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O próprio Código Civil de 2002, no artigo 1.231, relata que “a propriedade presume-
se plena e exclusiva, até prova em contrário”.
TÍTULO
REGISTRO
Documentos:
• Sentença
• Nota Fiscal
• Instrumento Particular
• Escritura Pública
• Decreto
• Contrato
• Titulo de Crédito
• Lei em Lato Sensu
Profa. Maria Lúcia Marinho
DIREITO REAL
REGISTRO
No Cartório de R. de Imóveis
No Cartório de Títulos e Documentos
TÍTULO (Documento) Ex.: Sent, NF, Inst.Part, Esc. Púb, Decreto, Contrato, Lei.LS, Ced Cred
INÍCIO D.REAL
(Nasce)
REGISTRO No Cartório de R. de Imóveis ou
No Cartório de Títulos e Documentos
Se FOR MÓVEL É Registrável (Detran, Cap. dos Portos, Annac)
Isso que faz um DIREITO REAL, é passar por esse ciclo de INÍCIO!
PERECIMENTO
FIM DO PRAZO
CONSOLIDAÇÃO
RESGATE
DESAPROPRIAÇÃO
* Cada um dos Direitos Reais podem ter CAUSAS ESPECIAIS além dessas.
(Ex.: Morte, Renúncia)
O PERECIMENTO DO BEM
O BEM DEIXA DE EXISTIR
SE O BEM DEIXA DE EXISTIR, O DIREITO REAL SOBRE O BEM TAMBÉM
DEIXA DE EXISTIR.
ATENÇÃO!!!
PROPRIETÁRIO
SUJEITOS
• TITULAR DO DIRTEITO REAL: é quem vai figurar como ator do direito real
de coisa alheia:
ENFITEUTA
USUFRUTUÁRIO
LAJISTA
SUPERFICIÁRIO
ETC..
*LOGO, SOU DONO DO IMÓVEL QUE TEM UMA SUPERFÍCIE, CHEGO COMO SUPERFICIÁRIO E
COMPRO A SUPERFÍCIE DELE.
Profa. Maria Lúcia Marinho
RESGATE
SÃO DENOMINADOS DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS (IURA IN REBUS ALIENIS)
PORQUE SEU OBJETO NÃO É A COISA PRÓPRIA, MAS A COISA DA PROPRIEDADE DE OUTRA PESSOA.
ESTE DIREITO RECEBE O NOME DE HIPOTECA.É OPONÍVEL ERGA OMNES, NO SENTIDO DE APENAS O
BANCO É TITULAR DE DIREITO DE HIPOTECA SOBRE O IMÓVEL.PODERÁ EXIGIR DE TODOS OS “NÃO
TITULARES” QUE RESPEITEM SEU DIREITO.CASO PEDRO VENDA A CASA E NÃO PAGUE A DÍVIDA, O
BANCO, POR FORÇA DA SEQUELA, PERSEGUIRÁ O IMÓVEL, TOMANDO-O DAS MÃOS DE QUEM QUER
QUE O TENHA ADQUIRIDO
Profa. Maria Lúcia Marinho
HÁ TRÊS CLASSES ESPECIAIS
DE DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS
• ATENÇÃO!!!
• VIMOS QUE: A função social dos direitos reais sobre coisa alheia
• O princípio da Exclusividade do Domínio traz a vedação do estabelecimento de
um direito real onde já exista outro da mesma espécie. Tanto o titular do
direito de propriedade como de outros direitos reais possui exclusividade no
exercício dominial.
• O próprio Código Civil de 2002, no artigo 1.231, relata que “a propriedade
presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário”.
• O Domínio do bem é considerado EXCLUSIVO E INDIVISÍVEL, ocorrendo à
impossibilidade de duas pessoas, simultaneamente, possam usar, fruir e dispor
de um bem de maneira concorrente, somente sendo possível no caso de
coproprietários ou acumulem a titularidade de um outro direito real, existindo a
peculiaridade do exercício dos poderes se dar conjuntamente por todos os
titulares.
Profa. Maria Lúcia Marinho
DIREITOS REAIS DE USO E FRUIÇÃO DIREITO REAL:
DE ENFITEUSE
• Nesse caso, os direitos reais tipificados no artigo 1.225 do Código Civil, resultam da
POSSIBILIDADE DO PROPRIETÁRIO DESMEMBRAR PODERES DOMINIAIS. Assim, surgem
os ônus reais ou gravames, ocorrendo o esvaziamento do domínio do proprietário e o
surgimento de novos direitos reais, constituindo O PRINCÍPIO DA ELASTICIDADE ESSE
DESDOBRAMENTO DE PODER.
• Os DIREITOS DE USO, GOZO E FRUIÇÃO integram o domínio e transmitem-se a
terceiros, mas a propriedade continua com seu titular.
• Apesar de existir a possibilidade de PLURALIDADE DE PROPRIETÁRIOS no direito
subjetivo de propriedade, eles exercitam uma mesma situação dominial sobre o bem,
não havendo qualquer restrição. Não constitui a descaracterização do domínio que
cada titular exerce a partição da propriedade em cotas individuais.
• Podemos dizem que os direitos reais são os direitos subjetivos de possuir objetos
materiais ou coisas corpóreas e incorpóreas.
• Por coisas corpóreas entendem-se os objetos aptos a ser percebidos pelos nossos
sentidos, já as incorpóreas são direitos subjetivos considerados como objetos, como
exemplos os direitos do usufrutuário e do compromissário comprador.
• A necessidade histórica criou a enfiteuse para ocupação das terras, desempenhou ela
importante função social em nosso país, quando havia grandes espaços a serem
ocupados e explorados. Os que não possuíam terras viam-se estimulados a essa
modalidade e arrendamento perpétuo. Os donos da terra, por sua vez, encontravam
meio de ocupá-la mantendo-a utilizada e livre de invasões.
• O desinteresse atual do instituto deve-se ao desaparecimento de grandes porções de
terra desocupadas, à desvalorização da moeda, a crise econômica, e a valorização
das terras, independente do fenômeno da inflação e da impossibilidade de aumento
do valor do foro.
• Hoje a sociedade se vê em volta com novos problemas de ocupação do solo
improdutivo que exigem intervenção do Estado, com meios jurídicos mais eficazes.
Destarte, raro será o contrato mais recente de enfiteuse. O problema dela
decorrentes prendem-se às antigas enfiteuses ainda existentes em grande número e
àquelas enfiteuses legais, cujo o domínio direto pertence a União, reguladas por
legislação específica, com princípios de direito público.
Profa. Maria Lúcia Marinho
Enfiteuse
• No atual Sistema Jurídico Brasileiro, NÃO SE PODE MAIS CONSTITUIR QUALQUER ENFITEUSE.
• Já ENFITEUSS CONSTITUÍDAS ATÉ JANEIRO DE 2003, SÃO REGIDAS PELO CÓDIGO CIVIL DE 1916.
• A enfiteuse nas terras da União funciona com o pagamento de créditos fiscais chamando de
foro e laudêmio, e são cobrados através de execução. O foro é proporcional, fixado em
0,6% do domínio pleno. O laudêmio constitui o valor de 5% sobre o valor do terreno e
acessões
• Neste acórdão percebe-se que o órgão jurisdicional mostrou-se de um acerto sublime.
Visto que o juiz de primeiro grau poderia aplicar a norma que determinado bem público
não pode sofrer vim a sofrer efeitos de uma demanda de usucapião, e assim extinguir os
autos com resolução do mérito, assim não procedeu.
• A percepção do preenchimento dos requisitos da prescrição aquisitiva foi corroborada,
porém é defeso aplicar a usucapião imóveis do Estado, sobremais a existência de um
enfiteuse também consistia um óbice.
• Entretanto, na decisão não é vislumbrada, mas o acerto dos princípios processualistas da
instrumentalidade das formas, economia processual e finalidade são percebíveis. O juiz
monocrático, e bem como o tribunal recursal acertaram bem em convencionar a
transferência da titularidade da enfiteuse a quem pleiteava e atendia dos requisitos da
usucapião, abarcando a derrota do pedido recursal interposto pela União que relutou sobre
o pleito Ainda visto pela ótica de uma súmula 17 do ilustre Tribunal Federal da 5ª Região,
conforme citado no próprio julgado.
Profa. Maria Lúcia Marinho
Considerações sobre Enfiteuse
• Insta ressaltar a servidão de duto de esgoto subterrâneo que não é aparente e por esse
motivo não pode ser adquirida por usucapião, no entanto só pode ser estabelecida por
meio de transcrição no registro de imóveis. A jurisprudência pátria enfatiza que a
servidão foi deferida em virtude de não haver outra opção para destinação do esgoto
residencial, senão vejamos:
• “Servidão predial Passagem de esgoto sobre imóvel para o fim de viabilizar escoamento
dos dejetos Impossibilidade modo diverso Obrigação de recebimento Limitação de uso e
gozo por sujeição à disciplina da função social – Recurso não provido.” (TJ-SP, Relator:
Henrique Rodriguero Clavisio, Data de Julgamento: 29/01/2014, 18ª Câmara de Direito
Privado).
• A tutela processual das servidões dá-se através da ação confessória, recomendada para
reconhecimento de um direito real de uso contestado pelo proprietário do prédio
serviente ou por terceiros, da ação negatória utilizada pelo proprietário do imóvel
serviente para negar a pretensa servidão requerida pelo dono do imóvel vizinho e pelas
ações possessórias que são manejadas contra qualquer pessoa que venha a praticar
esbulho ou turbação no exercício de da posse do titular da mesma.
• Importante dizer que as servidões não findam com o decurso de prazo, pois as mesmas
acompanham o destino da propriedade.
Profa. Maria Lúcia Marinho
DIREITOS REAIS DE USO E FRUIÇÃO DIREITO REAL:
Usufruto
Sujeitos do USUFRUTO:
1. As partes são chamadas de nu-proprietário e é o proprietário que
cede seus poderes de usar e fruir (ou gozar) ao usufrutuário;
2. O usufrutuário que é o beneficiário do direito real de gozo ou
fruição.
Profa. Maria Lúcia Marinho
Usufruto
1. Pela renúncia
2. Morte do usufrutuário;
3. Por termo de sua duração;
4. Pela extinção da pessoa jurídica, em favor de quem o usufruto foi
constituído, ou, se ela perdurar,
5. Pelo decurso de trinta anos da data em que se começou a exercer;
6. Por culpa do usufrutuário;
7. Pelo não uso ou não fruição
Funciona assim:
O dono NÃO tem planos para o terreno. Então ele quer ocupar o terreno e obter
ao mesmo tempo um produto conomico com esse terreno. Assim faz um contrato de
superfície com o SUPERFICIÁRIO que passará a ter a POSSO DIRETA DESSE IMÓVEL (pode
Usar, Plantar, Edificar Art. 1369, cc) e o DONO terá o seu imóvel ocupado.
• PERECIMENTO
• DESAPROPRIAÇÃO
• DESVIO DE FINALIDADE
• CONSOLIDÇÃO (SE o DONO COMPRAR a PRÓPRIA SUPERFICIE)
• RESGATE (Se o SUPERFICIÁRIO COMPRAR a PRORPIEDADE)
• ADVENTO DO PRAZO
* Obs1: Essa 2° Laje, ou Colaje, terá outra matrícula de imóvel. Cada Laje terá a sua
própria matrícula no cartório, e assume todos os ônus fiscais e tributários. Ex, iptu.
* Obs2: Para haver mais de uma laje, SEMPRE PRECISARÁ HAVER AUTORIZAÇÃO
EXPRESSA Do dono da propriedade o dono da construção-base
• É direito desse Lajista usar, gozar, fruir, dar em garantia de empréstimo. (ART.
1.510-A, § 1°,*parte final, CC)
• Caso faca reparo urgente, tem direito a ser reembolsado (Art. 1510-C, §2°, CC) .
• A inscrição da LAJE em cartório GERARÁ ÔNUS TRIBUTÁRIO próprio, iptu
próprio só da laje (ART. 1.510-A, § 2°,* CC)
• PERDE O DIREITO DA LAJE APÓS 5 ANOS EM RUÍNAS, sem sequer ser construída,
ou reconstruída, deixa automaticamente de existir a laje. (ART. 1.510-E, CC)
• Exceto, a LAJE SUBTERRANEA, MESMO COM RUÍNAS NÃO SE EXTINGUIE. CHEIA
DE ESCOMBROS, NÃO EXTINGUE. (ART. 1.510, I, CC)
• LEI É OMISSA QUANTO A DESAPROPRIAÇÃO.
Profa. Maria Lúcia Marinho
DIREITOS REAIS DE USO E FRUIÇÃO DIREITO REAL:
USO E HABITAÇÃO, CONCESSÃO DE USO E MORADIA
Direito Real de Uso p IMÓVEL: USO TOTAL + PEQUENA FRUIÇÃO*, permite o USO total e fruição*
*(Restrita: só para sobrevivência da família, filho solteiro e empregado doméstico)
*Só pode ser usuário pessoa física
*É gratuito.
DENOMINADO: usufruto anão.
Direito Real de HABITAÇÃO: Só Uso restrito para moradia, também só pode ser pessoa física, e
é gratuito. Não é cabível nenhuma fruição.
Direito vidual de habitação: DA VÍVA(O) contunuar habitando morando no imóvel