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Teoria da Norma Jurídica

1) Estrutura da norma jurídica

"Célula do organismo jurídico, isso é, a menor parte do Direito."

a) Norma → Proposição

A norma é um conjunto de palavras que agrupadas significam alguma coisa. E ela é


prescritiva, isso é, descreve algo ou como algo deve ser feito. Exemplo: isso deve ser assim,
tal coisa deve ser feito.

b) Tipo de Proposições

                        I). Quanto à forma gramatical

- Declarativas

- Interrogativas

- Imperativas (Ordem)

- Exclamativas

*Não necessariamente precisa usar o caráter imperativo (juntamente com a declarativa).


Também há uso das outras formas.

                      II). Quanto à função

- Asserções

- Perguntas

- Comandos (Tentativa de influenciar o comportamento


alheio)

- Exclamações

c) Funções fundamentais da linguagem

Para linguagem normativa pouco importa o que você acredita ou não desde que você a
cumpra.

Questões - Válida ou Inválida? Justou ou Injusto?

- Descritiva (Influenciar) X Linguagem


científica

- Expressiva X Poética

- Prescritiva (Influenciar) x Normativa

                      I) Tipos de prescrições

                                                                          →. Imperativos autônomos

                                                                          →. Categóricos

                                                                            → Imperativos ou comandos

                                                                            → Conselhos

d) Teorias

 Teoria da interatividade

 Do Direito ou das Normas Jurídicas

 Como comandos (ou como imperativos) → Teoria Imperativista

 Doutrinas mistas

 Negativistas (O direito te dá uma liberdade de seguir ou não a norma.)

I) Imperativos

 Positivos → Comandos de fazer (?)

 Negativos → não fazer (Proibições)

II) Normas permissivas


 Positivas

 Negativas

e) Norma Jurídica como Juízo ou Proposição Hipotética.

SE F É, DEVE SER C.

*F= Hipótese, fato de maneira genérico, que, quando encontrado de forma "geral" vai
sofrer as *C= consequências.

f) Características da Norma Jurídica

- Imperatividade

- Coercibilidade

- Heteronomia

- Bilateralidade atributiva (Moral só tem deveres e Direito tem direitos e deveres,


exigindo assim o comprimento judicialmente de determinada questão)

g) Normas de conduta x Normas de organização (FUNDAMENTAL)

 Normas de conduta são normas que vão justamente disciplinar um comportamento


de um indivíduo ou dos grupos. Faça isso, faça aquilo, é proibido fumar. São normas que
estruturam nossas ações como indivíduos.

 Normas de organização visam a organização do Estado, criação, aplicação e


validação de outras normas. São normas que dispõe de outras normas.

O que é sanção?
É uma medida punitiva para o caso de descumprimento de uma norma.

Ou

Forma de "garantir/assegurar" os comprimentos das normas na medida que impõe uma


resposta a uma violação.

h) Definições

I) Norma Jurídica = "É uma estrutura profissional enunciativa de uma forma de organização
ou de conduta que deve ser seguida de maneira objetiva e obrigatória." (Miguel Reale)

II) Norma Jurídica = "Norma cuja execução é garantida por uma sanção externa e
institucionalizada" (Norberto)

i) Validade da Norma Jurídica

- Validade Formal ou técnico-jus

- Social (eficácia)

- Ética (valor)

j) Definições

PDFs:

1. BOBBIO, Norberto. As proposições prescritivas. In: _____. Teoria da Norma Jurídica.


Trad. Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti. Bauru, SP: EDIPRO, 2001.
Capítulo III.

2. BOBBIO, Norberto. As prescrições jurídicas. In: _____. Teoria da Norma Jurídica. Trad.
Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno Sudatti. Bauru, SP: EDIPRO, 2001. Capítulo V.

3. REALE, Miguel. Da estrutura da norma jurídica. In: _____.    Lições Preliminares de


Direito. 27º ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Capítulo IX.

4. REALE, Miguel. Da validade da norma jurídica. In: _____.    Lições Preliminares de


Direito. 27º ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Capítulo X. 3 – Teoria do Ordenamento Jurídico
Ӂ

Revisão dia 05/04/2019 14:04 SOBRE O (1) PDF – Teoria da Norma Jurídica. Capítulo III.

15.

 Formalismo jurídico, nome genérico atribuído pelos anti-formalistas que tendem a não
distinguir uma teoria da outra, sendo três teorias diversas no total:

1. Formalismo ético: A doutrina segundo a qual é justo somente


o que é conforme a lei. Nega todo critério de justiça que esteja
acima das leis. Ela pode ser considerada formal no sentido em
que faz a justiça consistir na lei só pelo fato de que é lei.
(Basicamente é um formalismo que é conforme a lei e nega
qualquer critério da justiça que esteja acima dela).

2. Formalismo jurídico: Nessa doutrina a característica do


direito não é a de prescrever aquilo que cada um deve fazer,
mas simplesmente o modo em que cada um deve agir se quiser
alcançar os próprios objetivos e, portanto, não cabe ao direito
estabelecer o conteúdo de relação das consciências individuais,
mas sim a FORMA que ela deve assumir para ter certas
consequências. Remonta a definição kantiana do direito, na
qual uma das características da relação jurídica é não levar em
conta a “matéria do arbítrio”. (O direito não deve dizer o que
cada um deve fazer, ele não tem relação com as consciências
individuais, mas sim na forma que devesse assumir as
consequências.

3. Formalismo científico: Nesse tipo de formalismo não há


preocupação em definir a justiça (diferente do ético) e nem o
modo de definir o direito (formalismo jurídico), mas sim uma
atribuição de tarefa a ciência jurídica e ao trabalho do jurista de
construir um sistema de conceitos jurídicos, tal como se
deduzem as leis positivas, tarefa puramente declarativa e não
criativa, e de extrair dedutivamente do sistema assim
construído a solução de possíveis casos controversos.
(Basicamente ele não tenta definir a justiça e nem o direito,
mas sim declarar como deve-se comportar a ciência jurídica ao
atribuir uma tarefa a ela de construir um sistema ‘perfeito’ e
desse sistema com leis declarativas, extrair soluções para casos
que não são ‘perfeitos’ e não se enquadram).
16.

Norma = proposição. Constituição = Conjunto de proposições.

A norma é um conjunto de palavras que agrupadas significam alguma coisa. E ela é prescritiva, isso
é, descreve algo ou como algo deve ser feito. Exemplo: isso deve ser assim, tal coisa deve ser feito.

17.

b) Tipo de Proposições

I). Quanto à forma gramatical - Não necessariamente precisa usar o caráter imperativo (juntamente
com a declarativa). Também há uso das outras formas.

 Declarativas (Exemplo, Art. 566 do Código


Civil italiano diz: “Ao pai e à mãe sucedem os
filhos legítimos em partes iguais”.)

 Interrogativas (Induzir o destinatário a


corrigir a tarefa)

 Imperativas (Exemplo de Ordem: Estude!)

 Exclamativas (Geralmente de função de


recomendação, ou seja, não exprime
sentimentos de ordem, mas tende a influir no
comportamento)

18.

Três funções fundamentais da linguagem:

 Descritiva →. Científica (fazer-conhecer)


– (consiste em dar informações, na transmissão
do saber, em suma, em fazer conhecer. Tende-
se a despir-se de toda função prescritiva e
expressiva, isso é, metaforicamente o
indivíduo não chora e não ri)

 Expressiva →. Poética (fazer-participar) –


(evidenciar certos sentimentos e em tentar
evocá-los de modo a fazer participar os outros
de certa situação sentimental.)
 Prescritiva →. Normativa (fazer-fazer) –
(dar comandos, conselhos, recomendações,
influenciar, o comportamento alheio e
modificá-lo)

A linguagem prescritiva pode recorrer de discursos descritivos e evocativos para reforçar os seus
preceitos, pode ser muito útil para fazer-se cumprir uma lei fornecer as mais amplas
informações sobre as vantagens que se pode obter com isso, ou então suscitar com evocações
passionais, por exemplo, o amor à pátria, estados de espírito favoráveis à obediência. Ela tem
maiores pretensões do que as outras linguagens, porque tende a modificar o comportamento
alheio: nada estranho que se faça valer das outras duas para exercitar a sua própria função.
Exemplo: “Pegue o guarda-chuva” e acrescentar “Chove”, você está adicionando informações sobre
as vantagens de pegar o guarda-chuva.

19.

Distinção entre proposições descritivas e prescritivas

a) Em relação à função

b) Em relação ao comportamento do destinatário

c) Em relação ao critério de valoração

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