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Revisão Direito Civil

DIREITO REAL SOBRE COISAS ALHEIAS

 Início = título + registro


 Fim = perecimento
Fim de prazo
Consolidação – temos o proprietário e o titular do direito real (ocorre
quando o proprietário adquire um direito real que havia sobre o seu bem.
Ex.: eu sou dono de um imóvel que possui uma superfície, então eu chego
no superficiário e compro a superfície dele, então o direito real deixa de
existir).
Resgate - mas também pode ocorrer do titular do direito real comprar
o bem e virar dono do bem adquirindo a propriedade, como ex.: o
superficiário chega no proprietário e compra a propriedade dele, então
deixa de existir direito real sobre coisa alheia, pois virou coisa própria.
Desapropriação – quando é feita pelo ente público
Casos especiais -  DIREITO REAL DE FRUIÇÃO (GOZO) = o
titular do direito real tem interesse na coisa do outro (EX.: o usufutuário
tem interesse na coisa, o superficiário tem interesse na coisa, o titular de
uma servidão tem interesse na coisa, etc).
 DE GARANTIA = do titular do DR não tem
interesse na coisa, tem interesse que o devedor cumpra uma obrigação e
para se assegurar que o devedor vai cumprir a obrigação, ele lança mão da
coisa para garantir que a obrigação vai ser garantida (são 4 – hipoteca,
penhor, anticrese e alienação fiduciária).
 DE AQUISIÇÃO = é interesse na aquisição futura
da coisa.

CARACTERÍSTICAS
Eficácia absoluta: é o dever das pessoas respeitarem seu exercício.
Inerência: é que a coisa continua sendo ela mesma, mesmo que passe por
várias pessoas.
Sequela: é A FACULDADE de reaver a coisa de quem o injustamente o
detenha.
Preferência: os direitos reais de garantia (penhor, hipoteca e alienação) tem
vantagem em relação as garantias pessoais/obrigacionais (aval e fiança).
Atenção: o CTN da preferência a um direito pessoal em face do direito real
nos créditos trabalhistas e tributários.
Tipicidade: são conceito, moldes rígidos previstos pelo legislador.
Tendência a perpetuidade: os direitos reais são mais duradouros, no
entanto, também podem ser temporários (usufruto).
Determinação e existência atual da coisa: os direitos reais tem objeto certo
e determinado, coisa perfeitamente individualizada.
Princípio da publicidade: os direitos reais precisam de publicidade para
haver segurança além de eficácia absoluta. Para os bens imóveis, é exigido
REGISTRO NO CARTÓRIO DE IMÓVEIS. Para os bens móveis a
publicidade é alçada com a própria posse.
Aquisição por usucapião: os direitos reais são os únicos adquiridos por
usucapião.

ELEMENTOS QUE COMPÕE A PROPRIEDADE


 Usar, fruir e dispor – são faculdades (são decomponíveis, pois eu passo
uma dessas faculdades para outra pessoa).
 Reaver – direito.
OBS.: essas faculdades e direito só se dão com o Registro no cartório de
Registro de Imóveis.

CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS REAIS


I – jus in re própria: o direito na própria coisa
II – jus in re alínea: o direito na coisa alheia
Registro Geral de Imóveis (RGI)
Principais serviços
1 – matrícula
Ela é a certidão de nascimento do imóvel, é onde se diz sua localização e
sua descrição.

2 – registro
É onde fala o verdadeiro proprietário do bem ou se a propriedade deste bem
está sendo transmitido de uma pessoa para outra
Só pode ser feito no cartório do lugar do imóvel.
É no registro que se pode anotar ônus reais (hipoteca, servidão, superfície,
usufruto)
Antes do registro no cartório não há direito real, mas apenas um direito
pessoal.
OBS.: o carro necessita de registro.

Registro: 1ª fase – prenotação (apresentado em cartório)


2ª fase – análise formal (irá ser feita uma análise de tudo em 30
dias)
3ª fase – assentamento (estando tudo em ordem, será feito a
inscrição no livro próprio)

3 – Averbação
É o ato que consta todas as alterações ou acréscimos do imóvel ou das
pessoas (ex.: mudança do estado civil, pois se casaram). A averbação
também é utilizada para cancelamentos, inclusive de hipotecas.

Escritura pública
É qualquer tipo de documento feito pelo tabelião para celebrar a vontade
entre as partes, é o contrato entre as partes.
Pode ser feita em qualquer cartório de notas do país.
OBS.: ESCRITURA PÚBLICA NÃO TRNSMITE PROPRIEDADE, É
APENAS UM CONTRATO SOLENE FEITO EM CARTÓRIO, VAI
APENAS FORMALIZAR O ATO.

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