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1.

Conceito de Direito:

→ Direito objetivo: ​Norma / ordenamento jurídico

→ Direito subjetivo: ​Faculdade / Poder

→ Ciência do Direito: ​Sistema de controle jurídico

→ Justiça: ​Valor / Axiológico

2. Objeto da IED:

→ Multiplicidade e unidade
→ Complementaridade
→ Linguagem
→ Mundo da cultura

3. Mundo Natural X Mundo Cultural


​ ​ “Dado” “Construído”

4. Juízo de realidade e Juízo de valor

→ leis físico-matemáticas: ​ “S” ​é​ “P”

→ leis jurídicas: ​ “S” ​deve ser​ “P”

​ 5. Direito e Sociedade

→ Direito é necessidade social e não uma necessidade individual.

→ ​Ubi Societas, Ibi Jus.


→ Ubi Jus, Ibi Societas.

→ Interação Social
→ Cooperação
→ Competição
→ Conflito
6. Normatividade social

→ Mecanismo de controle social


→ Direito
→ Religião
→ Moralidade

7. O Direito como objeto do conhecimento

→ Direito e Ciência
→ Termo ciência​ (Objetivação, Coerência, Consistência, Originalidade)
→ Objeto
→ Função​ (Teórica, Prática e Crítica)
→ Método
→ C.D. ≠ outras ciências
→ É ciência?

→ Ciência do Direito e Dogmática Jurídica

→ ​C.D.:​ investigação, reflexo do direito - conceitos / classificação.


→ ​Dogmática Jurídica​: técnica, aplicação.

- Dogmática jurídica
→ inegabilidade dos pontos de partida
→ Proibição do ​Non Liquet (não decido)

- Filosofia do Direito

→ O que é Direito?
→ Fundamento de legitimidade do Direito?
→ Qual o sentido da História do Direito?

- Sociologia do Direito

→ Fato Social
→ Eficácia
Teoria da Norma Jurídica:

1) Estrutura da norma jurídica

● Norma → Proposição ​→ Conjunto de palavras -- simplificação


​→ prescritiva

● Tipo de Proposição:

a) quanto a forma gramatical - Declarativa


- Interrogativa
- Imperativa
- exclamativa

b) quanto à função - Asserções


- Perguntas
- Comandos ​→ influenciar comportamento
- Exclamações

● Funções Fundamentais da Linguagem:

- Descritiva → linguagem científica


tem por função informar

- Expressiva → linguagem poética

- prescritiva → linguagem normativa


tem por função influenciar

● Tipos de Prescrições:

→ Imperativos Autônomos ​→ A pessoa que cria a norma e a mesma que cumpre.


--------|
→ Imperativos Heterônimos ​→ A norma é externa.

→ Imperativos Categóricos ​→ As ações são boas em si.


--------|
→ Imperativos Hipotéticos ​→ A ação é boa para atingir um determinado fim​.
→ Imperativos ou Comandos ​ →
--------|
→ Conselhos ​→

● Teorias:

→ Teoria da integralidade do direito ou das normas jurídicas como comandos (ou


imperativos) → teoria imperativista

→ Doutrinas mistas

→ doutrinas negativas

Imperativos → ​Positivos​ - comandos de fazer


→ ​Negativos​ - comandos de não fazer
(proibições)

Normas permissivas → ​Positivas​ - permitem fazer.


→ ​Negativas​ - permitem não fazer.

● Norma jurídica como juízo ou proposição hipotética

​Se F é, deve ser C

F → hipótese, fato-tipo
C → Consequência

2) Características da norma jurídica:

- Imperatividade →Ordem - obrigatórias


- Coercibilidade → possibilidade do uso da força
- Heteronomia → Se impõe aos indivíduos
- Bilateralidade Atributiva → direitos e deveres

3) Normas de conduta e normas de organização


4) Definições:

● Norma Jurídica - “É uma estrutura proposicional enunciativa de uma forma de


organização ou de conduta, que deve ser seguida de maneira objetiva e obrigatória.”
(Miguel Reale)

● Norma Jurídica - Norma “cuja execução é garantida por uma sanção externa e
institucionalizada” (Norberto Bobbio)

​5) Validade da norma jurídica

- Validade formal ou técnico - jurídica​ → órgão competente, competência material,


procedimento legítimo.

- validade social (eficácia) ​→ a norma é cumprida, reconhecida?

- validade ética (valor)

Coerência do ordenamento jurídico:

1) Sistemas

2) Antinomias​ → são normas incompatíveis


- obriga + proíbe
- obriga + permite não
- proíbe + permite

3) condições
- mesmo ordenamento
- mesmo âmbito de validade → Territorial
→ Espacial
→ Pessoal
→ Material

4) Critérios para a solução de antinomias


a) Critério cronológico e lex posterior derogat priori
A lei posterior prevalece perante a lei anterior.

b) Critério hierárquico lex superior derogat infaide


Lei superior prevalece sobre a lei inferior (escalonamento do direito)

c) Critério de especialidade lex specialis derogat generali


Regulamentar grupos especiais (crianças, idosos, inquilinos). Exemplo: o ECA prevalece
sobre o Código Civil caso tenha algum conflito entre as normas.

5) insuficiência de critérios

Intérprete → “elimina” 1
→ “elimina” 2
→ “conserva” 1 e 2

6) conflito de critérios

Caso você escolha um critério você terá um resultado e caso você escolha outro critério
você vai ter outro resultado temos as seguintes prevalências :

Critério Hierárquico X Critério Cronológico → Critério Hierárquico


Critério Especial X Critério Cronológico → Critério Cronológico
Critério Hierárquico X Critério Especial → vai do intérprete na análise do caso concreto

| →Solúveis → Critério Crono., Hierar., Espec.


| → Próprias --------|
ANTINOMIAS | | | → Falta de um critério → Liberd. do Interp
| → Impróprias | → Insolúveis |
| → Confl. entre Critérios

Completude do Ordenamento Jurídico:

1) Lacunas - Falta de norma

2) Dogma da completude: (completo)


- proibição do non liquet
- inegabilidade dos pontos de partida
3) heterointegração
- ordenamentos diversos
- fontes diversas da dominante, por exemplo a jurisprudência.

4) autointegração (feito dentro do próprio ordenamento, pela fonte dominante)

→ Analogia (legis)

Os casos tem que ter semelhança relevante, ter o mesmo ratio legis.
Por exemplo: o comércio de livros obscenos é proibido, o comércio de livros policial deve
ser proibido? não, apesar de ser comércio de livro eles nao possui o mesmo ratio legis, mas
no caso de proibir o comércio de discos obscenos e válido pois apesar de serem objetos
diferentes ele possui o fator que gerou a proibição no livro, o fato de ser obsceno.

→ P. gerais do direito (analogia iuris)

O contrato A deve ser redigido, assim como o B, o C, ó D, até um F que não possui
regulamentação, porém por analogia vê-se que o contrato F deve ser escrito.
Outro caso é o que vários ordenamentos dizem que todos somos iguais daí nasce o
princípio da isonomia, se se cria um ordenamento que não regule que é para todos de
maneira igual é inferido, pelo princípio da isonomia antes criado, que este ordenamento se
aplica a todos igualmente

Exercício:

Art. 2º [...] § 1º (LINDB) → Este artigo é embasado pelo critério cronológico, lex posterior
derogat priori, a fim de evitar antinomia dentro do dispositivo de modo que a lei posterior
prevalece perante a lei anterior.

Art. 4º (LINDB) → O juiz obedece o princípio do non liquet e tem que fazer a
heterointegração ou auto integração

Art. 12 (CP) → A regra geral prevalece sobre todos os demais a nao ser que uma lei
especial legisle sobre tal assunto específico

Art. 126 (CPC) → aqui é posto em prática o dogma da completude proibindo o non liquet e a
inegabilidade do ponto de partida
Interpretação e Integração do Direito:

- Buscar o sentido/significado da norma


- finalidade prática → decidibilidade dos conflitos
→ Dogma X Liberdade: você tem uma norma, diversas
interpretações e tem liberdade para escolher uma para a decisão

Princípios dogmáticos:

1) inegabilidade dos pontos de partida


2) proibição do non liquet (não julgo)

● Métodos Hermenêuticos

a) Interpretação Gramatical:
- Se baseia na letra da lei. Toma como ponto de partida o: significado de cada
uma das palavras, alcance de cada uma das palavras da norma jurídica.

b) Interpretação Lógica:
- Busca descobrir o alcance e sentido da norma, situando-a no conjunto do
sistema jurídico.
- Para o Tércio ele tenta mudar uma palavra por outra semelhante para ver se
ela mantém sua coerência

c) Interpretação Sistemática:
- Busca compreendê la como parte integrante de um todo, em conexão com as
demais normas jurídicas que com ela se articulam logicamente.

d) Interpretação Histórica:
- Indaga sobre as condições: de meio e momento da elaboração da norma
jurídica e das causas pretéritas da solução dada pelo legislador

e) Interpretação Sociológica:
- Significado atual da norma, busca ver a norma sobre um olhar atual.

f) Interpretação Teleológica e Axiológica:


- Busca os fins que a norma busca, servindo-a e tutelando-a
- por exemplo os fins sociais que buscam o nosso ordenamento jurídico
● Tipos de Interpretação:

a) Especificadora:
- O que está na letra da lei é exatamente o que a lei quis dizer não sendo
necessário algum tipo de interpretação

b) Restritiva:
- A norma diz mais do que ela quis dizer como normas que limitam os direitos
fundamentais e normas excepcionais

c) Extensiva:
- A norma disse menos do que ela quis dizer, logo, o intérprete amplia o
sentido da norma a fim de mostrar o que estava implícito nesta.
- A bigamia é proibida, mas então a poligamia está liberada? não, neste caso é
feita a interpretação extensiva a fim de restringir esses absurdos jurídicos.

● Instrumentos Quase-Lógicos

a) Analogia:
- Tem se um caso A que não possui norma para resolução mas existe um caso
B que possui semelhança relevante, mesma ​ratio legis​, logo, usa-se a norma
de B para dar solução ao caso A.
- Legis

b) Indução amplificadora:
- Existem os casos A, B, C e D e todos possuem Norma N no mesmo sentido,
surge um caso E, não regulamentado, semelhante aos casos A, B, C e D,
faz-se uma indução amplificadora buscando solução baseada nas normas
que dão solução aos casos semelhantes.
- Iuris

c) Interpretação extensiva:
-

● Instrumentos institucionais

a) Costumes
- Praceta Legis, além da lei
- “(...) é o conjunto de normas de conduta social, criadas espontaneamente
pelo povo, através do uso reiterado, uniforme e que gera a certeza da
obrigatoriedade, reconhecidas pelo Estado.”
- Quando a lei for omissa, o juiz decidirá de acordo com analogia, os costumes
e os princípios gerais do direito. (Art. 4º LINDB)

b) Princípios gerais do direito


c) Equidade

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