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CURSO DE DIREITO
POSSE E PROPRIEDADE
GUARAPARI - ES
2022
JÉSSICA LOURAN DA SILVA
POSSE E PROPRIEDADE
GUARAPARI - ES
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................4
4 TRANSFERÊNCIA DE POSSE...............................................................................8
5 TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE.................................................................9
6 EFEITOS DA POSSE.............................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................15
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INTRODUÇÃO
A propriedade no que tange a seu conceito sempre foi objeto de estudos dos
civilistas, após diversas conceituações podemos definir a propriedade com o direito
que alguém possui em relação a um determinado bem. Tratando-se de um direito
fundamental protegido pelo art. 5°, inc. XXII, da Constituição Federal, que devem
sempre atender uma função social, em proveito de toda a coletividade. O direito de
propriedade é um direito real complexo, presente no art. 1228 do Código Civil,
mediante faculdades reais de usar, gozar, dispor e reivindicar da coisa, conforme a
sua função social.
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício,
pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
imóvel, exercendo diretamente a posse sobre tal bem. Será indireto quando o
exercício da posse se dá por terceiro, que age em seu nome, seguindo suas normas
e regras. O possuidor possui a posse de longe, indiretamente.
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder,
temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta,
de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse
contra o indireto.
Posse justa e injusta art 1.200 – temos como posse justa aquela pacífica,
com legitimidade e sem vícios. Em contrapartida a posse injusta não é violenta e nem
um pouco pacífica, sendo precária devido o abuso de confiança e clandestina quando
é feita às escondidas.
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
Posse jurídica e fato – será jurídica quando a lei conferir a posse para tal
pessoa e de fato quando o possuidor exercer pessoalmente a posse, exercendo de
fato.
Posse ad interdicta e ad usucapionem – será ad interdicta quando todas as
posses que podem ser defendidas através das ações possessórias, bastando ser
justa. Já de ad usucapionem é quando a pessoa já exerce a posse com ânimo de ser
dono, prolongando o tempo de exercício e aquisição do imóvel definido em lei.
Posse nova e velha – classifica-se como nova aquele onde o possuidor está
na posse do bem no período inferior a um ano e dia, estando recente. Em
contrapartida, a posse velha é quando o possuidor está na posse do bem no período
superior a um ano e dia.
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4 TRANSFERÊNCIA DE POSSE
5 TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE
taxa pela transferência do imóvel, sendo em média 5% do valor do imóvel e nos casos
de doação exige-se o pagamento do imposto de transmissão causa mortis e doação.
O documento de transferência é lavrado pelo registro de imóveis, sendo
exigido pelo tabelião os seguintes documentos: o valor venal, matrícula atualizada do
imóvel, imposto predial territorial urbano, certidão negativa de ônus e ações,
documentos pessoais das partes, certidão negativa de débitos municipais e certidão
do cadastro no município.
Depois de toda a documentação ser apresentada, é realizado o registro da
transferência do imóvel para os herdeiros, com a escritura do imóvel. Sendo registrado
na matrícula imobiliária do bem a averbação do ato para que tenha valor jurídico e
comprove a identidade dos novos proprietários, dessa forma, o registro estará
concluído e atualizado.
6 EFEITOS DA POSSE
partes. Mas, também, que esse documento servirá como prova afirmativa do
reconhecimento da data da compra e venda, caso oposto a terceiro não participante
dessa formação (Credor Penhorante), o instrumento de datar o instrumento particular
deverá acatar a uma das balizas dispostas no artigo 370 do Código de Processo
Civil/73 (art. 409 do NCPC). "7. Sentença reformada. Exclusão da multa aplicada.
Inversão do ônus da sucumbência. Apelação provida”.
Diante do exposto, conclui-se que, mesmo que o contrato particular seja capaz
de ser considerado um título justo, por ser instrumento de representação da vontade
das partes em realizar a compra e venda do imóvel, ele, intrinsecamente, não tem a
capacidade de transferir a propriedade, mas sim a posse.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS