrigatoriedade do bacharelado em Ciências Jurídicas e
tampouco que seus membros sejam provenientes da magistratura. Porém, o tema está
longe de ser pacífico. Pedro Lenza, por exemplo, afirma que todo Ministro do STF terá de
ser, necessariamente, jurista, tendo cursado a faculdade de direito.
DICA DO LD
Para memorizar o número de membros por tribunal, vamos
trazer alguns mnemônicos que, apesar de simples, ajuda-nos
na hora da prova. Então, vamos ao primeiro: STF - Santos é um
Time de Futebol. Um time de futebol tem 11 jogadores, portan-
to o STF tem 11 membros.
Certo.
Conforme o art. 101, compete ao Presidente da República a escolha dos onze Ministros do
STF. E, de fato, o Presidente da República não pode interferir na função jurisdicional do Supre-
mo em obediência ao princípio da separação dos poderes.
Competências
À luz do art. 102, inc. I, compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente:
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Certo.
Conforme o art. 102, I, r.
Certo.
Art. 102, I, “r”.
Dito isso, vamos a um mapa mental que retrata as competências originárias mais impor-
tantes.
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Em sede recursal, de acordo com o art. 102, II, compete ao STF julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção de-
cididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político.
Por fim, segundo o art. 102, III, compete ao STF julgar, mediante recurso extraordinário, as
causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo da Constituição Federal;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição Federal;
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
Importante mencionar que no recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a re-
percussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de
que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação
de dois terços de seus membros (art. 102, § 3º).
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Súmula Vinculante
O art. 103-A, incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004 (chamada de reforma do
Poder Judiciário) prevê a súmula vinculante, dizendo que o Supremo Tribunal Federal poderá,
de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reite-
radas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula [vinculante] que, a partir de sua
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e munici-
pal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
A súmula vinculante terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas de-
terminadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e
a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de
processos sobre questão idêntica.
Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento
de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitu-
cionalidade. A Lei nº 11.417, de 2006, que disciplina a edição, a revisão e o cancelamento de
enunciado de súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal, ampliou este rol. Segundo o
art. 3º, da Lei nº 11.417, de 2006, são legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancela-
mento de enunciado de súmula vinculante: I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado
Federal; III – a Mesa da Câmara dos Deputados; IV – o Procurador-Geral da República; V - o
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VI - o Defensor Público-Geral da União;
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VII – partido político com representação no Congresso Nacional; VIII – confederação sindical
ou entidade de classe de âmbito nacional; IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câ-
mara Legislativa do Distrito Federal; X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; XI - os
Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios,
os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais
Eleitorais e os Tribunais Militares.
Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevida-
mente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente,
anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra
seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
DICA DO LD
Para a edição de uma súmula vinculante, deve haver os seguin-
tes requisitos:
1) reiteradas decisões sobre matéria constitucional;
2) controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e
a administração pública;
3) grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de pro-
cessos sobre questão idêntica;
4) decisão de dois terços dos membros do STF.
Composição
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Certo.
Exato!!!
Errado.
Não exerce jurisdição.
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DICA DO LD
CNJ – Comemoração Nacional das mulheres Jovens, que se
dá ao 15 anos. Portanto, 15 membros.
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DICA DO LD
A partir da EC 61, de 2009, não há limites mínimo e máximo de
idade para compor o CNJ.
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DICAS DO LD
1) Os juízes oriundos dos tribunais superiores são indicados
pelo próprio tribunal;
2) Os juízes oriundos da magistratura estadual são indicados
pelo STF;
3) Os juízes oriundos da magistratura federal são indicados
pelo STJ;
4) Os juízes oriundos da justiça do trabalho são indicados pelo
TST;
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Competências
nais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto
da Magistratura:
I – zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistra-
tura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar
providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legali-
dade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, poden-
do desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
Errado.
Como vimos anteriormente, por pertencer ao Poder Judiciário, o CNJ exerce um controle inter-
no.
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III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário,
inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços nota-
riais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares
em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
IV – representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou
de abuso de autoridade;
V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e mem-
bros de tribunais julgados há menos de um ano;
VI – elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolata-
das, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a
situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar men-
sagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por
ocasião da abertura da sessão legislativa.
O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e fica-
rá excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que
lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I – receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistra-
dos e aos serviços judiciários;
II – exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral;
III – requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores
de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Oficiar junto ao CNJ significa ter assento reserva-
do no Plenário com direito de voz (direito de manifestação) durante as sessões de julgamento,
mas sem direito a voto.
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A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, com-
petentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou
órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional de Justiça.
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Por fim, é importante destacar que o CNJ está abaixo do STF, não fiscalizando os atos dos
seus Ministros.
Errado.
Composição
menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha
pela maioria absoluta do Senado Federal (art. 104, caput, e parágrafo único). A escolha pelo
Presidente da República deve respeitar, além dos requisitos citados, os quantitativos a seguir
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DICA DO LD
O STJ não obedece o quinto constitucional, uma vez que a
Constituição Federal determina que 1/3 (e não 1/5) das vagas
sejam reservadas a advogados e membros do Ministério Pú-
blico.
DICA DO LD
STJ – Santíssima Trindade de Jesus, que morreu aos 33 anos.
Portanto, 33 membros (no mínimo).
Competências
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b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Co-
mandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas
na alínea “a”, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102,
I, “o”, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais
diversos. Lembrando que se o conflito de competência envolver Tribunal Superior, a competên-
cia será do STF;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas
decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre au-
toridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste
e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição
de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os
casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça
Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas roga-
tórias. Essa competência um dia já foi do STF. Após homologada a sentença estrangeira ou
concedido o exequatur às cartas rogatórias, quem cumpre é o juiz federal de 1ª instância (art.
109, X).
Vejamos um mapa mental com as competências mais importantes.
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Errado.
É uma competência originária do STJ, à luz do art. 105, I, “a”.
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Errado.
É uma competência originária do STJ, conforme o art. 105, I, “b”.
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A Justiça Federal é composta pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs) e pelos juízes
O número mínimo de juízes por TRF é 7, recrutados, quando possível, na respectiva região
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DICA DO LD
Instalarão a justiça itinerante e poderão funcionar descentrali-
zadamente os TRFs (art. 107, §§ 2º e 3º), os TRTs (art. 115, §§
1º e 2º) e os TJs (art. 125, § 6º e 7º).
Já o art. 109 determina que, aos juízes federais, compete processar e julgar:
I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem inte-
ressadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa
domiciliada ou residente no País;
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III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou orga-
nismo internacional;
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da
Justiça Militar;
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta
rogatória, após o “exequatur”, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas refe-
rentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI –a disputa sobre direitos indígenas.
V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execu-
ção no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;
VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra
o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangi-
mento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, exce-
tuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da
Justiça Militar;
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta
rogatória, após o “exequatur”, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas refe-
rentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI – a disputa sobre direitos indígenas.
As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicí-
lio a outra parte.
As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for
domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou
onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
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Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte
instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça
estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal. (Redação
dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
Na hipótese acima, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área
de jurisdição do juiz de primeiro grau.
O art. 109, § 5º, regula o incidente de deslocamento de competência, segundo o qual: “nas
hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais
de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal
de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de compe-
tência para a Justiça Federal”.
Por fim, cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá
por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. Nos Territó-
rios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da
justiça local, na forma da lei.
A Justiça do Trabalho é composta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), pelos Tribu-
nais Regionais do Trabalho (TRTs) e pelos juízes do trabalho (art. 111).
O TST é composto de 27 Ministros, escolhidos dentre brasileiros (natos ou naturalizados)
com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação
pela maioria absoluta do Senado Federal (art. 111-A), sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, obser-
vado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura
da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
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TST – Trinta Sem Três = 27. Portanto, 27 membros.
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Competências
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DICA DO LD
A Justiça do Trabalho não possui competência penal.
DICA DO LD
TSE – Passando o T do início para o fim, ficamos com SET.
Portanto, 7 membros.
nas respectivas capitais (art. 120, caput), compor-se-ão (art. 120, § 1º):
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Os juízes eleitorais são juízes estaduais (ou juízes de direito) que exercem função eleitoral.
Esses juízes estaduais exercem mandato de dois anos, permitindo-se uma única recondução
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A Justiça Militar Federal é composta pelo Superior Tribunal Militar (STM) e pelos Tribu-
nais e juízes militares (art. 122).
O STM é composto por 15 Ministros vitalícios, sendo 10 militares e 5 civis, todos escolhi-
dos pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal, por maioria simples de
votos, sendo, dos 10 militares, três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-
-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto
mais elevado da carreira.
Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maio-
res de trinta e cinco anos, sendo:
I – três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos
de efetiva atividade profissional;
II – dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.
DICA DO LD
STM – Somos Trinta pela Metade = 15. Portanto, 15 membros.
Segundo o art. 124, compete à Justiça Militar processar e julgar os crimes militares de-
finidos em lei (Código Penal Militar). A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a
competência da Justiça Militar.
DICA DO LD
Não há órgãos de segunda instância na Justiça Militar federal,
ou seja, das decisões dos juízes militares cabe recurso direto
para o STM.
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A Justiça Militar Estadual poderá ser criada a partir de projeto de lei de iniciativa do Tribunal
de Justiça, sendo constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de
Justiça Militar e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça ou por Tribunal de Justiça
Militar nos estados em que o efetivo militar seja superior a 20.000 integrantes (art. 125, § 3º).
Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os cri-
mes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os
demais crimes militares.
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2) ADI 4.243: Lei Estadual paranaense que estabelece a criação de cargo de Corregedor
Adjunto no Tribunal de Justiça. Alegação de violação ao art. 93, CF, por incompatibilidade
da previsão com a Lei Orgânica da Magistratura Nacional. (...) A Lei Orgânica da Magis-
tratura Nacional não veda a criação de um segundo cargo de Corregedor. Além disso,
as funções estabelecidas pelo Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do
Paraná não são puramente auxiliares. Questão que se insere na autonomia e no poder de
auto-organização dos tribunais
[ADI 4.243, rel. min. Roberto Barroso, j. 19-12-2018, P, DJE de 6-3-2019.]
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5) ADI 4.414: Criação, por lei estadual, de varas especializadas em delitos praticados
por organizações criminosas. (...) Os juízes integrantes de vara especializada criada por
lei estadual devem ser designados com observância dos parâmetros constitucionais de
antiguidade e merecimento previstos no art. 93, II e VIII-A, da Constituição da República,
sendo inconstitucional, em vista da necessidade de preservação da independência do jul-
gador, previsão normativa segundo a qual a indicação e nomeação dos magistrados que
ocuparão a referida vara será feita pelo presidente do tribunal de justiça, com a aprovação
do tribunal.
[ADI 4.414, rel. min. Luiz Fux, j. 31-5-2012, P, DJE de 17-6-2013.]
7) ADI 4.414: A publicidade assegurada constitucionalmente (art. 5º, LX, e 93, IX, da
CRFB) alcança os autos do processo, e não somente as sessões e audiências, razão
pela qual padece de inconstitucionalidade disposição normativa que determine abstrata-
mente segredo de justiça em todos os processos em curso perante vara criminal.
[ADI 4.414, rel. min. Luiz Fux, j. 31-5-2012, P, DJE de 17-6-2013.]
8) AI 791.292: O art. 93, IX, da CF exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados,
ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma
das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.
[AI 791.292 QO-RG, rel. min. Gilmar Mendes, j. 23-6-2010, P, DJE de 13-8-2010, Tema 339.]
9) MS 26.411: O órgão especial age por delegação do plenário, que é o órgão maior
dos tribunais, conforme prevê o art. 93, XI, da CF, na redação conferida pela EC 45/2004
(...). Incumbindo ao plenário, de modo facultativo, a criação do órgão especial, compete
somente a ele definir quais são as atribuições que delega ao referido órgão, que, por
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10) ADI 4.150: Conflita com a CF norma da Carta do Estado que junge à aprovação da
assembleia legislativa a escolha de candidato à vaga do quinto em tribunal.
[ADI 4.150, rel. min. Marco Aurélio, j. 25-2-2015, P, DJE de 19-3-2015.]
11) MS 27.958: A inamovibilidade é, nos termos do art. 95, II, da CF, garantia de toda a
magistratura, alcançando não apenas o juiz titular como também o substituto. O magis-
trado só poderá ser removido por designação, para responder por determinada vara ou
comarca ou para prestar auxílio, com o seu consentimento, ou, ainda, se o interesse
público o exigir, nos termos do inciso VIII do art. 93 do Texto Constitucional.
[MS 27.958, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 17-5-2012, P, DJE de 29-8-2012.]
14) HC 143.333: Os regimentos internos dos Tribunais, editados com base no art. 96, I, a,
da Constituição Federal, consubstanciam normas primárias de idêntica categoria às leis,
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solucionando-se eventual antinomia não por critérios hierárquicos mas, sim, pela subs-
tância regulada, sendo que, no que tange ao funcionamento e organização dos afazeres
do Estado-Juiz, prepondera o dispositivo regimental.
[HC 143.333, rel. min. Edson Fachin, j. 12-4-2018, P, DJE de 21-3-2019.]
15) ADI 3.915: É inválida a inclusão de norma com conteúdo próprio à disciplina dos
regimentos internos dos tribunais, por emenda parlamentar, ao projeto de lei apresen-
tado pelo tribunal de justiça com o propósito de dispor sobre a organização judiciária do
Estado, uma vez que violada a reserva de iniciativa disposta no art. 96, II, d, da CF, preva-
lecendo a previsão do Regimento Interno que comete aos órgãos fracionários do tribunal
(câmaras criminais) a competência para julgamento dos prefeitos.
[ADI 3.915, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-6-2018, P, DJE de 28-6-2018.]
16) Súmula Vinculante 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão
de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucio-
nalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em
parte.
17) ARE 791.932: É nula a decisão de órgão fracionário que, ao negar a aplicação do
inciso II, do art. 94 da Lei 9.472/1997, com base na Súmula 331/TST, e declarar ilícita a
terceirização e atividade-fim, reconhece a existência de vínculo trabalhista entre a contra-
tante e o empregado da contratada, pois exerceu controle difuso de constitucionalidade,
declarando a parcial nulidade sem redução de texto do referido dispositivo sem observar
a cláusula de reserva de Plenário.
[ARE 791.932, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 11-10-2018, P, DJE de 6-3-2019, Tema 739.]
18) ARE 914.045: A jurisprudência pacífica desta Corte, agora reafirmada em sede de
repercussão geral, entende que é desnecessária a submissão de demanda judicial à regra
da reserva de plenário na hipótese em que a decisão judicial estiver fundada em jurispru-
dência do Plenário do STF ou em súmula deste Tribunal, nos termos dos arts. 97 da CF e
481, parágrafo único, do CPC.
[ARE 914.045 RG, rel. min. Edson Fachin, j. 15-10-2015, P, DJE de 19-11-2015, Tema 856.]
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19) Súmula Vinculante 27: Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor
e concessionária de serviço público de telefonia, quando a Anatel não seja litisconsorte
passiva necessária, assistente, nem opoente.
20) RE 1.009.828: Casa da Moeda do Brasil. Empresa pública que presta serviço público
em regime de monopólio. Prerrogativas de fazenda pública. Execução pelo regime de
precatório.
[RE 1.009.828 AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 24-8-2018, 1ª T, DJE de 6-9-2018.]
21) RE 1.028.771: Incabível aplicar à empresa pública a regra da execução pela via do
precatório.
[RE 1.028.771 AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 1º-12-2017, 2ª T, DJE de 14-12-2017.]
= RE 851.711 ED-AgR-AgR, rel. min. Marco Aurélio, j. 12-12-2017, 1ª T, DJE de 10-4-2018
23) Súmula Vinculante 17: Durante o período previsto no § 1º do art. 100 da Constituição,
não incidem juros de mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.
24) Súmula 642, do STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito
Federal derivada da sua competência legislativa municipal.
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que está em curso perante o STF se for pela procedência e desde que a inconstituciona-
lidade seja por incompatibilidade com dispositivo constitucional estadual tipicamente
estadual (= sem similar na Constituição Federal). Havendo declaração de inconstitucio-
nalidade de preceito normativo estadual pelo Tribunal de Justiça com base em norma
constitucional estadual que constitua reprodução (obrigatória ou não) de dispositivo da
Constituição Federal, subsiste a jurisdição do STF para o controle abstrato tendo por
parâmetro de confronto o dispositivo da Constituição Federal reproduzido.
[ADI 3.659, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 13-12-2018, P, DJE de 8-5-2019.]
26) ADI 5.749: A causa de pedir aberta das ações do controle concentrado de constitu-
cionalidade torna desnecessário o ajuizamento de nova ação direta para a impugnação
de norma cuja constitucionalidade já é discutida em ação direta em trâmite perante o STF,
proposta pela mesma parte processual.
[ADI 5.749 AgR, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 9-2-2018, P, DJE de 26-2-2018.]
27) AP 937: O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos
durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas; e (ii) Após o
final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresen-
tação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será
mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar cargo ou deixar o cargo que ocu-
pava, qualquer que seja o motivo.
[AP 937 QO, rel. min. Roberto Barroso, j. 3-5-2018, P, DJE de 11-5-2018.]
28) Rcl 23.457: Segundo reiterada jurisprudência desta Corte, cabe apenas ao STF, e
não a qualquer outro juízo, decidir sobre a cisão de investigações envolvendo autoridade
com prerrogativa de foro na Corte, promovendo, ele próprio, deliberação a respeito do
cabimento e dos contornos do referido desmembramento. (...) A existência concreta de
indícios de envolvimento de autoridade detentora de foro por prerrogativa de função nos
diálogos interceptados impõe a remessa imediata ao STF, para que, tendo à sua disposi-
ção o inteiro teor das investigações promovidas, possa, no exercício de sua competência
constitucional, decidir acerca do cabimento ou não do seu desmembramento, bem como
sobre a legitimidade ou não dos atos até agora praticados.
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[Rcl 23.457 MC-REF, rel. min. Teori Zavascki, j. 31-3-2016, P, DJE de 27-9-2017.]
29) Pet 3.230: O foro especial por prerrogativa de função previsto na CF em relação às
infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa, de
natureza civil. (...) não há lacuna constitucional, mas legítima opção do poder constituinte
originário em não instituir foro privilegiado para o processo e julgamento de agentes polí-
ticos pela prática de atos de improbidade na esfera civil.
[Pet 3.230 AgR, rel. min. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 10-5-2018, P, DJE de 22-8-2018.]
31) Súmula 624, do STF: Não compete ao STF conhecer originariamente de mandado de
segurança contra atos de outros tribunais.
32) Súmula 510, do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência
delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
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34) Súmula 517, do STF: As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Fede-
ral, quando a União intervém como assistente ou opoente.
35) Súmula 421, do STF: Não impede a extradição a circunstância de ser o extraditando
casado com brasileira ou ter filho brasileiro.
36) RE 608.847: Não é relevante, para a definição da competência para processar e julgar
esta ação, que tenha ela sido ajuizada por magistrado estadual, e não federal. Conquanto
interpretação literal do art. 102, I, n, da Carta Magna dê a entender “a necessidade de
envolvimento de ‘todos os membros da magistratura’ de forma direta ou indireta” para a
aplicação da competência originária do STF, deve-se ter em conta que essa disposição
normativa constitucional “não possui outro objetivo senão o de deslocar a competência
para evitar-se, embora de forma geral, o julgamento da causa por interessados” (AO 1.569
QO, rel. min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJE de 27-8-2010). A existência de interesse
pertinente apenas à magistratura estadual não afasta a competência originária desta
Corte (AO 183, rel. min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, DJ de 10-10-2003; Rcl 1.813, rel.
min. Moreira Alves, Tribunal Pleno, DJ de 22-2-2002). O que importa é que, no âmbito da
jurisdição do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a matéria é de interesse
exclusivo e geral da magistratura, o que recomenda que seu julgamento não seja realizado
pelos interessados, mas, sim, pelo STF, conforme determina o art. 102, I, n, da CF/1988.
[RE 608.847 AgR, rel. p/ o ac. min. Teori Zavascki, j. 1º-12-2015, 2ª T, DJE de 18-4-2016.]
38) RC 1.473: Crimes políticos, para os fins do art. 102, II, b, da CF, são aqueles dirigidos,
subjetiva e objetivamente, de modo imediato, contra o Estado como unidade orgânica das
instituições políticas e sociais e, por conseguinte, definidos na Lei de Segurança Nacional,
presentes as disposições gerais estabelecidas nos arts. 1º e 2º do mesmo diploma legal.
[RC 1.473, rel. min. Luiz Fux, j. 14-11-2017, 1ª T, DJE de 18-12-2017.]
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39) ADI 4.638: (...) esta Suprema Corte em distintas ocasiões já afirmou que o CNJ não
é dotado de competência jurisdicional, sendo mero órgão administrativo. Assim sendo, a
Resolução 135, ao classificar o CNJ e o CJF de “tribunal”, (...) simplesmente disse – até
porque mais não poderia dizer – que as normas que nela se contêm aplicam-se também
aos referidos órgãos.
[ADI 4.638 MC-REF, rel. min. Marco Aurélio, voto do min. Ricardo Lewandowski, j. 8-2-
2012, P, DJE de 30-10-2014.]
41) MS 28.872: O CNJ, embora seja órgão do Poder Judiciário, nos termos do art. 103-B,
§ 4º, II, da CF, possui, tão somente, atribuições de natureza administrativa e, nesse sen-
tido, não lhe é permitido apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos, mas
somente sua legalidade.
[MS 28.872 AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 24-2-2011, P, DJE de 18-3-2011.]
42) ADI 5.540: Não há fundamento normativo-constitucional expresso que faculte aos
Estados possuírem em suas Constituições estaduais a exigência de autorização prévia
da Assembleia Legislativa para o processamento e julgamento de Governador por crime
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comum perante o Superior Tribunal de Justiça. A regra do art. 51, I, CRFB, prevista de
forma expressa apenas para o Presidente da República, não comporta interpretação
extensiva aos Governadores de Estado, visto que excepciona a regra geral que estabelece
a ausência de condição de procedibilidade política para o processamento de ação penal
pública. A exigência de autorização prévia de Assembleia Estadual para o processamento
e julgamento de Governador do Estado por crime comum perante o Superior Tribunal de
Justiça ofende o princípio republicano (art. 1º, caput, CRFB), a separação de Poderes
(art. 2º, caput, CRFB) e a cláusula geral de igualdade (art. 5º, caput, CRFB). Ação direta
de inconstitucionalidade julgada parcialmente procedente, com fixação da seguinte tese:
Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento
de denúncia ou queixa e instauração de ação penal contra Governador de Estado, por
crime comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento ou no curso do processo, dispor,
fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afasta-
mento do cargo.
[ADI 5.540, rel. min. Edson Fachin, j. 3-5-2017, P, DJE de 28-3-2019.]
43) RE 598.770: A EC 45/2004 transferiu do STF para o STJ a competência para homo-
logar sentenças estrangeiras. Considerando que um dos principais objetivos da reforma
do Judiciário foi promover a celeridade processual, seria um contrassenso imaginar que
ela teria transformado esta Corte em uma nova instância nessa matéria, tornando ainda
mais longo e complexo o processo. Por isso, embora possível em tese, a interposição
de recurso extraordinário contra esses acórdãos do STJ deve ser examinada com rigor e
cautela. Somente se pode admitir o recurso quando demonstrada, clara e fundamentada-
mente, a existência de afronta à CF.
[RE 598.770, rel. min. Marco Aurélio, j. 12-2-2014, P, DJE de 12-6-2014.]
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45) Súmula Vinculante 27: Compete à Justiça estadual julgar causas entre consumidor
e concessionária de serviço público de telefonia, quando a Anatel [Agência Nacional de
Telecomunicações] não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.
46) Súmula Vinculante 22: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar
as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de
trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não
possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da EC 45/2004.
49) Súmula 522, do STF: Salvo ocorrência de tráfico com o exterior, quando, então, a
competência será da Justiça Federal, compete à Justiça dos Estados o processo e o jul-
gamento dos crimes relativos a entorpecentes.
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51) RE 1.090.128: (...) compete à Justiça do Trabalho julgar ação civil pública na qual se
discute questões relativas à saúde, à higiene e à segurança do trabalho.
[RE 1.090.128 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 23-3-2018, 2ª T, DJE de 18-4-2018.]
53) RE 846.854: A Justiça Comum Federal ou Estadual é competente para julgar a abu-
sividade de greve de servidores públicos celetistas da administração direta, autarquias e
fundações de direito público.
[RE 846.854, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 1º-8-2017, P, DJE de 7-2-2018, Tema
544.]
54) ADI 4.984: Os Estados-membros são incompetentes para designar obrigações para a
Justiça Eleitoral, que integra a Justiça Federal.
[ADI 4.984, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 12-4-2018, P, DJE de 25-4-2018.]
55) ADI 2.553: O Plenário, por maioria, julgou procedente pedido formulado em ação
direta para declarar a inconstitucionalidade do art. 81, IV, da Constituição do Estado do
Maranhão, acrescentado pela Emenda Constitucional 34/2001. O dispositivo impugnado
inclui, entre as autoridades com foro criminal originário perante o tribunal de justiça, os
procuradores de Estado, os procuradores da assembleia legislativa, os defensores públi-
cos e os delegados de polícia. (...) Ressaltou que interpretação que conferisse às cons-
tituições estaduais a possibilidade de definir foro, considerando o princípio federativo e
com esteio no art. 125, § 1º, da CF, permitiria aos Estados dispor, livremente, sobre essas
prerrogativas, o que seria equivalente a assinar um cheque em branco.
[ADI 2.553, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 15-5-2019, P, Informativo 940.]
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56) ADI 5.326: Ausente controvérsia a envolver relação de trabalho, compete ao Juízo da
Infância e da Juventude, inserido no âmbito da Justiça Comum, apreciar, no campo da
jurisdição voluntária, pedido de autorização visando a participação de crianças e adoles-
centes em eventos de caráter artístico.
[ADI 5.326 MC, rel. min. Marco Aurélio, j. 27-9-2018, P, DJE de 20-3-2020.]
57) Súmula 673, do STF: O art. 125, § 4º, da Constituição não impede a perda da gradua-
ção de militar mediante procedimento administrativo.
É isso!!! Esgotamos o tema Poder Judiciário de maneira direta e objetiva. Com essas infor-
mações, você está pronto(a) para gabaritar este assunto na sua prova de Direito Constitucional.
As partes transcritas merecem uma leitura atenta.
Caso persista alguma dúvida, procure-me no nosso fórum de dúvidas. Gostaria de receber
sua avaliação acerca da nossa aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos.
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RESUMO
Funções: como função típica, cabe ao Poder Judiciário julgar, isto é, exercer a jurisdição,
assim considerado o poder-dever de dizer o Direito, aplicando a lei ao caso concreto e compon-
do os litígios (conflitos de interesses qualificados por uma pretensão resistida). Atipicamente,
administra seus órgãos e pessoal e legisla, elaborando os regimentos internos dos tribunais.
Órgãos: são órgãos do Poder Judiciário: I – o Supremo Tribunal Federal; I.A – o Conselho
Nacional de Justiça II – o Superior Tribunal de Justiça; II.A – o Tribunal Superior do Trabalho;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI – os Tribunais e Juízes Militares; VII – os Tribunais e
Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. O Supremo Tribunal Federal, o Conselho
Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. O Supremo Tribunal
Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.
Estatuto da Magistratura: é um conjunto de regras e princípios, previstos no art. 93, rela-
tivos ao Poder Judiciário, que será estabelecido obrigatoriamente por lei complementar de
iniciativa do STF.
Quinto Constitucional: um quinto das vagas nos Tribunais Regionais Federais, dos Tribu-
nais de Justiça dos Estados e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios será com-
posto de membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados
de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade pro-
fissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Recebidas as indicações, o tribunal (TRF, TJ ou TJDFT) formará uma lista tríplice, enviando-a
ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para
nomeação.
Garantias Funcionais: a) vitaliciedade: adquirida, em primeiro grau, após dois anos de exer-
cício. Já os membros da magistratura que ingressam diretamente nos Tribunais adquirem vita-
liciedade logo após a posse; b) inamovibilidade: o membro da magistratura não poderá, como
regra, ser removido contra a sua vontade, salvo por motivo de interesse público, pelo quórum
de maioria absoluta do respectivo tribunal, assegurada a ampla defesa, ou decisão do CNJ
(também por maioria absoluta); c) irredutibilidade de subsídio: cuida-se de uma irredutibilida-
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de nominal, vale dizer, não garante o aumento automático caso o valor real do subsídio seja
consumido pela inflação.
Vedações Aos Magistrados: aos juízes é vedado: I – exercer, ainda que em disponibilidade,
outro cargo ou função, salvo uma de magistério; II – receber, a qualquer título ou pretexto, cus-
tas ou participação em processo; III – dedicar-se à atividade político-partidária; IV – receber, a
qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal
do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria
ou exoneração [chamada de quarentena].
Autonomia Administrativa: compete privativamente: I – aos tribunais: a) eleger seus ór-
gãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo
e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos
respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos; b) organizar suas secretarias e serviços
auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correi-
cional respectiva; c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira
da respectiva jurisdição; d) propor a criação de novas varas judiciárias; e) prover, por concurso
público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os
cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em
lei; f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servido-
res que lhes forem imediatamente vinculados; II – ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o dis-
posto no art. 169: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e
a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tri-
bunais inferiores, onde houver; c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; d) a alteração
da organização e da divisão judiciárias; III – aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais
e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes
comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
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essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do
precatório. Nesses termos, pode-se dizer que há três “filas” distintas no regime de precatórios:
1ª fila) débitos de natureza alimentícia, cujos os titulares tenham mais de 60 anos ou sejam
portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, até o valor equivalente ao triplo dos
débitos considerados de pequeno valor, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo
que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório; 2ª fila) demais
débitos de natureza alimentícia; 3ª fila) demais débitos de natureza não alimentar.
Composição do STF: o Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhi-
dos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade,
de notável saber jurídico e reputação ilibada. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal.
Competências do STF: art. 102, da CF/88.
SÚMULA VINCULANTE: o STF poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de
dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula [vinculante] que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante
em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento,
na forma estabelecida em lei. A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia
de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou
entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante mul-
tiplicação de processos sobre questão idêntica. Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido
em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles
que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. Do ato administrativo ou decisão ju-
dicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao
Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará
a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação
da súmula, conforme o caso.
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Composição dos TRFs: os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete
juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da Re-
pública dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um
quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros
do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira; II - os demais, mediante pro-
moção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antiguidade e merecimento,
alternadamente. A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais
Federais e determinará sua jurisdição e sede. Os Tribunais Regionais Federais instalarão a jus-
tiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos
limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitá-
rios. Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo
Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as
fases do processo.
Competências dos TRFs: art. 108, da CF/88.
Competências dos Juízes Federais: art. 109, da CF/88.
Composição do TST: o TST compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasi-
leiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurí-
dico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria
absoluta do Senado Federal, sendo: I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de
efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez
anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II os demais dentre juízes dos Tri-
bunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tri-
bunal Superior. Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I a Escola Nacional de For-
mação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções,
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II o Conselho Superior
da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orça-
mentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como
órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
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nal Regional Federal respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de
Justiça. O TRE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores. Os juí-
zes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca
por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e
pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
Composição do STM: o STM compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três den-
tre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-
-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre
civis. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maio-
res de trinta e cinco anos, sendo: I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; II - dois, por escolha paritária,
dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.
Justiça Militar Estadual: a lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Jus-
tiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos
Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal
de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a
perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. Compete aos juízes de
direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra
civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça,
sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.
Justiça Estadual: a competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado,
sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. Cabe aos Estados a
instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou
municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (POLÍCIA CIVIL-ES/INVESTIGADOR/2019) Qual dos seguintes órgãos NÃO
está vinculado ao Poder Judiciário?
a) Superior Tribunal Militar – STM.
b) Conselho Nacional de Justiça – CNJ.
c) Tribunal de Contas da União – TCU.
d) Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
e) Tribunal Superior do Trabalho – TST.
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c) O direito de greve dos servidores públicos civis não está regulamentado em lei, o que impede
o exercício de tal direito.
d) O direito de greve é constitucionalmente assegurado a todas as categorias profissionais,
incluindo os militares das Forças Armadas, os policiais militares e os bombeiros militares.
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a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e III.
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Questão 25 (EXAME DA OAB/2010.3) Um juiz federal proferiu uma sentença em processo rela-
tivo a crime político e outra sentença em processo movido por Estado estrangeiro contra pessoa
residente no Brasil. Os recursos interpostos contra essas duas sentenças serão julgados pelo
a) STF, no primeiro caso, e pelo TRF, no segundo caso.
b) TRF em ambos os casos.
c) STF, no primeiro caso, e pelo STJ, no segundo caso.
d) TRF, no primeiro caso, e pelo STF, no segundo caso.
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c) embora seja um órgão pertencente à estrutura do Poder Judiciário, possui atribuições exclu-
sivamente administrativas, não sendo, portanto, órgão com competência jurisdicional.
d) é um órgão auxiliar da Presidência da República, com atribuições de controle da atividade
administrativa, financeira e disciplinar de toda a magistratura, incluído neste rol o Supremo
Tribunal Federal.
Questão 28 (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Como determinado minério vem obtendo
alto preço no mercado mundial devido às grandes quantidades compradas pela China, o Esta-
do-membro Alfa recorre ao governo chinês para obter um empréstimo, com vistas à constru-
ção da infraestrutura necessária à sua extração. Sabedor do fato, o prefeito do Município Beta,
onde se localiza o principal porto do Estado Alfa, também solicita um empréstimo à China,
para viabilizar o melhor escoamento do minério. Concedidos os empréstimos, com estrita ob-
servância da sistemática constitucional e gastos os recursos, a crise no setor público acaba
por inviabilizar o pagamento da dívida contraída pelos entes federativos. Insatisfeita, a China
ajuíza ação, no Brasil, contra o Estado Alfa e o Município Beta. Assinale a opção que indica a
competência para processar e julgar as matérias.
a) Supremo Tribunal Federal nos dois processos, posto que a presença da China no polo ativo da
relação processual obriga que a Corte Suprema seja responsável pela solução dos dois litígios.
b) Supremo Tribunal Federal na relação jurídica entre a China e o Estado Alfa, e Superior Tribu-
nal de Justiça na relação entre a China e o Município Beta, por expressa determinação consti-
tucional.
c) Supremo Tribunal Federal na relação jurídica entre a China e o Estado Alfa, e juiz federal, na
relação entre a China e o Município Beta, por expressa determinação constitucional.
d) Tribunal de Justiça do Estado Alfa, posto que, não havendo interesse da União nos negócios
jurídicos firmados, os órgãos da Justiça Federal não podem solucionar as lides.
Questão 29 (XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O instituto da súmula vinculante aos pou-
cos vai tendo suas características cristalizadas a partir da interpretação dos seus contornos
constitucionais pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Considerando a importância
assumida pelo instituto, determinada associação de classe procura seu advogado e solicita
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Questão 32 (XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Nos termos da Constituição Federal, assi-
nale a alternativa que apresenta competência(s) do Superior Tribunal de Justiça.
a) Processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança contra ato do Comandante
da Marinha
b) Julgar as ações contra o Conselho Nacional do Ministério Público.
c) Julgar e processar, originariamente, litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacio-
nal e a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Territórios.
d) Julgar, mediante recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando a deci-
são recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
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c) A reclamação é cabível, ainda que já tenha ocorrido o trânsito em julgado do ato judicial que
se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.
d) A reclamação pode ser utilizada tanto para a preservação da competência do Supremo Tri-
bunal Federal quanto do Superior Tribunal de Justiça.
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a) Tribunais de Contas.
b) Tribunais Militares.
c) Tribunais de Justiça Desportiva.
d) Tribunais de Exceção.
e) Tribunais de Comércio.
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lho de Justiça, sob a presidência do Oficial de maior posto, processar e julgar os crimes prati-
cados por militares.
c) Os Conselhos de Justiça julgam crimes comuns e militares, cabendo aos juízes de direito
do juízo militar processar e julgar, singularmente, as ações judiciais contra atos disciplinares
militares.
d) As ações judiciais contra atos disciplinares militares, são julgadas pelos Conselhos de Jus-
tiça, sob a presidência do juiz de direito do juízo militar.
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a) o Governador do Estado não poderia propor a criação de uma Justiça Militar estadual, pois
cabe ao Tribunal de Justiça fazer proposta dessa natureza.
b) o Estado em questão não poderia ter uma Justiça Militar estadual, por não possuir o efetivo
mínimo de integrantes necessário para tanto.
c) a Justiça Militar estadual não poderia, em segundo grau, ser atribuída a um Tribunal de Jus-
tiça Militar próprio, cabendo essa função ao Tribunal de Justiça estadual.
d) a lei estadual não poderia ter previsto a competência do júri para os casos em que a vítima
for civil, por se tratar de matéria afeta à competência da Justiça Militar estadual, por expressa
previsão constitucional.
e) o Estado não poderia ter criado uma Justiça Militar estadual, por expressa vedação consti-
tucional.
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a) A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organi-
zação judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
b) O Tribunal de Justiça não poderá funcionar de forma descentralizada.
c) Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
d) Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especiali-
zadas, com competência exclusiva para questões agrárias.
e) O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se
de equipamentos públicos e comunitários.
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c) Aos juízes é vedado exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de
decorridos 02 (dois) anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
d) As custas e emolumentos serão destinados, preferencialmente, ao custeio dos serviços afe-
tos às atividades específicas da Justiça.
e) O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2
(dois) anos, vedada a recondução
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GABARITO
1. c 28. c 55. a
2. c 29. d 56. a
3. a 30. a 57. d
4. e 31. a 58. C
5. b 32. a 59. a
6. a 33. d 60. a
7. a 34. b 61. C
8. c 35. C 62. a
9. d 36. C 63. b
10. e 37. E 64. c
11. c 38. C 65. b
12. d 39. E 66. c
13. e 40. C 67. d
14. c 41. C 68. a
15. e 42. C 69. a
16. e 43. E 70. e
17. d 44. C 71. a
18. d 45. E 72. b
19. b 46. E 73. d
20. c 47. E 74. a
21. a 48. E 75. C
22. c 49. d 76. E
23. c 50. E 77. d
24. b 51. E 78. c
25. c 52. C 79. b
26. d 53. E
27. c 54. b
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (POLÍCIA CIVIL-ES/INVESTIGADOR/2019) Qual dos seguintes órgãos NÃO
está vinculado ao Poder Judiciário?
a) Superior Tribunal Militar – STM.
b) Conselho Nacional de Justiça – CNJ.
c) Tribunal de Contas da União – TCU.
d) Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
e) Tribunal Superior do Trabalho – TST.
Letra c.
Os órgãos que integram o Poder Judiciário estão arrolados no art. 92, segundo o qual: “são ór-
gãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II
- o Superior Tribunal de Justiça; II- a) o Tribunal Superior do Trabalho; III - os Tribunais Regionais
Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Elei-
torais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios. Não integra o Poder Judiciário, portanto, o TCU.
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É a expressão do art. 121, § 3º, que determina que são irrecorríveis as decisões do Tribunal Su-
perior Eleitoral, salvo as que contrariarem a Constituição Federal e as denegatórias de habeas
corpus ou mandado de segurança.
Letra a.
Cuida-se de um posicionamento jurisprudencial do STF. Segundo a Corte, a competência para
julgar questões relativas à greve dos servidores públicos da Administração direta, autárquica
e fundacional é da Justiça Comum, mesmo que o vínculo do servidor com a Administração
Pública seja regido pela CLT, isto é, ainda que se trate de empregado público. Ou seja, a Justiça
Comum é sempre competente para julgar causa relacionada ao direito de greve de servidor
público da Administração direta, autárquica e fundacional, pouco importando se se trata de
celetista ou estatutário. Contudo, se a greve for de empregados públicos de empresa pública
ou sociedade de economia mista, a competência será da Justiça do Trabalho.
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Letra e.
Segundo art. 95, II, a garantia da inamovibilidade pode ser afastada por questões de interesse
público, na forma do art. 93, VIII, isto é, fundada em decisão por voto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.
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c) irredutibilidade;
d) indisponibilidade;
e) inelegibilidade.
Letra b.
De acordo com o art. 95, I, “os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no
primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo,
nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos,
de sentença judicial transitada em julgado”.
Letra a.
Em respeito ao art. 93, II, as promoções dos juízes de entrância para entrância será, alternada-
mente, por antiguidade e merecimento.
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Federal, argumentando que o ato foi praticado por dirigente de pessoa jurídica de direito priva-
do, agindo por delegação do Poder Público Federal. Remetidos os autos à Justiça Federal, o
Magistrado suscitou conflito negativo de competência, argumentando ser incompetente para
analisar o mandado de segurança, inexistindo ato praticado por autoridade no exercício de
função delegada federal. Neste caso, o julgamento do conflito de competência negativo ins-
taurado caberá ao
a) Superior Tribunal de Justiça.
b) Supremo Tribunal Federal.
c) Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
d) Tribunal de Justiça de São Paulo.
e) Conselho Nacional de Justiça.
Letra a.
O citado conflito negativo de competência será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, pelo
fato de envolver juízes vinculados a tribunais diversos, no caso, um juiz vinculado ao Tribunal
de Justiça de São Paulo e outro vinculado ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em obe-
diência ao art. 105, inciso I, alínea d).
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Letra c.
A questão traz à baila o Estatuto da Magistratura, previsto no art. 93, da CF/88. Dentre os prin-
cípios elencados nesse Estatuto é determinado, no inciso II letra “e”, com sua redação dada
pela Emenda Constitucional 45, de 2004, que não será promovido o juiz que, injustificadamen-
te, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o
devido despacho ou decisão. Aliás, consigne-se que é muito importante a leitura deste art. 93,
sobretudo para os candidatos a cargos no Poder Judiciário.
Letra d.
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a) I.
b) II.
c) III.
d) II e III.
e) I e III.
Letra e.
Art. 103-A, § 4º, da CF/1988.
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c) rever processo disciplinar de juiz julgado há dois anos, vez que já ultrapassado o prazo cons-
titucional para tanto.
d) apreciar a legalidade de ato administrativo praticado por órgão do Poder Judiciário e fixar
prazo para que adote providências necessárias ao exato cumprimento da lei, tendo em vista o
princípio da autonomia administrativa dos Tribunais.
e) receber e conhecer de reclamação contra órgãos prestadores de serviços notariais e de re-
gistro que atuem por delegação do poder público, uma vez que não integram o Poder Judiciário.
Letra c.
Art. 103-A, § 4º, da CF/1988.
Letra d.
Art. 102, I, “r”, da CF/1988
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Letra c.
Art. 102, I, “r”, da CF/1988
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Letra e.
Art. 103-B da CF/1988.
Letra e.
Art. 93, caput, da CF/1988.
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Letra d.
I – Errado. Segundo o que dispõe o art. 102, I, alínea d), da CF/1988, “compete ao Supremo
Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, ori-
ginariamente o habeas-corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas an-
teriores; o mandado de segurança e o habeas-data contra atos do Presidente da República,
das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do
Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal”. Por outro lado, prevê o
art. 105, inciso I, alínea b), da CF/1988 que “compete ao Superior Tribunal de Justiça processar
e julgar, originariamente os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal “.
II – Errado. Tal competência recai sobre o STJ, conforme estabelece o art. 105, inciso I, alínea
d), da CF/1988, in verbis: “compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, origina-
riamente os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art.
102, I, “o”, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a
tribunais diversos”.
III – Certo. É a expressão do art. 102, inciso I, alínea e), da CF/1988, segundo o qual compete
ao Supremo Tribunal Federal “processar e julgar, originariamente o litígio entre Estado estran-
geiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território”.
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IV – Certo. É o que dispõe o art. 102, inciso II, alínea b), da CF/1988: “compete ao Supremo
Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe julgar, em recurso or-
dinário, o crime político”.
Letra d.
Segundo o art. 103-B, § 4º “compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e finan-
ceira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe,
além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: III - receber
e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra
seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro
que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência dis-
ciplinar e correcional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e deter-
minar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcio-
nais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa”.
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b) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando exista con-
trovérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública,
que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos.
c) O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de enunciado de
súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser.
d) O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a propor a edição de
enunciado de súmula vinculante.
Letra b.
É a expressão do § 1º do art. 103-A, da CF/1988, segundo o qual “a súmula terá por objetivo
a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja con-
trovérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete
grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica”.
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Letra a.
De acordo com a leitura dos incisos do art. 103-B, da CF/1988, que traz a composição do
Conselho Nacional de Justiça, percebemos que esse órgão interno do Poder Judiciário, com
atribuições de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura, possui compo-
sição híbrida, formado por membros do Poder Judiciário (art. 103-B, incisos I, a IX), do Minis-
tério Público (art. 103-B, incisos X e XI), da Advocacia (art. 103-B, inciso XII), bem como por
integrantes da sociedade civil (art. 103-B, inciso XIII).
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c) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, com rela-
ção a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração públi-
ca, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos.
d) O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição de enunciado de súmula
vinculante apenas nos casos em que o propuser.
Letra c.
É o que prevê o art. 103-A, § 1º, da CF/1988, vejamos: “a súmula terá por objetivo a validade, a
interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual
entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave inseguran-
ça jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica”.
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Letra b.
À luz do art. 103-B, § 4º, inciso V, da CF/1988, “compete ao Conselho [CNJ] o controle da atua-
ção administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais
dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e
membros de tribunais julgados há menos de um ano”.
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Letra c.
Da sentença proferida pelo juiz federal em processo relativo a crime político cabe recurso or-
dinário para o STF (art. 102, II, “b”). Por outro lado, da decisão em processo movido por Estado
estrangeiro contra pessoa residente no Brasil cabe recurso ordinário para o STJ (art. 105, II, “c”).
Letra d.
Caso o Supremo Tribunal Federal equivocadamente formule enunciado normativo extrapolan-
do os limites dos precedentes existentes, os legitimados do art. 3º, da Lei 11.417, de 19 de
dezembro de 2006, podem propor o cancelamento da súmula vinculante. Dentre os legitima-
dos, encontram-se os Governadores de Estado ou do Distrito Federal (art. 3º, inciso X, da Lei
11.417/2006).
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a) é um órgão atípico, que não se encontra na estrutura de nenhum dos Poderes da República,
mas que, sem prejuízo das suas atribuições administrativas, excepcionalmente possui atribui-
ções jurisdicionais.
b) é um órgão pertencente à estrutura do Poder Judiciário e, como tal, possui todas as atribui-
ções jurisdicionais recursais, sem prejuízo das atribuições administrativas de sua competência.
c) embora seja um órgão pertencente à estrutura do Poder Judiciário, possui atribuições exclu-
sivamente administrativas, não sendo, portanto, órgão com competência jurisdicional.
d) é um órgão auxiliar da Presidência da República, com atribuições de controle da atividade
administrativa, financeira e disciplinar de toda a magistratura, incluído neste rol o Supremo
Tribunal Federal.
Letra c.
O CNJ exerce o controle interno do Poder Judiciário, justamente porque integra este Poder,
conforme é percebido da leitura do art. 92, I-a) Sua competência é meramente administrativa
(não jurisdicional) de acordo com o art. 103-B, § 4º.
Questão 28 (XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Como determinado minério vem obtendo
alto preço no mercado mundial devido às grandes quantidades compradas pela China, o Esta-
do-membro Alfa recorre ao governo chinês para obter um empréstimo, com vistas à constru-
ção da infraestrutura necessária à sua extração. Sabedor do fato, o prefeito do Município Beta,
onde se localiza o principal porto do Estado Alfa, também solicita um empréstimo à China,
para viabilizar o melhor escoamento do minério. Concedidos os empréstimos, com estrita ob-
servância da sistemática constitucional e gastos os recursos, a crise no setor público acaba
por inviabilizar o pagamento da dívida contraída pelos entes federativos. Insatisfeita, a China
ajuíza ação, no Brasil, contra o Estado Alfa e o Município Beta. Assinale a opção que indica a
competência para processar e julgar as matérias.
a) Supremo Tribunal Federal nos dois processos, posto que a presença da China no polo ativo
da relação processual obriga que a Corte Suprema seja responsável pela solução dos dois
litígios.
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b) Supremo Tribunal Federal na relação jurídica entre a China e o Estado Alfa, e Superior Tribu-
nal de Justiça na relação entre a China e o Município Beta, por expressa determinação consti-
tucional.
c) Supremo Tribunal Federal na relação jurídica entre a China e o Estado Alfa, e juiz federal, na
relação entre a China e o Município Beta, por expressa determinação constitucional.
d) Tribunal de Justiça do Estado Alfa, posto que, não havendo interesse da União nos negócios
jurídicos firmados, os órgãos da Justiça Federal não podem solucionar as lides.
Letra c.
À luz do art. 102, I, “e”, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamen-
te o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito
Federal ou o Território. Portanto a ação proposta pela China em face do Estado Alfa é de com-
petência do STF. Noutro giro, a relação jurídica entre a China e o Município Beta será julgada
pelo juiz federal de primeira instância com recurso ordinário para o STJ (art. 109, II e art. 105,
II, “c”).
Questão 29 (XIX EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O instituto da súmula vinculante aos pou-
cos vai tendo suas características cristalizadas a partir da interpretação dos seus contornos
constitucionais pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Considerando a importância
assumida pelo instituto, determinada associação de classe procura seu advogado e solicita
esclarecimentos a respeito dos legitimados a requerer a edição da súmula vinculante, dos
seus efeitos e do órgão que pode editá-la. Com base no fragmento acima, assinale a opção que
se apresenta em consonância com os delineamentos desse instituto.
a) Pode ser editada pelos tribunais superiores quando houver reiteradas decisões, proferidas
na sua esfera de competência, que recomendem a uniformização de entendimento junto aos
órgãos jurisdicionais inferiores.
b) Estão legitimados a propor a sua edição, exclusivamente, os legitimados para o ajuizamento
da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade, estabe-
lecidos no art. 103 da Constituição Federal.
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c) Pode dizer respeito a qualquer situação jurídica constituída sob a égide das normas brasi-
leiras, de natureza constitucional ou infraconstitucional, e ser especificamente direcionada à
resolução de um caso concreto, nele exaurindo a sua eficácia.
d) A vinculação sumular incide sobre a administração pública direta e indireta e os demais ór-
gãos do Poder Judiciário, não podendo, porém, atingir o Poder Legislativo.
Letra d.
Segundo a cabeça do art. 103-A, “o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provo-
cação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua
revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei”. Os efeitos vinculantes não atingem o
Poder Legislativo no exercício de sua função típica de legislar.
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Letra a.
Segundo o art. 102, I, “b”, “compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: [...] b) nas infrações penais
comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional,
seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
Letra a.
Reza o art. 109, §§ 3º e 4º, que “§ 3º serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro
do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de pre-
vidência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas
e julgadas pela justiça estadual. § 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será
sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau”.
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Questão 32 (XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Nos termos da Constituição Federal, assi-
nale a alternativa que apresenta competência(s) do Superior Tribunal de Justiça.
a) Processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança contra ato do Comandante
da Marinha
b) Julgar as ações contra o Conselho Nacional do Ministério Público.
c) Julgar e processar, originariamente, litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacio-
nal e a União, os Estados, o Distrito Federal ou os Territórios.
d) Julgar, mediante recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando a deci-
são recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
Letra a.
Determina o art. 105, I, “b”, que “compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar,
originariamente: [...] b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de
Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal”.
Letra d.
É o que preveem os arts. 102, I, “l”, e 105, I, “f”.
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Letra b.
De fato, o litígio entre o Estado estrangeiro e o município é de competência do juiz federal de
primeira instância com recurso ordinário para o STJ (art. 109, II e art. 105, II, “c”).
Certo.
Art. 103-B, § 4º, IV, da CF/1988.
Certo.
Art. 102, I, “r”, da CF/1988.
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Errado.
É uma competência do STJ, segundo o art. 105, I, “b”, da CF/1988.
Certo.
Art. 92, §§ 1º e 2º, da CF/1988.
Errado.
Art. 95, parágrafo único, I, da CF/1988.
Certo.
Art. 103-B, § 5º, da CF/1988.
Certo.
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Certo.
Art. 102, I, “r”, da CF/1988.
Errado.
Art. 104 da CF/1988.
Certo.
Art. 93, caput, XIV, da CF/1988.
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Errado.
Art. 94 da CF/1988.
Errado.
De acordo com o art. 123, caput, possuem cinco civis que podem ser natos ou naturalizados.
Errado.
Não há essa previsão constitucional
Errado.
Art. 93, XI, da CF/1988.
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Letra d.
Art. 103-A, caput, da CF/1988.
Errado.
Art. 94 da CF/1988.
Errado.
Segundo o art. 103-B, § 4º, da CF/1988, compete ao Conselho Nacional de Justiça o controle
da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres fun-
cionais dos juízes. O CNJ não exerce função jurisdicional.
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Certo.
Art. 95, II, da CF/1988.
Errado.
Não há essa previsão constitucional.
Letra b.
Conforme o art. 122, inc. II, da CF/1988.
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b) dez ministros, sendo cinco militares e cinco civis, indicados por oficiais-generais e aprova-
dos por quórum mínimo de três quintos do Senado Federal.
c) doze ministros, sendo sete militares e cinco civis, indicados pelo Conselho de Defesa Nacio-
nal e aprovados pelo Presidente da República.
d) oito ministros, sendo cinco militares e três civis, indicados por oficiais-generais e aprovados
pelo Presidente da República.
e) catorze ministros, todos militares, indicados pelos Conselho de Defesa Nacional e aprova-
dos pelos oficiais-generais.
Letra a.
De acordo com o “caput” do art. 123, da CF/1988.
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Letra a.
Conforme o art. 125, § 3º, da CF/1988.
Letra d.
É o que prevê o art. 125, § 4º, da CF/1988.
Certo.
É o que estabelece o art. 122, II, da CF/1988.
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ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando
a vítima for civil. Nesse caso, diante da disciplina da matéria na Constituição da República, é
correto afirmar que
a) o Governador do Estado não poderia propor a criação de uma Justiça Militar estadual, pois
cabe ao Tribunal de Justiça fazer proposta dessa natureza.
b) o Estado em questão não poderia ter uma Justiça Militar estadual, por não possuir o efetivo
mínimo de integrantes necessário para tanto.
c) a Justiça Militar estadual não poderia, em segundo grau, ser atribuída a um Tribunal de Jus-
tiça Militar próprio, cabendo essa função ao Tribunal de Justiça estadual.
d) a lei estadual não poderia ter previsto a competência do júri para os casos em que a vítima
for civil, por se tratar de matéria afeta à competência da Justiça Militar estadual, por expressa
previsão constitucional.
e) o Estado não poderia ter criado uma Justiça Militar estadual, por expressa vedação consti-
tucional.
Letra a.
Conforme a parte inicial do art. 125, § 3º, da CF/1988.
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d) compete ao Conselho de Justiça, sob a presidência do oficial mais antigo, processar e julgar
os crimes militares definidos em lei.
e) compete ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais, ca-
bendo exclusivamente ao Comandante Geral das polícias e bombeiros militares decidir sobre
perda da graduação das praças.
Letra a.
É o que determina o art. 125, § 4º, da CF/1988.
Certo.
É a possibilidade estabelecida no art. 125, § 3º, da CF/1988.
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c) O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presi-
dente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal.
d) O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, sendo três dentre ofi-
ciais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais- generais do Exército, três dentre oficiais-ge-
nerais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
e) Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores
de trinta e cinco anos.
Letra a.
É a previsão trazida pelo art. 125, § 3º, da CF/1988.
Letra b.
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Conforme o art. 125, § 6º, da CF/1988, “O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentraliza-
damente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado
à justiça em todas as fases do processo”.
Letra c.
É o que prevê o art. 125, § 2º, da CF/1988.
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Letra b.
É a possibilidade prevista no art. 125, § 6º, da CF/1988.
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Letra c.
Trata-se de uma competência do STJ, em razão do que dispõe o art. 105, I, “g”, da CF/1988.
Letra d.
I. certo – é o que dispõe o art. 105, parágrafo único, II, da CF/1988. II. Certo - é o que prevê o
art. 104, “caput”, da CF/1988. III – certo – em razão do que dispõe o art. 109, III, da CF/1988.
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Letra a.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva é um tribunal administrativo que não integra a estru-
tura do Poder Judiciário brasileiro. Por essa razão, não está previsto no art. 92, da CF/1988.
Letra a.
O Supremo Tribunal Federal é o órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro, previsto no art.
92, I, da CF/1988.
Letra e.
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Conforme o art. 103-B, § 4º, da CF/1988, compete ao CNJ o controle da atuação administrativa
e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
Letra a.
Conforme o art. 109, XI, da CF/1988, trata-se de uma competência do juiz federal de 1ª instân-
cia.
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Letra b.
É o que estabelece o art. 102, I, “q”, da CF/1988.
Letra d.
É o que estabelecem os artigos 106 e 109, I, da CF/1988.
Letra a.
É o que prevê o art. 103-B, “caput”, da CF/1988.
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Errado.
Conforme o art. 99, § 1º, da CF/1988, os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias
dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes or-
çamentárias.
Letra d.
Os órgãos do Poder Judiciário estão previstos no art. 92, da CF/1988, onde não se encontram
os tribunais e juízes arbitrais.
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da Constituição Federal de 1988 (CF/88). Leia abaixo o artigo 93, inciso XI, da CF/88: ‘’Artigo
93. Inciso XI - Nos tribunais com número superior a _____ julgadores, poderá ser constituído
_____, com o mínimo de _____ e o máximo de _____ membros, para o exercício das atribuições
_____ da competência do tribunal pleno, provendo-se _____ das vagas por antigüidade e _____
por eleição pelo tribunal pleno’’. Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente
as lacunas.
a) cinquenta / órgão de cúpula / quinze / trinta / jurisdicionais e legislativas / um terço / dois
terços
b) cinquenta / órgão especial / vinte e cinco / trinta / administrativas e jurisdicionais avocadas
/ três quintos / o restante
c) vinte e cinco / órgão especial / onze / vinte e cinco / administrativas e jurisdicionais delega-
das / metade / a outra metade
d) vinte e cinco / órgão de cúpula / onze / vinte e cinco / administrativas e jurisdicionais avo-
cadas / um terço / dois terços
Letra c.
É a cópia literal do art. 93, XI, da CF/1988.
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Letra b.
É o que reza o art. 93, XI, da CF/1988.
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Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor de livros. Professor de
Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames
de Ordem presenciais e on-line. Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela
Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado em
Ciências Militares.
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